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Aula 1 - ECG normal resumido

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INTRODUÇÃO 
• Não invasivo 
• Baixo custo 
• Grande disponibilidade 
• Realização rápida e fácil 
• O recurso diagnóstico mais amplamente utilizado 
na prática da medicina cardiovascular 
*Doutora esse exame ainda presta para alguma 
coisa? Sim, ele é um exame altamente específico, 
mas pouco sensível. O que isso significa, que quando 
o ECG se mostra alterado, ele indica a anormalidade 
cardíaca, existe algo, mas quando ele é normal, a 
depender da sintomatologia do paciente, não 
podemos garantir que não existe doença, então ele 
tem uma baixa sensibilidade (nem todos os doentes 
serão diagnosticado com o ECG, isso é valido, 
principalmente nas sobrecargas de câmeras e nas 
doenças isquêmicas. Já que nas sobrecargas de 
câmaras temos uma alteração estrutural cardíaca, 
em que os exames de imagem, como ECO, vão ser 
muito mais interessantes. Já nas alterações 
isquêmicas variam de acordo com o tempo, então 
podemos ter ora momentos de isquemia, ora 
momento de normalidade) 
• Definição 
o É um gráfico de variações de 
voltagem em relação ao tempo. 
o As variações resultam da 
despolarização e repolarização do 
músculo cardíaco, que por sua vez 
produz campos elétricos, que 
atingem a superfície do corpo onde 
os eletrodos estão localizados. 
o Polarização Cardíaca 
- O músculo cardíaco em repouso 
conserva íons + do lado externo e 
 
 
 
íons - do lado interno da membrana 
celular 
o Despolarização Cardíaca 
- Inversão da distribuição de íons 
espontânea ou por estímulo elétrico 
externo > Despolarização 
*O nosso batimento resulta de uma despolarização. 
Quando ocorre a despolarização ocorre a sístole 
ventricular. Nessa despolarização ocorre a inversão de 
íons positivos e negativos no lado externo e interno. 
Lembrando que temos mais íons positivos no lado 
externo e mais íons negativos no lado interno -> quando 
tenho uma inversão dessa distribuição, que, geralmente 
é espontânea pelo nosso marca passo natural o nó 
sinusal (dispara de maneira espontânea. 60-100 bpm) -> 
sístole ventricular -> quando o coração volta à sua 
polaridade habitual, no repouso ventricular, temos a 
repolarização 
• Eletrocardiógrafo 
o Galvanômetro que registra 
variações de voltagem, usualmente 
numa fita de papel. 
o Foi criado por Wilhelm Einthoven 
em 1906 (Prêmio Nobel) 
 
TIPOS DE CÉLULAS MIOCÁRDICAS 
• Células musculares -> contração 
• Células do sistema elétrico 
- Automatismo 
- Condução 
*A condução vai ter sua velocidade modificada a 
depender do local do estímulo cardíaco, normalmente 
nas regiões superiores temos uma velocidade de 
condução mais rápida. 
*Exemplo: se existir um infarto na região do nó sinusal, o 
que vai acontecer? Pode ser que o meu nó sinusal não 
Eletrocardiograma normal 
funcione adequadamente, então o coração vai delegar 
para outro cardiomiocito realizar esse papel 
 
SISTEMA DE CONDUÇÃO ELÉTRICA 
 
*Vejam que o nó sinusal está bem perto da artéria 
pulmonar 
*A partir do nó sinusal o impulso será conduzido pelo 
tratos intermodais -> septo interatrial -> átrio esquerdo 
(isso é muito rápido, por isso só temos uma onda p atrial) 
-> o estímulo desce dos átrios e temos o primeiro 
retardo do estímulo, no nó átrio ventricular, para que 
consiga dar tempo de enchimento do ventrículo 
esquerdo -> o estímulo elétrico vai para o ramo direito 
e esquerdo -> fibras de purkinje 
• Caminhos do estímulo elétrico 
o Nó sinusal 
o Tratos intermodais 
o Nó atrioventricular 
o Sistema de condução 
intraventricular 
- Feixe de His 
- Ramos direito e esquerdo (se 
trifurcam) 
- Divisões dos ramos 
- Fibras de Purkinje 
 
 
O REGISTRO DA ATIVIDADE ELÉTRICA DO 
CORAÇÃO 
• Despolarização dos átrios 
- AD > AE > onda p 
• Despolarização dos ventrículos 
- Septo E > septo D > paredes não septais, 
porções basais (QRS) 
• Repolarização ventricular 
- Onda T 
 
 
 
ASPECTOS METODOLÓGICOS 
• Paciente em decúbito dorsal horizontal 
• Registro das derivações do plano frontal (D1, 
D2, D3, aVR, aVL, aVF) 
• Registro das derivações do plano horizontal 
(V1, V2, V3, V4, V5, V6) 
• Derivações especiais de acordo com o 
contexto clínico: (Lewis, Golub, derivação 
epicárdica, esofágica, etc .) 
- Lewis: as pas ficam em cima do pescoço 
- Esofagica: tipo uma endoscopia 
- Não são utilizadas no dia a dia, dependem 
do que o arritmologo está procurando 
 
 
DERIVAÇÕES 
• Triangulo de Einthoven 
 
• Bipolares 
 
• Unipolares 
o aVR – braço direito 
o aVL – braço esquerdo 
o aVF – perna esquerda 
 
 
• Derivações precordiais: plano horizontal 
 
REGISTRO DO ECG 
 
Onda isoelétrica -> primeira inscrição positiva arredonda 
e despolarização atrial formando onda P -> estímulo 
chega no nó atrial e tem a parada fisiológica – linha 
isoelétrica horizontal, chamada de segmento PR -> 
despolarização septal – representada pela onda Q – 
primeira onda negativa -> despolarização do ventrículo 
– onda R, onda apiculada -> onda S – final da 
despolarização ventricular -> segmento ST – linha 
isoelétrica – quando começa a fase de repolarização -> 
onda T – mais larga e mais alta -> onda U – quando 
conseguimos identificar é pq tem um distúrbio 
isoeletrolitico mto grave ou o eletro é totalmente normal 
A onda P mede entre 2-2,5 quadradinhos e indica a 
despolarização atrial (átrio direito -> átrio esquerdo) e 
em termo de amplitude pode chegar até 2,5 
quadradinhos 
O segmento PR é a fase que temos o atraso do estímulo. 
Vejam que temos segmento PR e intervalo PR, são coisas 
diferentes. Intervalo PR é o início da despolarização atrial 
(início da onda P) e vou até o início da onda Q. Quando 
falo apenas de segmento PR estou falando da linha 
isoelétrica 
QRS representa a despolarização ventricular 
Intervalo QT é diferente de segmento ST. O segmento 
ST é uma linha isoelétrica. Intervalo QT vai englobar a 
despolarização ventricular e a repolarização ventricular. 
Importante na época do covid, pois a cloroquina alargava 
o intervalo QT 
 
• FC = 1500 : RR 
• RR = 1 ciclo cardíaco 
• Onda P = despolarização atrial = 0,11 s 
• Complexo QRS = despolarização ventricular 
= de 0,1 a 0,11s. (menos que 3 quadradinhos) 
• Onda T = repolarização ventricular 
• Intervalo PR = 0,12 a 0,20s 
• Intervalo QT ou QTc = até 450 s. 
• Segmento PR 
• Segmento ST 
 
SISTEMATIZAÇÃO DO LAUDO 
• FC/ritmo 
• Eixo elétrico QRS 
• Condução AV (intervalo PR) 
• Condução intraventricular (duração do QRS) 
• Repolarização ventricular (segmento ST, 
onda T) 
• Medida do QT 
• Sobrecarga de câmaras cardíacas 
 
CÁLCULO DO EIXO ELÉTRICO 
• Observa-se polaridade do QRS em D1 e aVF 
para determinar o quadrante; 
• Se + em D1 e aVF o eixo está entre 0◦ e 
90◦ 
• Verifica-se se há onda isodifásica em alguma 
derivação do plano frontal: o eixo será 
perpendicular a esta derivação! 
• Se não houver: o eixo será 
aproximadamente ao da derivação de maior 
amplitude 
 
 
ECG 
 
*Tenho a FC de 1500/18 = 83, então o paciente não está 
taquicardico. 
O primeiro passo é analisar o eixo, como ainda não vimos 
isso, vou apenas afirmar que está normal, pois o 
complexo QRS em aVF está positivo. 
Depois avalio condução átrio ventricular, então observo 
o início da onda P, até o início da onda R, conto o número 
de quadradinhos, tem uns 4 nesse e o normal é entre 
3-5, então tenho ausência de anormalidade na condução 
átrio ventricular. 
Condução atrioventricular: tenho que ter um QRS 
estreito, até 3 quadradinhos, então olho todo o ECG (se 
eu tiver alargado vai ser, normalmente, nas derivações 
precordiais). Nesse ECG não tenho bloqueios ou 
anormalidade na condução átrio ventricular 
Não tenho supranivelamento ou infradesnivelamento de 
ST e a onda T deve ser sempre positiva (só é invertida 
em aVR) 
Medida do QT em D5, nesse temos 9 quadradinhos, 
então está normal, pois está entre 7-11 
 
Ritmo regular sinusal.FC em torno de 75. Eixo normal, 
maios ou menos, a +60. Condução atrioventricular 
normal, intervalo PR com 3 quadradinhos. QRS estreito, 
olhem em D4, ele sobe e desce, tem menos de 3 
quadradinhos, então não tem bloqueios. Condução 
intraventricular normal. Onda T positivas na maioria das 
derivações e não tenho infradesnivelamento ou 
supradesnivelamento de ST. Não há sobrecarga de 
câmara

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