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TIC's 5 - Edocardite

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FAHESP – Faculdade de Ciências Humanas, Extas e da Saúde do Piauí.
IESVAP – Instituto de Educação Superior do Vale do Parnaíba LTDA.
Disciplina: Sistemas Orgânicos integrados II (SOI II)
Aluno (a): Ana Darla Mendes Figueira.
	TIC’S – SEMANA 5	
Endocardite
· Quais os principais agentes etiológicos causadores da Endocardite?
· Comente sobre três aspectos da mesma.
A endocardite consiste em uma infecção do endocárdio, que é a camada interna do coração, essa patologia pode ser causada por bactérias, fungos e outros microrganismos, e se inicia com a disseminação das bactérias na corrente sanguínea a partir de uma fonte de infecção em outra parte do corpo. Essa patologia possui inúmeros agentes etiológicos visto que a depender do seu patógeno, a doença pode se manifestar de uma forma mais aguda ou subaguda, os principais são os Staphylococcus aureus, Streptococcus viridans e Enterococcus spp.
 As bactérias se fixam, principalmente, em uma válvula cardíaca previamente danificada sendo as estruturas mais suscetíveis a essa infecção as válvulas atrioventriculares, seguido pelo endocárdio dos átrios, ventrículos e os grandes vasos. O fator primordial para o surgimento da endocardite é a lesão endotelial que ocorre quando há perda do fluxo laminar do sangue ou por lesões causadas por cateteres ou lesão bacteriana direta. Desse modo, quando tem-se a lesão ocorre a liberação de citocinas inflamatórias e de fatores teciduais com expressão de fibronectina, que associada à agregação local de plaquetas e fibrina resulta em uma endocardite trombótica não infecciosa, que ao entrar em contato com uma bacteriemia, proporciona a adesão do microrganismo e a formação da vegetação infecciosa. 
Essa patologia pode se apresentar tanto da forma aguda quanto da forma subaguda. A endocardite aguda é causada por uma infecção na valva cardíaca que anteriormente era normal por um microrganismo altamente virulento, sendo principalmente o agente Staphylococcus aureus, que produz lesões destrutivas rapidamente. A forma aguda da doença é uma infecção mais agressiva e sua evolução ocorre em dia ou em até 6 semanas, além de ser de difícil cura com uso apenas de medicamentos sendo na maioria das vezes necessário a realização de procedimentos cirúrgicos e a principal manifestação clinica é a febre alta persistente. 
Já a fase subaguda da doença é caracterizada por microrganismos de virulência mais baixa quando comparada com os microrganismos da fase aguda e essa infecção costuma ocorrer em valvas já deformadas. Essa manifestação é causada principalmente pelos agentes Streptococcus viridans e Enterococcus spp e possui um curso prolongado de semanas a meses com fácil cura com uso de apenas antibióticos. Na fase subaguda da doença, a febre também é a principal manifestação clínica, no entanto ela é baixa e intermitente e as demais manifestações são lentas e graduais. 
A endocardite nem sempre possui um delineamento claro entre a endocardite aguda e subaguda, logo em muitos casos ela vai se enquadrar em algum ponto do espectro entre as duas formas da doença. Sendo assim, para um diagnostico mais precioso o paciente pode vir apresentar alguns achados clínicos como hemorragias subunguais, petéquias subconjuntivais, nódulos de Osler, manchas de Janeway ou manchas de Roth. 
REFERÊNCIAS:
MESQUITA, Claudio Tinoco et al. Endocardite infecciosa: uma revisão narrativa. Medicina, Ciência e Arte, v. 2, n. 1, p. 73-84, 2023.
Tratado de Cardiologia: SOCESP | São Paulo; Manole; 4ª; 2019. 1570 p. LILACS. Consolim-Colombo, Fernanda M; Saraiva, José Francisco Kerr; Izar, Maria Cristina de Oliveira.