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Di�g�ós�i�� em Psi���a�r�� Parâmetros utilizados para o diagnóstico: ● Entrevista com o paciente ● Prejuízo funcional ● Diagnóstico nem sempre feito em apenas 1 consulta ● Anamnese e avaliação do estado mental são feitos de acordo com a entrevista Ansiedade controlada não é transtorno, é um sentimento que nos prepara para algo no futuro. ● Síndrome: conjunto de sinais e sintomas (sem causa específica); foto do paciente no momento ● Transtorno: em do quadro clínico, define-se evolução longitudinal e quadro clínica mas não a causa; filme ● Doença: identifica-se evolução, tratamento, prognóstico e CAUSA Transtorno mental é um quadro sindrômico que aborda fatores ● Cognição ● Emoção ● Comportamento (ex: de natureza política, religiosa, sexual) E resulta em sofrimento ou prejuízo devido a intensidade dos sintomas e sinais. Como não há exame complementar em transtorno mentais é bem comum que ocorre negligência. Quanto mais precoce o diagnóstico melhor o prognóstico (principalmente se Depressão maior, esquizofrenia, transtorno do desenvolvimento como TDEA). Uma das principais doenças que causam dias vividos com incapacidade: ● 1- Transtornos de ansiedade e ● 2- Transtornos depressivo ● Diabetes, enxaqueca, lombalgia, abuso de substâncias, esquizofrenia … DSM-V-TR (última versão 2023) -> Ferramenta para critérios diagnósticos dos transtornos mentais ● Fobia específica: medo exagerado circunscrito a um objeto ou situação específica. (Sangue, injeção e ferimento; animais; altura…) ● Ansiedade social: medo exagerado de ser julgado, de se apresentar a outras pessoas e de parecer ofensivo. Aproximadamente 50% da população tem ou terá um transtorno mental. Os transtornos mentais são quadros sindrômicos (comportamentais, cognitivos, funcionais…) Caso 1: Transtorno Depressivo Maior ● Prejuízo (incapacidade): insônia, perda de peso, concentração… ● Tristeza / sofrimento: anedonia, alucinação auditiva, ideação suicida ● Evolução temporal ● Abordagem global (Contexto cultural) ● Multifatorial/causal ● Histórico familiar e eventos aversivos anteriores (assédio, abuso, luto) são considerados fatores de risco ● Intensidade dos sintomas ultrapassando o que é considerado no contexto ● Síndrome: conjunto de sinais e sintomas Critérios para transtorno depressivo maior Há pelo menos 2 semanas com humor deprimido e/ou com anedonia (perda de interesse e prazer por atividades antes interessantes) -> 1 critério obrigatório + 5/9 sintomas: alteração de sono como insônia, hiperssonia; alteração de apetite; fadiga/cansaço; agitação ou retardo psicomotor; queixas cognitivas como dificuldade de concentração, tomada de decisões, memórias; sentimento de culpa e intimidade; ideação suicida. Caso 2: ● Sofrimento a curto prazo esperado pelo luto (fator de risco) ● Observar qualidade dos sintomas (tristeza constante e persistente no transtorno depressivo e no luto é uma tristeza que vem em ondas) O limite entre doentes e não doentes não é bem delimitado Deve-se sempre verificar as alterações perceptíveis ao longo do processo do quadro (evolução). Indagar sobre prejuízos de forma objetiva (prejuízo). Intensidade e busca por sinais e sintomas que se enquadram em alguma síndrome. “é uma síndrome caracterizada por perturbação clinicamente significativa na cognição, na regulação emocional ou no comportamento de um indivíduo que reflete uma disfunção nos processos psicológicos, biológicos ou de desenvolvimento subjacentes ao funcionamento mental. Transtornos mentais estão frequentemente associados a SOFRIMENTO ou INCAPACIDADE significativos que afetam atividades sociais, profissionais ou outras atividades importantes. Uma resposta esperada ou aprovada culturalmente a um estressor ou perda comum, como a morte de um ente querido, não constitui transtorno mental (INTENSIDADE). Desvios sociais de comportamento (p. ex., de natureza política, religiosa ou sexual) e conflitos que são basicamente referentes ao indivíduo e à sociedade não são transtornos mentais a menos que o desvio ou conflito seja o resultado de uma disfunção no indivíduo, conforme descrito." GRANDE importância de se tomar decisões compartilhadas e enxergar/entender/valorizar o paciente (HUMANIZAÇÃO).
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