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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PORTADOR DE DIABETES MELITO DOCENTE: ENF. WIBYANNA ARAÚJO DA SILVA COROATÁ-MA 2023 O QUE É INSULINA? • Hormônio produzido pelo pâncreas, responsável por “pegar” o açúcar do sangue e transformá-lo em energia para o nosso corpo CLASSIFICAÇÕES DIABETES GESTACIONAL Diabetes gestacional é uma condição metabólica exclusiva da gestação e que se deve ao aumento da resistência insulínica causada pelos hormônios gestacionais. Essa resistência pode gerar hiperglicemia, aumento do açúcar no sangue. Todas as necessidades nutricionais e metabólicas do feto são supridas pela placenta. ***PRÉ DIABETES O pré-diabetes é o estágio que precede a diabetes tipo 2. Hoje, no Brasil, temos cerca de 15 milhões de diabéticos, de acordo com a Federação Internacional de Diabetes (IDF). O pré-diabetes é uma condição na qual os níveis de glicose no sangue são considerados anormais. Nesse quadro, há mais açúcar circulando na corrente sanguínea do que o adequado, mas ainda não se registra uma quantidade alta o suficiente para ser caracterizada como diabetes. https://idf.org/our-network/regions-members/south-and-central-america/members/77-brazil.html COMPLICAÇÕES AGUDAS – CURTO PRAZO • HIPOGLICEMIA • CETOACIDOSE DIABÉTICA (CAD) • SÍNDROME HIPEROSMOLAR HIPERGLICÊMICA (SHH) COMPLICAÇÕES GRAVES – LONGO PRAZO • CAD – CETOACIDOSE DIABÉTICA • Mais comum em tipo 1 • Deficiênia ou déficit de insulina provoca a degradação da gordura (lipólise) em ácidos graxos livres e glicerol. • Acidos graxos são convertidos em corpos cetônicos pelo fígado, que acumulam-se. • Consistem em hiperglicemia, cetose e acidose metabólica. TIPOS DE DIABETES TIPOS DE DIABETES TIPOS DE DIABETES Diabetes gestacional • Qualquer grau de intolerância à glicose (2°, 3° tri) • Riscos: • Obesidade acentuada • História pessoal de diabetes gestacional • Teste de tolerância à glicose oral (ttgo) anormal • Glicosúria • História familiar • Idade acima de 25 anos • Feto macrossômico • Natimorto prévio inexplicável MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS ❑Poliúria ❑Polidipsia 3Ps ❑Polifagia ❑Fadiga ❑Astenia ❑Diplopia ( VISÃO DUPLA) ❑Formigamento ou dormência dos mmss e ii ❑Pele seca ❑Lesões cutâneas ❑Feridas de cicatrização lenta ❑Infecções recorrentes •TIPO 1 • Súbita perda de peso •Náuseas •Vômitos •Dores abdominais •Tipo 2 • Intolerância à glicose lenta e progressiva Cad •Dor abdominal •Náuseas, vômitos •Hiperventilação •Hálito com odor de frutas •Alteração do nível de consciência •Morte AVALIAÇÃO E ACHADOS DIAGNÓSTICOS • Anamnese • Exame físico • NÍVEIS ELEVADOS DE GLICEMIA (JEJUM: ≥126 mg/dl; PÓS BRANDIAL: ≥200mg/dl) • Perfil dos lipídeos em jejum, creatinina sérica • Exame de urina, incluindo microalbuminúria • Hemoglobina glicosilada (HbA1c) • Ecg • Avaliação das complicações PREVENÇÃO •Perda de peso; •Exercício físico; COMPLICAÇÕES DO DIABETES • Agudas • Hipoglicemia; • Cad; CETOACIDOSE DIABÉTICA • Shh; SÍNDROME HIPEROSMOLAR HIPERGLICÊMICA • Ocorrem 10 a 15 anos após o início do diabetes • Doença macrovascular (afeta circulações: coronariana, vascular periférica e cerebral) • Doença microvascular (afeta olhos e rins) • Doença neuropática (afeta nervos motores sensitivos e autônomos e contribui para poblemas como disfunção erétil e úlceras de pé) CONSIDERAÇÕES GERONTOLÓGICAS •DM TIPO 2 – 7ª CAUSA DE MORTE •Atinge aproximadamente 20% idosos •Prevalente em idosos 65 a 74 anos •Teste de tolerância à glicose é mais efetivo MANEJO CLÍNICO • Meta do tratamento : normalizar a atividade da insulina e os níveis de glicemia • Meta terapêutica: alcançar a euglicemia (Normalidade do nível de glicose) • 5 componentes no tratamento: • Nutrição • Exercício físico • Monitoramento dos níveis de glicose e das cetonas • Tratamento farmacológico • Orientação MANEJO CLÍNICO • TIPO 1: ADMINISTRAÇÃO DE INSULINA • TIPO 2: REDUÇÃO DE PESO E MODIFICAÇÕES NUTRICIONAIS UTILIZAR ANTIBIABÉTICOS ORAIS S/N INSULINA MEDICAMENTOS ORAIS MANEJO NUTRICIONAL • Controle da ingestão calórica total para alcançar ou manter um peso razoável • Controle dos níveis de glicemia; • Normalização dos lipídeos; • Considerar preferência alimentares, estilo de vida, horários habituais • Para insulino-dependentes: mantes maior consistência possível na quantidade de calorias e carboidratos consumidos em cada refeição • Abordagem inicial: importância de hábitos alimentares consistentes, fornecimento de um plano de refeições individualizado MANEJO DE ENFERMAGEM • MANEJO DO CONTROLE DA GLICOSE NO AMBIENTE Hospitalar • ALVO DA GLICEMIA: 140 – 180 mg/dl • Insulina (sc/ iv) • Os protocolos de insulina ou a lista de prescrições devem minimizar a complexidade, assegurar treinamento adequado à equipe, incluir tratamento padronizado da hipoglicemia; • Verificação de glicemia; • Refeições; • Dose de insulina; MANEJO DE ENFERMAGEM Orientação do cliente • Doença crônica • Comportamentos de auto manejo especiais MANEJO DE ENFERMAGEM Elaboração de um plano de orientação para o cliente com dm • Determinar como organizar e priorizar a quantidade de informações • Orientações: • Alimentação saudável • Ser ativo • Efetuar monitoramento • Fazer uso de medicamentos • Solucionar problemas • Enfrentamento saudável • Reduzir riscos MANEJO DE ENFERMAGEM Avaliação da disposição para aprender • Avaliar a disposição do cliente e da família para aprender • Avaliar as estratégias de enfrentamento • Tranquilizar cliente e família • Perguntar os anseios, dúvidas MANEJO DE ENFERMAGEM DETERMINAÇÃO DOS MÉTODOS DE ORIENTAÇÃO • MANTER FLEXIBILIDADE COM RELAÇÃO ÀS ABORDAGENS DE ORIENTAÇÃO • UTILIZAR VÁRIOS INSTRUMENTOS PARA COMPLEMENTAR A ORIENTAÇÃO • INCENTIVAR O CLIENTE A CONTINUAR APRENDENDO SOBRE O CUIDADO DO DIABETES MANEJO DE ENFERMAGEM ORIENTAÇÃO DO CLIENTE SOBRE A AUTOADMINISTRAÇÃO DE INSULINA • AUTOADMINISTRADAS SC • INFORMAÇÕES SOBRE O EQUIPAMENTO • ARMAZENAGEM DA INSULINA • OBSERVAR DATA DE VENCIMENTO • DESPREZAR FRASCOS COM FLOCULAÇÃO • QUAL SERINGA E AGULHA UTILIZAR • MODO DE ASPIRAÇÃO • SELEÇÃO E REVEZAMENTO DO LOCAL DE INJEÇÃO • NÃO UTILIZAR O MESMO LOCAL MAIS DE UMA VEZ EM 2 A 3 SEMANAS • PREPARO DA PELE • TÉCNICA CORRETA • DESCARTE CORRETO MANEJO DE ENFERMAGEM Promoção dos cuidados domiciliar e comunitário Orientação do cliente sobre autocuidados • Quando houver problemas com o controle da glicose ou e houver complicações evitáveis; • Avaliar certos fatores físicos (diminuição da acuidade visual); • Avaliar certos fatores emocionais (depressão); • Ajudar o cliente a estabelecer prioridades quando problemas familiares, pessoais ou profissionais apresentarem maior prioridade que o autocuidado; • Promover as habilidades de manejo de autocuidado; • Fornecer reforço positivo; MANEJO DE ENFERMAGEM Promoção dos cuidados domiciliar e comunitário Cuidado continuado • Idade; • Nivel socioeconômico; • Complicações existentes; • Tipo de diabetes; • Comorbidades; • Incentivar a participações nos grupos de apoio; REFÊRENCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRUNNER & SUDDARTH. Tratado de Enfermagem MédicoCirúrgica. 11ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018. BRASIL. Ministério da Saúde. Diabetes Mellitus. Caderno de Atenção Básica nº 16 Série A Normas e Manuais Técnicos Brasília/DF, 2021. 56 p. Slide 1: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PORTADOR DE DIABETES MELITO Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5: CLASSIFICAÇÕES Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9: COMPLICAÇÕES AGUDAS – CURTO PRAZO Slide 10: COMPLICAÇÕES GRAVES – LONGO PRAZO Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16: TIPOS DE DIABETES Slide 17: TIPOS DE DIABETES Slide 18: TIPOS DE DIABETES Slide 19: MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Slide 20 Slide 21: AVALIAÇÃO E ACHADOS DIAGNÓSTICOS Slide 22: PREVENÇÃO Slide 23: COMPLICAÇÕES DO DIABETES Slide 24: CONSIDERAÇÕES GERONTOLÓGICASSlide 25: MANEJO CLÍNICO Slide 26: MANEJO CLÍNICO Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36: MEDICAMENTOS ORAIS Slide 37 Slide 38: MANEJO NUTRICIONAL Slide 39: MANEJO DE ENFERMAGEM Slide 40: MANEJO DE ENFERMAGEM Slide 41: MANEJO DE ENFERMAGEM Slide 42: MANEJO DE ENFERMAGEM Slide 43: MANEJO DE ENFERMAGEM Slide 44: MANEJO DE ENFERMAGEM Slide 45: MANEJO DE ENFERMAGEM Slide 46: MANEJO DE ENFERMAGEM Slide 47: Refêrencias Bibliográficas
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