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1- Anatomia e fisiologia endoscopica nasossinusal

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CLÍNICA MÉDICA III - CICLO III
Anatomia e fisiologia endoscópica nasossinusal
Matérias - 3º ciclo
Anatomia e fisiologia endoscópica nasossinusal
Rinossinusites agudas e crônicas
Rinites alérgicas e não alérgicas
Anginas específicas e inespecíficas
Laringite aguda e crônica
Otite média, externa, aguda, crônica e complicações
Fisiologia do equilíbrio e síndromes vestibulares centrais e
periféricas
Corpo estranho em nariz e orelha
Princípio de farmacologia
● Muito comum: respirador bucal, obstrução nasal,
● Temas de otorrinolaringologia são compartilhados por
várias especialidades: neurologia, pediatria.
Imagem de tomografia - corte coronal, presença dos seios nasais
Janela óssea (estruturas ósseas em destaque), sem contraste, de
seios da face no corte anterior
Avaliar: presença de patologias visíveis, óstios de drenagem e seios
da face funcionantes, estrutura de mucosa funcionante, presença
de mediadores inflamatórios, processos infecciosos, processos
expansivos -> pode ser diagnóstico primário com exame
complementar de imagem
Corte coronal -> visível: seios anteriores (maxilares)
● Seios da face:
○ Estrutura óssea com presença de ar -> imagem preta
○ Seio maxilar: não ventilado, transporte ciliar
comprometido e consequente retenção e estase de
secreção, liberação de mediadores inflamatórios.
■ Velamento bilateralmente (assoalho até o teto
coberto por secreção)
○ Seio etmoidal com presença de muco
○ HD: patologia nos seios maxilares e etmoidais
anteriores, rinossinusite de seios maxilares e etmoidais
anteriores
■ Não se sabe se é aguda, crônica somente por
imagem
● Intimidade entre seios maxilares e cavidade bucal, globo
ocular e crânio
○ Evolução para abscesso intra orbitário - seio etmoidal
anterior tem intimidade com globo ocular
■ Rinossinusite crônica X Diplopia
○ Risco de fazer fístula liquórica pela conexão com crânio
Imagem 2 - tomografia de seios da face (corte coronal mais
posterior)
● Seio maxilar direito ventilado: mucosa com mínimo de
espaçamento
● Assoalho do seio maxilar esquerdo com presença de
secreção
● Óstio de drenagem tem patologia
● Seio etmóide anterior mais detalhado -> tem mais
secreção que a imagem 1 (seios velados)
● HD: rinossinusite de etmoide anterior (aguda, crônica?)
○ Polipose pode gerar desvio de septo
○ Cornetos nasais inferiores hipertrofiados, com edema
Importante
● Diagnóstico de rinossinusite é clínico
● Mas pede-se exame de imagem para: possível
rinossinusite crônicas, possíveis complicações de
rinossinusite aguda, deformidades congênitas e
estruturais
● Padrão ouro: TC de seios da face
● Necessário saber identificar a doença, avaliar nível de
acometimento e bioquímicas (mediadores inflamatórios)
-> espectros presentes nos exames de imagem é
individualizado = conduta única
Fisiologia sinusal:
Funções do nariz:
➔ Importantes para garantir troca gasosa efetiva nos
alvéolos pulmonares
➔ Respirador bucal: boca e faringe não purificam e não
aquecem o ar
◆ Mucosa oral não tem essas funções específicas
➔ Cirurgia de corte de corneto inferior -> não tem
turbilhonamento do ar no nariz
◆ Queixa: ressecamento nasal
● Purificação
○ Vibrissas e transporte mucociliar faz filtração e
purificação do ar
● Aquecimento:
○ Fluxo de ar não é retilíneo no nariz
○ O ar entra no nariz e encontra seios da face, septo nasal,
parede lateral, cornetos inferior, médio e superior -> gera
um turbilhonamento do ar
○ Parede lateral -> composta por vários sinusóides que
aquecem o ar e transferem umidade para o ar respirado
● Umidificação
Fatores de maior importância:
● Ventilação:
○ Depende da ventilação dos seios da face normal, óstios
patentes (locais de drenagem) e vias de drenagem livres
● Drenagem:
○ Drenagem do muco, batimento ciliar, óstios patentes e
vias de drenagem livre
➔ Doenças nasossinusais ocorrem se ocorrer
comprometimento dos óstios, transporte mucociliar e
característica do muco.
Muco
● Doença inflamatória/ rinossinusite viral -> hipersecreção
devido a mudança da fisiologia do muco = atrapalha
transporte do muco
○ Mudança de fases -> hipersecreção
● Epitélio da mucosa nasal: pseudoestratificado cilíndrico
ciliado com células caliciformes
○ Células caliciformes produzem muco
○ Cílios vão fazer a transporte do muco -> fluxo
unidirecional para transporte efetivo
CLÍNICA MÉDICA III - CICLO III
● Mucosa nasal: capacidade de vencer obstáculos
(transporte mucociliar)
○ Se fisiologia não está alterada -> não é necessário fazer
cirurgia de desvio de septo
Fase gel: mais externa e viscosa
● Cílio nasal presente na mucosa faz um fluxo unidirecional
(metacronia) = transporte mucociliar efetivo
● Cílio encosta na fase gel -> se fase gel alterada -> cílio não
faz a mesma velocidade (encosta com resistência)
○ Doenças inflamatórias, infecciosas, alterações de
temperatura alteram a fase gel
Metacronia:
● Coordenação das múltiplas
direções do batimento ciliar
(longitudinal e transversal)
● Se perda da metacronia ->
fisiologia nasal comprometida
○ Doenças bacterianas, infecciosas,
neoplásicas, tumorais, poliposis,
síndromes congênitas e
discinesias ciliares =
comprometem fluxo
unidirecional dos cílios
● Sem batimento ciliar: secreções
retidas no seio da face ->
patologias
● Cílios batem em média 8 a 20 vezes/segundo
● Cílio preservado, mas muco mais espesso -> não tem boa
drenagem
○ Ex: Influenza: muco espesso -> transporte mucociliar
preservado mas não tem drenagem efetiva
Fase sol: mais interna e menos viscosa
Transporte mucociliar depende de:
● Batimento ciliar
● Composição do muco
Mucosa nasal tem capacidade de vencer obstáculos:
● Saliências ósseas
● Falhas na mucosa
● Corpos estranhos
➔ Ex: concha média bolhosa, aumentada -> pode apresentar
comprometimento de batimento ciliar e transporte de
secreção = porém mucosa vence esses obstáculos
◆ Cirurgia não necessariamente por fisiologia alterada
mas por queixa do paciente (ex.:obstrução nasal)
◆ Nem todo paciente com desvio de septo vão ser
submetidos à cirurgia
◆ Hipertrofia de cornetos secundária a rinopatia alérgica
-> transporte mucociliar e drenagem preservados mas
pode ter obstrução nasal
“Bridging Phenomenon”
● Fenômeno de ponte: transporte mucociliar unidirecional
para retirar secreções
Ventilação dos seios:
● Seios da face ventilados para ter fisiologia preservada
● Muco produzido por mucosa e encontra óstios de
drenagem
○ Exceto seio maxilar que tem óstio natural e acessório
(atrapalha a fisiologia do seio maxilar)
○ Secreção sai pelo natural e entra pelo acessório =
recirculação de muco = fisiopatologia por rinossinusite
crônica
○ Conduta: cirurgia que une os seios para evitar
recirculação
○ Só o maxilar tem
óstio acessório,
os demais tem
óstio natural!
● Saída do muco:
através dos óstios
dos seios
○ Óstios acessórios:
seios maxilares
○ “Bypassing”
○ Recirculação do
muco
Alterações na drenagem e ventilação:
● Hipersecreção de muco: doenças
inflamatórias e infecciosas
● Espessamento do muco
● Infecções
● Hipo/hipertermia: período sazonal ->
mudança de muco (atrapalha fase gel
- hipersecreção e dificuldade de
drenagem)
● pH
● Desidratação
● Drogas: anti- histamínicos (ex.: Desloratadina -
atrapalham drenagem), Atropina
● Cigarro
● Corpo estranho
Fluxo respiratório
● Parede lateral do nariz
1. Vestíbulo nasal (entrada do
nariz)
○ Transição da pele para mucosa
○ Presença de pelos e glândulas
2. Válvula nasal (onde ocorre o
maior estreitamento)
○ Se desvio de septo anterior,
hipertrofia de cornetos anterior
= progressão mais para frente
-> compromete região que já é estreita = queixa de
obstrução nasal crônica
3. Cornetos nasais
● Não há um fluxo laminar de ar por dentro da cavidade
nasal
○ Se fluxo laminar: fisiologia comprometida e funções
básicas de purificação, aquecimento e umidificação não
vão acontecer
○ É necessário o turbilhonamento para encontrar parede
lateral e aquecer o ar
CLÍNICA MÉDICA III - CICLO III
Vias de drenagem:
A) Seio Maxilar
● Óstio natural de drenagem do seio maxilar localiza-se na
porção superior do maxilar -> mucosa deve fazertransporte ativo para atingir o óstio natural e ser drenado
para cavidade nasal
○ Se cílios não funcionantes e muco não está em
condições ideais -> drenagem não é efetiva
○ Caminho da secreção: parede do maxilar, parede medial
e atinge óstio
● Doenças maxilares ocorrem com frequência (necessidade
ascensão do muco)
● Cai no meato médio, próximo do processo uncinado
● Drena para o meato médio
○ Drenagem de secreção ocorre de forma anterior e
inferior à tuba auditiva
B) Seio Frontal
● Seio frontal fica na parte alta da face
● Faz drenagem por transporte ativo para o óstio que fica
na região inferior
○ Faz transporte ativo pela parede medial, passa pelo teto
do frontal, desce parede lateral e encontra o óstio na
parte inferior
○ “Se fosse drenado por gravidade seria mais inteligente”
● Óstio na parte inferior
● Drena para o meato médio
○ Drenagem de secreção ocorre de forma anterior e
inferior à tuba auditiva
C) Seios Etmoidais
● Separam-se em anteriores e posteriores pela lamela nasal
a. Anteriores (lamela basal): drenam para meato médio
■ Drenagem de secreção ocorre de forma anterior e
inferior à tuba auditiva
b. Posteriores:
■ Drenam para meato superior através do recesso
esfenoetmoidal
■ Drenagem de secreção ocorre de forma posterior e
superior a tuba auditiva
D) Seio Esfenoidal
● Óstio do seio esfenoidal
● Drenam para meato superior através do recesso
esfenoetmoidal
● Drenagem de secreção ocorre de forma posterior e
superior a tuba auditiva
Vias de transporte pela parede nasal lateral:
● Tuba auditiva: canal que liga o nariz e ouvido e fica
localizado na rinofaringe -> reparo anatômico para
localizar patologia, a partir da rinoscopia da rinofaringe é
possível distinguir em qual seio está localizada a
patologia
FISIOLOGIA SINUSAL: Vias de transporte
1ª Via: seio frontal, maxilar e etmoidal anterior
● Infundíbulo etmoidal -> processo uncinado -> face medial
e superior da concha inferior.
○ Drena para o meato médio
● Passa anterior e inferior ao óstio da tuba auditiva
○ Drenagem de secreção ocorre de forma anterior e
inferior à tuba auditiva
2ª Via: seios etmoidais posteriores e esfenoidal
● Recesso esfenoetmoidal
○ Drenam para meato superior através do recesso
esfenoetmoidal
● Póstero-superior ao óstio da tuba
○ Drenagem de secreção ocorre de forma posterior e
superior a tuba auditiva
Drenam para meato médio Drenam para meato superior
- Através do recesso
esfenoetmoidal
● Seio frontal
● Seio maxilar
● Seio etmoidal anterior
● Seios etmoidais posteriores
● Seio esfenoidal
Drenagem de secreção ocorre em relação a tuba auditiva
De forma anterior e inferior
à tuba auditiva
De forma posterior e superior à
tuba auditiva
CLÍNICA MÉDICA III - CICLO III
Anatomia endoscópica
● Nariz externo
Porção lateral
● Porção lateral: complexidade do nariz está na parede
lateral -> corneto inferior, médio e superior, meatos (locais
de drenagem)
○ Local onde está as etiologias das doenças
Parede medial
● Porção medial do nariz: septo nasal
○ Região anterior é composto pela cartilagem
quadrangular, lâmina perpendicular do etmóide, osso
vômer e crista maxilar = forma parede óssea medial
desde a ponta até o fundo do nariz
■ Septo nasal:
● Cartilagem quadrangular
● Lâmina perpendicular do osso etmóide (sinusite
etmoidal)
● Osso vômer
● Crista maxilar
○ Desvio de septo -> deve avaliar em qual dimensão está
o desvio (qual parte da região anterior) -> a depender do
local terá uma conduta cirúrgica
○ Não influencia muito na anatomia -> interfere gerando
mais síndromes obstrutivas
Nariz externo
● Nariz externo: ossos próprios nasais (onde ocorre a maior
parte das fraturas -> conduta raio X), cartilagem lateral
superior, cartilagem lateral inferior
Parede lateral
● Estrutura revestida por mucosa
● Crista maxilar e parede lateral do nariz
● 8 - Corneto inferior
○ Meato inferior
● 11 - Corneto médio
○ Meato médio
● 13 - Corneto superior
○ Meato superior
● 14 - Concha nasal suprema do etmóide (seio supremo):
nem todos os paciente está presente
● 16 - Seio esfenóide (posterior)
● 18 - Meato inferior (fundo da cavidade nasal) -> local da
rinofaringe ou cavum = hipertrofia adenoideana
○ Adenóide obstrui a passagem do ar
○ Fluxo de ar chega laminar -> bate no corneto espalha
para parede lateral (turbilhonamento + funções
fisiológicas) -> desce para alvéolos pulmonares
○ Saliências ósseas são importantes para fisiologia
● OBS: doenças das glândulas lacrimais
○ Ducto nasolacrimal -> drena para ducto inferior
■ Lágrima é produzida pela glândula lacrimal e cai
no ponto lacrimal e desemboca dentro do nariz (no
ducto nasolacrimal no meato inferior)
■ Queixa de epífora e dacriocistite crônica -> doença
no meato inferior
Concha Inferior
parede lateral - corneto inferior e septo nasal da cavidade nasal
direita
● Lâmina óssea delgada e curvada em sua borda livre
● Inserções: superfície nasal da maxila e na
● lâmina perpendicular do osso palatino
● Corneto/ concha inferior: lâmina óssea delgada, curvada
em sua borda livre que faz incisão na superfície nasal do
osso maxilar
● Importância de reconhecer: saber que no meato inferior é
onde desemboca o ducto nasolacrimal
CLÍNICA MÉDICA III - CICLO III
CI - corneto inferior; S - septo nasal; CM - corneto médio
● Corneto médio -> meato médio
● Corneto inferior -> meato inferior (abaixo do corneto está o
meato)
○ Meato inferior: espaço inferior e lateral à concha inferior.
■ Abertura do ducto nasolacrimal a 1,5 cm da cabeça
da concha inferior
● Opera-se doença de nariz diretamente pelo
meato inferior, pelo ducto nasolacrimal
● Acesso otorrinológico mais fácil ao ducto
nasolacrimal (e sem deixar cicatriz) do que em
relação ao oftálmico
● Corneto superior não é visível na imagem
Osso etmoide
● Osso etmóide = onde está o seio etmóide
● OBS.: Teto do maxilar - relação íntima com o assoalho
inferior da órbita e com a cavidade bucal
● Osso etmóide é complexo: relação íntima com o teto do
crânio e com o globo ocular, em região anatomicamente
mais fina
○ quem separa a parede lateral do osso etmoidal da
cavidade orbitária é a lâmina papirácea = fina
● Parede lateral do etmóide é a parede medial da órbita do
olho -> operar com mão leve
● Osso etmóide tem 2 porções laterais unidas pelas lâminas
crivosas
○ Labirinto etmoidal: onde tem as doenças do etmóide -
estrutura que está dentro do osso etmóide
■ Entre o septo nasal e a parede lateral (lâmina
papirácea)
○ Placa óssea vertical (crista gali a lâmina perpendicular)
■ União da lâminas perpendiculares (crista gali) +
lâmina lateral da lâmina crivosa = fossa olfatória
● Etmóide tem relação com o nervo olfatório
(rinossinusites de etmóide -> acometimento de
nervo olfatório = anosmia, cacosmia, fantosmia)
● Limites do etmóide:
○ Lateral: lâmina papirácea - fina e delgada (porção
medial da órbita) = globo ocular
■ Risco de fístula com crânio - pode gerar meningite,
abscesso cerebral
○ Medial: conchas média, superior e suprema
■ superior: osso frontal (fovéolas etmoidais)
■ posterior: parede anterior do esfenóide
■ ântero-inferiormente se abrem para o infundíbulo
etmoidal.
● Complicações da cirurgia do seio etmóide: meningite,
tromboflebite, abscesso cerebral
● Rinossinusite + diplopia, amaurose, diminuição da AV, dor
e protusão ocular = sinusite etmoidal crônica
comprometendo a lâmina papirácea e processo
inflamatório ou polipose expandindo ou invadindo para o
globo ocular
Osso etmoidal
Lâminas horizontais - lâminas crivosas
Lâminas perpendiculares - crista gali
Lâmina lateral da lâmina crivosa
fossa olfatória - crivosa e perpendicular
labirinto etmoidal (8) - dentro do osso etmóide
Teto do Etmóide - porções laterais
● Fóveas etmoidais do osso frontal (anterior)
● Lamela vertical da lâmina crivosa:
● Borda lateral da fossa olfatória
● Região mais fina da base do crânio
Classificação de KEROS:
● Classifica o quanto a crista galli penetra na fossa nasal
● Quanto maior o KEROS, maior a chance de complicações
intracranianas
● Sabe se na presença de sinusite etmoidal há maior chancede complicação
● OBS.: TC = padrão ouro para sinusopatia
Lamelas basais – parede lateral
● Parede medial: presença de septos
Parede lateral
● Lamelas basais dão a orientação espacial da
profundidade que se está na cavidade nasal
○ 1ª lamela basal: processo uncinado (frente, longe do
crânio)
CLÍNICA MÉDICA III - CICLO III
○ 2ª lamela basal: bula etmoidal;
○ 3ª lamela basal: concha média
○ 4ª lamela basal: concha superior (próxima estrutura é o
crânio)
○ 5ª lamela basal: concha suprema
● Importante para acessar os seios da face
● Anatomia, seios e tc de cada um é individual
● Reparos anatômicos
1) Processo Uncinado (1ª lamela basal)
● É a porta de entrada para o seio maxilar (parede lateral)
● Acesso: corneto inferior -> corneto médio -> meato médio
-> processo uncinado
● Processo uncinado está no meato médio
● Seio maxilar é acessado através do processo uncinado
○ Identificar essa estrutura para acessar o seio maxilar
● Estrutura óssea
2) Bula Etmoidal (2ª lamela basal)
● Maior célula etmoidal anterior
● Lateralmente: Lâmina papirácea
● Posteriormente: recesso retro-bulbar
● Corneto inferior -> corneto médio ->
meato médio -> processo uncinado e
bula etmoidal
○ Processo uncinado -> seio maxilar
○ Bula etmoidal -> seio etmoidal
anterior
● Se cortar a bula etmoidal encontra-se
o seio etmoidal anterior -> bula
etmoidal
● Importância:
○ Entra no seio etmoidal pela bula
etmoidal
○ Tumor próximo da bula etmoidal =
rinossinusite (doença no seio
etmoidal)
● Dá acesso ao seio etmóide anterior
Corneto médio, bula etmoidal e processo uncinado
Se corta a bula etmoidal -> acesso ao seio etmóide anterior
keros 1; keros 2
BE - bula etmoidal = lâmina delgada óssea
3) Porção Diagonal da Concha Média (3ª lamela
basal)
Etmóide posterior aberto - resolve a doença do osso e cheio
etmoidal do paciente
● Lateralizar a cabeça da concha média dá acesso ao
etmóide posterior
● Porção Diagonal da Concha Média dá acesso ao etmóide
Posterior
● Etmóide Posterior: Células etmoidais posteriores à porção
diagonal da concha média (1 a 5)
etmóide posterior
Esfenóide
● Dá acesso ao seio esfenóide
○ Seio complexo
● Pneumatização variável entre os pacientes
● Entre o corneto superior e o septo nasal está o óstio
natural do esfenóide
● Seu óstio se encontra no recesso esfenoetmoidal,
medialmente à concha superior ou suprema.
● Seio esfenóide drena para o meato superior através do
recesso esfenoetmoidal
● Opera-se as doenças da hipófise (macroadenomas e
microadenomas) através do esfenóide
CLÍNICA MÉDICA III - CICLO III
● Dá acesso à hipófise
○ Parede posterior do esfenóide = hipófise
● Esfenóide dá acesso a fossa anterior do crânio
● Relação com:
○ a) Nervo óptico: está na porção superior do esfenóide
■ Se ao operar o esfenóide e encostar no nervo óptico
= cegueira após cirurgia esfenoidal
○ b) Artéria carótida interna: emerge na parede lateral do
esfenóide
■ Se sangramento de carótica interna durante a
cirurgia = óbito
● Parede lateral:
○ Nervo maxilar (V2) – forame redondo (onde passa o V2 =
ramo maxilar do trigêmeo)
■ ramo maxilar do trigêmeo
● Assoalho: nervo vidiano - canal pterigóideo (onde passa o
nervo vidiano)
● Deiscência do canal ósseo: 25% (ACI) e 6% (n. óptico)
○ Artéria carótida interna está deiscente de canal ósseo
em 25% dos casos
○ Nervo óptico não tem estrutura óssea de proteção em
6% dos casos
● Todas as rinossinusites podem ter complicações orbitárias
Nervo vidiano:
● a) Nervo petroso superficial maior (NC VII)
● b) Ramos do plexo simpático carotídeo (glândulas
lacrimais)
Esfenóide - próximo ao nervo óptico, carótida, forame redondo
Aplicação do seio esfenóide (presença de estruturas nobres nos
limites -> cuidado!
● Acesso a parede posterior do seio esfenoidal (1)
● Se perfura a parede posterior - acesso à hipófise
○ tumores de hipófise -> maioria acessa pelo esfenóide
Espaços da Parede Lateral do Nariz
Hiato Semilunar Inferior
● Fenda bidimensional
● Entre o processo uncinado e a bula etmoidal
● Acesso ao infundíbulo etmoidal
● Anterior: Borda posterior (côncava) do uncinado
● Posterior: Borda anterior (convexa) da bula etmoidal
Hiato Semilunar superior
● Fenda bidimensional
● Comunica o recesso retrobulbar com o meato médio
● O óstio natural do seio maxilar localiza-se profunda e
póstero-inferiormente, no assoalho do infundíbulo
etmoidal.
Recesso Frontal
● Estrutura complexa e sujeita a variações anatômicas
● Limites:
○ Anterior: agger nasi e células frontais
○ Posterior: de acordo com a bolha etmoidal
○ Lateral: geralmente representada pela lâmina papirácea
○ Medial: porção mais anterior e superior da concha
média.
CLÍNICA MÉDICA III - CICLO III
Anatomia vascular
● Rica, complexa e variável
○ Anatomia vascular rica na cavidade nasal
○ Sangramento na cavidade nasal é exuberante
● tratamento para epistaxe: ABCDE, reposição volêmica,
acesso central = paciente pode fazer choque hipovolêmico
hemorrágico
● Numerosos sistemas anastomóticos
● Sistema das artérias carótidas externa e interna
Sistema Carotídeo Externo
● Art carótida externa -> artéria maxilar -> artéria
esfenopalatina (irriga cavidade nasal posterior) -> art
nasal lateral e art septal
○ Epistaxe importante, cuspindo sangue, saindo pelo nariz
em volume grande, hipotensão, choque = epistaxe
posterior!! -> artéria carótida externa, maxilar, esfeno
palatina comprometida
■ Paciente pode evoluir para óbito
● Epistaxe de etmoidal anterior = paciente não morre
Artéria Maxilar
● Ramo terminal da carótida externa
● Três porções:
○ Mandibular (Ramos para tímpano, ATM, dura máter etc)
○ Pterigóide (Ramos para músculos mastigatórios)
○ Pterigopalatino (Ramos orbitais, vidiano, canal pterigo
palatino e A esfenopalatina)
Artéria esfenopalatina
● Irriga cavidade nasal posterior
● Ramo terminal da artéria maxilar
● Atravessa forame esfenopalatino (FEP)
● Divide-se em dois ramos:
1) Artéria septal (ramo medial)
● Contorna borda superior do FEP
● Irriga porção anterior do s. esfenoidal, paredes de
céls. etmoidais posteriores
● Posteriormente torna-se A. septal posterior (emite
vários ramos septais, como A. nasopalatina).
2) Artéria Nasal lateral posterior (ramo lateral)
● cruza borda inferior do FEP
● emite ramos para concha média, superior e
inferior e meato superior, tuba e nasofaringe
Art. Palatina Maior
● Ramo da artéria maxilar
CLÍNICA MÉDICA III - CICLO III
● Desce pelo canal pterigopalatino até o forame palatino
maior (cav. oral)
● Corre paralela ao palato duro e passa pelo forame incisivo
● Ramos para a porção ântero inferior do septo nasal
Artéria Facial
Artéria Labial Superior
● Sobe até vestíbulo nasal onde dá ramos que suprem o
septo.
● Irriga: Septo Nasal
● Anterior
Sistema Carotídeo Interno
● Epistaxe menos grave
● Art carótida interna -> art. oftálmica -> art etmoidal
anterior (irriga região anterior do septo) e art etmoidal
posterior (irriga região ântero medial do septo)
A. Oftálmica
● Primeiro ramo da artéria carótida interna (Altura do
processo clinóide anterior)
● Entra no forame óptico e se divide em 10 ramos
● Ramos:
○ A. Etmoidal anterior
○ A. Etmoidal posterior.
Artéria etmoidal anterior
● Passa na frente da concha média
○ Se pegar ao acessar cavidade nasal - atrasa cirurgia
para fazer hemostasia
○ grande repercussão no momento do procedimento
● Deixa órbita pelo canal etmoidal anterior
● Emite ramos para terço anterior da parede lateral (ramo
lateral) e terço medial do septo do nariz (ramo medial)
● Canal etmoidal anterior único e individualizado e
relacionado com fóvea etmoidal (abertura cranial)
● Localizada cirurgicamente na axila anterior do corneto
médio
● Difícil hemostasia - grande repercussão no procedimento
se atingir artéria etmoidal anterior
Artéria etmoidal posterior
● Segue pelo canal etmoidal posterior e alcança cavidade
nasal pela lâmina crivosa .
● Canal etmoidal posterior estreito e múltiplo
● Ramos: lateral (Concha superior) e medial (porção medial
do septo nasal)
● Encontra- se de 4 a 7 mm anterior ao forame e nervo
óptico

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