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Estácio FUNDAMENTOS DE COMERCIO EXTERIOR 4

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12/09/2023, 20:01 Nomenclatura e roteiros de exportação e importação
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/00175/index.html# 1/37
Nomenclatura e roteiros de
exportação e importação
Prof.ª Shirley Yurica Kanamori Atsumi
Descrição
Sistemática da nomenclatura, classificação fiscal de mercadorias e roteiros de exportação e importação no
Brasil.
Propósito
Interpretar as regras de classificação das mercadorias adotadas internacionalmente, bem como os roteiros
de exportação e importação para enquadrar corretamente os produtos a serem negociados e conduzir com
segurança as operações de comércio exterior.
Objetivos
12/09/2023, 20:01 Nomenclatura e roteiros de exportação e importação
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Módulo 1
Nomenclatura e classi�cação �scal de mercadorias
Descrever a sistemática da nomenclatura e classificação fiscal de mercadorias.
Módulo 2
Roteiros de Exportação e Importação
Descrever os roteiros da exportação e importação brasileiras.
12/09/2023, 20:01 Nomenclatura e roteiros de exportação e importação
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/00175/index.html# 3/37
Introdução
A classificação da mercadoria é o fator que determinará a sua categoria, os impostos incidentes e todos os
demais trâmites referentes à operação. O código aplicado é padronizado internacionalmente e o produto
reconhecido com exatidão pelas partes envolvidas.
Neste conteúdo vamos estudar a sistemática da nomenclatura e a classificação fiscal de mercadorias a
serem exportadas/importadas e os roteiros da exportação e importação no Brasil.
O tratamento administrativo das mercadorias, as alíquotas dos impostos, a receptividade no mercado
externo, a formação de preços estão todos relacionados à nomenclatura e a classificação das mercadorias.
Já os roteiros de exportação e importação fornecem o caminho que os profissionais de comércio exterior
devem realizar para as suas transações internacionais.
Aproveite bem o material. Bons estudos!

12/09/2023, 20:01 Nomenclatura e roteiros de exportação e importação
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/00175/index.html# 4/37
1 - Nomenclatura e classi�cação �scal de mercadorias
Ao �nal deste módulo, você será capaz de descrever a sistemática da nomenclatura e
classi�cação �scal de mercadorias.
Sistema Harmonizado (SH)
Para a comercialização de mercadorias ao redor do mundo, é necessário efetuar a sua identificação precisa,
de modo que as partes envolvidas possam negociar preços, calcular o valor do frete e aplicar as tarifas
alfandegárias correspondentes.
Por isso, foi criado o Sistema Harmonizado de Designação e de Codificação de Mercadorias ou apenas
Sistema Harmonizado (SH), que é um critério internacional padronizado de codificação e classificação de
mercadorias, baseado em uma estrutura de códigos e descrições.
12/09/2023, 20:01 Nomenclatura e roteiros de exportação e importação
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/00175/index.html# 5/37
A finalidade do sistema é promover o desenvolvimento do comércio internacional, criando uma linguagem
aduaneira comum, de modo a aprimorar a coleta, a comparação e a análise das estatísticas de comércio
exterior.
Além disso, o SH é a base para o cálculo de tarifas aduaneiras, dos fretes e da elaboração de acordos e
concessões tarifárias no âmbito da Organização Mundial do Comércio (OMC).
O SH foi aprovado pelo Conselho de Cooperação Aduaneira e entrou em vigor
internacionalmente em 1988. O Brasil passou a utilizá-lo em 1989 e, atualmente,
190 países utilizam o SH, representando a quase totalidade do comércio mundial
de bens. Com este sistema de padronização, uma mesma mercadoria tem um
único código em nível mundial, permitindo às empresas de qualquer país identificar
um produto, o que proporciona uniformidade e maior transparência nas
negociações internacionais.
Existe uma metodologia e critérios específicos para a classificação. As mercadorias são classificadas em
ordem crescente de industrialização ou participação humana no processo. Assim, o primeiro capítulo é o de
animais vivos e o último, obras de arte. Isto é, quanto maior o grau de sofisticação, maior a posição que
ocupará.
Saiba mais
12/09/2023, 20:01 Nomenclatura e roteiros de exportação e importação
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/00175/index.html# 6/37
O SH possui 21 seções e 99 capítulos, mas apenas 96 são utilizados. O capítulo 77 está em branco,
reservado para uma possível utilização futura, e os Capítulos 98 e 99 estão em branco para usos especiais
pelas partes contratantes.
Compõem ainda o SH seis regras gerais para interpretação do Sistema e Notas de Seção, Capítulo e
Subposição, para fins de orientação, bem como as Notas Explicativas do Sistema Harmonizado de
Designação e Codificação de Mercadorias (Nesh). Essas notas explicativas fornecem esclarecimentos e
interpretam o Sistema Harmonizado detalhadamente, de modo a exibir o alcance e conteúdo da
Nomenclatura.
Veja exemplos de distribuição das seções:
Capítulo 1 – Animais vivos.
Capítulo 2 – Carnes e miudezas, comestíveis.
Capítulo 3 – Peixes e crustáceos, moluscos e os outros invertebrados aquáticos.
Capítulo 4 – Leite e laticínios, ovos de aves, mel natural e produtos comestíveis de origem animal,
não especificados nem compreendidos em outros capítulos.
Capítulo 5 – Outros produtos de origem animal, não especificados nem compreendidos em outros
capítulos.
Capítulo 6 – Plantas vivas e produtos de floricultura.
Capítulo 7 – Produtos hortícolas, plantas, raízes e tubérculos, comestíveis.
Capítulo 8 – Frutas, cascas de cítricos e de melões
Capítulo 50 – Seda.
Capítulo 51 – Lã, pelos finos ou grosseiros, fios e tecidos de crina.
Seção I – Animais vivos e produtos do reino animal 
Seção II – Produtos do reino vegetal 
Seção XI – Matérias têxteis e suas obras 
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No SH, toda mercadoria deve ser expressa em 6 dígitos. Os dois primeiros dígitos indicam o capítulo onde a
mercadoria está inserida; o 3º e 4º dígitos indicam a posição da mercadoria dentro do capítulo; o 5º dígito
indica a subposição simples ou de primeiro nível, enquanto o 6º dígito indica a subposição composta ou de
segundo nível.
Exemplo
0813.10 - Capítulo 08 – Frutas, cascas de cítricos e melões. Posição 13 – Frutas secas. Subposição 10 –
Damascos.
0813.20 - Capítulo 08 – Frutas, cascas de cítricos e melões. Posição 13 – Frutas secas. Subposição 20 –
Ameixas.
08 » Capítulo
13 » Posição
1 » Subposição simples
0 » Subposição composta
Entre os países, a parte comum do código são 6 dígitos, já nos blocos econômicos ou mercados comuns
existem mais 2 dígitos que classificam as mercadorias especialmente para este bloco.
História do sistema harmonizado
No comércio entre os países havia muitos obstáculos para identificar as mercadorias, o que era motivo de
interpretações diversas, tornando o processo moroso e com custos elevados.
Após a Primeira Revolução Industrial, Inglaterra, França e Estados Unidos começaram a dar identidade às
mercadorias, separando-as em grupos e subgrupos homogêneos e com características comuns, buscando
formas para simplificar as práticas comerciais, criando uma linguagem comum para designar com precisão
o produto, além de atender a todas as nações.
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Houve inúmeras conferências e congressos para a criação de uma nomenclatura de mercadorias mais
harmônica e universal. Podemos citar:
1853 – Bruxelas – 1º Congresso Internacional de Nomenclatura Estatística.
1869 – Haia.
1872 – São Petersburgo – Congressos Estatísticos Internacionais.
1876 – Budapeste.
1889 – Paris – Congresso Comercial Internacional e Washington – 1ª Conferência Internacional dosEstados Americanos.
1892- Áustria/Hungria.
1906 – Milão – Congresso Internacional.
A seguir, veja a evolução das nomenclaturas ao longo do tempo:
1913
E B l f i i d l t l d 29 í t d 186 it
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Em Bruxelas, foi criada uma nomenclatura envolvendo 29 países contendo 186 itens,
divididos em cinco grupos (animais vivos, alimentos e bebidas, matérias-primas ou materiais
semimanufaturados, produtos manufaturados e ouro e prata).
1931
Na Liga das Nações Unidas, surgiu uma nova nomenclatura de mercadorias, revisada em
1937, conhecida como Nomenclatura de Genebra, que apesar de ser utilizada por muitos
países, não atingiu plenamente os objetivos, tendo em vista as tensões políticas e a Segunda
Guerra Mundial, mas foi o início de uma nomenclatura padronizada.
1950
A Convenção de Bruxelas ocorreu após a Segunda Guerra e aprovou o texto de um projeto
apresentado pela União Aduaneira Europeia, atualmente, Comunidade Europeia, para a
criação de uma nomenclatura para classificação de mercadorias. Nesta convenção foi
iniciada a criação do Conselho de Cooperação Aduaneira (CCA), inaugurado em janeiro de
1953, que tinha como função propor medidas práticas mais harmônicas e uniformes dos
sistemas aduaneiros.
1970
O CCA iniciou estudos para desenvolver um sistema que reunisse as principais
nomenclaturas de mercadorias utilizadas ao redor do mundo. Em 1973 foi aprovado o
relatório final dos estudos, que concluiu pelo desenvolvimento de um sistema, que teria por
base a nomenclatura do CCA e outros sistemas existentes na época, além da participação de
membros internacionais para execução. Foi então criado um comitê internacional, com 60
países e mais de 20 organizações.
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Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM)
A Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) é a nomenclatura regional de padronização de mercadorias
adotada pelo Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, desde 1995, e que deve ser utilizada em todas as
operações de comércio exterior dos países do Mercosul.
A NCM se baseia no Sistema Harmonizado (SH), acrescentando mais dois dígitos para permitir melhor
detalhamento dos produtos, assim, os 6 primeiros dígitos são do Sistema Harmonizado e os 7º e 8º dígitos,
denominados item e subitem, são específicos do NCM.
1983
O Conselho de Cooperação Aduaneira aprovou o Sistema Harmonizado de Designação e
Codificação de Mercadorias, que foi finalmente implantado em todo mundo a partir de
primeiro de janeiro de 1988. O Sistema é revisto tempestivamente em decorrência do avanço
tecnológico e surgimento de novos produtos.
1994
O Conselho de Cooperação Aduaneira (CCA) adotou o nome informal de World Customs
Organization (WCO) ou Organização Mundial das Alfândegas (OMA).
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Exemplo
2106.90.90 – Preparação em pó utilizada para alimentação infantil em período de lactância, constituída
basicamente por sólidos de xarope de milho, óleos vegetais, sacarose, componentes de proteína de soja,
vitaminas e minerais.
21 » Capítulo
06 » Posição
9 » Subposição simples
0 » Subposição composta
9 » Item
0 » Subitem
O Mercosul foi criado em 1991 pelo Tratado de Assunção e tem por objetivo a integração econômica por
meio de:
Livre circulação de bens, serviços e fatores produtivos entre os Estados-Partes.
Eliminação das restrições tarifárias, não tarifárias e de qualquer outra, incidente sobre o comércio
recíproco.
Estabelecimento de uma tarifa externa comum.
Adoção de políticas comerciais comuns em face de terceiros países, com a coordenação de posições em
foros econômico-comerciais internacionais.
Coordenação de políticas macroeconômicas e setoriais, a fim de assegurar condições adequadas de
concorrência.
Comprometimento dos Estados-Partes de harmonizar suas legislações para lograr o fortalecimento do
processo de integração.
Conforme estabelecido no item C do acordo do Mercosul, foi instituída a Tarifa Externa Comum (TEC). Ela
tem por objetivo assegurar o tratamento preferencial para os produtos do bloco ao criar uma tarifa para os
bens provenientes dos países que não fazem parte do Mercosul. A TEC toma por base a NCM e tem uma
extensa Lista de Exceções formada por produtos específicos de cada Estado-Parte, bens de capital, bens de
informática e de telecomunicações.
As atribuições de analisar, processar e efetuar alterações tarifárias da TEC cabem à Câmara de Comércio
Exterior (Camex).
A Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) é fundamental para:
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Determinar as alíquotas dos
tributos envolvidos nas
exportações e importações.
Definir os tratamentos
administrativos, como
licenças de importação.
Elaborar dados estatísticos.
Estabelecer direitos de defesa
comercial, dumping e
subsídios.
Identificar mercadorias que
podem ser enquadradas em
regimes aduaneiros especiais.
Elaborar a nota fiscal
eletrônica.
Negociar os acordos
comerciais do país
(preferências).
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O responsável pela classificação da mercadoria na NCM é o próprio exportador ou importador. A busca pelo
código pode ser realizada no sistema Portal Único do Comércio Exterior (NCM) on-line, por meio de
pesquisa por código ou palavras e pela navegação na árvore da NCM. Entretanto, se houver dúvidas quanto
à correta classificação, deverá ser efetuada consulta formal à Secretaria da Receita Federal.
Após realizar consulta formal à Secretaria da Receita Federal, apresentando dados como nome vulgar,
comercial, científico e técnico da mercadoria, sua função principal, descrição resumida do funcionamento,
dimensões, peso líquido, forma e matéria de que é constituída, a empresa, que havia classificado a máquina
para corte de metais por jato de água como NCM 8424.89.90, foi orientada a utilizar o NCM 8424.89.99
(DALSTON, 2012).
O relacionamento da NCM com a TEC
Veja o relacionamento da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) com a Tarifa Externa Comum (TEC).

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Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
Com relação ao Sistema Harmonizado de Designação e de Codificação de Mercadorias (SH), podemos
afirmar que
A é composto por 8 dígitos e utilizado pela maioria dos países ao redor do mundo.
B é composto por 6 dígitos e utilizado exclusivamente pelos países do Mercosul.
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Parabéns! A alternativa C está correta.
O SH possui 6 dígitos, 21 seções e 99 capítulos. A Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) é
composta pelos 6 dígitos do SH, acrescido de mais dois dígitos, sendo utilizado exclusivamente pelos
países do Mercosul.
Questão 2
Qual o mecanismo que tem por objetivo conceder tratamento preferencial para os produtos do bloco e
cria tarifa para bens provenientes dos países que não fazem parte do Mercosul?
C é a base da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM).
D possui 21 seções e 199 capítulos.
E é a base da Nomenclatura Comum do Mundo (NCM).
A Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM)
B Tarifa Externa Comum (TEC)
C Tarifa antidumping
D Tarifa de subsídio
E Tarifa Externa Exclusiva (TEE)
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Parabéns! A alternativa C está correta.
Os países do Mercosul, que adotam a NCM, estipularam tarifa para os bens que não se originam dos
países do bloco a fim de assegurarem tratamento preferencial aos seus produtos. Esta tarifa é
denominada Tarifa Externa Comum (TEC).
2 - Roteiros de Exportação e Importação
Ao �nal deste módulo, você será capaz de descrever os roteiros da exportação e importação
brasileiras.
Roteiros da exportação e importação
Para que a exportação alcance o sucesso almejado, é necessário seguir alguns passos básicos que incluem
desde o planejamento inicial até o despacho efetivo da mercadoria. Cada etapa requer o conhecimento e
cumprimento de regras que se aplicam às operações de comércio exterior.
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As importações brasileiras sujeitam-se aos controles administrativo, fiscal e cambial. O não cumprimento
das regras de cada etapa pode comprometer a importação e acarretar multas, atrasos e até mesmo a perda
da mercadoria.
Vamos falar agora sobre exportação. Ao se abrir ao mercado externo, exportando seus produtos e
competindo no mercado internacional, a empresa passa a usufruir de muitas vantagens. Selecione os
números a seguir para descobrir cinco dessas vantagens.
Aprimoramento da capacidade produtiva, com desenvolvimento de novas tecnologias e produção
com qualidade. Quando a empresa começa a exportar, sua produção aumenta em quantidade e em
qualidade, o que diminui o custo de fabricação das mercadorias, sendo este um fator de
competitividade e aumento da margem de lucro.
Melhora dos processos de gestão e de recursos humanos para poder concorrer no mercado
globalizado. Com a abertura ao exterior, a empresa aprimora seus métodos administrativos e
organizacionais, inclusive com a preparação de pessoal qualificado.
Facilidade para obtenção de financiamentos voltados à exportação, com juros e condições mais
favoráveis. Existem no mercado vários financiamentos a custo reduzido para o exportador, quer seja
Etapa 1 
Etapa 2 
Etapa 3 
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nas instituições financeiras, como o ACC (Adiantamento de Contrato de Câmbio), o ACE
(Adiantamento sobre Cambiais Entregues), PROGER (Exportação), CCE (Cédula de Crédito à
Exportação), NCE (Nota de Crédito à Exportação), quer seja pelos órgãos governamentais, como o
Proex (Programa de Financiamento às Exportações), gerenciado pelo Banco do Brasil, e o programa
BNDES-Exim.
Diminuição da carga tributária podendo usufruir de benefícios concedidos pelo governo aos
exportadores, como isenção de impostos. As exportações brasileiras se beneficiam de isenção de
impostos como o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), PIS, Cofins e ICMS (Imposto sobre
Circulação de Mercadorias e Serviços).
Não dependência do mercado interno, que pode estar em retração. Ao exportar, a empresa
diversifica suas fontes de renda, não sendo afetada em caso de diminuição da demanda no mercado
interno.
As exportações podem ser realizadas de forma direta e indireta, ou seja, a própria empresa pode ser a
fabricante do produto e vender diretamente ao comprador estrangeiro, ou pode utilizar uma empresa
intermediária para comercializar os seus produtos no exterior.
Em geral, pequenas e médias empresas, que não têm estrutura organizacional para atuar na exportação,
iniciam seu processo de exportação por meio desses intermediários, que são as trading companies,
empresas comerciais exportadoras ou mesmo os consórcios de exportação.
No caso de exportação indireta, a empresa que produz a mercadoria vende no
mercado interno a esses intermediários que cuidarão da comercialização do
produto no exterior, do transporte e da divulgação e distribuição no país
estrangeiro.
Para ingressar no competitivo mercado externo, a empresa deve avaliar a sua capacidade, realizando uma
análise de suas forças e fraquezas, de modo a verificar quais áreas ela deve aprimorar e quais áreas podem
ser utilizadas como vantagem competitiva em relação, principalmente, aos seus concorrentes externos.
Etapa 4 
Etapa 5 
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A empresa precisa, inicialmente, definir qual produto pretende colocar no mercado externo e quais as
adaptações serão necessárias para que o artigo atenda às necessidades do público externo, já que existem
diferenças de cultura que podem refletir no gosto, nas dimensões e forma do produto.
Para a divulgação do produto no exterior, a empresa pode participar de feiras internacionais que contam
muitas vezes com o apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimento – Apex Brasil.
País-alvo
A escolha do país-alvo também é um fator determinante para o sucesso da exportação. É preciso analisar o
macroambiente do país estrangeiro, obtendo informações sobre o risco-país e o risco comercial do novo
comprador.
O risco-país é um indicador do risco de se realizar negócios com um país e que identifica o grau de
instabilidade econômica daquele território.
Outro aspecto analisado é o balanço de pagamentos do país e o nível de suas reservas internacionais.
A escolha do país-alvo pode se pautar:
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A empresa também deverá realizar pesquisas e coleta de dados para embasar sua decisão quanto aos
mercados. As pesquisas podem ser feitas nos endereços eletrônicos do Ministério das Relações Exteriores,
da Secretaria de Comércio Exterior, da Apex Brasil, das Câmaras de Comércio, associações de classe, Banco
Mundial, além de empresas especializadas para tal fim, que realizam pesquisas personalizadas.
Planejamento estratégico
Após a escolha do produto e do país, o passo seguinte é a elaboração do planejamento estratégico por meio
de um plano de negócios que permitirá:
Pela proximidade geográfica,
considerando as facilidades
logísticas.
Pela similaridade cultural.
Pelo nível de crescimento.
Pelo local onde a competição
seja menor.
Pelo local onde o produto
tenha grande aceitação.
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Definir as metas a serem atingidas.
Escolher a estratégia de venda mais adequada para o mercado-alvo.
Conhecer os seus principais concorrentes.
Analisar o perfil dos compradores.
Avaliar os fornecedores nacionais.
Definir os canais de distribuição.
Analisar as barreiras ao comércio.
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Na formação do preço de exportação, devem ser considerados, entre outros fatores, o Incoterm a ser
negociado e a modalidade de pagamento acordada. Outro fator relevante é a correta classificação do
produto na NCM, que definirá o seu enquadramento e a existência ou não de tributos e de necessidade de
anuência prévia de órgão governamental.
Com relação aos incentivos fiscais, a exportação é isenta dos tributos como IPI (Imposto sobre Produtos
Industrializados), PIS/Pasep (Programa de Integração Social), Cofins (Contribuição para o Financiamento da
Seguridade Social) e ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias). Caso o produto a ser exportado
tenha em seu componente algum item que tenha sido importado, a empresa poderá ainda se beneficiar do
regime de Drawback.
Definidos todos estes fatores e, após contatos com o importador, o exportador procederá ao
encaminhamento da fatura proforma, que equivale a um orçamento de sua venda.
rawback
É um regime especial que suspende ou elimina tributos incidentessobre certos produtos. Em geral, ele é
oferecido para materiais que serão usados para fabricar artigos destinados à exportação.
Procedimentos
Procedimento de exportação
Após a concordância do importador e definida a venda, a empresa passará aos procedimentos de
exportação no Brasil, que são:
Estipular o preço a ser praticado.
Habilitação do exportador para operar no Siscomex 
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Para ter acesso ao Siscomex, será necessário, inicialmente, realizar o registro no Sistema Ambiente
de Registro e Rastreamento da Atuação dos Intervenientes Aduaneiros (Radar) da Secretaria da
Receita Federal.
Quando da habilitação, a empresa receberá uma senha que permitirá o acesso ao Siscomex e a
possibilidade de credenciar os representantes legais. Ao ter o primeiro acesso ao Siscomex, a
empresa automaticamente estará inscrita no Registro de Exportadores e Importadores (REI) da
Secretaria de Comércio Exterior (SECEX).
Para iniciar o processo de exportação de suas mercadorias, o exportador deve efetuar o registro no
Portal Único do Siscomex, do documento eletrônico denominado Declaração Única de Exportação
(DU-E), que define o enquadramento da exportação e que serve de base para o despacho aduaneiro.
A DU-E contém informações de natureza aduaneira, administrativa, comercial, financeira, tributária,
fiscal e logística, que caracterizam a operação de exportação dos bens por ela amparados.
Algumas mercadorias, em função de suas características ou de sua NCM, necessitam de
licenciamento prévio de algum órgão anuente, é a LPCO (Licença, Permissão, Certificado ou Outro
Documento). Este documento será mencionado na DU-E respectiva.
O despacho aduaneiro é de responsabilidade da Receita Federal. A mercadoria é encaminhada ao
recinto alfandegado, onde o depositário acusa a presença de carga.
Os documentos da exportação, que instruem o despacho, são recepcionados por servidor da Receita
Federal e a DU-E seguirá para a parametrização, podendo cair em um dos canais de conferência
determinado pela aduana: verde, laranja ou vermelho.
Após a conferência documental, que corresponde à verificação entre outros itens, se o
enquadramento da operação estiver correto, se o valor declarado na DU-E estiver compatível com as
notas fiscais, a mercadoria será desembaraçada e autorizada para embarque ou transposição de
fronteira.
Ocorrendo o embarque, o transportador registra os dados de embarque, com base nos documentos
por ele emitidos (manifesto e conhecimento de embarque).
Despacho aduaneiro 
Averbação de embarque 
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É o ato que finaliza o despacho de exportação e que corresponde à confirmação pela Receita Federal
da saída da mercadoria do país.
Não basta que a mercadoria tenha sido desembaraçada, sendo necessária a confirmação de
embarque ou transposição de fronteira.
O desfecho final da averbação é denominado Carga Completamente Exportada (CCE), que, em geral,
ocorre automaticamente e corresponde:
Por via marítima, à data da cláusula shipped on board ou equivalente, constante do Conhecimento
de Carga.
Por via aérea, à data do voo.
Por via terrestre, fluvial ou lacustre, à data da transposição de fronteira.
Pagamento antecipado. Neste caso, o câmbio é fechado antes do embarque da mercadoria. Lembrar
que, caso a antecipação seja acima de 360 dias, é necessário o registro no RDE- ROF, do Banco
Central.
Nos pagamentos à vista e a prazo, o câmbio é fechado após o embarque da mercadoria.
Veja alguns roteiros do processo de exportação:
Roteiro básico da exportação
Câmbio 
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Roteiro com pagamento antecipado
Roteiro com pagamento à vista e a prazo
Estudo de caso
O gerente geral da Barrett Farm Foods voltou entusiasmado de uma feira da indústria de alimentos em
Colônia, Alemanha — a maior do mundo nesse setor.
A empresa, sediada na Austrália, comercializa barras de cereais e frutas secas e resolveu participar da
exposição, após tomar conhecimento de um relatório do órgão governamental de promoção ao comércio,
que destacou o potencial das exportações australianas de alimentos.
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Na feira, houve um interesse da cadeia italiana de supermercados Standa, que pretendia oferecer aos seus
clientes produtos de qualidade e diferenciados. Assim, o gerente criou uma força-tarefa com os
profissionais mais experientes para lidar com complexidades de embarques internacionais, documentações
de exportação e cobranças de clientes.
Algumas perguntas surgiram: como distribuir os produtos, como enfrentar os concorrentes, como lidar com
custos de transporte, demanda de consumos e taxas de câmbio? Estas questões teriam que ser estudadas
para o sucesso do negócio.
Plano de negócio internacional: importância e
elaboração
Entenda como elaborar um plano de negócio internacional e qual a importância dele para o sucesso do
negócio.

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Procedimentos na Importação
Ao decidir por realizar uma importação, a empresa precisa inicialmente efetuar as diversas pesquisas para
encontrar o fornecedor ideal para os seus propósitos. Isso inclui a análise do país do exportador e do
próprio exportador quanto à sua capacidade de entregar os bens, sua idoneidade e reputação internacional.
A importação pode ser realizada de três maneiras: por conta própria, por conta e
ordem de terceiros ou importação por encomenda.
Na importação por conta própria, é o importador quem realiza todos os procedimentos relativos à
importação.
Já nas importações por conta e ordem de terceiros e importação por encomenda, ocorre uma terceirização
dos procedimentos da importação, de modo que o contratante possa se dedicar ao seu negócio e delegar a
um especialista a atividade-meio de importação. Vejamos:
Importação por conta e ordem
Uma empresa (importador) realiza o despacho aduaneiro da importação da mercadoria que foi comprada
por outra empresa, chamada de adquirente, ou seja, a adquirente é o importador de fato, que irá pagar a
importação, mas quem realiza o desembaraço por conta e ordem é a empresa contratada.
Importação por encomenda
Uma empresa (encomendante) contrata outra empresa para realizar todos os procedimentos da
importação, inclusive o pagamento ao exportador com seus próprios recursos e depois revender ao próprio
encomendante.
Procedimentos na importação
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Após definidos os termos da negociação com o exportador, que incluem Incoterm e modalidade de
pagamento, o importador dará início aos trâmites de importação no Brasil.
Assim como na exportação, para se concretizar a operação de importação, a empresa deverá acessar o
Siscomex (Sistema Integrado de Comércio Exterior).
Saiba mais
Para ter acesso ao sistema, será necessário inicialmente realizar o registro no Sistema Ambiente de
Registro e Rastreamento da Atuação dos Intervenientes Aduaneiros (Radar) da Secretaria da Receita
Federal.
Quando da habilitação, a empresa receberá uma senha que permitirá o acesso ao Siscomex e a
possibilidade de credenciar os representantes legais. Ao ter o primeiro, a empresa automaticamente estará
inscrita no Registro de Exportadores e Importadores (REI), da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX).
A sistemática detalhada a seguir é a que está em vigor atualmente, entretanto,está prevista a implantação
de um novo sistema para o registro e desembaraço das mercadorias, denominado DUIMP, que trataremos
adiante.
Como regra geral, as importações estão dispensadas de Licenciamento de Importação, cabendo ao
importador apenas providenciar o registro da DI (Declaração de Importação), no Siscomex, para dar início ao
processo de despacho aduaneiro.
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Entretanto, dependendo do NCM da mercadoria e outras condições específicas, a importação pode estar
sujeita ao Licenciamento de Importação (LI), a ser concedido por algum órgão anuente do governo,
previamente ao registro da DI.
As informações sobre a necessidade de LI constam no próprio Siscomex, ou nas páginas da Secretaria de
Comércio Exterior (SECEX).
Após ter obtida a anuência do órgão governamental, o importador irá registrar a Declaração de Importação,
que é o documento que fornece as informações sobre a mercadoria e que inicia o processo de despacho
aduaneiro.
A DI deve ser registrada após a chegada da carga, exceto em algumas situações específicas. Nas
importações sujeitas à LI, os dados migrarão para a DI.
Atenção!
Os licenciamentos podem ser automáticos ou não automáticos. Via de regra, eles devem ser providenciados
antes do embarque da mercadoria no exterior, havendo previsão de multa por falta de licenciamento de
importação.
Veja a seguir as definições dos itens que fazem parte do processo de importação:
É o procedimento fiscal necessário para a conferência aduaneira e desembaraço de toda mercadoria
oriunda do exterior, importada a título definitivo ou não. Após o registro da DI, a mercadoria é
submetida à seleção parametrizada de canais que podem ser canal verde, amarelo, vermelho ou
cinza.
Exceto as mercadorias selecionadas para o canal verde, todas as demais são distribuídas para
conferência pelo servidor da Receita Federal. A conferência aduaneira identifica o importador,
constata a veracidade das informações e dos documentos e verifica o cumprimento das obrigações
fiscais.
Após concluída a conferência aduaneira, a mercadoria é autorizada a ser entregue ao importador,
que pode emitir o comprovante de importação em transação específica do Siscomex.
Despacho aduaneiro 
Desembaraço aduaneiro 
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Os principais impostos federais incidentes na importação são: Imposto de Importação (II), Imposto
sobre Produtos Industrializados (IPI), Programas de Integração Social e Formação do Patrimônio do
Servidor Público (PIS/Pasep e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social ‒ Cofins) e o
imposto estadual, aquele sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre
Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS). Nas
importações por via marítima, existe ainda o Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha
Mercante (AFRMM).
Além destes impostos, podem incidir despesas adicionais como Tarifa de Capatazia, devida na
movimentação e manuseio das mercadorias no terminal de carga aérea e o Ataero (Adicional de
Tarifa Aeroportuária), que se destina a melhoramentos, reaparelhamento e expansão de instalações
aeroportuárias.
Após o pagamento dos impostos, a mercadoria é considerada nacionalizada.
Pagamento antecipado — Importações pagas antes do embarque da mercadoria no exterior. Nesse
caso, é sempre importante observar se a mercadoria é sujeita ao Licenciamento de Importação (LI).
Pagamento à vista — Efetuado após o embarque da mercadoria no exterior, porém antes do
desembaraço aduaneiro.
Pagamento a prazo — Efetuado após o desembaraço e averbação da DI, lembrando que nos
pagamentos acima de 360 dias, é necessário o registro do RDE/ROF no sistema do Banco Central.
Para o registro e liberação das importações será implementado um novo documento denominado
DUIMP – Declaração Única de Importação, no portal da Siscomex.
A DUIMP será o novo registro eletrônico que reúne todas as informações de natureza aduaneira,
administrativa, comercial, financeira, tributária e fiscal relativas ao controle das importações por
parte dos órgãos governamentais. Esse registro substituirá a Declaração de Importação (DI) e
Impostos incidentes na importação 
Pagamento das importações 
DUIMP - Declaração única de importação 
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Declaração Simplificada de Importação (DSI). A Licença de Importação será substituída pela LPCOP
(Licença, Permissão, Certificado ou Outro Documento).
A DUIMP trará maior flexibilidade na concessão de licenças de importação, num ambiente único, que
irá eliminar o preenchimento de documentos em papel ou acesso a outros sistemas. Além disso, irá
harmonizar os procedimentos de vários órgãos da administração pública, que estarão integrados em
um único local.
Veja a seguir os modelos de roteiros:
Roteiro básico da importação
Roteiro básico para pagamento antecipado
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Roteiro básico para pagamento à vista
Roteiro básico para pagamento a prazo
Exemplo prático
A empresa ABCD negociou com o fornecedor estrangeiro a compra de alguns insumos farmacêuticos para a
fabricação de medicamentos.
O fornecedor estrangeiro embarcou a mercadoria, entretanto, ao tentar liberar a mercadoria quando chegou
ao Brasil, a empresa foi informada de que seria necessária a solicitação da LI junto à Anvisa.
A mercadoria ficou retida no porto por 10 dias, aguardando a liberação da LI, tendo o importador que pagar
custos de armazenagem e multa. Somente após 10 dias, a empresa conseguiu registrar a DI e finalmente
liberar a mercadoria.
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Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
Nas exportações brasileiras, o registro e despacho aduaneiro são efetuados na seguinte sequência:
A Registro da DU-E, a mercadoria é desembaraçada, depositário acusa presença de carga.
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Parabéns! A alternativa C está correta.
Para realizar uma exportação, inicialmente é necessário registrar a DU-E, que após aprovação será
submetida ao despacho aduaneiro, devendo o depositário acusar a presença de carga e, após entrega
dos documentos, a mercadoria será desembaraçada.
Questão 2
Com relação à LI, podemos afirmar que
B O servidor da Receita Federal averba o despacho, registro da DU-E, o transportador
registra dados de embarque.
C Registro da DU-E, depositário acusa presença de carga, mercadoria é desembaraçada.
D
O exportador entrega os documentos ao servidor da Receita Federal, o depositário
acusa a presença de carga, a mercadoria é parametrizada.
E Depositário acusa presença de carga, mercadoria é desembaraçada, registro da DU-E.
A todas as mercadorias estão sujeitas à LI.
B é necessário solicitar a LI antes do embarque da mercadoria no exterior.
C o Órgão responsável por sua emissão é a Secretaria da Receita Federal.
D deve ser solicitada após o registro da DI.
E é possível solicitar a LI após do embarque da mercadoria no exterior.
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Parabéns! A alternativa B está correta.
A Licença de Importação (LI) é necessária para algumas mercadorias, que necessitam de um exame
complementar. Esta licença deve sersolicitada antes do embarque da mercadoria no exterior junto aos
órgãos anuentes ou à Secex.
Considerações �nais
Estudamos dois aspectos importantes para a atuação no comércio internacional: a nomenclatura e
classificação das mercadorias, bem como os roteiros de exportação e de importação.
A nomenclatura e a classificação das mercadorias são os fatores que dão origem a todos os demais
procedimentos das operações de comércio exterior, visto que, com base nesses dados, será possível
verificar o tratamento administrativo, as alíquotas dos impostos, a receptividade no mercado externo, a
formação de preços etc. Com relação aos roteiros de exportação e importação, eles fornecem o caminho
que os exportadores e importadores devem trilhar para o sucesso de suas transações internacionais.
Podcast
Para encerrar, ouça um resumo sobre os principais assuntos abordados neste conteúdo.
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Confira as indicações que separamos especialmente para você!
Leia:
Importação: Sistemática Administrativa, Cambial e Fiscal, de João dos Santos Bizelli. Aduaneiras, 2006.
Exportação: Aspectos Práticos e Operacionais, de José Augusto de Castro. Aduaneiras, 2003.
Comércio Exterior Competitivo, de José Manuel Cortiñas Lopes e Mariza Gama. Aduaneiras, 2010.
Comércio Internacional e Câmbio, de Bruno Ratti. Lex Editora, 2006.
Impostos de Importação, de exportação & outros gravames aduaneiros, de Paulo Werneck. Freitas Bastos,
2007.
Referências
CAVUSGIL, S. T.; KNIGHT, G.; RIESENBERGER, J. R. Negócios Internacionais – Estratégias, gestão e novas
realidades. São Paulo: Pearson, 2010.
DALSTON, C. O. Classificando mercadorias: uma abordagem didática da ciência da Classificação de
Mercadorias. 2. ed. São Paulo: Aduaneiras, 2012.
DALSTON, C. O. Consultando sobre a classificação fiscal de mercadorias: a obtenção do código fiscal da
nomenclatura comum do Mercosul. 2. ed. São Paulo: Aduaneiras, 2012.
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