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F R E N T E 1 101 0 5 10 15 20 0 6 12 v e lo c id a d e ( m /s ) Carro B tempo (s) a) Examinando os gráficos, determine o instante em que as velocidades de ambos os carros se igualam. b) Nesse instante, qual é a distância entre os dois carros? 39 UFRJ Dois móveis, (1) e (2), partem do repouso de um mesmo ponto e passam a se mover na mesma es- trada. O móvel (2), no entanto, parte 3,0 s depois do móvel (1). A figura abaixo representa, em gráfico car- tesiano, como suas velocidades escalares variam em função do tempo durante 18 s a contar da partida do móvel (1). v (m/s) 18 3,0 6,0 t (s)9,0 12 15 18 (1) (1) (2) (2) 0 a) Calcule as acelerações escalares dos móveis (1) e (2) depois de iniciados os seus movimentos. b) Verifique se, até o instante t = 18 s, o móvel (2) con- seguiu alcançar o móvel (1). 40 UFC O gráfico da figura a seguir representa a variação da velocidade com o tempo para dois carros, A e B, que viajam em uma estrada retilínea e no mesmo sentido. No instante t = 0, o carro B ultrapassa o carro A. Nesse mesmo instante, os dois motoristas percebem um peri- go à frente e acionam os freios simultaneamente. v (m/s) 1 2 3 4 5 25 20 5 t (s) Tomando como base o gráco, determine: A a aceleração dos dois carros. a equação horária da posição para os dois carros. C a equação horária da velocidade para os dois carros. a distância entre os dois carros no instante em que suas velocidades são iguais. 41 ITA Três carros percorrem uma estrada plana e reta, com as velocidades, em função do tempo, represen- tadas pelo gráfico. No instante t = 0, os três carros passam por um semáforo. A 140 m desse semáforo, há outro sinal luminoso permanentemente vermelho. 0 6 v (m/s) t (s) 40 30 20 10 2 4 8 10 12 2 3 1 Quais os carros que ultrapassarão o segundo farol? A Nenhum dos três. 2 e 3 C 1 e 3 1 e 2 1, 2 e 3 42 Escola Naval 2016 Analise a figura abaixo. A gura acima mostra duas partículas A e B se moven- do em pistas retas e paralelas, no sentido positivo do eixo x. A partícula A se move com velocidade cons- tante de módulo vA=8,0m/s. No instante em que A passa pela posição x= 500 m, a partícula B passa pela origem, x=0, com velocidade de vB=45m/s e uma desaceleração constante cujo módulo é 1,5m/s2. Qual dos grácos abaixo pode representar as posi- ções das partículas A e B em função do tempo? A C FÍSICA Capítulo 4 Análise gráfica102 43 Fuvest Numa via com neblina, dois automóveis avis- tam-se frente a frente quando estão a 200 m um do outro, caminhando com velocidades opostas de 72 km/h e 108 km/h. Nesse momento, começam a frear com desacelerações constantes de 4,0 m/s2 e 5,0m/s2, respectivamente. 0 20 40 80 100 120 140 160 180 20060 (m) a) Os carros conseguirão parar antes de haver colisão? b) Construa as curvas que mostram a variação da ve- locidade dos automóveis com o tempo. 44 Fuvest Duas bolinhas são lançadas verticalmente para cima, a partir de uma mesma altura, com mesma velo- cidade inicial de 15 m/s, mas com intervalo de tempo de 0,5 s entre os lançamentos. a) Desprezando a resistência do ar, faça, num mesmo sistema de eixos, os gráficos de velocidade em fun- ção do tempo para as duas bolinhas. Indique nos eixos as unidades de medida (g = 10 m/s2). b) Qual o instante em que as alturas das duas boli- nhas coincidem? 45 Dois pontos materiais, A e B, caminham numa mesma trajetória retilínea, e os módulos de suas velocidades são dados pelo gráfico a seguir. No instante t = 2 s, a distância entre eles era 6 m, conforme a figura. vB B A vA trepidação6 m Devido a uma trepidação no solo, a velocidade escalar de A diminuiu. Logo em seguida, o móvel B também passou pela trepidação, e sua velocidade também di- minuiu. A partir do instante t = 4 s, os dois já possuíam uma mesma velocidade escalar constante. Determine a nova distância entre eles a partir do ins- tante t = 4 s. 0 6 4 A B A, B 2 3 4 v (m/s) t (s) A, B 46 UFRJ Um móvel parte do repouso e descreve uma tra- jetória retilínea durante um intervalo de tempo de 50 s, com a aceleração indicada no gráfico a seguir. a (m/s2) 5020 2,0 –1,0 t (s) a) Faça um gráfico da velocidade do móvel no inter- valo de 0 até 50 s. b) Calcule a distância percorrida pelo móvel nesse in- tervalo. 47 UFPR Um carro está parado diante de um sinal fecha- do. Quando o sinal abre, o carro começa a mover-se com aceleração constante de 2,0 m/s 2 e, neste ins- tante, passa por ele uma motocicleta com velocidade constante de módulo 14 m/s, movendo-se na mesma direção e sentido. Nos gráficos abaixo, considere a posição inicial do carro como origem dos deslocamen- tos e o instante em que o sinal abre como origem dos tempos. Em cada gráfico, uma curva refere-se ao movi- mento do carro e a outra ao movimento da motocicleta. 0 t (I) 0 t (II) 0 t (III) É correto armar: 01 o carro alcançará a motocicleta quando suas velo- cidades forem iguais. 02 o carro alcançará a motocicleta no instante t = 14 s. 04 o carro alcançará a motocicleta na posição x = 64 m. 08 as acelerações do carro e da motocicleta, em função do tempo, podem ser representadas pelo gráfico II. 16 os deslocamentos do carro e da motocicleta, em função do tempo, podem ser representados pelo gráfico I. 32 as velocidades do carro e da motocicleta, em função do tempo, podem ser representadas pelo gráfico III. Soma: 48 UFC Um trem, após parar em uma estação, sofre uma aceleração, de acordo com o gráfico da figura a seguir, até parar novamente na próxima estação. 10 20 50 tf 1 2 0 –1 a (m/s2) t (s) Assinale a alternativa que apresenta os valores corre- tos de tf, o tempo de viagem entre as duas estações, e da distância entre as estações. A 80 s, 1600 m 65 s, 1600 m C 80 s, 1500 m 65 s, 1 500 m 90 s, 1 500 m 5 CAPÍTULO Movimento circular Aceleradores de partículas são equipamentos em que diversas hipóteses da Física teórica são testadas com o estudo de partículas resultantes de colisões a altas energias. Para que essas colisões ocorram, feixes de partículas devem ser acelerados até que atinjam determinada energia. Partículas em movimento circular podem ser aceleradas continuamente e transitar indenidamente pelo equipamento até que seja determinado o instante da colisão. Devido à natureza do movimento, para oferecer a mesma energia, a instalação de um acelerador cíclico ocupa uma área muito menor do que a necessária para a construção de um acelerador linear. FRENTE 1 J U L IA N H E R Z O G /W IK IM E D IA C O M M O N S FÍSICA Capítulo 5 Movimento circular104 Grandezas angulares Estudamos até aqui a descrição dos movimentos por meio das grandezas escalares lineares (espaço linear, velo- cidade escalar linear e aceleração escalar linear), que são grandezas cujas definições já vistas estão relacionadas a medidas de comprimento. Ao iniciar o estudo de movimentos em trajetórias circulares, além das grandezas lineares, podemos utili- zar as grandezas angulares (espaço angular, velocidade escalar angular e aceleração escalar angular), que são grandezas cujas definições estão relacionadas a medidas de ângulos. Ângulos Em uma circunferência de centro C e raio R: R sC θ Fig. 1 Ângulo central em uma circunferência. temos: C – centro da circunferência q – ângulo central s – comprimento do arco de circunferência O ângulo pode ser expresso em: y grau ( ° ) – ângulo central correspondente a 1 360 do ângulo de uma volta completa. Assim, uma volta completa tem 360º. 360° Fig. 2 Ângulo de 360°. y radiano (rad) – ângulo central para o qual o compri- mento do arco de circunferência s vale R. R R R 1 rad Fig. 3 Ângulo de 1 rad. Dessa forma, podemos estabelecer a seguinte regra de três: Ângulo Arco 1 rad q rad —— —— R s Então: 1 = R sq Logo: ou Essa equação é muito importante, pois relaciona a me- dida de um ângulo qualquer q em uma circunferência de raio R com a medida do arco sque esse ângulo determina na circunferência. vAtenção Sabemos que o comprimento de uma circunferência de raio R é 2pR, em que p @ 3,14. s 2 R s R 2 R R 2 rad = = ⋅ ⇒ = ⋅ ⇒ = p q p q q p Ou seja, uma volta completa tem ângulo 2p rad: 360º = 2p rad Espaço angular Consideremos um móvel em uma trajetória circular de raio R. Como já fizemos anteriormente, vamos escolher uma origem O e orientar a trajetória. P R s OC θ Fig. 4 Espaço angular em uma circunferência de raio R. A posição de um móvel, ao passar pelo ponto P em um instante t, pode ser determinada tanto pelo espaço linear s quanto pelo espaço angular q, também chamado de fase. A relação entre os espaços já foi vista: q = s R , com q em radianos.
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