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SBCMc 3 - Cirurgia Vascular Rafaela Alves Propedeutica venosa Anamnese u Identificação do paciente u Idade (a partir dos 30 anos é mais comum doenças venosas) u Sexo (sexo feminino é mais prevalente) u Profissão (pessoas que trabalham muito em pé, sentado, levantando peso (aumento P intra-abdominal) u Estilo de vida (sedentarismo, sobrepeso...) u Doença: o História angiológica (tromboflebite, AVE, varizes...) o Caráter agudo ou crônico (algumas ainda podem agudizar) u Antecedentes pessoais (número de gestações, cirurgias prévias, uso de contraceptivos, ICC, AVC, DPOC) u Antecedentes familiares (parentes de 1º grau) Sinais e Sintomas u Dor o Principalmente o Crônica, intensidade, periodicidade, caráter... o Tende a melhorar com repouso u Alterações tróficas o Edema, celulite, hiperpigmentação, eczema, dermatofibrose, úlcera, hemorragia, hiperidrose o Ocorre mais em doenças vasculares crônicas Anatomia u Sistema venoso é formado por 3 sistemas: o (1) profundo o (2) superficial o (2) comunicante Sistema venoso profundo - 75-85% do sangue - Formado por veias que ficam abaixo das fáscias musculares - Veias tibiais anteriores, posteriores e tibulares se juntam e formam a veia sólea que vai passar na fossa poplítea e se torna veia poplitia vai ascendendo cranialmente e forma a veia femoral profunda depois de passar na fossa, ela vai se juntar com a veia femoral superficial formando a femoral comum que depois de passar pelo ligamento inguinal se chama veia ilíaca externa, vai se juntar com a interna e formar a veia ilíaca comum, vai ter D e E que vão se juntar e formar a veia cava superior Drenagem superficial - Veia safena magna ascende e se junta com a femoral comum (junção safeno-femoral) e também tem a veia parva que vai se juntar com a poplítea Sistema perfurante - São as veinhas que fazem a comunicação entre a superficial e profunda Exame fisico u Inspeção u Palpação u Percussão u Ausculta u Provas funcionais o Brodie-Trendelemburg o Prova de Adams o Prova de Schwartz o Prova de Perthes Brodie-Trendelemburg - Avalia o sistema venoso superficial (ex.: varizes geralmente é problema na safena magna) - Técnica: Paciente na posição ortostática dando pra ver os botões vericosos e depois vai pra decúbito dorsal, levanta 90º a perna, as varizes vão desaparecendo e depois coloca um garrote na raiz da coxa e o paciente fica em pé de novo, então avalia se (1) com o garrote as varizes continuaram diminuídas (= varizes dependentes da veia safena magna = tributárias de safena) ou então (2) mesmo com o garrote as varizes apareceram (= não depende totalmente da safena magna) Prova de Adams - Prova da tosse (tosse aumenta a P intra-abdominal aumentando o retorno venoso, podendo aumentar o refluxo nas veias se forem insuficientes) - Avalia o venoso superficial também - Técnica: Paciente em posição ortostática e o médico coloca a mão na fossa oval na região inguinal próxima a veia femoral, palpa o pulso e pede pro paciente tossir ou fazer a manobra de valsalva, aumentando a PIA e se tiver uma insuficiência na região safeno-femoral o examinador vai sentir um frêmito no momento da tosse SBCMc 3 - Cirurgia Vascular Rafaela Alves Prova de Schwartz - Prova da percussão - Também avalia o superficial - Técnica: Palpa o segmento proximal e distal da safena magna e normalmente na percussão do segmento distal sente uma onda na proximal, mas se estiver insuficiente não sente essa transmissão Prova de Perhes - Avalia o sistema venoso profundo - Técnica: Paciente em DD, coloca o garrote no segmento proximal ou medial da perna e pede pro paciente movimentar a perna de qualquer jeito, se tiver tudo ok não vemos alterações nas veias superficiais, mas numa insuficiência elas vão ficar ingurgitadas e se o paciente tiver varizes elas ficam ingurgitadas também Exames nao invasivos u Doppler Portátil (permeabilidade dos vasos) u Duplex Scan – Fluxo a Cores o Rotina em pacientes com doença venosa crônica o Avalia a função anatômica e funcional dos vasos o Examinador dependente u Pletismografia (nem usa muito) u Raio X Simples o Pra doenças associadas Exames invasivos u Flebografia: Analisa a morfologia das veias contrastadas, Presença ou Ausência de Válvulas, Falhas de Enchimento, Veias Perfurantes contrastadas, Retardo do esvaziamento Venoso u Angiotomografia: tromboses u Angioressonância: tombos também u Efeitos desfavoraveis dos constrastes radiológicos: o Urticária Localizada e Generalizada o Edema de Face e Edema de Glote o Dispnéia, Dor Torácica o Edema de Pulmão o Hipotensão Arterial, Arritmia Cardíaca, o IAM u Efeitos colaterais dos constrastes radiológicos: o Nefrotoxicidade o Trombogenicidade o Neurotoxicidade o Cardiotoxicidade u Aa - Aa Aa - Aa Grifar a Rafaela Alves
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