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Universidade Nove de Julho Maria Lívia Introdução: • Causa mais comum de obstrução intestinal entre os 3 meses e os 2 anos de idade; 80% casos inferior a 2 anos. • Afeta mais RN masculino; • Região mais comum - íleoceco-cólica. • 90% das invaginações NÃO apresentam um ponto inicial patológico - uma cabeça de invaginação; Condição idiopática - resulta de hipertrofia linfoide secundária a infecção viral; Quadro clínico: 1. Introdução: • Vômitos frequentes; • Dor abdominal em cólica; Caracterizada pelo choro da criança e pela flexão das pernas em direção ao abdome; Paroxismos de dor costumam acompanhar os esforços para defecar. • Fezes em “geléia-de-framboesa” (mole) ou hematoquezia; Aparecem nas primeiras 24 horas; Em raras ocasiões até 2 dias após início do quadro. • Massa abdominal palpável. Diagnóstico: 1. Exames de Imagem: • Raio X Simples - em pé e deitado; Nível hidroaéreo; Alças distendidas e deslocadas; Pneumoperitônio - perfuração da alça. • USG - padrão ouro; Sinal do alvo (sinal do Donut); Sinal de pseudorim; Ausência de fluxo sanguíneo no intus- suscepto (contraindicação para redução do enema); Líquido livre dentro do intussceptum; Um ponto principal dentro da massa do intussuscepto - linfonodo. Invaginação Intestinal Invaginacao Intestinal Tríade Clássica - dor abdominal em cólica + fezes em “geléia-de-frambesa” + massa abdominal palpável. Universidade Nove de Julho Maria Lívia • Enema Opaco - cálice invertido; Usado as vezes. Tratamento: 1. Tratamento Não Cirúrgico: • Excluir peritonite, perfuração, septicemia ou choque; • Redução Hidrostática - com enema opaco ou redução pneumática; • Monitorização por ecografia ou fluoroscopia; • Contra indicações à redução hidrostática: Perfuração ou peritonite; Invaginação crônica; Comprometimento do estado geral; Mais de 48h de evolução. 2. Tratamento Cirúrgico: • Sinais de peritonite ou perfuração; • Criança em estado REG ou MEG; • Laparotomia.