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Abdome agudo em pediatria

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Jayme murahovschi- pediatria diagnóstico e 
tratamento 
• Abdome agudo é um desafio 
diagnóstico 
• Há dificuldade de conhecer a 
sintomatologia, devido a idade do 
paciente 
• A prioridade no atendimento de um 
paciente com dor abdominal é a 
estabilização respiratória e 
circulatória, seguida da identificação 
da criança que vai necessitar de 
intervenção cirúrgica imediata, como 
nos casos de apendicite aguda e 
perfuração intestinal 
• Vômitos repetidos (refratários à 
medidas terapêuticas), biliosos ou 
fecaloides 
 
 
 
 
 
 
 
 Presença de obstrução ➔ parada 
abrupta dos níveis hidroaéreos 
• Parada de eliminação de fezes e gases 
• Distensão abdominal 
o Barriga alta, fofa, lisa, brilhante 
• Massa abdominal palpável 
 
• Sangramento intestinal 
• Peristaltismo visível 
Sinais de alarme (tratado) 
• Dor súbita e recidivante, com 
despertar noturno, que interrompe 
brincadeiras, acompanhada de 
choro, vômitos, sintomas sistêmicos e 
alterações físicas 
• Investigar qual o tipo de vômito 
o Vômito fecaloide e bilioso são 
sinais de alerta 
• Presença de diarreia 
• Evolução e característica da dor 
abdominal 
• História de Trauma 
• Sangue 
• Sintomas associados 
o Febre 
o Perda de peso 
o Constipação 
• Além da minuciosa busca por causas 
extra-abdominais, a palpação deve 
ser precedida pela inspeção 
(distensão, massas, hematomas) e 
pela adoção de algumas estratégias 
de distração para o paciente 
(perguntas gerais sobre escola, 
amigos, atividade), iniciando o exame 
com a utilização do estetoscópio para 
a compressão da parede abdominal 
• Toxemia 
• Tensão abdominal? 
• Dor à descompressão brusca? 
• Massas? 
• Característica do RHA 
o No começo da obstrução ➔ 
tende a ser acelerado, como se 
o intestino quisesse vencer o 
ponto de obstrução 
o O RHA vai se lentificando até se 
tornar ausente 
 
 
• O exame completar deve se dirigir à 
suspeita clínica 
• Laboratório 
• Radiografia 
• USG, TC 
 
 
• É decorrente de uma obstrução quase 
completa do canal pilórico 
• Ocorre hipertrofia da musculatura do 
piloro 
• Há a presença de tumoração 
endurecida na parede abdominal 
(oliva pilórica) 
• Dilatação do estômago 
• Mais comum em meninos (4:1) 
• Se inicia na 2ª ou 3ª semana de vida 
• Criança tem vômitos de leite não 
digerido, intensos e repetidos 
• Apetite voraz 
• Piora progressiva 
• Alcalose hipoclorêmica hipocalêmica 
(com a evolução da doença) 
• Predomina em lactentes jovens (<12 
semanas de vida) 
• Êmese volumosa, não biliosa, pós 
alimentar, com manutenção do 
apetite e boa sucção 
 
Radiografia:Dilatação 
desproporcional do 
estômago 
 
 
 
 
 
 
Diagnósticos 
diferenciais 
• RGE 
• ALV 
• GEA 
• ITU 
• Má formação intestinal 
• EIM 
• Lesões no SNC 
Diagnóstico 
• História e exame físico 
• Presença da oliva pilórica 
• Pode fazer uso do USG de abdome 
superior é o exame indicado para a 
confirmação diagnóstica ou exame 
contrastado para diagnóstico 
definitivo 
 
Tratamento 
• Tratamento de suporte, corrigindo os 
distúrbios hidroeletrolíticos 
• sondagem gástrica 
• Correção cirúrgica 
• Mais comum em meninos 
• 60% ocorre do lado direito 
• Maioria ocorre no 1º ano de vida 
• 30% são prematuros 
• Pior complicação: encarceramento 
Encarceramento 
• A criança tem acometimento agudo 
• Apresenta vômitos biliosos 
• Distensão abdominal 
• Parada de eliminação de flatos e fezes 
• Tumoração da bolsa escrotal não 
redutível 
 
Tratamento 
• Pode-se tentar uma 
redução numa situação 
de encarceramento, caso 
não seja possível, é 
necessário intervenção 
cirúrgica 
 
Ocorre uma remanescência do 
onfalomesentério presente no íleo terminal 
• Saco vitelino ➔ conduto 
onfalomesentérico ➔ luz intestinal 
• Oblitera – cordão fibroso – reabsorção 
• Mais comum em meninos (3:1) 
• Diverticulectomia ou ressecção 
segmentar seguida de anastomose 
• Ocorre hemorragia, principalmente 
em lactente jovem (abaixo de 2 anos) 
• Pode ocorrer também obstrução 
intestinal 
• Em adultos, pode ter sinais de 
diverticulite e perfuração 
 
 
 
 
 
 
• É a causa mais comum de abdome 
agudo obstrutivo em lactentes jovens 
• Ocorre invaginação de um segmento 
de alça para a luz intestinal a jusante 
➔ intestino invagina para dentro de si 
mesmo 
• Ocorre em crianças com 4 a 12 meses 
de idade 
• Na maioria das vezes, tem origem 
idiopática 
• Em crianças maiores, pode ser 
causado por: pólipos, divertículo, 
linfoma, PHS 
• Muitas vezes a origem da invaginação 
tem Inicio na válvula ileocecal, mas 
pode ocorrer em outros locais também 
Quadro clínico 
• Cólicas intermitentes 
• Vômitos biliosos 
• Eliminação de sangue pelo anus com 
muco (geleia de 
framboesa) 
• A tríade 
clássica de dor 
abdominal, fezes 
com sangue e 
massa abdominal 
palpável está presente na minoria dos 
casos 
Exame físico 
• Massa palpável ➔ salsicha no quadro 
superior direito 
• Toque retal ➔ as fezes saem de forma 
explosiva com a retirada do dedo 
Diagnóstico 
• Clínico! 
• Pode solicitar métodos de imagem 
 
Sinal de alvo ➔ sinal característico 
Tratamento 
• Redução incruenta com 
enema 
• A melhor opção de 
tratamento é a laparatomia 
transversa infraumbilical 
direita (ordenha retrógrada da cabeça 
da invaginação) 
• Tempo de evolução de mais de 48h! 
• Obstrução intestinal 
• Perfuração intestinal com peritonite 
• Comprometimento do EG 
 
 
 
 
• Inflamação do apêndice cecal 
• Em crianças maiores de 2 anos, é a 
causa mais comum de abdome agudo 
• O diagnóstico é clinico 
• Na maioria das vezes, a causa é 
desconhecida, mas há uma relação 
entre a obstrução na luz apendicular 
por fecálito 
• A clássica apresentação clínica da 
apendicite aguda com dor 
periumbilical que migra para o 
quadrante inferior direito do abdome, 
associada a vômitos e febre, é bem 
menos comum em crianças que em 
adultos 
OBSTRUÇÃO DA LUZ DO APÊNDICE POR 
FECALITO OU HIPERPLASIA ➔ AUMENTO DA 
PRESSAO INTRALUMINAL E CONGESTÃO 
VENOSA ➔ ISQUEMIA E INVASAO BACTERINA 
➔ NECROSE E PERFURAÇÃO 
 
Quadro clínico 
• Quadro insidioso 
• Dor em epigástrio ou região 
periumbilical 
• Vômitos (ou náuseas) 
• Febre 
• Evolui para dor na FID ou FD 
• Piora da dor 
• Criança com postura álgica, se 
movimenta pouco, com marcha lenta 
e cautelosa 
• Nos menores de 4 anos, a apendicite 
costuma apresentar-se com sintomas 
de gastroenterite aguda, com 
predomínio de vômitos e dor 
abdominal difusa 
Devido a dificuldade diagnóstica, as taxas de 
perfuração são altas nessa faixa etária, 
alcançando até 80% 
Blumberg positivo 
 
 
 
 
 
 
Sinal do Psoas 
• Paciente em decúbito lateral, estende-
se a perna para trás, e o paciente 
pode ter dor 
 
Sinal do obturador 
• Paciente em decúbito dorsal, estende 
a perna em 90º com o quadril, e faz 
abdução 
 
Apendicite agudo em crianças 
• Pode ter quadros de diarreia e 
tenesmo associado 
• Pode ter sintomas urinários baixos com 
alteração de sedimentação 
• Atraso no diagnóstico 
Exames 
• Já que o diagnóstico é clinico, os 
exames podem auxiliar na dúvida 
• Hemograma (leucocitose, desvio) 
• Provas inflamatórias 
• Sumário de urina 
• Rx de abdome 
• USG de abdome 
• TC de abdome com contraste 
Diagnóstico diferencial 
• ITU 
• Geca 
• Adenite mesentérica 
• Diverticulite 
• Pneumonia 
• PHS 
• Causas ginecológicas 
Tratamento 
• Cirúrgico 
• A idade deve orientar os diagnósticos 
diferenciais 
• Lactentes ➔ gastroenterite aguda e 
infecção urinária 
o Apresentação clínica de 
irritabilidade/letargia, recusa 
alimentar, distensão abdominal, 
êmese biliosa e contínua e fezes 
com sangue 
o O diagnóstico é feito por meio 
da sequencia dos sintomas 
gerais e na caracterização dasfezes e dos vômitos 
o Em caso de dúvida, é 
necessário internação 
hospitalar para observação 
clínica com jejum por via oral e 
hidratação endovenosa 
• Adolescentes ➔ apendicite e doenças 
da pelve 
o a anamnese em meninas deve 
incluir o padrão de ciclos 
menstruais e atividade sexual 
o usg tem papel diagnóstico 
fundamental

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