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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI 7° PERÍODO DA BACHAREL DE MEDICINA TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TIC) ANA RITA NOGUEIRA PEREIRA DISTÚRBIOS METABÓLICOS RELACIONADOS A LITÍASE URINÁRIA TERESINA-PI 2024 ANA RITA NOGUEIRA PEREIRA DISTÚRBIOS METABÓLICOS RELACIONADOS A LITÍASE URINÁRIA Projeto de pesquisa elaborado como requisito para obtenção de aprovação na disciplina de TICS do Centro Universitário UNINOVAFAPI Orientador: Prof.ª Kayo Henrique Jardel Feitosa Sousa TERESINA-PI 2024 COMANDO: Quais as abordagens farmacológicas que podem evitar litíase urinária em pacientes com hipercalciúria, hipocitratúria e hiperuricosúria? A litíase urinária é uma doença associada a formação de depósitos minerais nos rins, podendo migrar para as vias urinárias inferiores (Mendes, 2014). Desses minerais, os mais comuns, não associados a infecções, são oxalato de cálcio, fosfato de cálcio e ácido úrico (Damasio, 2013). Além de uma prevenção conservadora dietética e de hidratação, com o objetivo de evitar desbalanceamentos hídricos, de concentração, de osmolaridade, permitindo um melhor ambiente propício para o desenvolvimento de tais cristais, também existe o uso medicamentoso preventivo, este também preveni reincidências (Moniz, 2018). Os esquemas atuais são voltados para a correção das alterações bioquímicas da urina, com a finalidade de evitar a precipitação de cristais nesta (Moniz, 2018). Há drogas que agem no controle da hipercalciúria, da hipocitratúria e da hiperuricosúria (Mendes, 2014). Na hipercalciúria, os diuréticos tiazídicos estão bem envolvidos com essa condição, tendo a ação de aumento da reabsorção de cálcio no túbulo contorcido proximal, reduzindo assim a sua excreção na urina. Os mais comuns são hidroclorotiazida (uso inicial de 25 – 50 mg/dia), indapamida (2,5 mg/dia) e clortadilona (25 mg/dia) (Damasio, 2013). Na hipocitratúria, a ingestão de citratos alcalinos (9 – 12 g/dia) são usados para corrigir essa alteração, especialmente o citrato de potássio. A ação desses citratos é baseada na sua capacidade de quelar os íons de cálcio e inibir a formação e o crescimento dos cristais (Damasio, 2013). Já na hiperuricosúria, esse distúrbio diminui a solubilidade do oxalato de cálcio na urina, favorecendo a formação dos cristais. Para essa correção, costuma-se usar alopurinol (100 mg/dia) ou febuxostat (80 mg/dia), inibidores da xantina oxidase, esta, que na sua via, vai impedir a formação de ácido úrico (Moniz, 2018). É essencial conhecer os tratamentos das causas bases da nefrolitíase, tratar a forma aguda dela é essencial, mas acima disso é evitar que ocorra novamente. Reconhecendo a cura total do quadro, e evitando novo sofrimento agudo para os pacientes. REFERÊNCIAS DAMASIO, P. C. G. Avaliação da influência da orientação nutricional e do tratamento medicamentoso na recorrência da litíase urinária . Tese de Doutorado. Teses – Cirurgia e Medicina Translacional – FMB. 2013; MENDES, J. M. B. Profilaxia da litíase renal . Mestrado Integrado em Medicina (Urologia), FMUC Medicina – Teses de Mestrado. 2014; MONIZ, S. F. O. Litíase Urinária: Fatores de Risco Específicos e Recomendações Fármaco-Dietéticas . Mestrado Integrado em Medicina. FCS – DCM | Dissertações de Mestrado e Teses de Doutoramento. 2018.
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