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CASO CLÍNICO 2

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CASO CLÍNICO 2
Paciente:Maria Aparecida Idade: 55 anos Sexo: Feminino Profissão: Doméstica
Queixa Principal: Dor lombar intensa com irradiação para a perna direita e dificuldades na marcha.
História da Doença Atual:Maria Aparecida relata que há cerca de duas semanas começou a sentir
uma dor intensa na região lombar, que se estende pela perna direita até o pé. Ela descreve a dor como
uma sensação de choque elétrico, acompanhada de formigamento e dormência no pé direito. A dor
piora ao caminhar ou ficar em pé por longos períodos e é aliviada quando ele se deita.
História Médica Pregressa:Maria Aparecida tem um histórico de lombalgia recorrente nos últimos
anos, mas nunca teve sintomas tão intensos quanto os atuais. Não tem histórico de doenças
neurológicas ou ortopédicas significativas. Hipertensão arterial controlada com medicação.
História Social:Maria Aparecida trabalha como doméstica há mais de 20 anos. Ela fuma cerca de um
maço de cigarros por dia há mais de 30 anos. Não pratica atividade física regularmente.
Exame Físico: Ao exame físico, é observada uma limitação de movimento da coluna lombar devido à
dor intensa. Observações complementares: Paciente nega disfunções miccional e sexual. Em avaliação
postural a pelve apresenta em considerável anteversão. Aumento do ângulo Q, pés pronados e joelhos
valgos e possível diferença de MMII (MID menor que MIE)
1) QUAL A HIPÓTESE DIAGNÓSTICA? POR QUÊ?
A principal hipótese diagnóstica para Maria Aparecida é ciática. Essa condição é caracterizada
por dor lombar que irradia para a perna, geralmente devido à compressão do nervo ciático.
Outras hipóteses diagnósticas a serem consideradas:
Hérnia de disco lombar
Estenose espinhal lombar
Síndrome do piriforme
Artrite facetária
Doença discal degenerativa
2) QUAL(IS) TESTE(S) CLÍNICO(S) DEVEMOS EXPOR A PACIENTE PARA
CONFIRMAÇÃO DIAGNÓSTICA? COMO SÃO/É FEITO(S) O(S) TESTE(S) E QUAL(IS)
MECANISMO(S) O FARÁ(ÃO) POSITIVO?
Teste de Lasègue:
Descrição: Com o paciente deitado, o examinador eleva a perna afetada com o joelho
estendido.
Resultado positivo: Dor lombar ou na perna que irradia para o pé ao elevar a perna a 30-70
graus.
Mecanismo: A elevação da perna aumenta a tensão no nervo ciático, comprimindo-o.
3) QUAL(IS) EXAME(S) DE IMAGEM PODERIAM SER(EM) SOLICITADO(S) E POR
QUÊ?
Radiografia da coluna lombar: Avalia a presença de artrite facetária, espondilolistese e
outras alterações ósseas.
Ressonância magnética da coluna lombar: Fornece imagens detalhadas da coluna vertebral,
incluindo discos intervertebrais, nervos e ligamentos. Permite a visualização de hérnias de
disco, estenose espinhal e outras causas de compressão nervosa.
Tomografia computadorizada da coluna lombar: Pode ser útil para avaliar a estrutura óssea
da coluna vertebral e para descartar outras causas de dor, como tumores ou fraturas.
4) QUAL DIGNÓSTICO CLÍNICO O(S) EXAME(S) DE IMAGEM DESCARTARIA(M)? POR
QUÊ?
Os exames de imagem podem ajudar a descartar outras causas de dor lombar e na perna,
como:
Doenças musculares: Fibromialgia, mialgia.
Doenças articulares: Artrite reumatoide, osteoartrite.
Doenças inflamatórias: Espondilite anquilosante.
Infecções: Osteomielite, discite.
Tumores: Tumores ósseos, metástases.
5) O QUE MAIS DEVE CONSTAR NA AVALIAÇÃO DA PACIENTE? POR QUÊ?
Avaliação postural: Identificar alterações posturais que podem estar contribuindo para a dor,
como hiperlordose lombar, anteversão pélvica, genu valgo e pé plano.
Avaliação da força muscular: Avaliar a força dos músculos dos membros inferiores,
especialmente os músculos inervados pelo nervo ciático.
Avaliação da sensibilidade: Avaliar a sensibilidade da perna afetada, procurando por áreas de
dormência, formigamento ou hipoestesia.
6) ELABORE UM PLANO DE TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO. (OBJETIVOS E
CONDUTAS).
Objetivos: Reduzir a dor e a inflamação.
Melhorar a mobilidade da coluna lombar.
Fortalecer os músculos abdominais e paravertebrais.
Melhorar a postura.
Orientar sobre ergonomia e atividades de vida diária.
Condutas:
Eletroterapia: TENS, ultrassom, laserterapia.
Massoterapia
Cinesioterapia: exercícios de alongamento e fortalecimento muscular.
Mobilização neural.
Reeducação postural.
Orientação sobre ergonomia e atividades de vida diária.
7) QUAL O PROGNÓSTICO PARA A PACIENTE MARIA APARECIDA?
O prognóstico para a paciente Maria Aparecida é bom. Com o tratamento fisioterapêutico
adequado, a maioria dos pacientes com ciática apresenta melhora significativa da dor e dos
sintomas em poucas semanas.
Fatores que podem influenciar o prognóstico:
Gravidade da compressão do nervo ciático.
Idade e saúde geral do paciente.
Adesão

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