Buscar

DRGE

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

DRGE
Sintomas típicos do refluxo gastroesofágico: AZIA E PIROSE/REFLUXO (90% dos pacientes
portadores de DRGE).
INTRODUÇÃO:
- Condição que se desenvolve quando o refluxo do conteúdo do estômago provoca
sintomas e/ou complicações;
- Afecção crônica decorrente do fluxo retrógrado de parte do conteúdo gastroduodenal para
esôfago e/ou órgãos adjacentes, acarretando um espectro variáveis de sintomas, sinais
esofagianos e extra-esofagianos, associados ou não a lesões teciduais;
- Sintomas típicos: azia e refluxo;
- Maioria segue curso benigno;
- 40% desenvolve esofagite e 20% forma grave;
- Complicações: estenose (8-20%), ulceração (5%), sangramento (2%) e Barret (0,2%/ano).
FISIOPATOLOGIA:
EIE – Principal:
- Relaxamento transitório;
- Hipotensão na manometria.
Outros:
- Depuração ácida esofágica ineficiente “clearance”;
- Defeito nos elementos anatômicos anti refluxo – hérnia hiatal;
- Esvaziamento gástrico diminuído – dispepsia;
- Pressão abdominal aumentada – obesidade, gravidez, plástica abdominal;
- Defeito da resistência esofágica: muco/mecanismos celulares;
- Agressividade do refluxo: H+, pepsina, sais biliares, tripsina → refluxo ácido, fracamente
ácido e não-ácido (biliar);
- Mecanismos anatômicos que ajudam a prevenir o refluxo:
- Ângulo de His e Prega de Gubaroff;
- Membrana frenoesofágica – membrana que adere o diafragma ao esôfago;
- Pilar D do diafragma – ajuda a impedir o refluxo.
ENDOSCOPIA DIGESTIVA:
- DRGE não erosiva: presença de sintomas associados ao refluxo gastroesofágico com
ausência de erosões ao exame endoscópico – forma mais frequente (60-70%), acurácia da
EDA (53%) e sintomas atípicos (20%);
- DRGE erosiva: presença de sintomas associados ao refluxo gastroesofágico com presença
de erosões ao exame endoscópico – forma menos frequente: 30-40%;
pHMETRIA 24H:
- Antes considerada “padrão” para diagnóstico da DRGE, sujeita a críticas devido a
importância variação em sua sensibilidade;
- Indicação:
- Indicada para não-respondedores ao IBP;
- DRGE não sintomática;
- Portadores de manifestações atípicas sem esofagite.
*** Hoje o exame padrão é: impedâncio-pHmetria.
IMPEDANCIOPHMETRIA – PADRÃO OURO:
*** Pouca disponibilidade. Quase não pede.
- Episódios de RGE são categorizados como ácidos ou não ácidos:
- RGE não ácidos: refluxos com pH > 4;
- Não são considerados “refluxo biliar”;
- Francamente ácidos: refluxos com pH 4-7.
TRATAMENTO CLÍNICO PADRÃO:
Início do tratamento: Medidas comportamentais + inibidor da bomba protônica em dose
plena, por 4-8 semanas – revisão clínica: sintomas ausentes, melhorados ou inalterados→
surgimento individualizado→ adequação da dose.
Fumarato de vonoprazana:
- P-cab: bloqueador ácido competidor do potássio;
- 350X > inibição ácida que o IBP;
- Inibição ácida mais rápida, sustentada e mais potente;
- Nome comercial: INZELM.
TRATAMENTO CIRÚRGICO:
- Instabilidade clínica: necessidade de tratamento ininterrupto ou intolerantes ao
tratamento;
- Complicações esofágicas: estenoses, úlcera, sangramento, anemia, esôfago de Barrett;
- Manifestações extra-esofágicas: laringite posterior, tosse crônica, disfonia, pneumonia de
repetição, asma.

Outros materiais