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AVA2 - Curriculo e cultura educacional

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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA 
PEDAGOGIA 
 
 
 
DAIANA MEDEIROS REIS 
 
 
 
 
 
 
 
CURRÍCULO E CULTURA EDUCACIONAL 
Políticas públicas e formação crítica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
PETRÓPOLIS-RJ 
2023 
 
A Nova Base Nacional Comum Curricular: 
Desafios para a Formação Crítica 
 
A implementação da Nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC) em 2017 
representou uma significativa mudança no panorama da educação brasileira, 
especialmente no Ensino Médio. No entanto, essa reforma não tem sido consensual 
no meio acadêmico, suscitando debates acalorados sobre sua eficácia na formação 
crítica dos sujeitos. Neste texto, desenvolverei argumentos a favor e contra a BNCC, 
bem como seu impacto na promoção da formação crítica dos estudantes. 
A BNCC buscou padronizar o currículo em todo o país, garantindo que todos 
os estudantes tenham acesso a um conjunto mínimo de conhecimentos e 
competências. Isso pode ser visto como um avanço na busca pela equidade 
educacional, uma vez que diminui as disparidades regionais. A reforma também 
introduziu maior flexibilidade curricular no Ensino Médio, permitindo aos estudantes 
escolherem itinerários formativos alinhados com seus interesses e aptidões e isso 
pode incentivar a formação de cidadãos mais engajados e motivados. A BNCC 
coloca uma forte ênfase no desenvolvimento de competências como pensamento 
crítico, criatividade e resolução de problemas. Essas habilidades são essenciais 
para uma formação crítica e para a preparação dos alunos para os desafios do 
século XXI. 
Porém, críticos argumentam que a BNCC centraliza o currículo 
nacionalmente, desconsiderando a diversidade cultural e regional do Brasil. Isso 
pode levar à perda de identidade e relevância nas escolas, prejudicando a formação 
crítica dos estudantes. Alguns alegam que a BNCC foi elaborada sem uma 
participação adequada de educadores e especialistas em educação, o que mina sua 
legitimidade. A formação crítica dos sujeitos requer a inclusão de múltiplas 
perspectivas e vozes na elaboração das políticas educacionais. 
A preocupação com avaliações padronizadas pode levar a uma abordagem 
excessivamente voltada para o ensino para testes, em detrimento do 
desenvolvimento de habilidades críticas e da educação integral dos alunos. 
A implementação da Nova BNCC é um marco importante na história da 
educação brasileira. No entanto, é crucial que a busca pela equidade e a promoção 
da formação crítica dos sujeitos não sejam comprometidas no processo. A BNCC 
pode ser uma ferramenta poderosa para melhorar a qualidade da educação no país, 
desde que seja implementada de forma flexível, respeitando a diversidade cultural e 
regional, envolvendo ativamente os educadores na sua elaboração e dando ênfase 
às competências críticas necessárias para o sucesso na sociedade atual. 
Logo, para alcançar esses objetivos, é fundamental um diálogo contínuo entre 
educadores, pesquisadores, gestores e a sociedade em geral. Somente por meio de 
um esforço colaborativo e uma abordagem crítica à BNCC, podemos garantir que 
ela cumpra sua promessa de promover uma educação de qualidade e a formação 
crítica dos futuros cidadãos brasileiros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências 
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Ministério da Educação. 2017. 
SOUZA, M. C. Educação Crítica: uma abordagem para a cidadania. Editora 
Cortez, 2006. 
FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. Editora Paz e Terra, 1970.

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