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E-Book Completo Cuidado Integral a Saúde do Adulto I
Cengage V2 (Versão Digital)
Saúde Coletiva (Centro Universitário Maurício de Nassau)
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CUIDADO INTEGRAL 
À SAÚDE DO ADULTO I
ORGANIZADOR WENDEL MOMBAQUE DOS SANTOS
gente criando futuro
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CUIDADO INTEGRAL 
À SAÚDE DO 
ADULTO I
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Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida ou 
transmi琀椀da de qualquer modo ou por qualquer outro meio, eletrônico ou mecânico, incluindo 
fotocópia, gravação ou qualquer outro 琀椀po de sistema de armazenamento e transmissão de 
informação, sem prévia autorização, por escrito, do Grupo Ser Educacional. 
Diretor de EAD: Enzo Moreira
Gerente de design instrucional: Paulo Kazuo Kato 
Coordenadora de projetos EAD: Manuela Mar琀椀ns Alves Gomes
Coordenadora educacional: Pamela Marques
Equipe de apoio educacional: Caroline Guglielmi, Danise Grimm, Jaqueline Morais, Laís Pessoa
Designers grá昀椀cos: Kamilla Moreira, Mário Gomes, Sérgio Ramos,Tiago da Rocha
Ilustradores: Anderson Eloy, Luiz Meneghel, Vinícius Manzi 
 
Santos, Wendel Mombaque dos.
 Cuidado integral à saúde do adulto I / Wendel Mombaque dos Santos. – São Paulo: 
Cengage, 2020.
 Bibliogra昀椀a.
 ISBN 9788522129751
1. Enfermagem. 2. Saúde - Geriatria. 3. Cuidadores. 
Grupo Ser Educacional
 Rua Treze de Maio, 254 - Santo Amaro 
CEP: 50100-160, Recife - PE 
PABX: (81) 3413-4611 
E-mail: sereducacional@sereducacional.com
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“É através da educação que a igualdade de oportunidades surge, e, com 
isso, há um maior desenvolvimento econômico e social para a nação. Há alguns 
anos, o Brasil vive um período de mudanças, e, assim, a educação também 
passa por tais transformações. A demanda por mão de obra quali昀椀cada, o 
aumento da compe琀椀琀椀vidade e a produ琀椀vidade 昀椀zeram com que o Ensino 
Superior ganhasse força e fosse tratado como prioridade para o Brasil.
O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego – Pronatec, 
tem como obje琀椀vo atender a essa demanda e ajudar o País a quali昀椀car 
seus cidadãos em suas formações, contribuindo para o desenvolvimento 
da economia, da crescente globalização, além de garan琀椀r o exercício da 
democracia com a ampliação da escolaridade.
Dessa forma, as ins琀椀tuições do Grupo Ser Educacional buscam ampliar 
as competências básicas da educação de seus estudantes, além de oferecer-
lhes uma sólida formação técnica, sempre pensando nas ações dos alunos no 
contexto da sociedade.”
Janguiê Diniz
PALAVRA DO GRUPO SER EDUCACIONAL
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Autoria
Wendel Mombaque dos Santos
Graduação em Enfermagem pela Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA), especialista em 
Enfermagem do Trabalho pela Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), especialista em Ciências da 
Saúde pela Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA), MBA em Gestão em Saúde pela Universidade 
de São Paulo (USP), mestrE em Enfermagem pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), doutor 
em Enfermagem pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e doutor em Enfermagem em Saúde 
do Adulto pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente é enfermeiro do trabalho da Empresa 
Brasileira de Serviços Hospitalares, colaborador GRADE Center do Joanna Briggs Ins琀椀tute (Australia), 
pesquisador do Joanna Briggs Ins琀椀tute (Australia) e consultor de Avaliação de Tecnologias em Saúde.
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SUMÁRIO
Prefácio .................................................................................................................................................8
UNIDADE 1 - Educação em saúde e alterações respiratórias ...........................................................9
Introdução.............................................................................................................................................10
1. Estratégias de acolhimento ao adulto ............................................................................................... 11
2. Educação em saúde como estratégia para promover a saúde do adulto e contribuir 
para a aderência ao tratamento clínico ................................................................................................ 12
3. Alterações do sistema respiratório .................................................................................................. 15
4. Demais alterações respiratórias ....................................................................................................... 21
5. Técnicas: Ven琀椀lação Mecânica e Gasometria ................................................................................... 23
PARA RESUMIR ..............................................................................................................................27
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................................................28
UNIDADE 2 - Prá琀椀ca de enfermagem para tratamento e diagnós琀椀co de alterações cardiovasculares ....31
Introdução.............................................................................................................................................321. Sinais e sintomas cardíacos ............................................................................................................... 33
2.Alterações do sistema cardiovascular ............................................................................................... 37
3.Distúrbios valvares adquiridos .......................................................................................................... 39
4. Eletrocardiograma ............................................................................................................................. 42
5. Pressão venosa central ..................................................................................................................... 45
PARA RESUMIR ..............................................................................................................................48
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................................................49
UNIDADE 3 - Cuidados de enfermagem para dermatologia, oncologia e quimioterapia .................51
Introdução.............................................................................................................................................52
1. Alterações Dermatológicas .............................................................................................................. 53
2.Alterações da pele devido a parasita ................................................................................................. 58
3.Outras dermatoses ............................................................................................................................ 60
4.Cuidados de enfermagem na punção do líquido cefalorraquidiano ..................................................63
5.Câncer ................................................................................................................................................65
PARA RESUMIR .........................................................................................................................................69
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................................................70
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UNIDADE 4 - Processo de enfermagem no cuidado a pacientes com alterações neurológicas ................73
Introdução.............................................................................................................................................74
1. Avaliação de pacientes com distúrbios do sistema neurológico .......................................................75
2. Exame 昀sico ...................................................................................................................................... 77
3. Alteração no nível de consciência .................................................................................................... 78
4. Principais alterações relacionadas ao sistema neurológico ..............................................................81
5. Alterações neurológicas graves ......................................................................................................... 86
PARA RESUMIR ..............................................................................................................................91
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................................................92
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O cuidado integral da saúde do adulto é de importância primordial atualmente 
devido ao aumento dessa população no mundo. Este livro contribui para a educação 
em saúde dos idosos e apresenta as estratégias de acolhimento do adulto.
 Inicia mostrando as alterações do sistema respiratório nesses pacientes e explica 
sobre a ven琀椀lação mecânica e gasometria na prá琀椀ca assistencial do enfermeiro. 
Nesta primeira unidade, você aprenderá sobre os importantes aspectos do papel do 
enfermeiro no acolhimento, sobre a adesão ao regime terapêu琀椀co e as diferentes 
doenças do aparelho respiratório.
 Na sequência, você conhecerá melhor como funciona o sistema cardiovascular 
nos adultos e as técnicas da realização do eletrocardiograma e da medição da pressão 
venosa central no contexto da prá琀椀ca assistencial do enfermeiro. Os aspectos clínicos, 
epidemiológicos e psicossociais que fundamentam o cuidar de pessoas com alterações 
do sistema cardiovascular também serão abordados nesta unidade, além daqueles 
fatores relacionados, como a hipertensão, trombose venosa profunda, insu昀椀ciência 
cardíaca conges琀椀va, infarto do miocárdio e arritmias cardíacas.
 Na unidade 3 tratamos das alterações dermatológicas e considerando as infecções 
bacterianas, virais e parasitárias. O cuidado que os pro昀椀ssionais devem ter durante 
a punção do líquido cefalorraquidiano tanto para administração de medicamento 
como para coleta de material para exames. Você aprenderá noções sobre oncologia e 
quimioterapia no contexto da prá琀椀ca assistencial da enfermagem.
 Para 昀椀nalizar, trataremos das alterações neurológicas agudas e crônicas nos 
pacientes adultos. O pro昀椀ssional aprenderá a avaliar o paciente com distúrbios do 
sistema neurológico e conhecerá quais patologias podem apresentar maior risco à 
saúde de dos pacientes.
PREFÁCIO
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UNIDADE 1
Educação em saúde e 
alterações respiratórias
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Olá,
Você está na unidade Educação em Saúde e Alterações Respiratórias. Conheça aqui 
as estratégias de acolhimento ao adulto, educação em saúde, alterações do sistema 
respiratório, técnicas de ven琀椀lação mecânica e gasometria na prá琀椀ca assistencial do 
enfermeiro.
Aprenda ainda aspectos importantes, tais como: papel do enfermeiro no acolhimento, 
educação em saúde, adesão ao regime terapêu琀椀co, e as diferentes doenças do aparelho 
respiratório. Você já pensou como esses fatores podem impactar a saúde dos pacientes? 
Aqui você terá respostas para este e para outros ques琀椀onamentos.
Bons estudos!
Introdução
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11
1. ESTRATÉGIAS DE ACOLHIMENTO AO ADULTO
A capacidade de avaliar o paciente é uma das habilidades mais importantes do enfermeiro, 
por isso, em todas as situações em que os enfermeiros interagem com os pacientes e prestam 
cuidados, deve-se obter um histórico completo de saúde e usar habilidades de avaliação 
apropriadas para iden琀椀昀椀car problemas 昀sicos, psicológicos e preocupações vivenciadas pelo 
paciente (SMELTZER; BARE, 2012; TAKEMOTO et al., 2007; TAYLOR et al., 2014). Como primeira 
etapa do processo de enfermagem, a avaliação do paciente é necessária para obter dados 
que permitam ao enfermeiro fazer um diagnós琀椀co, iden琀椀昀椀car e implementar intervenções de 
enfermagem e avaliar sua e昀椀cácia, assim como fazer o paciente se sen琀椀r acolhido (LIMA NETO et 
al., 2013; SMELTZER; BARE, 2012).
1.1. Papel do enfermeiro do acolhimento
O papel do enfermeiro na avaliação da saúde inclui a obtenção do histórico de saúdedo 
paciente e a realização de uma avaliação 昀sica (SMELTZER; BARE, 2012). Esse papel pode ser 
desempenhado em uma variedade de contextos, incluindo ambiente de atendimento agudo, 
consultório clínico ou ambulatorial, escola, centro de cuidados de longo prazo e a própria casa do 
paciente (BRAGA; DA SILVA, 2011; SMELTZER; BARE, 2012; TAYLOR et al., 2014).
Como o foco de cada membro da equipe de saúde é único, vários formatos de histórico de 
saúde e exame 昀sico foram desenvolvidos (SMELTZER; BARE., 2012). Independentemente do 
formato, o banco de dados ob琀椀do pelo enfermeiro é complementar aos bancos de dados ob琀椀dos 
por outros membros da equipe de saúde, e se concentra na preocupação exclusiva da enfermagem 
com o paciente. Neste banco de dados, deve-se reunir todas as informações necessárias para 
compreender a situação de saúde do paciente e atender as suas demandas de forma centrada no 
cuidado integral (SMELTZER; BARE, 2012; TAYLOR et al., 2014).
1.2. Cuidados básicos
As pessoas que procuram assistência médica para um problema especí昀椀co geralmente se 
sentem ansiosas, e essa ansiedade pode ser aumentada pelo medo de possíveis diagnós琀椀cos 
e interrupção do es琀椀lo de vida (LEITE et al., 1999; ROSSI; LIMA, 2005; SMELTZER; BARE, 2012; 
TAKEMOTO; SILVA, 2007). Com isso em mente, o pro昀椀ssional deve estabelecer um relacionamento 
pessoal, deixar o paciente à vontade, e realizar uma comunicação honesta. Para isto, é preciso 
realizar contato visual e ouvir atentamente as respostas e perguntas do paciente (COSTA et al., 
2017; DE LIMA NETO et al., 2013; LEITE et al., 1999; ROSSI; LIMA, 2005; SMELTZER; BARE, 2012; 
TAKEMOTO; SILVA, 2007).
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12
Ao obter o histórico de saúde ou realizar o exame 昀sico, deve-se estar atento à comunicação não 
verbal do paciente, bem como à de quem o atende (SMELTZER; BARE, 2012). Adicionalmente, é necessário 
levar em consideração a origem educacional e cultural, bem como a pro昀椀ciência linguís琀椀ca do paciente 
em questão (SMELTZER; BARE, 2012; TAYLOR et al., 2014). As perguntas e instruções devem ser realizadas 
de uma forma compreensível para quem está sendo atendido, por isso termos técnicos e jargões médicos 
devem ser evitados (SMELTZER; BARE, 2012; TAKEMOTO E SILVA, 2007; TAYLOR et al., 2014). Por 昀椀m, o 
pro昀椀ssional deve estar ciente das limitações do paciente e levar isso em consideração durante a consulta 
de enfermagem. No 昀椀nal da avaliação, o(a) enfermeiro (a) pode resumir e esclarecer as informações 
ob琀椀das e esclarecer eventuais dúvidas do paciente (LEITE et al., 1999; SMELTZER; BARE, 2012).
2. EDUCAÇÃO EM SAÚDE COMO ESTRATÉGIA PARA 
PROMOVER A SAÚDE DO ADULTO E CONTRIBUIR 
PARA A ADERÊNCIA AO TRATAMENTO CLÍNICO
As mudanças nos sistemas de saúde exigem o uso de uma abordagem organizada da educação 
em saúde, para que os pacientes possam ter suas necessidades especí昀椀cas de saúde atendidas 
(MACHADO et al., 2007; SCHALL; STRUCHINER, 1999). Nesse sen琀椀do, o enfermeiro deve 
considerar a disponibilidade de cuidados de saúde fora do ambiente hospitalar convencional, o 
emprego de diversos prestadores de cuidados de saúde para a琀椀ngir as metas de gerenciamento 
de cuidados e o aumento do uso de alterna琀椀vas estratégicas em lugar de abordagens tradicionais 
de atendimento (MACHADO et al., 2007; SCHALL; STRUCHINER, 1999; SMELTZER; BARE, 2012).
A consideração cuidadosa desses fatores pode fornecer aos pacientes informações abrangentes, 
essenciais para a tomada de decisões informadas sobre cuidados de saúde (MACHADO et al., 
2007; SCHALL; STRUCHINER, 1999 ; SMELTZER; BARE, 2012). As demandas dos consumidores por 
informações abrangentes sobre seus problemas de saúde, ao longo do ciclo de vida, acentuam 
a necessidade de uma educação em saúde ocorrer em todos os encontros paciente-enfermeiro, 
fator que será estudado a seguir, em conjunto com o seu impacto frente à adesão ao tratamento 
(MACHADO et al., 2007; SCHALL; STRUCHINER, 1999; SMELTZER; BARE, 2012).
2.1. Educação em saúde
O enfermeiro é desa昀椀ado na sua atuação pro昀椀ssional não apenas a fornecer educação 
especí昀椀ca ao paciente e à família, mas também a se concentrar nas necessidades educacionais 
das comunidades (SMELTZER; BARE, 2012). Nesse sen琀椀do, a educação em saúde é importante 
para o cuidado de enfermagem, pois pode determinar o quão bem indivíduos e famílias são 
capazes de realizar comportamentos que favoreçam o autocuidado ideal (SCHALL; STRUCHINER, 
1999; SMELTZER; BARE, 2012).
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13
Figura 1 - Lições aprendidas - Conceito de Educação e Avaliação 
Fonte: DOCSTOCKMEDIA, Shu琀琀erstock, 2020
#ParaCegoVer: A imagem mostra ilustrações dos per昀椀s de três pessoas en昀椀leiradas e seguidas 
por setas, indicando uma sequência. No primeiro, existe uma interrogação; no segundo, uma 
engrenagem e, no terceiro, uma lâmpada acesa, dando a ideia de que uma lição foi aprendida. 
Ainda que a educação em saúde seja uma função independente da prá琀椀ca de enfermagem, 
ela é uma responsabilidade primária dessa pro昀椀ssão (SCHALL; STRUCHINER, 1999; SMELTZER; 
BARE, 2012; TAYLOR et al., 2014). Todo cuidado de enfermagem é direcionado à promoção, 
manutenção e restauração da saúde, prevenção de doenças, bem como a ajudar as pessoas a se 
adaptarem aos efeitos colaterais de diferentes patologias (SMELTZER; BARE, 2012).
Grande parte das a琀椀vidades de Enfermagem são realizadas por meio da educação em saúde ou do 
ensino ao paciente/familiar. Todo contato estabelecido entre um enfermeiro e um usuário do serviço 
de saúde deve ser considerado uma oportunidade para o ensino da saúde . Embora a pessoa tenha o 
direito de decidir se deve ou não aprender, o pro昀椀ssional deve apresentar informações que mo琀椀varão 
o paciente a reconhecer a necessidade de aprender (SMELTZER; BARE, 2012). Portanto, o enfermeiro 
deve aproveitar oportunidades dentro e fora do ambiente de assistência médica para facilitar o bem-
estar, levando em consideração que os ambientes educacionais podem incluir casas, hospitais, centros 
de saúde comunitários, locais de negócios, organizações de serviços, abrigos e grupos de ação ou 
apoio ao consumidor (MACHADO et al., 2007; SCHALL; STRUCHINER, 1999; SMELTZER; BARE, 2012).
2.2 Proposta da educação em saúde
A educação em saúde decorre do direito do público à assistência médica abrangente, na qual 
estão inseridas informações atualizadas sobre saúde, tendo como consequência o surgimento de 
um público informado que está fazendo perguntas mais signi昀椀ca琀椀vas sobre a saúde e os serviços 
de saúde que recebe (MACHADO et al., 2007; SCHALL; STRUCHINER, 1999; SMELTZER; BARE, 2012).
Deve-se ter consciência de que, sem conhecimento e treinamento adequados em habilidades 
de autocuidado, os usuários dos serviços de saúde não podem tomar decisões e昀椀cazes sobre sua 
saúde, principalmente pessoas com doenças crônicas que estão entre as que mais precisam de 
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14
educação em saúde (SMELTZER; BARE, 2012).
O envelhecimento populacional observado ao longo dos úl琀椀mos anos tem levado ao aumento 
de pessoas com doenças crônicas, as quais precisam de informações sobre cuidados com a saúde 
para par琀椀cipar a琀椀vamente do seu tratamento e assumir a responsabilidade por grande parte de seus 
próprios cuidados . Desta forma, a educação em saúde pode ajudar esses indivíduos a se adaptarem a 
doenças, prevenir complicações, realizar a terapia prescrita e resolver problemas quando confrontados 
com novas situações (MACHADO et al., 2007; SMELTZER; BARE, 2012; TAYLOR et al., 2014).
O obje琀椀vo principal da educação em saúde é ensinar as pessoas a viver a vida da maneira 
mais saudávelpossível. Além do direito e do desejo do público pela educação em saúde, a 
educação do paciente em saúde também é uma estratégia para reduzir os custos com assistência 
médica, prevenindo doenças, evitando tratamentos médicos caros, diminuindo longas estadias 
no hospital e facilitando a alta precoce. Os sistemas de saúde estão realizando ofertas de 
programas de medicina preven琀椀va, visto que é uma ferramenta para aumentar a sa琀椀sfação do 
paciente e desenvolver uma imagem posi琀椀va da ins琀椀tuição. A educação do paciente em saúde é 
ainda uma estratégia de prevenção de custos para aqueles que acreditam que relacionamentos 
posi琀椀vos entre equipe e paciente evitam ações por negligência (MACHADO et al., 2007; SCHALL; 
STRUCHINER, 1999; SMELTZER; BARE, 2012; TAYLOR et al., 2014).
2.3 Adesão ao regime terapêu琀椀co
Um dos obje琀椀vos da educação do paciente em saúde é incen琀椀var as pessoas a aderirem 
ao seu tratamento (ANDRADE et al., 2018; SILVA et al., 2016; TAVARES et al., 2016; ZUGE et al., 
2017). A adesão a este tratamento requer que a pessoa faça uma ou mais mudanças no es琀椀lo 
de vida, para realizar a琀椀vidades especí昀椀cas que promovam e mantenham a saúde. O fato de 
muitas pessoas não aderirem aos regimes prescritos não pode ser ignorado ou minimizado, 
principalmente porque as taxas de adesão são geralmente baixas, especialmente quando os 
regimes são complexos ou de longa duração (ANDRADE et al., 2018; SILVA et al., 2016; SMELTZER; 
BARE, 2012; TAVARES et al., 2016; ZUGE et al., 2017). Algumas vaiáveis podem in昀氀uenciar tanto a 
adesão ao tratamento, quanto o seu sucesso, sendo elas:
• variáveis demográ昀椀cas
idade, gênero, raça, status socioeconômico e nível de educação;
• variáveis de doença
gravidade da doença e alívio dos sintomas proporcionados pela terapia;
• variáveis do regime terapêu琀椀co
complexidade do regime e efeitos colaterais desconfortáveis;
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• variáveis psicossociais
inteligência, disponibilidade de pessoas importantes e de apoio (principalmente familiares), 
a琀椀tudes em
relação aos pro昀椀ssionais de saúde, aceitação ou negação de doença e crenças religiosas ou 
culturais;
• variáveis 昀椀nanceiras
custos diretos e indiretos associados a um regime prescrito.
O sucesso da atuação do enfermeiro na educação em saúde é determinado pela avaliação 
con琀nua das variáveis que afetam a capacidade do paciente de adotar comportamentos 
especí昀椀cos. Os programas de ensino têm maior probabilidade de sucesso se as variáveis que 
afetam a adesão do paciente forem iden琀椀昀椀cadas e consideradas por ele, visto que o problema 
da não adesão a esquemas terapêu琀椀cos deve ser remediado antes que os pacientes possam 
a琀椀ngir suas capacidades máximas de autocuidado e potencial de saúde (ANDRADE et al., 2018; 
SMELTZER; BARE, 2012; TAVARES et al., 2016).
A necessidade de conhecimento por parte do paciente não foi considerada um es琀mulo 
su昀椀ciente para a aquisição de conhecimento, permi琀椀ndo assim a adesão completa a um regime 
de saúde (SILVA et al., 2016; SMELTZER; BARE, 2012; ZUGE et al., 2017). O uso de um contrato 
de aprendizado, por sua vez, pode ser um mo琀椀vador para o aprendizado, sendo ele baseado na 
avaliação das necessidades do paciente, dados de cuidados de saúde e obje琀椀vos especí昀椀cos e 
mensuráveis. Um contrato de aprendizado bem projetado é realista e posi琀椀vo e inclui também 
metas mensuráveis, com um período de tempo especí昀椀co e um sistema de recompensa para o 
alcance das metas (SMELTZER; BARE, 2012). Em um contrato 琀pico de aprendizado, uma série 
de obje琀椀vos são estabelecidos, começando com obje琀椀vos pequenos, facilmente alcançáveis, 
e progredindo para obje琀椀vos mais avançados, lembrando que o reforço posi琀椀vo e frequente é 
fornecido à medida que a pessoa a琀椀nge um obje琀椀vo (ANDRADE et al., 2018; SILVA et al., 2016; 
SMELTZER; BARE, 2012; TAVARES et al., 2016; ZUGE et al., 2017). 
3. ALTERAÇÕES DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 
O Enfermeiro deve avaliar o impacto de sinais e sintomas na capacidade do paciente de 
realizar a琀椀vidades da vida diária e de par琀椀cipar das a琀椀vidades habituais de trabalho e da família. 
Nesta avaliação, podem estar inseridas doenças respiratórias crônicas e agudas. Desta forma, é 
necessária uma avaliação con琀nua das habilidades 昀sicas, dos apoios psicossociais e da qualidade 
de vida do paciente para planejar intervenções apropriadas (SMELTZER; BARE, 2012).
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É importante que o paciente com distúrbio respiratório compreenda sua condição e esteja 
familiarizado com as intervenções necessárias de autocuidado, bem como o pro昀椀ssional de saúde 
deve avaliar esses fatores ao longo do tempo e fornecer educação em saúde conforme necessário 
(SMELTZER; BARE, 2012). 
Os principais sinais e sintomas de doenças respiratórias são os seguintes:
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• Dispneia;
• Tosse;
• Produção de escarro;
• Dor no peito;
• Chiado no peito;
• Pancadas nos dedos;
• Hemop琀椀se;
• Cianose.
Essas manifestações clínicas estão relacionadas à duração e gravidade da doença (SMELTZER; 
BARE 2012). Veja a seguir alguns exemplos de alterações respiratórias mais comuns.
3.1 Rinite 
A rinite é um grupo de distúrbios caracterizados por in昀氀amação e irritação das membranas 
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mucosas do nariz, e pode ser classi昀椀cado como não alérgico ou alérgico. Além disso, a rinite 
pode ser uma condição aguda ou crônica (CAMELO-NUNES;; SOLÉ, 2010; CAMPANHA et al., 2008; 
IBIAPINA et al., 2006; LEMOS et al., 2009; SMELTZER; BARE, 2012).
O termo resfriado comum é frequentemente usado quando se refere a uma infecção do trato 
respiratório superior, que é autolimitada e causada por um vírus (rinite viral). Congestão nasal, 
rinorreia, espirros, dor de garganta e mal-estar geral o caracterizam (IBIAPINA et al., 2006; SMELTZER; 
BARE, 2012). O termo também pode ser usado quando o vírus causador é in昀氀uenza (“gripe”). Esses 
resfriados são altamente contagiosos, porque o vírus é eliminado por cerca de 2 dias antes que os 
sintomas apareçam e durante a primeira parte da fase sintomá琀椀ca. Os seis vírus conhecidos por 
produzir os sinais e sintomas da rinite viral são rinovírus, vírus parain昀氀uenza, coronavírus, vírus sincicial 
respiratório, vírus in昀氀uenza e adenovírus. Cada um desses vírus pode ter várias cepas.
A incidência de rinite viral segue um padrão especí昀椀co durante o ano, dependendo do 
agente causador e, embora a rinite viral possa ocorrer em qualquer época do ano, no Brasil, há 
predomínio no inverno e nas regiões sudeste e sul (CAMELO-NUNES; SOLÉ, 2010; CAMPANHA et 
al., 2008; IBIAPINA et al., 2006; LEMOS et al., 2009; SMELTZER; BARE, 2012).
3.2 Sinusite 
Na sinusite, os seios e cavidades nasais estão reves琀椀das de muco e cheias de ar, que drenam 
normalmente para o nariz. Além disso, estão envolvidas em uma alta proporção de infecções do 
trato respiratório superior. Se sua drenagem for obstruída por um desvio de septo ou por cornetos, 
esporas ou pólipos ou tumores hipertro昀椀ados, a infecção sinusal pode persis琀椀r como uma infecção 
secundária ou progredir para um processo supura琀椀vo agudo (SMELTZER; BARE, 2012).
A sinusite afeta mais de 14% da população e responde por bilhões de dólares em custos 
diretos de assistência médica. Algumas pessoas são mais propensas à sinusite por causa de suas 
ocupações. A sinusite crônica é uma in昀氀amação dos seios que persiste por mais de trêssemanas 
em um adulto e duas semanas em uma criança e es琀椀ma-se que 32 milhões de pessoas por ano 
desenvolvam sinusite crônica (SMELTZER; BARE, 2012).
3.3 Faringite, tonsilite, traqueobronquite, adenoidite e laringite
A faringite aguda é uma in昀氀amação ou infecção na garganta, geralmente causando sintomas 
de dor de garganta. É uma in昀氀amação persistente da faringe, uma infecção comum em adultos 
que trabalham ou vivem em ambientes com poeira, usam a voz em excesso, sofrem de tosse 
crônica e costumam usar álcool e tabaco (SMELTZER; BARE, 2012).
Atualmente, podemos classi昀椀car a faringite crônica em hipertró昀椀ca, caracterizada por 
espessamento geral e congestão da membrana mucosa da faringe; atró昀椀ca, provavelmente 
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um estágio tardio do primeiro 琀椀po; e granular crônico, caracterizado por numerosos folículos 
linfá琀椀cos inchados na parede da faringe.
As amígdalas são compostas de tecido linfá琀椀co e estão situadas em cada lado da orofaringe, 
e frequentemente servem como local de infecção aguda, chamada de tonsilite ou amigdalite. A 
forma crônica é menos comum e pode ser confundida com outros distúrbios, como alergia, asma 
e sinusite (SMELTZER; BARE, 2012).
Traqueobronquite aguda é uma in昀氀amação aguda da mucosa das membranas da traqueia 
e da árvore brônquica, geralmente segue infecção do trato respiratório superior. Um paciente 
com infecção viral tem sua resistência diminuída e pode prontamente desenvolver uma infecção 
bacteriana. Assim, o tratamento adequado das infecções do trato respiratório é um dos principais 
fatores na prevenção de bronquite aguda. Além da infecção, a inalação de irritantes 昀sicos e 
químicos, gases e outros contaminantes do ar também pode causar irritação brônquica aguda 
(SMELTZER; BARE, 2012).
As adenoides ou amígdalas faríngeas consistem em tecido linfá琀椀co próximo ao centro da 
parede posterior da nasofaringe. A infecção das adenoides frequentemente acompanha a 
tonsilite aguda, o estreptococo do grupo A é o organismo mais comum associado à amigdalite e 
adenoidite (SMELTZER; BARE, 2012).
A laringite, uma in昀氀amação da laringe, geralmente ocorre como resultado do abuso de voz ou 
exposição à poeira, produtos químicos, fumaça como parte de uma infecção do trato respiratório 
superior. Também pode ser causada por infecção isolada envolvendo apenas as cordas vocais, 
na qual a causa da infecção é quase sempre um vírus. Esta infecção é geralmente associada 
à faringite, e o início da infecção pode estar associado à exposição a mudanças bruscas de 
temperatura, de昀椀ciências alimentares, desnutrição e imunossupressão (SMELTZER; BARE, 2012).
3.4 Atelectasia 
A atelectasia refere-se ao fechamento ou colapso dos alvéolos e é frequentemente descrita 
em relação aos achados radiológicos e sinais, bem como sintomas clínicos. Ela pode ser aguda ou 
crônica e pode envolver alterações 昀椀siopatológicas, além disso pode evoluir de microatelectasias 
para macroatelectasias, com perda de volume pulmonar segmentar, lobular ou global (BALTIERI 
et al., 2016; PUBLIO et al., 2004; SMELTZER; BARE, 2012).
A forma de apresentação mais comum é a atelectasia aguda, que ocorre frequentemente no 
pós-operatório ou em pessoas que estão imobilizadas. Excesso de secreções e tampões de muco 
também podem causar obstrução ao 昀氀uxo de ar e resultar em atelectasia em uma área do pulmão 
(BALTIERI et al., 2016; PUBLIO et al., 2004; SMELTZER; BARE, 2012).
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Atelectasia também é observada em pacientes com uma obstrução crônica das vias aéreas 
que impede ou bloqueia o ar, devemos lembrar que esse 琀椀po de atelectasia é mais grave e mais 
lento no início (BALTIERI et al., 2016; PUBLIO et al., 2004; SMELTZER; BARE, 2012).
3.5 Tuberculose pulmonar 
A tuberculose é uma doença infecciosa que afeta principalmente o parênquima pulmonar 
e pode ser transmi琀椀da para outras partes do corpo, incluindo as meninges, rins, ossos e 
linfonodos (ALBUQUERQUE et al., 2001; BERTAZONE et al., 2005; BOLLELA et al., 1999; SMELTZER; 
BARE, 2012). Trata-se de um problema de saúde pública mundial e apresenta elevada taxa de 
mortalidade (SMELTZER; BARE, 2012).
O bacilo de tuberculose infecta aproximadamente um terço da população do mundo e 
con琀椀nua a ser a principal causa de morte por doenças infecciosas no planeta, sendo a principal 
causa de morte entre pessoas infectadas pelo HIV. Esta doença está in琀椀mamente associada à 
pobreza, desnutrição, superlotação, habitação abaixo do padrão e inadequados cuidados de 
saúde (ALBUQUERQUE et al., 2001; BERTAZONE et al., 2005; BOLLELA et al., 1999; SMELTZER; 
BARE, 2012). 
3.6 Abcesso pulmonar 
Um abscesso pulmonar é uma lesão necró琀椀ca localizada no parênquima pulmonar contendo 
material purulento que entra em colapso e forma uma cavidade, geralmente é causada pela 
aspiração de bactérias anaeróbicas. Por de昀椀nição, a radiogra昀椀a de tórax demonstrará uma 
cavidade de pelo menos 2 cm, os pacientes que apresentam re昀氀exos de tosse comprome琀椀dos 
e não conseguem fechar a glote, ou pessoas com di昀椀culdades de deglu琀椀ção, correm o risco de 
aspirar material estranho e desenvolver um abscesso pulmonar (ARAÚJO, 2004; GONÇALVEZ et 
al., 2008; MAGALHÃES et al., 2009; SMELTZER; BARE, 2012 ).
Outros riscos incluem aqueles com distúrbios do sistema nervoso central (convulsão, acidente 
vascular cerebral), dependência de drogas, alcoolismo, doença esofágica ou função imunológica 
comprome琀椀da, além de pacientes sem dentes, recebendo alimentação por sonda nasogástrica 
e com estado alterado de consciência da anestesia (ARAÚJO, 2004; GONÇALVEZ et al., 2008; 
MAGALHÃES et al., 2009; SMELTZER; BARE, 2012).
3.7 Edema Pulmonar 
O edema pulmonar é de昀椀nido como acúmulo anormal de líquido no tecido pulmonar e/ou 
espaço alveolar, trata-se de uma ameaça grave à vida. O edema pulmonar ocorre mais comumente 
como resultado do aumento da pressão microvascular de função cardíaca anormal, desta forma o 
retorno de sangue na vasculatura pulmonar resultante da função ventricular esquerda inadequada 
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causa um aumento da pressão microvascular e o líquido começa a vazar para o espaço inters琀椀cial 
e para os alvéolos (AULER JÚNIOR et al., 1986; BRITO et al., 1995; MURRAY, 2011; SMELTZER; 
BARE, 2012).
Outras causas de edema pulmonar são hipervolemia ou aumento repen琀椀no da pressão 
intravascular no pulmão. Às vezes, o edema é denominado edema pulmonar instantâneo. O 
paciente apresenta desconforto respiratório crescente, caracterizado por dispneia, falta de ar e 
cianose central. O paciente geralmente 昀椀ca ansioso e agitado, de forma que o 昀氀uido vaza para 
os alvéolos e se mistura com o ar, fazendo com que o paciente tenha problemas respiratórios 
agudos, angús琀椀a e possa 昀椀car confuso (AULER JÚNIOR et al., 1986; BRITO et al., 1995; MURRAY, 
2011; SMELTZER; BARE, 2012).
3.8 Insu昀椀ciência respiratória aguda 
A insu昀椀ciência respiratória é uma deterioração súbita e com risco de vida, ocasionada pela 
alteração da função de troca gasosa do pulmão. Ela acontece quando a troca de oxigênio por 
dióxido de carbono nos pulmões não consegue acompanhar a taxa de consumo de oxigênio e 
produção de dióxido de carbono pelas células do corpo (SMELTZER; BARE, 2012).
Os mecanismos do sistema respiratório que levam à insu昀椀ciência respiratória aguda incluem 
hipoven琀椀lação alveolar, anormalidades por difusão, incompa琀椀bilidade ven琀椀lação-perfusão. 
É importante dis琀椀nguir insu昀椀ciência respiratória aguda e doenças respiratórias crônicas. 
Insu昀椀ciência respiratória crônica é de昀椀nida como uma deterioração na função de troca gasosa do 
pulmão que tem ocorridoinsidiosamente ou persis琀椀u por um longo período após um episódio de 
insu昀椀ciência respiratória aguda (SMELTZER; BARE, 2012).
A ausência de sintomas agudos e a presença de acidose respiratória crônica sugerem a 
cronicidade das vias respiratórias. Duas causas de insu昀椀ciência respiratória crônica são doença 
pulmonar obstru琀椀va crônica e doenças neuromusculares, visto que pacientes com esses 
distúrbios desenvolvem tolerância à hipoxemia e hipercapnia que gradualmente são agravadas 
(SMELTZER; BARE, 2012). 
FIQUE DE OLHO
A insu昀椀ciência respiratória aguda é de昀椀nida como uma queda na tensão de oxigênio a 
menos de 50 mm Hg, e aumento da tensão arterial de dióxido de carbono para mais de 50 
mm Hg, com pH arterial inferior a 7,35. Na insu昀椀ciência respiratória aguda, os mecanismos 
de ven琀椀lação ou perfusão no pulmão são prejudicados.
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3.9 Doença pulmonar obstru琀椀va crônica
A DPOC (Doença Pulmonar Obstru琀椀va Crônica) é um estado de doença caracterizado pela 
limitação do 昀氀uxo de ar e que não é totalmente reversível. A DPOC pode incluir doenças que 
causam obstrução do 昀氀uxo aéreo ou uma combinação desses distúrbios (DOURADO et al., 2004, 
2006; SMELTZER; BARE, 2012). As pessoas com DPOC geralmente se tornam sintomá琀椀cas durante 
a meia idade adulta, e a incidência de DPOC aumenta com a idade (DOURADO et al., 2004, 2006; 
SMELTZER; BARE, 2012).
A DPOC pode coexis琀椀r com a asma, visto que ambas as doenças têm os mesmos sintomas 
principais, no entanto, os sintomas geralmente são mais variáveis na asma do que na DPOC 
(CAMPANHA et al., 2008; DOURADO et al., 2004, 2006; SMELTZER; BARE, 2012). 
A DPOC é a quinta principal causa de morte para todas as idades em ambos os sexos e, embora 
certos aspectos da função pulmonar normalmente diminuam com a idade, a DPOC acentua e 
acelera essas alterações 昀椀siológicas (DOURADO et al., 2004, 2006; SMELTZER; BARE, 2012).
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4. DEMAIS ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS 
Devemos compreender que as alterações respiratórias podem englobar uma diferente gama de 
doenças e distúrbios, que podem ter implicações sistêmicas no organismo (SMELTZER; BARE, 2012). 
Desta forma, iremos abordar agora algumas alterações que têm implicações agudas e crônicas.
4.1. Síndrome do desconforto respiratório agudo
A Síndrome do desconforto respiratório agudo é uma síndrome clínica caracterizada por um 
edema pulmonar repen琀椀no e progressivo, apresentando aumento de in昀椀ltrados bilaterais na 
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radiogra昀椀a de tórax, hipoxemia refratária, necessidade de suplementação de oxigênio e redução 
da complacência pulmonar (AMATO et al., 2007; GALHARDO; MARTINEZ, 2003; ROTTA et al., 
2003; SMELTZER; BARE, 2012).
Os pacientes com síndrome do desconforto respiratório agudo geralmente requerem 
ven琀椀lação mecânica com pressão posi琀椀va das vias aéreas. Uma ampla gama de fatores está 
associada com o desenvolvimento desta alteração, incluindo lesão nos pulmões ou lesões 
indiretas aos pulmões (AMATO et al., 2007; GALHARDO; MARTINEZ, 2003; ROTTA et al., 2003; 
SMELTZER; BARE, 2012). Esta síndrome tem sido associada a uma taxa de mortalidade de 50% a 
60% dos pacientes, tendo como principal causa de morte a insu昀椀ciência orgânica não-pulmonar 
de múl琀椀plos sistemas, geralmente com sepse (AMATO et al., 2007; GALHARDO; MARTINEZ, 2003; 
ROTTA et al., 2003; SMELTZER; BARE, 2012).
4.2 Hipertensão pulmonar 
A hipertensão pulmonar é uma condição que não é clinicamente evidente até sua progressão, 
visto que existe hipertensão pulmonar quando a pressão da artéria pulmonar sistólica exceder 30 
mm Hg ou a pressão média da artéria pulmonar exceder 25 mm Hg (GUIMARÃES et al., 2005; LAPA 
et al., 2006; SMELTZER; BARE, 2012). Estas pressões não podem ser medidas indiretamente, assim 
como o sangue sistêmico por meio de pressão, eles devem ser medidos mediante cateterismo 
cardíaco (GUIMARÃES et al., 2005; LAPA et al., 2006; SMELTZER; BARE, 2012).
Existem dois 琀椀pos de hipertensão pulmonar: primária e secundária. A hipertensão pulmonar 
primária é uma doença incomum na qual o diagnós琀椀co é feito excluindo todas as outras causas 
possíveis, cuja causa exata é desconhecida. Ela Ocorre mais frequentemente em mulheres de 20 
a 40 anos de idade e geralmente é fatal dentro de 5 anos após o diagnós琀椀co (GUIMARÃES et al., 
2005; LAPA et al., 2006; SMELTZER; BARE, 2012).
A hipertensão pulmonar secundária é mais comum e resulta de doença cardíaca ou pulmonar 
existente. O prognós琀椀co depende da gravidade do distúrbio subjacente e da mudança vascular 
pulmonar. Uma causa comum de hipertensão pulmonar secundária é a constrição da artéria 
pulmonar, devido à hipoxemia da DPOC (GUIMARÃES et al., 2005; LAPA et al., 2006; SMELTZER; 
BARE, 2012).
4.3 Cor Pulmonale 
Cor pulmonale é uma condição na qual o ventrículo direito do coração aumenta como 
resultado de doenças que afetam a estrutura ou função do pulmão ou de sua vasculatura. 
Qualquer doença que afete os pulmões e esteja acompanhada por hipoxemia pode resultar em 
cor pulmonale (JARDIN et al., 1997; MACNEE, 1994; MENASHE et al., 1965; SMELTZER; BARE, 
2012; SWANK et al., 1982; WEITZENBLUM, 2003; WEITZENBLUM et al., 2009).
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A causa mais comum dessa doença é a DPOC grave, porque as alterações nas vias aéreas 
e secreções re琀椀das reduzem a ven琀椀lação alveolar. Causas adicionais incluem condições que 
restringem ou comprometem a função da ven琀椀lação, levando à hipoxemia, acidose ou condições 
que reduzem a pressão vascular pulmonar. Certos distúrbios do sistema nervoso (respiratório, 
músculos respiratórios, parede torácica e pulmonar) também podem ser responsáveis pela cor 
pulmonale (JARDIN et al., 1997; MACNEE, 1994; MENASHE et al., 1965; SMELTZER; BARE, 2012; 
SWANK et al., 1982; WEITZENBLUM, 2003; WEITZENBLUM et al., 2009).
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5. TÉCNICAS: VENTILAÇÃO MECÂNICA E 
GASOMETRIA 
A ven琀椀lação mecânica pode ser necessária por vários mo琀椀vos, incluindo a necessidade de 
controlar as respirações do paciente durante cirurgia ou durante o tratamento de lesões graves, 
para oxigenar o sangue quando os esforços ven琀椀latórios do paciente são inadequados, e para 
descansar os músculos respiratórios (BARBAS et al., 1998; CARVALHO et al., 2007; DAMASCENO 
et al., 2006; SMELTZER; BARE, 2012). Muitos pacientes colocados em um ven琀椀lador mecânico 
podem respirar espontaneamente, mas o esforço necessário para fazê-lo pode ser cansa琀椀vo 
(SMELTZER; BARE, 2012). 
5.1 Ven琀椀lação mecânica 
Um ven琀椀lador mecânico é um disposi琀椀vo de respiração com pressão posi琀椀va ou nega琀椀va 
que pode manter a ven琀椀lação e o fornecimento de oxigênio por um período prolongado. Desta 
forma, cuidar de um paciente em ven琀椀lação mecânica tornou-se parte integrante dos cuidados de 
enfermagem em hospitais, instalações de cuidados prolongados e em casa (SMELTZER; BARE, 2012).
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Os resultados posi琀椀vos do paciente dependem de uma compreensão dos princípios da 
ven琀椀lação mecânica e das necessidades de cuidados da parte do paciente, bem como de uma 
comunicação aberta entre os membros da equipe de saúde sobre os obje琀椀vos da terapia, planos 
de desmame e tolerância do paciente a alterações nas con昀椀gurações do ven琀椀lador (SMELTZER; 
BARE, 2012).
5.2 Indicações para ven琀椀lação mecância 
Se um paciente 琀椀veruma diminuição con琀nua da oxigenação, um aumento nos níveis de 
dióxido de carbono arterial e uma acidose persistente, pode ser necessária ven琀椀lação mecânica 
(SMELTZER; BARE, 2012).
As condições como cirurgia torácica ou abdominal, overdose de medicamentos, distúrbios 
neuromusculares, lesão por inalação, doença pulmonar obstru琀椀va crônica, trauma múl琀椀plo, 
choque sép琀椀co e coma podem levar à insu昀椀ciência respiratória e à necessidade de ven琀椀lação 
mecânica. Um paciente com apneia que não é prontamente reversível também é candidato à 
ven琀椀lação mecânica (SMELTZER; BARE, 2012).
5.3 Classi昀椀cação dos ven琀椀ladores mecânicos
Existem vários 琀椀pos de ven琀椀ladores mecânicos, tendo como as principais categorias os 
ven琀椀ladores de pressão nega琀椀va e os de pressão posi琀椀va. A categoria mais usada hoje é a de 
pressão posi琀椀va (SMELTZER; BARE, 2012).
Os ven琀椀ladores de pressão nega琀椀va exercem uma pressão nega琀椀va no peito externo. A 
diminuição da pressão intratorácica durante a inspiração permite que o ar 昀氀ua para o pulmão, 
preenchendo seu volume (SMELTZER; BARE, 2012). Fisiologicamente, esse 琀椀po de ven琀椀lação 
assis琀椀da é semelhante à ven琀椀lação espontânea, u琀椀lizada principalmente na insu昀椀ciência 
respiratória crônica associada a condições neuromusculares, como poliomielite, distro昀椀a e 
esclerose lateral amiotró昀椀ca (CARVALHO et al., 2007; SMELTZER; BARE, 2012).
Esse 琀椀po de ven琀椀lador é inadequado para o paciente instável, complexo ou cuja condição 
requer alterações ven琀椀latórias frequentes. Os ven琀椀ladores de pressão nega琀椀va são simples 
de usar e não requerem intubação das vias aéreas; consequentemente, são especialmente 
adaptáveis para uso domés琀椀co. Existem vários 琀椀pos de ven琀椀ladores de pressão nega琀椀va: ferro 
pulmão, envoltório do corpo e couraça no peito (SMELTZER; BARE, 2012).
Vale destacar ainda o pulmão de aço, que consiste em uma câmara de pressão nega琀椀va 
usada para ven琀椀lação, foi usado extensivamente durante epidemias de poliomielite no passado 
e atualmente é usado por sobreviventes da poliomielite e pacientes com outros distúrbios 
neuromusculares (SMELTZER; BARE, 2012).
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O pneumowrap trata-se de um disposi琀椀vo para criar uma pressão nega琀椀va em torno do tórax 
e abdômen. É u琀椀lizado somente em pacientes minuciosamente selecionados, uma vez que é 
frequente a ocorrência de vazamentos e problemas no encaixe (SMELTZER; BARE, 2012).
Existem três 琀椀pos de ven琀椀ladores mecânicos de pressão posi琀椀va os quais são classi昀椀cados 
pelo método de 昀椀nalização da fase da inspiração, podem ser denominados ciclo de pressão, ciclo 
de tempo e ciclo-volume. Outro 琀椀po de ven琀椀lador de pressão posi琀椀va usado para pacientes 
selecionados é a ven琀椀lação com pressão posi琀椀va não invasiva (SMELTZER; BARE, 2012).
O ven琀椀lador com ciclo de pressão termina a inspiração quando uma pressão prede昀椀nida foi 
a琀椀ngida, ou seja, o ven琀椀lador emite um 昀氀uxo de ar até a琀椀ngir uma pressão predeterminada e depois 
desliga (SMELTZER; BARE, 2012). Sua principal limitação é que o volume de ar ou o oxigênio podem 
variar conforme a resistência ou conformidade das vias aéreas do paciente, e como resultado o 
volume corrente entregue pode ser inconsistente. Consequentemente, em adultos, os ven琀椀ladores 
com ciclo de pressão des琀椀nam-se apenas ao uso a curto prazo (SMELTZER; BARE, 2012).
Os ven琀椀ladores com ciclo de tempo terminam ou controlam a inspiração após um período 
prede昀椀nido. O volume de ar que o paciente recebe é regulado pelo comprimento da inspiração e 
a vazão do ar (SMELTZER; BARE, 2012).
Os ven琀椀ladores com ciclo de volume são os mais comumente u琀椀lizados. Com este 琀椀po 
de ven琀椀lador, o volume de ar que será entregue a cada inspiração está prede昀椀nido e, depois 
que esse volume prede昀椀nido é entregue ao paciente, o ven琀椀lador desliga e a expiração ocorre 
passivamente. O volume de ar fornecido pelo ven琀椀lador é rela琀椀vamente constante, garan琀椀ndo 
respirações consistentes e adequadas, apesar da variação das pressões das vias aéreas 
(SMELTZER; BARE, 2012).
A ven琀椀lação com pressão posi琀椀va pode ser realizada através de máscaras faciais que cobrem 
nariz e boca, máscaras nasais ou outros disposi琀椀vos nasais, desta forma elimina a necessidade de 
intubação endotraqueal ou traqueostomia e diminui o risco de infecções. O ven琀椀lador pode ser 
ajustado com uma taxa de backup mínima para pacientes com períodos de apneia. Os pacientes 
FIQUE DE OLHO
Os ven琀椀ladores de pressão posi琀椀va in昀氀am os pulmões exercendo pressão nas vias aéreas, 
semelhante a um mecanismo de fole, ou seja, forçando os alvéolos a expandir durante a 
inspiração, e a expiração ocorre passivamente. A intubação endotraqueal ou a traqueostomia 
são necessárias na maioria dos casos e esses ven琀椀ladores são frequentemente u琀椀lizados no 
ambiente hospitalar.
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são considerados candidatos à ven琀椀lação não invasiva se 琀椀verem insu昀椀ciência respiratória aguda 
ou crônica, insu昀椀ciência pulmonar aguda e edema, doença pulmonar obstru琀椀va crônica ou 
insu昀椀ciência cardíaca crônica com distúrbio respiratório (SMELTZER; BARE, 2012).
Este disposi琀椀vo também pode ser usado em casa para melhorar oxigenação tecidual e para 
descansar os músculos respiratórios enquanto o paciente dorme à noite. É contraindicado para 
quem sofreu parada respiratória, disritmias graves, alterações cogni琀椀vas, comprome琀椀mento ou 
trauma琀椀smo craniano ou facial (SMELTZER; BARE, 2012).
A ven琀椀lação não invasiva pode ser usada para pacientes em cuidados palia琀椀vos e para os que 
não desejam intubação endotraqueal, mas necessitam de suporte ven琀椀latório de longo prazo. 
Adicionalmente, cada inspiração pode ser iniciada pelo paciente ou pela máquina (SMELTZER; 
BARE, 2012).
5.4 Gasometria
As medições do pH do sangue, do oxigênio arterial e carbono são ob琀椀das ao gerenciar 
pacientes com problemas respiratórios e obje琀椀vam ajustar a oxigenoterapia conforme necessário 
(MOTA; QUEIROZ, 2010; SMELTZER; BARE, 2012; SOLER et al., 2012). A tensão arterial de oxigênio 
indica o grau de oxigenação do sangue, e a tensão arterial de dióxido de carbono indica a 
adequação da ven琀椀lação alveolar (SMELTZER et al., 2012).
As avaliações dos gases no sangue ajudam a medir a capacidade dos pulmões de fornecer 
oxigênio adequado, remover o dióxido de carbono e a capacidade dos rins para reabsorver ou 
excretar íons bicarbonato para manter pH normal do corpo (SMELTZER et al., 2012). A análise 
seriada de gases no sangue também é um indicador de se o pulmão foi dani昀椀cado após o trauma, 
e os níveis de gases no sangue arterial são ob琀椀dos através de uma punção na artéria radial, 
braquial ou femoral ou através de cateter arterial de permanência (SMELTZER et al., 2012).
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Nesta unidade, você teve a oportunidade de:
• iden琀椀昀椀car fatores que interferem no acolhimento ao paciente adulto;
• compreender o processo de educação permanente na enfermagem;
• iden琀椀昀椀car as principais alterações do sistema respiratório;
• iden琀椀昀椀car as técnicas de ven琀椀lação mecânica;
• compreender o processo de gasometria.
PARA RESUMIR
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UNIDADE 2
Prá琀椀ca de enfermagem para trata-
mento e diagnós琀椀co de alterações 
cardiovasculares
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Você está na Unidade Prá琀椀ca de Enfermagem para Tratamento e Diagnós琀椀co de 
Alterações Cardiovasculares. Conheça aqui as alterações do sistemacardiovascular, as 
técnicas de realização do eletrocardiograma, e pressão venosa central no contexto da 
prá琀椀ca assistencial do(a) enfermeiro(a). 
Aprenda aspectos importantes, tais como os aspectos clínicos, epidemiológicos e 
psicossociais que fundamentam o cuidar de pessoas com alterações do sistema 
cardiovascular, assim como os fatores relacionados à hipertensão, trombose venosa 
profunda, insu昀椀ciência, cardíaca conges琀椀va, infarto do miocárdio e arritmias cardíacas. 
Você já pensou como esses fatores podem impactar a saúde de nossos pacientes? Pois 
então, essa é a resposta que iremos descobrir a seguir nesta unidade.
Bons estudos!
Introdução
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1. SINAIS E SINTOMAS CARDÍACOS
Os pacientes com distúrbios cardiovasculares podem apresentar dor ou desconforto no peito, 
falta de ar ou dispneia, edema e ganho de peso, palpitações, fadiga, tontura e síncope ou perda de 
consciência (DA COSTA GALVÃO et al., 2016; PEREIRA et al., 2011; SMELTZER; BARE, 2012; STIPP, 
2012) . Sendo assim, nem todo desconforto no peito está relacionado à isquemia miocárdica 
e, quando um paciente sente desconforto no peito, as perguntas devem se concentrar na 
diferenciação de uma condição grave e com risco de vida, como o infarto agudo do miocárdio, de 
condições menos graves ou que seriam tratadas de maneira diferente (DA COSTA GALVÃO et al., 
2016; PEREIRA et al., 2011; SMELTZER; BARE, 2012; STIPP, 2012) . Desta forma, o(a) enfermeiro(a) 
deve realizar uma adequada consulta de enfermagem (BRAGA; DA SILVA, 2011; SMELTZER; BARE, 
2012; TAYLOR et al., 2014) .
1.1. Exame 昀sico
Um exame 昀sico deve ser realizado para con昀椀rmar os dados ob琀椀dos no histórico de saúde. 
Além de observar a aparência geral do paciente, um exame 昀sico cardíaco deve incluir uma 
avaliação da e昀椀cácia do coração no bombeamento de sangue (SMELTZER; BARE, 2012). As 
indicações de que o coração não está se contraindo su昀椀cientemente ou funcionando de maneira 
e昀椀caz, como uma bomba, incluem pressão de pulso reduzida, aumento cardíaco e sopros e ritmos 
de galope (sons cardíacos anormais) (SMELTZER; BARE, 2012).
A quan琀椀dade de sangue que preenche os átrios e ventrículos, e as pressões resultantes 
(chamadas volumes e pressões de preenchimento) são es琀椀madas pelo grau de distensão da veia 
jugular e pela presença ou ausência de congestão nos pulmões, edema periférico e alterações 
posturais na pressão arterial que ocorrem quando o indivíduo se senta ou se levanta (SMELTZER; 
BARE, 2012).
O débito cardíaco é re昀氀e琀椀do pela cognição, frequência cardíaca, pressão de pulso, cor e 
textura da pele e débito urinário (SMELTZER; BARE, 2012). Observe que os achados do exame 
昀sico estão correlacionados com os dados ob琀椀dos nos procedimentos de diagnós琀椀co, como 
o monitoramento hemodinâmico (SMELTZER; BARE, 2012). O exame procede logicamente 
da cabeça aos pés, e deve abranger a aparência geral, cognição, pele, pressão arterial, pulsos 
arteriais, pulsações e pressões venosas jugulares, coração, extremidades, pulmões e abdômen 
(DA COSTA GALVÃO et al., 2016; PEREIRA et al., 2011; SMELTZER; BARE, 2012; STIPP, 2012).
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1.2 Pulsações venosas jugulares
Uma es琀椀ma琀椀va da função cardíaca do lado direito pode ser feita observando-se as pulsações 
das veias jugulares do pescoço. Isso fornece um meio de es琀椀mar a pressão venosa central, que 
re昀氀ete a pressão diastólica 昀椀nal do ventrículo direito ou auricular. As pulsações das veias jugulares 
internas são mais comumente avaliadas (DA COSTA GALVÃO et al., 2016; PEREIRA et al., 2011; 
SMELTZER; BARE, 2012; STIPP, 2012).
As veias jugulares externas são frequentemente distendidas enquanto o paciente es琀椀ver 
deitado, em decúbito dorsal, na mesa de exame ou cama (DA COSTA GALVÃO et al., 2016; PEREIRA 
et al., 2011; SMELTZER; BARE, 2012; STIPP, 2012). À medida que a cabeça do paciente é elevada, a 
distensão das veias desaparece (DA COSTA GALVÃO et al., 2016; PEREIRA et al., 2011; SMELTZER; 
BARE, 2012; STIPP, 2012).
As veias normalmente não são aparentes se a cabeça da cama ou a mesa de exame é elevada 
em mais de 30 graus (SMELTZER; BARE, 2012). A distensão óbvia das veias com a cabeça do 
paciente elevada 45 graus a 90 graus indica um aumento anormal no volume do sistema venoso, 
e pode estar mais associado a insu昀椀ciência cardíaca direita, menos comumente com obstrução 
do 昀氀uxo sanguíneo na veia cava superior e raramente com embolia pulmonar maciça aguda 
(SMELTZER; BARE, 2012).
1.3 Inspeção cardíaca e palpação
O exame da parede torácica é realizado na área aór琀椀ca, ponto de Erb, área ventricular direita 
ou tricúspide, área ventricular esquerda ou apical e área epigástrica (SMELTZER; BARE, 2012).
Na maior parte do exame, o paciente 昀椀ca em decúbito dorsal, com a cabeça levemente 
elevada. O(a) enfermeiro(a) destro(a) está posicionado no lado direito do paciente e o canhoto(a) 
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no lado esquerdo. De maneira sistemá琀椀ca, cada área do precórdio é inspecionada e depois 
palpada. A iluminação oblíqua é usada para ajudar o examinador a iden琀椀昀椀car pulsações su琀椀s. Um 
impulso normal que é dis琀椀nto e localizado sobre o ápice do coração é chamado de impulso apical 
e pode ser observado em jovens e em pessoas mais velhas que são magras. O impulso apical é 
normalmente localizado e auscultado no quinto espaço intercostal esquerdo, na linha médio-
clavicular (SMELTZER; BARE, 2012).
Em muitos casos, o impulso apical é palpável e normalmente é sen琀椀do como uma pulsação 
leve, com 1 a 2 cm de diâmetro. É sen琀椀do no início do primeiro som cardíaco e dura apenas 
metade da sístole (SMELTZER; BARE, 2012). Desta forma, o(a) enfermeiro(a) usa a palma da mão 
para localizar o impulso apical inicialmente e os dedos para avaliar seu tamanho e qualidade 
(SMELTZER; BARE, 2012). Um impulso apical amplo e vigoroso é conhecido como elevação ou 
elevação do ventrículo esquerdo e é assim chamado porque parece levantar a mão da parede 
torácica durante a palpação (SMELTZER; BARE, 2012).
Um impulso apical abaixo do quinto espaço intercostal ou lateral à linha médio-clavicular 
geralmente indica aumento do ventrículo esquerdo por insu昀椀ciência ventricular esquerda 
(SMELTZER; BARE, 2012). Normalmente, o impulso apical é palpável em apenas um espaço 
intercostal, a palpabilidade em dois ou mais espaços intercostais adjacentes indica aumento do 
ventrículo esquerdo (SMELTZER; BARE, 2012).
Se o impulso apical puder ser palpado em duas áreas dis琀椀ntas e os movimentos da pulsação 
forem paradoxais (não simultâneos), deve-se suspeitar de um aneurisma ventricular (SMELTZER; 
BARE, 2012). O 昀氀uxo sanguíneo anormal e turbulento no coração pode ser palpado com a palma 
da mão, como uma sensação de ronronar, esse fenômeno é chamado de emoção e está associado 
a um murmúrio alto (SMELTZER; BARE, 2012). 
1.4 Ausculta cardíaca 
Durante a ausculta, o paciente permanece em decúbito dorsal e a sala de exames 昀椀ca o 
mais quieta possível. Um estetoscópio com diafragma é necessário para uma ausculta precisa 
do coração (SMELTZER; BARE, 2012). Usando o diafragma do estetoscópio, o examinador inicia 
FIQUE DE OLHO
Durante a realização do exame 昀sico não devemos palpar as artérias temporais ou 
caró琀椀das simultaneamente, pois pode diminuir o 昀氀uxo sanguíneo no cérebro. Desta forma, 
asseguramos que o processo de enfermagem garanta mais segurança aopaciente e evite a 
ocorrência de eventos adversos.
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o exame na área apical e progride para cima, ao longo da borda esternal esquerda, para as áreas 
pulmonar e aór琀椀ca (SMELTZER; BARE, 2012). Se desejado, o examinador pode optar por iniciar 
o exame nas áreas aór琀椀ca e pulmonar e progredir para baixo até o ápice do coração (SMELTZER; 
BARE, 2012). 
Inicialmente, S1 é iden琀椀昀椀cado e avaliado em relação à sua intensidade e divisão e, em seguida, 
S2 é iden琀椀昀椀cado e sua intensidade e qualquer divisão são observadas (SMELTZER; BARE, 2012). 
Após se concentrar em S1 e S2, o examinador ouve sons extras na sístole e depois na diástole 
(SMELTZER; BARE, 2012).
Finalmente, o paciente é posicionado para o lado esquerdo e o estetoscópio é colocado 
na área apical, onde um sopro S3, S4 e mitral é mais facilmente detectado (SMELTZER; BARE, 
2012). Depois que uma anormalidade é ouvida, toda a super昀cie do tórax é reexaminada para 
determinar a localização exata do som e sua radiação (SMELTZER; BARE, 2012). Além disso, o 
paciente, que pode estar preocupado com o exame prolongado, deve receber apoio e ser 
tranquilizado (SMELTZER; BARE, 2012)..
Os achados auscultatórios, principalmente os sopros, são documentados através da 
iden琀椀昀椀cação da localização na parede torácica, tempo do som durante a sístole ou durante a 
diástole, descrito como precoce, intermediário ou tardio, Intensidade do som, qualidade do som, 
comumente descrita como sopro, forte ou musical, e localização da radiação do som longe de 
onde é ouvido mais alto (SMELTZER; BARE, 2012)..
1.5 Avaliação dos sons cardíacos
A interpretação dos sons cardíacos requer conhecimento detalhado da 昀椀siologia cardíaca e 
da 昀椀siopatologia das doenças cardíacas e devemos levar em consideração que existem diferentes 
níveis de desempenho nos quais se espera que o(a) enfermeiro(a) funcione (DA COSTA GALVÃO et 
al., 2016; PEREIRA et al., 2011; SMELTZER; BARE, 2012; STIPP, 2012).
O primeiro nível é simplesmente reconhecer que o que se está ouvindo não é normal, tais 
como um terceiro som cardíaco, um sopro na sístole ou na diástole, uma fricção pericárdica no 
meio do esterno ou um segundo som cardíaco amplamente dividido (DA COSTA GALVÃO et al., 
2016; DOURADO et al., 2004, 2006; PEREIRA et al., 2011; SMELTZER; BARE, 2012; STIPP, 2012). 
Esse nível de função é ú琀椀l na triagem e é o 琀椀po de a琀椀vidade envolvida na realização de exames 
昀sicos de ro琀椀na ou de triagem (SMELTZER; BARE, 2012).
O segundo nível envolve o reconhecimento de padrões e o pro昀椀ssional de enfermagem 
observa corretamente os achados e pode reconhecer os diferentes 琀椀pos de sons, bem como o 
signi昀椀cado diagnós琀椀co dos sons comuns (PEREIRA et al., 2011; SMELTZER; BARE, 2012; STIPP, 2012; 
TAYLOR et al., 2014). No seu nível mais so昀椀s琀椀cado, o diagnós琀椀co cardíaco pode ser interpreta琀椀vo, 
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no qual os enfermeiros(as) altamente quali昀椀cados(as) podem diferenciar disritmias e responder 
de acordo, e podem ainda determinar o signi昀椀cado da aparência e desaparecimento de galope 
durante o tratamento de pacientes (PEREIRA et al., 2011; SMELTZER; BARE, 2012; STIPP, 2012; 
TAYLOR et al., 2014). 
2.ALTERAÇÕES DO SISTEMA CARDIOVASCULAR 
As alterações do sistema cardiovascular podem provocar diferentes 琀椀pos de patologias, as 
quais podem ter início agudo ou crônico. Desta forma, o(a) enfermeiro(a) deve estar atento 
às alterações no sistema cardíaco do paciente para conseguir prestar o atendimento de forma 
integral (PEREIRA et al., 2011; SMELTZER; BARE, 2012; STIPP, 2012; TAYLOR et al., 2014) .
2.1 Aterosclerose coronária
A aterosclerose é umas das doenças cardíacas mais comuns atualmente, ela consiste 
no acúmulo anormal de lipídios ou gorduras, substâncias e tecido 昀椀broso na parede do vaso 
sanguíneo. Essas substâncias criam bloqueios ou estreitam os vasos de uma maneira que reduz 
o 昀氀uxo sanguíneo para o miocárdio (PEREIRA et al., 2011; SMELTZER; BARE, 2012; STIPP, 2012; 
TAYLOR et al., 2014).
A aterosclerose envolve uma resposta in昀氀amatória repe琀椀琀椀va à lesão da parede arterial e uma 
alteração nas propriedades bio昀sicas e bioquímicas das paredes arteriais (PEREIRA et al., 2011; 
SMELTZER; BARE, 2012; STIPP, 2012; TAYLOR et al., 2014). Uma associação entre uma infecção e o 
desenvolvimento posterior de doenças cardíacas pode estar relacionada ao aparecimento desta 
patologia, assim como a administração de an琀椀bió琀椀cos para prevenir doenças cardíacas, uma vez 
que se trata de uma doença progressiva que pode ser reduzida e, em alguns casos, rever琀椀da (DA 
COSTA GALVÃO et al., 2016; DOURADO et al., 2004; PEREIRA et al., 2011; SMELTZER; BARE, 2012; 
STIPP, 2012; TAYLOR et al., 2014).
2.2 Angina pectoris 
A angina pectoris é uma síndrome clínica geralmente caracterizada por episódios ou 
paroxismos de dor ou pressão no peito anterior. A causa geralmente é 昀氀uxo sanguíneo coronário 
insu昀椀ciente (DA COSTA GALVÃO et al., 2016; PEREIRA et al., 2011; SMELTZER; BARE, 2012; STIPP, 
2012; TAYLOR et al., 2014).
O 昀氀uxo inu昀椀ciente resulta em um suprimento diminuído de oxigênio para atender a uma demanda 
aumentada de oxigênio no miocárdio em resposta a esforço 昀sico ou estresse emocional e em outras 
palavras, a necessidade de oxigênio excede a oferta (DA COSTA GALVÃO et al., 2016; PEREIRA et al., 
2011; SMELTZER; BARE, 2012; STIPP, 2012; TAYLOR et al., 2014). A gravidade da angina é baseada na 
a琀椀vidade precipitante e seu efeito nas a琀椀vidades da vida diária (SMELTZER; BARE, 2012).
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2.3 Infarto do miocárdio 
O infarto do miocárdio refere-se ao processo pelo qual áreas das células do miocárdio no 
coração são destruídas permanentemente (DA COSTA GALVÃO et al., 2016; PEREIRA et al., 2011; 
SMELTZER; BARE, 2012; STIPP, 2012). Como a angina instável, o infarto do miocárdio é geralmente 
causado pela redução do 昀氀uxo sanguíneo em uma artéria coronária devido à aterosclerose e 
oclusão de uma artéria por um êmbolo ou trombo (DA COSTA GALVÃO et al., 2016; PEREIRA et al., 
2011; SMELTZER; BARE, 2012; STIPP, 2012).
Como angina instável e infarto agudo do miocárdio são considerados o mesmo processo, o 
termo síndrome coronariana aguda pode ser usado para esses diagnós琀椀cos (DA COSTA GALVÃO 
et al., 2016; PEREIRA et al., 2011; SMELTZER; BARE, 2012; STIPP, 2012). Outras causas de infarto 
do miocárdio incluem vasoespasmo de uma artéria coronária, suprimento diminuído de oxigênio 
e aumento da demanda por oxigênio. Em cada caso, existe um desequilíbrio profundo entre a 
oferta e a demanda de oxigênio no miocárdio (DA COSTA GALVÃO et al., 2016; PEREIRA et al., 
2011; SMELTZER; BARE, 2012; STIPP, 2012).
A oclusão coronariana, ataque cardíaco e infarto do miocárdio são termos usados como 
sinônimos, mas o termo preferido é infarto do miocárdio e a área do infarto leva tempo para se 
desenvolver (DA COSTA GALVÃO et al., 2016; PEREIRA et al., 2011; SMELTZER; BARE, 2012; STIPP, 
2012). À medida que as células são privadas de oxigênio, a isquemia se desenvolve, a lesão celular 
ocorre e, com o tempo, a falta de oxigênio resulta em infarto ou morte das células (DA COSTA 
GALVÃO et al., 2016; PEREIRA et al., 2011; SMELTZER; BARE, 2012; STIPP, 2012).
Várias descrições são usadas para iden琀椀昀椀car esta situação, tais como a localização da lesão 
na parede do ventrículo esquerdo ou no ventrículo direito e o momento no processo do infarto 
(DA COSTA GALVÃO et al., 2016; PEREIRA et al., 2011; SMELTZER; BARE, 2012; STIPP, 2012). O 
eletrocardiograma geralmente iden琀椀昀椀ca o local, e a história do paciente iden琀椀昀椀ca o momento. 
Independentemente da localização

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