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Redação Compilatória - Princípio da comercialidade

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Revisão de Literatura 
NICOLSKY, Roberto. Central do Brasil e a política de 
pesquisa. 1999. 
 
(...) inexistência de uma política de pesquisa, objetiva e 
consistente, que a leve a se inserir efetivamente na elevação do 
bem-estar social e no aumento da competitividade dos nossos 
produtos. 
(...) laissez faire (...) tem como paradigma a pura geração de 
conhecimentos e a sua publicação na forma de artigos (papers) 
em revistas internacionais editadas nesses países. E esses 
papers acabam sendo o indicador real nas avaliações que os 
órgãos do MCt fazem da atuação dos pesquisadores. Ter o 
paper por objetivo essencial é a típica cultura terceiro-mundista 
em pesquisa. 
 
(...) como seria então uma política de pesquisa que a levasse a 
se inserir decididamente na busca do aumento do bem-estar da 
sociedade e da competitividade da nossa produção? Seria a 
política de induzir a pesquisa no país até o seu objetivo final, ao 
invés de parar a meio caminho, no paper. Ou seja, até colocar 
no mercado um produto (ou proceso) tecnologicamente novo ou 
inovado para competir internacionalmente. 
 
(...) já realizamos com êxito no cinema (...) o ciclo completo, do 
roteiro ao filme para exibição. (...) Mas a nossa cultura em 
pesquisa preocupa-se só até o meio do caminho, o equivalente 
 
 2 
ao que seria apenas o roteiro de um filme, ou seja, o paper 
publicado no exterior, deixando que as suas boas idéias sejam 
“rodadas” nos países que fazem o “filme completo” da pesquisa, 
ou seja, lançar no mercado a inovações propostas. 
 
Há vários exemplos de papers brasileiros que deram origem a 
produtos no exterior sem ganhos para o país (...) hoje os 
brasileiros pagam royalties para usá-lo. 
 
As inovações tecnológicas precisam ser realizadas 
necessariamente no setor produtivo para que cheguem ao 
mercado como um novo produto, ou um produto inovado, que 
tenha competitividade internacional. Não devem ser realizadas 
por universidades ou institutos, cuja missão é educar, e não 
fabricar ou comercializar. 
 
Sem competitividade não há crescimento auto-sustentado em 
um mercado globalizado. E a inovação tecnológica é condição 
essencial à competitividade, principalmente na indústria. 
 
O nosso país está mal na geração de inovações tecnológicas. 
Quase não produzimos patentes e (...) temos de importar 
tecnologia (...) 
 
(...) com a inovação tecnológica como paradigma da pesquisa, 
os nossos produtos podem recuperar, pela competitividade, o 
 
 3 
espaço perdido nos mercados interno e externo e ainda ampliá-
lo. Para tanto, há que se articular o fomento à inovação com o 
apoio ao desenvolvimento via BNDES. 
 
Mas, ao contrário (...) o seu Componente de Desenvolvimento 
Tecnológico, praticamente o único programa do MCt de efetivo 
fomento à inovação tecnológica, teve a dotação da sua 2ª 
rodada (...) suspensa (...) 
 
 4 
FLORES, Mariana. Cai a exportação de manufaturados. 
Brasília: Jornal do Brasil, 2003. 
 
O Brasil está exportando (...) cada vez menos produtos 
industrializados. 
(...) o aumento das vendas destes produtos (...) trazem maior 
retorno financeiro para o país (...) 
 
(...) apenas as exportações de produtos básicos apresentaram 
alta em relação à média diária do acumulado do ano. 
 
(...) além de desonerar os produtos, o governo deveria 
aumentar os recursos para financiamento às indústrias 
exportadoras. 
 
Para Castro, a ênfase nos produtos básicos é ruim para o país 
porque as cotações destes produtos estão muito expostas às 
oscilações de mercado, enquanto os preços dos manufaturados 
apresentam relativa estabilidade. 
 
– Os produtos básicos atendem à demanda. (...) Já os produtos 
manufaturados geram demanda, têm a capacidade de expandir 
mercados – diz. 
 
 5 
WATANABE, Marta. Brasil, uma grande fazenda: 
commodities já representam 71% das exportações do 
país. São Paulo, 2011. 
 
As commodities representaram 71% do valor exportado pelo 
Brasil (...) 
 
O cálculo (...) não considera somente as commodities 
classificadas (...) entre os básicos. Ela leva em consideração 
também as commodities classificadas como semimanufaturados 
e também as que (...) estão enquadrados nas estatísticas 
oficiais como manufaturados. 
 
(...) commodities (...) ou seja (...) produtos cujos preços não 
controlamos (...) 
 
(...) a balança comercial de manufaturados no Brasil vem 
acumulando déficits cada vez maiores. 
 
O que explica o avanço das commodities foi basicamente preço, 
diz Castro. 
 
Os preços dos produtos primários, lembra Souza, não seguem 
apenas o movimento de oferta e demanda. “Esses preços são 
pressionados também pelo mercado secundário, que pode 
buscar outros ativos mais rentáveis a qualquer momento”. 
 
 6 
Para Castro “(...) há uma certa saturação nesses mercados”. 
 
(...) os preços dos manufaturados, que representam 80% da 
importação brasileira (...) vão demorar a sentir o recuo. 
 
 7 
Portal do Agronegócio. Presidente da Abimaq diz que Brasil 
precisa industrializar suas commodities. 2011. 
 
A preocupação do setor é com a “reprimarização” da indústria 
brasileira, ou seja, o país está exportando mais produtos básicos 
ou de baixo valor agregado do que manufaturados, o que indica 
a diminuição da participação da indústria na economia. 
 
Luiz Aubert Neto, afirmou que (...) “O Brasil é o maior produtor 
e exportador mundial de grãos de café, mas o maior exportador 
de café industrializado é a Alemanha, que não planta um pé de 
café. O Brasil precisa industrializar suas commodities, agregar 
valor” (...) 
 
(...) a participação da indústria no Produto Interno Bruto (PIB) 
vem diminuindo vertiginosamente. (...)A queda se arrasta desde 
a década de 1980, apenas com exceção de alguns períodos cur-
tos. 
 
“O Brasil é um país rico, mas vamos condená-lo à pobreza com 
esse modelo (...)”. 
(...) medidas de defesa comercial (...) como a obrigatoriedade 
da preferência de produtos nacionais nas compras governamen-
tais, a desoneração tributária e a diminuição da taxa de juros 
para que estas se tornem competitivas com os valores interna-
cionais (...) 
 
 8 
A alta competitividade da China também colaborou para a de-
sindustrialização do país. (...) 45% das empresas que competem 
com a China, no Brasil, perderam mercado e 67% das empresas 
brasileiras exportadoras que concorrem com a China no merca-
do externo perderam clientes.

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