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Organização do Trabalho Escolar e os Recursos Didáticos na Alfabetização

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Núcleo de Educação a Distância
GRUPO PROMINAS DE EDUCAÇÃO
Diagramação: Rhanya Vitória M. R. Cupertino
Revisão Ortográfica: Águyda Beatriz Teles
PRESIDENTE: Valdir Valério, Diretor Executivo: Dr. Willian Ferreira.
O Grupo Educacional Prominas é uma referência no cenário educacional e com ações voltadas para 
a formação de profissionais capazes de se destacar no mercado de trabalho.
O Grupo Prominas investe em tecnologia, inovação e conhecimento. Tudo isso é responsável por 
fomentar a expansão e consolidar a responsabilidade de promover a aprendizagem.
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Prezado(a) Pós-Graduando(a),
Seja muito bem-vindo(a) ao nosso Grupo Educacional!
Inicialmente, gostaríamos de agradecê-lo(a) pela confiança 
em nós depositada. Temos a convicção absoluta que você não irá se 
decepcionar pela sua escolha, pois nos comprometemos a superar as 
suas expectativas.
A educação deve ser sempre o pilar para consolidação de uma 
nação soberana, democrática, crítica, reflexiva, acolhedora e integra-
dora. Além disso, a educação é a maneira mais nobre de promover a 
ascensão social e econômica da população de um país.
Durante o seu curso de graduação você teve a oportunida-
de de conhecer e estudar uma grande diversidade de conteúdos. 
Foi um momento de consolidação e amadurecimento de suas escolhas 
pessoais e profissionais.
Agora, na Pós-Graduação, as expectativas e objetivos são 
outros. É o momento de você complementar a sua formação acadêmi-
ca, se atualizar, incorporar novas competências e técnicas, desenvolver 
um novo perfil profissional, objetivando o aprimoramento para sua atu-
ação no concorrido mercado do trabalho. E, certamente, será um passo 
importante para quem deseja ingressar como docente no ensino supe-
rior e se qualificar ainda mais para o magistério nos demais níveis de 
ensino.
E o propósito do nosso Grupo Educacional é ajudá-lo(a) 
nessa jornada! Conte conosco, pois nós acreditamos em seu potencial. 
Vamos juntos nessa maravilhosa viagem que é a construção de novos 
conhecimentos.
Um abraço,
Grupo Prominas - Educação e Tecnologia
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Olá, acadêmico(a) do ensino a distância do Grupo Prominas!
É um prazer tê-lo em nossa instituição! Saiba que sua escolha 
é sinal de prestígio e consideração. Quero lhe parabenizar pela dispo-
sição ao aprendizado e autodesenvolvimento. No ensino a distância é 
você quem administra o tempo de estudo. Por isso, ele exige perseve-
rança, disciplina e organização. 
Este material, bem como as outras ferramentas do curso (como 
as aulas em vídeo, atividades, fóruns, etc.), foi projetado visando a sua 
preparação nessa jornada rumo ao sucesso profissional. Todo conteúdo 
foi elaborado para auxiliá-lo nessa tarefa, proporcionado um estudo de 
qualidade e com foco nas exigências do mercado de trabalho.
Estude bastante e um grande abraço!
Professora: Raquel Henrique
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O texto abaixo das tags são informações de apoio para você ao 
longo dos seus estudos. Cada conteúdo é preprarado focando em téc-
nicas de aprendizagem que contribuem no seu processo de busca pela 
conhecimento.
Cada uma dessas tags, é focada especificadamente em partes 
importantes dos materiais aqui apresentados. Lembre-se que, cada in-
formação obtida atráves do seu curso, será o ponto de partida rumo ao 
seu sucesso profisisional.
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Este estudo tem como objetivo abordar os fundamentos da 
organização escolar como disciplina científica e revelar sua importân-
cia para a gestão das instituições de ensino e os recursos didáticos 
na educação. A Organização Escolar é a Ciência da Educação que 
estuda, integralmente, todos os aspectos concernentes aos centros 
educativos considerados nas múltiplas dimensões das empresas edu-
cacionais, dos mecanismos de controle e poder social, em sua dimen-
são estrutural, em seus aspectos ocultos, em sua possibilidade de 
intervenção e na sua necessidade de melhoria. Veremos, também, a 
respeito da relevância da avaliação de conteúdo digital educacional 
como uma demonstração através da competição na informação e uma 
ferramenta para o conhecimento é exposto, de modo que um modelo 
de critérios de avaliação, utilizando objetos de aprendizagem é pro-
posto, expondo uma aplicação como meios para desenvolver progra-
mas de alfabetização informacional baseados no uso competente de 
objetos de aprendizagem.
Organização. Aprendizagem. Recursos Didáticos.
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 CAPÍTULO 01
AS TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS NA DIDÁTICA E ORGANIZAÇÃO DO 
TRABALHO PEDAGÓGICO
Apresentação do Módulo ______________________________________ 11
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23
A Presença das Tendências Pedagógicas atuais no Processo Edu-
cacional _______________________________________________________
Organização ___________________________________________________
Teoria dos L.S. Vigosky, Uma Abordagem Interativa no Processo 
de Aprendizagem de Ensino _____________________________________
 CAPÍTULO 02
PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO NO CONTEXTO ESCOLAR
Educação Administrativa: Planejamento e Organização _________ 34
28Recapitulando ________________________________________________
Recapitulando _________________________________________________ 47
 CAPÍTULO 03
OS AMBIENTES EDUCATIVOS DIFERENCIADOS: ESTILOS DE APREN-
DIZAGEM
Os Estilos de Aprendizagem e os Ambientes Educativos _______ 52
Recapitulando _________________________________________________ 64
Considerações Finais ___________________________________________ 69
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Fechando a Unidade ____________________________________________ 71
Referências _____________________________________________________ 74
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Os movimentos inovadores fecundos nos últimos anos no cam-
po das escolas, visam arrancar, principalmente, da falta de equação, 
cada vez mais ostensiva entre os fenômenos sociais que ocorrem no 
ambiente em que essas instituições-escolas, faculdades, universidades 
vivem e os fenômenos característicos do seu próprio desenvolvimento. 
Tudo o que é feito para moldar avida escolar, em todas as suas manifes-
tações. As soluções propostas ou problemas econômicos da vida social 
garantirão, claramente, a marcha progressiva de escolas, faculdades e 
universidades, sem violência e explosões revolucionárias para resolver, 
como eles devem ser de qualquer forma, as antinomias existentes. 
Com esta abordagem, apenas que medita sobre a questão da 
educação, deve ser acordado que a noção e uso atual de trabalho da 
escola deve ser substancialmente modificado, de modo a seu conceito 
e sua origem, respondendo às mudanças, fundamentos que, em ambas 
as ordens, o trabalho sofreu, em geral e, em particular, no trabalho indus-
trial. Por um lado, o trabalho, inicialmente considerado como o resultado 
de uma necessidade dolorosa, impôs como revestimento de uma forma 
degradante e servil, foi gradualmente transformando em algo a desejar e 
realizar por si próprio, real e de autoestima, independentemente, conside-
rado de seus efeitos e seu caráter específico como produtor de riqueza, e 
entendido no seu sentido filosófico mais amplo como a tradução em ação 
de suas próprias energias espirituais. O princípio do trabalho coincidiu 
cada vez mais com o princípio da personalidade que se sente como uma 
obrigação imperiosa a necessidade de se afirmar no concreto.
Por outro lado, mudanças nas formas de organização do traba-
lho, para evitar enorme desperdício de energia e esforço e, portanto, valor, 
um resultado que não seria alcançado mesmo com boa-fé no propósito e 
compromisso com a realização. Pensou-se que, em vez de estar sujeito 
à aparência providencial de homens competentes, a formação desses 
homens deveria ser iniciada com uma cooperação comum sistemática. 
No futuro, no entanto, entende-se que os principais homens 
podem ser naturalmente predispostos, mas, também, podem ser forma-
dos e nenhum grande homem pode, com o antigo sistema de educação 
pessoal, competir com um grupo de homens, organizado para cooperar 
eficazmente. No passado, antes do homem, no futuro, antes do sistema 
vir; sem este montante para estabelecer que, o homem superior é des-
necessário, sendo ao contrário, o melhor fim de um bom sistema para 
valorizar homens de maiores condições porque, com uma organização 
sistemática, os melhores se levantam mais facilmente e seguramente 
que antes. Desse modo, um bom sistema de trabalho deve garantir a 
eliminação dos fatores de desperdício de material e energia por parte 
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dos trabalhadores, para a luta contra o empirismo e a consideração 
científica dos elementos e modos de trabalho.
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A PRESENÇA DAS TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS ATUAIS NO PRO-
CESSO EDUCACIONAL
O tema da aprendizagem é um dos referenciais teóricos que 
apresentam a maior polêmica no processo de aprendizagem. Como 
resultado desse crescente interesse, diferentes autores estudaram a 
aprendizagem incorporando-a em diferentes esquemas conceituais que 
definem uma e outra modalidade instrucional à qual diferentes vanta-
gens são atribuídas e uma certa desvantagem é reconhecida a partir de 
sua implementação prática. 
Com essa intenção, neste material, reunimos algumas das 
questões mais populares e transcendentes das diferentes tendências 
pedagógicas. No entanto, nosso interesse básico em escrever este tex-
AS TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS NA
DIDÁTICA E ORGANIZAÇÃO DO TRABA-
LHO PEDAGÓGICO
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to não é aumentar a cultura acadêmica dos professores sobre o as-
sunto, mas oferecer apenas alguns fundamentos teóricos a partir de 
várias referências que serão úteis, pois, servirão para se encontrar na 
perspectiva da prática e da experiência próprias, as noções teórico-me-
todológicas que se constituem como os determinantes psicológicos do 
processo de instrução que se desenvolve.
Atualmente, um grande número de tendências educacionais 
definem o que são as mais úteis e bem-sucedida em circulação no pro-
cesso educativo é uma tarefa muito complexa, porque só recapitular 
as definições de lhes ter dado pode ser mais do que a razão para um 
tratado completo. Não há autor que se refira a esta análise e não se 
refira a mais de dez tendências, e na literatura pedagógica em espanhol 
é possível ter várias classificações delas. 
O principal problema, quando entramos nas principais tendên-
cias de busca, é que, quando você limita o campo e postulados concei-
tuais que definem, torna-se necessário para resolver bom número de 
elementos que complicam de referência inteira sobre o que tem de ser 
estas tendências para o processo de ensino educacional. Em nosso tra-
balho, tentamos sistematizar essa classificação em termos do eixo con-
ceitual e unificador dos componentes subjacentes a essas tendências. 
Nesse sentido, estabelecemos uma síntese das características funda-
mentais dessas tendências, que podem servir de referência para muitos 
pesquisadores interessados em melhorar o processo educacional.
Figura 1 – Processo educacional
Fonte: Elaborado pela autora (2019)
É necessário distinguir a esses modelos alguns pressupostos 
básicos, não na base de atribuir postulados ou rejeitar propostas de po-
sições pragmáticas e ecléticas, mas com o único propósito de melhorar 
as práticas de ensino, a partir da identificação das variáveis envolvidas, 
aproximando-se uma abordagem multidisciplinar e global da realidade 
socioeducativa. Para este propósito, uma revisão crítica das principais 
tendências que foram definidas na abordagem da aprendizagem e o 
que elas representam para a prática educacional é apresentada abaixo.
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O fenômeno da aprendizagem se aproxima a oscilar entre dois 
pólos: o behaviorismo e cognitivismo, incluindo posições ecléticas que 
mostram que o modelo behaviorista não leva em conta o aluno, mas, sim, 
as condições externas que favorecem a aprendizagem, o que é funda-
mental é a resposta e o reforço daqueles que visam a alcançar o resul-
tado esperado. Pelo contrário, no outro pólo, o fundamental é o aprendiz 
com todo o seu campo vital, sua estrutura cognitiva e suas expectativas. 
Devemos, também, ressaltar o fato de que os modelos de en-
sino e aprendizagem que são reconhecidos não foram construídos com 
a finalidade de explicar todos os dias ou na escola comum, mas para 
ser reconhecido em um contexto de pesquisa e intervenção específica, 
como a modificabilidade cognitiva.
Além disso, o contexto escolar em que o ensino e a aprendizagem 
são parte possuem características diferentes que se tornam insuficientes e 
pouco estéril sobre as intenções de extrapolar performances de modifica-
bilidade cognitiva para a formação de aprendizagem e da escola. Na edu-
cação comum, é claro, esses objetivos de melhorar a capacidade cognitiva 
são assumidos, mas não são particularizados, porém, fazem parte de um 
quadro muito mais amplo, como a educação global da pessoa.
Portanto, nenhum desses modelos por si só pode ser consi-
derado como um paradigma de intervenção educacional. No entanto, 
a própria existência de diferentes modelos confirma a possibilidade de 
sistematizar certas atividades, que estimulem a atividade do estudante 
destinado a realizaçõesespecíficas de natureza cognitiva.
Como ilustraremos abaixo, cada modelo explicita alguma teoria 
do funcionamento mental, que serve de base para atividades de ensino 
e aprendizagem. Análise de todas as informações podem ser tiradas so-
bre a natureza deste processo, e, essencialmente, é interessante para 
desenhar a partir desta análise as principais dificuldades que podem ser 
encontradas no ensino, para tentar introduzir esses princípios e manei-
ras de neutralizar práticas.
Modelos Comportamentais
Behaviorismo: no processo de ensino-aprendizagem. Os re-
presentantes dessas tendências concentraram sua atenção no compor-
tamento real, baseando suas conclusões na observação de manifesta-
ções externas, na ânsia de estabelecer leis gerais de aprendizagem.
É um movimento que se desenvolve, principalmente, na Améri-
ca do Norte. É inegável que é um dos sistemas psicológicos que mais in-
fluenciou concepções sobre educação e, em particular, sobre o ensino de 
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aprendizagem no contexto escolar, que tem como categoria básica a ação.
Teorias do Modelo Comportamental: Apenas Estímulo - Resposta
O modelo comportamental pode ser analisado a partir de duas 
teorias associacionistas caracterizada por dois modelos fundamentais: 
O modelo clássico e o modelo comportamental.
Modelo Experimental Clássico
Modelo Experimental clássico ou condicionamento clássico, 
que tem representantes em (Pavlov, 1849-1936, 1949 Thornidike, Lei 
do Efeito de 1874 Watson, 1978-1958), aparece nos anos 30, ao con-
siderar o uso de experimentação ao nível de laboratório e está ligado à 
pesquisa educacional do positivismo. Consideram que, uma vez conhe-
cidos os estímulos e suas relações com as respostas, pode-se saber 
como são adquiridos, modificados ou desaparecidos sem levar em con-
ta a mediação do homem como sujeito ativo.
Behaviorismo no processo de ensino-aprendizagem. Os 
representantes dessas tendências concentraram sua atenção no 
comportamento real, baseando suas conclusões na observação 
de manifestações externas, na ânsia de estabelecer leis gerais de 
aprendizagem.
Nesta etapa, surge a Lei da Disposição, em que o sujeito é 
orientado na busca de respostas complexas a situações específicas 
para que o objeto de intervenção educativa seja motivação.
Skinner (1954), define a aprendizagem como uma mudança ob-
servável e permanente no comportamento e no ensino, como uma provisão 
de contingência para reforço que permite a aceleração da aprendizagem.
Em relação à sua aprendizagem, o aluno tem um papel passi-
vo, apesar de interagir constantemente com o ambiente. Enquanto isso, o 
professor é responsável pela concepção, controlar e prever o processo de 
instrução, através da realização de reforço seletivo (o reforço é visto como 
uma recompensa ou reconhecimento de que o aluno tenha executado algo 
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com sucesso, através da atividade deste, provoca uma ação reforçadora 
das contingências ambientais) com o objetivo de modificar as respostas 
existentes na aprendizagem do que dependerá de seu sucesso.
O processo de instrução é dado por meio de programação ins-
trucional, na qual o que está disponível é aprendido em uma série de 
etapas ou etapas previamente projetadas. A avaliação deste processo 
concentra-se no produto (resposta) que pode ser quantificado. Os as-
pectos positivos da teoria de programação e reforço são:
- Complementar uma série de princípios usados em sala de 
aula, derivados das teorias de estímulo-resposta anteriores.
- Demonstrar a importância e a singularidade do padrão de 
aprendizado de cada aluno, convida os professores a agirem e pensa-
rem de acordo com a instrução individualizada.
- O uso da teoria do reforço supera o fato de que as teorias de 
estímulo-resposta formuladas para explicar o comportamento de apren-
dizagem em estudantes individuais são aplicadas a grupos de estudan-
tes em situações práticas.
Este modelo, representado por Thorndike (1998), apresenta 
como limitante:
- A visão sobre a aprendizagem e o contexto educacional, que 
pouco tem a ver com a dimensão real do processo de ensino e aprendi-
zagem e os processos interativos que ocorrem no grupo.
- Sua ânsia pela análise, controle e avaliação de respostas (em 
termos de comportamento) atribuem um caráter passivo na recepção 
do conhecimento ao aluno, enfocando o papel do professor a partir de 
seu ensino.
Modelo Comportamental – Experimental
Entre os anos 40 e 60, surge o Modelo Comportamental - Ex-
perimental (Skinner 1957, Bijow 1978, Bandura 1985). Os postulados, a 
partir dos quais este modelo parte, têm aspectos que coincidem com o 
modelo anterior, uma vez que também pressupõe que a aprendizagem 
é o resultado da associação entre estímulos e respostas. No entanto, 
existem algumas diferenças devido às seguintes informações:
- As respostas devem sempre ser estabelecidas em termos de 
objetivos operacionais e de aprendizado. Será necessário analisar e 
decompor todo o repertório comportamental em relação às tarefas que 
você deseja estudar e aprender. Uma vez que as habilidades necessá-
rias são conhecidas, as tarefas serão propostas de acordo com o reper-
tório comportamental disponível.
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- Proceda à variação de contingências de reforçamento para 
que o comportamento desejável venha a ser instalado de forma intrín-
seca, isto é, torna-se mais um elemento do repertório comportamental 
que se deseja adquirir. É necessário organizar, de forma sequencial e 
em um gradiente de dificuldade, todo o repertório estimulante e esforços 
que garantam a aquisição das respostas desejáveis (comportamentos).
Figura 2 – Habilidades educativas
Fonte: Elaborado pela autora (2019)
Em resumo, os representantes deste modelo pretendem esta-
belecer as leis gerais de aprendizagem; explicar e controlar o compor-
tamento através da manipulação de estímulos. Portanto, as principais 
restrições dos modelos ao tentar abordar o processo de ensino e apren-
dizagem consistem em:
Behavioristas, tanto quanto experimentalistas, retomam o pro-
cesso daquelas variáveis de manipulação externa de aprendizagem, ou 
seja, que, a partir do próprio processo de ensino e uma vez conhecida 
e controlada entrada de informação, destina-se a modificar ou terminar 
determinadas respostas (outputs) em estudantes.
Nas duas tendências, o envolvimento ativo do aluno no proces-
so de aprendizagem é negligenciado e, de maneira geral, são destaca-
dos os elementos relacionados ao próprio processo de ensino.
Teoria Mediacional
Neste tipo de aprendizagem observacional, a aquisição e re-
produção de padrões de respostas específicas para situações espe-
cíficas são dadas através das respostas evolutivas comportamentais 
esperadas. De acordo com isso, a gênese e direção do comportamento 
não devem ser buscadas dentro do indivíduo, mas no meio. A caracte-
rística de estimulação que favorece a aprendizagem social pela obser-
vação está associada à possibilidade de que os aspectos relevantes 
do comportamento do modelo sejam facilmente descobertos e que o 
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comportamento do modelo seja exposto de maneira real.
O sujeito adquire uma representação simbólica do comporta-
mento modelado, a representação cognitiva orienta o desempenho. En-
volve uma participação ativa do observador na reprodução domodelo: 
esta cópia seletivamente entre as consequências de tal comportamento e 
elabora leis gerais de ação baseadas na observação de vários modelos.
Este modelo introduz o tema da necessidade de motivação 
para aprender, mas resolve-o através do uso de contingências de esfor-
ço e defende o caráter ativo e participante do aluno. Pode-se notar que 
não é preciso um aspecto para focalizar as diferenças individuais, mas 
aponta para sua ação quando afirma que o aluno tem que progredir no 
seu próprio ritmo, mas permanecendo dentro dos objetivos previamente 
programados para responder favoravelmente ou desfavoravelmente a 
qualquer fator que possa funcionar como estímulo, sendo esta uma li-
mitação essencial desse postulado, uma vez que o aluno é um receptor 
passivo que aceita os determinantes do meio.
A instrução cognitiva foi introduzida por mudanças fundamen-
tais no modelo comportamental de aprendizagem, processo enfatizan-
do, o postulado do fator mediacional representante, que, por sua vez, é 
a origem do comportamento que os emite.
No mesmo papel atribuído ao professor é um mérito, porque suas 
funções não se limitam ao ensino de conteúdo, mas, também, devem en-
sinar o pensamento. Definir o ensino como um esforço do professor para 
ensinar aos alunos a processarem as informações de maneira significativa, 
tornando-os independentes, o professor atuando como conselheiro, estra-
tegista, especialista e mediador da experiência do aluno, também, deve 
servir como um modelo para sua aprendizagem; comportamento pode ser 
observado e imitado pelos alunos. Deve ser uma ajuda para o estudante.
Se levarmos em conta a afirmação do princípio de que não se 
pode improvisar na sala de aula, não está relacionado com a criativida-
de do educador ou do aluno. As contribuições básicas que este modelo 
nos oferece, parte de uma consolidação científica para o estudo dos 
princípios de aprendizagem, permitem o desenho da instrução por meio 
de objetivos operacionais cuja utilização exige definir rigorosamente o 
que você quer ensinar.
A instrução cognitiva foi introduzida por mudanças funda-
mentais no modelo comportamental de aprendizagem, processo 
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enfatizando, o postulado do fator mediacional representante, que, 
por sua vez, é a origem do comportamento que os emite.
Reflexões sobre Aspectos Negativos e Positivos do Behaviorismo
Como elementos positivos do behaviorismo na educação, po-
demos propor:
- Enfatiza o desenvolvimento da tecnologia educacional, des-
pertando o interesse pela pesquisa educacional;
- Oferece estratégias para realizar uma sequência programada 
de eventos educacionais;
- O behaviorismo dá a possibilidade de planejar, organizar e 
regular o comportamento humano.
Apresentou defeitos, incluindo:
- Eles analisaram o comportamento, mas levaram em conta o 
estudo da psique, uma vez que a via como algo inacessível dentro do 
assunto.
- Extrapolaram os resultados da experiência animal para a aná-
lise do comportamento humano.
- Eles não consideraram o caráter qualitativo-emocional do 
comportamento humano.
- Os modelos educacionais que são regidos pelo método com-
portamental estão diretamente relacionados às deficiências menciona-
das acima.
Modelos Cognitivistas
Os cognitivistas representaram uma nova abordagem ao abor-
dar os processos cognitivos e, com eles, o aprendizado escolar. Entre 
os tópicos de maior aplicação estão os responsáveis pelas estratégias 
de aprendizagem dos alunos.
A Abordagem Cognitivista: Aspectos mais Representativos
Não se pode afirmar que exista uma única corrente psicológica 
que concentre seus esforços na compreensão dos processos e estrutu-
ras mentais das memórias humanas, a fim de compreender o comporta-
mento humano, isto é, cognitivo. Abaixo apresentamos as contribuições 
de algumas das teorias cognitivas mais representativas.
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Abordagem ao Processamento de Informação
No final dos anos 50, sob a influência da revolução cibernéti-
ca e da crise da análise de modelos comportamentais do processo de 
aprendizagem começou a ser concebido em termos de processamento 
de informação, estabelecendo uma semelhança entre programas e es-
truturas de computador cognitivo que o homem usa.
Os teóricos dessa abordagem enfatizam a existência de variá-
veis de entrada, definidas como a própria instrução; construir variáveis 
definidas pelos diferentes processos de codificação, elaboração e ar-
mazenamento dos referidos elementos informativos e, finalmente, as 
variáveis de saída definidas pela execução ou resposta como consequ-
ência da entrada de informação e sua elaboração.
Como visto nesta abordagem envolve novos elementos de va-
lor para explicar a +escola aprendendo conceitos mais básicos que vão 
juntos com os processos de entrada, processamento e saída de infor-
mações e que estão relacionados com a interação que ocorre ainda é 
ausente no processo de aprendizagem do sujeito com os professores 
e demais parceiros, as nuances afetivas e as condições externas do 
contexto educacional, entre outras.
Esses elementos, que podem parecer estranhos ao processo 
de ensino e aprendizado, se olharmos desse lado cognitivista, são, sem 
dúvida, variáveis de interesse quando nos propomos a cobrir o proces-
so em profundidade.
Figura 3 – Processo de ensino
Fonte: Elaborado pela autora (2019)
Aspectos Significativos da Concepção Gestáltica
Por volta de 1912 e 1925, apareceram na Alemanha obras de Kurt 
Koffka, Max Wertheimer (1880 - 1943), que faziam parte da escola Gestál-
tica. Entre os aspectos importantes que levaram em conta essa imagem e 
as leis de proximidade e fechamento. Esta teoria consegue reestruturar a 
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forma que uma pessoa tem de seu ambiente, conformada por seu presen-
te, passado e futuro, tendo uma realidade completa e outra imaginária.
O eixo central desta abordagem é a percepção, que é relativa, 
específica para cada pessoa, apesar do fato de que uma realidade obje-
tiva específica é inerente a cada pessoa. Eles valorizam como aspectos 
significativos: a generalização ou transferência de aprendizagem, moti-
vação pessoal e a relevância do conteúdo a ser aprendido.
Consideram que os professores são os que lideram o aprendi-
zado e devem fazê-lo de forma relevante para estimular os aprendizes 
nos ambientes interativos estimulando a motivação pessoal de cada um.
Teoria de Campo
À luz desta teoria, modelos interbehavioral que relacionam crité-
rios irregularidades de comportamento (extrapsicólogica) estão expostos, 
estes modelos são reconhecidos como o campo que tem como represen-
tante Kurt Lewin (1890-1947), a parte considerada atividade da realidade 
do indivíduo, repercutindo em fatores externos como estímulos de campo 
que são responsáveis pela aprendizagem. Em 1953, Lewin considerou em 
seus estudos que "a descoberta depende da estruturação do campo, pois 
se abre para a observação daquele que está aprendendo". (LEWIN, 1965)
Sendo a aprendizagem ministrada para reorganizar as experiên-
cias de forma sistemática e significativa, gerando, assim, a reestruturação 
do campo de forças pela diferenciação e extensão específica dos novos 
significados, a pessoa define seus objetivos com base em seu conheci-
mento do significado da situação. Não é o esforço que explica a orienta-
ção do comportamento, é a compreensão das situações e as expectativas 
de que o sujeito é formado ao fechar o campo situacional, com base nas 
indicações que ele descobre, não cega eautomaticamente relacionadas 
aos estímulos e pressões que recebe do meio objetivo, reage à totalidade 
à medida que a percebe subjetivamente. Seu comportamento responde à 
sua compreensão das situações ao significado que ele dá aos estímulos 
que moldam seu campo de vida em cada momento específico. 
Pode-se considerar que essa teoria manifesta a tendência de in-
terpretar a aprendizagem em termos de percepção e recepção significa-
tiva, permitindo explicar os tipos de aprendizagens mais complexas e su-
periores, exigindo a intervenção de mediadores de estruturas cognitivas, 
implicando nessa operação de compreensão significativa das situações. 
Também, possui as leis de aprendizagem mais difusas e im-
precisas para esquecer atividades e comunicações, ações e operações 
subjetivas que oferecem argumentos, quando se considera a necessi-
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dade de uma interpretação holística e a sistematicidade do comporta-
mento. Em resumo, ajuda a entender os processos de aprendizagem 
como intenções mediadas.
O Hunismo Não-diretivo de C. Rogers
Um dos representantes da Psicologia Humanista é Carl R. Ro-
gers (1902-1987). Ele desenvolveu uma educação que permite o cres-
cimento humano, onde a autenticidade é reforçada, o acadêmico é acei-
to incondicionalmente e uma relação empática se manifesta entre os 
membros de uma classe e o professor. A contribuição de Rogers para a 
educação é extraordinária, embora não tenha sido assimilada em todos 
os círculos educacionais, e sua abordagem centrada na pessoa é a 
base de uma educação personalizada e libertadora.
TEORIA DOS L.S. VYGOTSKY, UMA ABORDAGEM INTERATIVA NO 
PROCESSO DE APRENDIZAGEM DE ENSINO
A partir dessa concepção, a aprendizagem é o instrumento uti-
lizado pela instituição para alcançar crescimento educacional individual/
social relacionado à formação de um profissional que atenda à ordem 
social. Assim, a instituição deve desencadear uma série de atividades 
destinadas a assegurar que os componentes que compõem a cultura 
se tornem um material estruturante da personalidade de cada um dos 
jovens membros de um determinado grupo social.
No contexto educacional, a aprendizagem implica sempre a 
aquisição de conhecimento e a construção de significados. O principal 
protagonista é sempre o aluno. Pode-se afirmar, no entanto, que ele 
não é o único. Aprendizagem, como inevitavelmente envolve a atividade 
cognitiva e este é inseparável do meio cultural, sempre ocorre em um 
sistema interpessoal, de modo que, por meio de interações estabeleci-
das com o seu professor, e entre eles, aprenda instrumentos cognitivos 
e comunicativos a sua cultura. A situação educacional consiste na cria-
ção intencional de três elementos-chave do processo de ensino-apren-
dizagem que estão em constante interação: o professor, os conteúdos 
e os alunos. Essa situação educacional é resolvida ao longo de um 
período em circunstâncias ambientais específicas, mediando ações e 
aprendendo atividades bem definidas. As situações educacionais, tam-
bém, constituem situações sociais de desenvolvimento que permitem 
estimular e criar zonas de potencial desenvolvimento.
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O ensino-aprendizagem representa alcance das metas e obje-
tivos, planejamento de processos, interações pessoais, compras (pro-
cessos) e monitorização e avaliação. Voltando à ideia de que o aluno 
desempenha o papel fundamental no processo, podemos dizer que sua 
atividade deve estar em função da construção de significados por meio de 
experiências compartilhadas e construídas previamente. Esta atividade 
deve ocorrer por assunto e irá estabelecer a relação entre o novo conteú-
do e itens disponíveis na estrutura cognitiva, além de ser autoconstrutivo, 
deve ser autodirigido e autoavaliado, que será dado pelas características 
de cada um de acordo com seus interesses, motivações e expectativas. 
Se levarmos em conta que a educação deve estimular o poten-
cial de diferentes indivíduos, é necessário personalizar o processo de 
ensino, no qual o professor deve direcionar suas ações com base nas 
características de cada um de seus alunos para desenvolver a autono-
mia e a criatividade deles. O papel do professor não é mais o de dirigir o 
processo e orientar a solução dos problemas levantados para investigar. 
O mais importante, agora, é desenvolver nos alunos as habilidades que 
permitem uma melhor assimilação e tratamento do conhecimento, que 
eles adquirem para poder usá-los na solução das diferentes situações-
-problema. Você também deve desenvolver habilidades que facilitem a 
autoavaliação do aluno para participar ativamente, conscientemente e 
criativamente antes de cada situação apresentada.
Converter o professor em aprender implica que o objetivo das 
avaliações concentra em processos, em vez de produtos derivados, 
para a qual deve estabelecer as ações e reivindicações que apresentam 
ao estudante o alcance do desenvolvimento.
Avaliar o que os alunos aprendem e como aprendem, leva o 
professor a criar opções para avaliar o aprendizado. A qualidade do 
processo de ensino-aprendizagem é mais bem avaliada nas situações 
em que os alunos são apresentados a demandas que lhes permitam 
utilizar procedimentos nos quais eles precisam exibir suas habilidades 
e conhecimentos adquiridos e também permitir feedback. Isso ajuda o 
professor a determinar em que nível cada um de seus alunos está e, 
além disso, traçar a nova estratégia.
Por outro lado, o aluno terá conhecimento do que realizou e 
em que aspectos suas dificuldades estão centradas e, em função dis-
so, reestruturar suas estratégias e estruturas cognitivas. Na base dessa 
mediatização da atividade cognitiva do aluno estão as teses vygotskia-
nas, conhecidas como abordagem histórico-cultural. Para explicar como 
a aprendizagem ocorre Vygotsky propõe uma psicologia com base na 
atividade em que não é de responder sem mais estímulos, é necessário 
transformar agindo de forma intencional, utilizando ferramentas media-
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doras ele chamou de ferramentas e sinais/símbolos.
As ferramentas são os instrumentos mediadores que atuam di-
retamente nos estímulos, modificando-os. Assim, o sujeito não agir meca-
nicamente em relação a eles e sem o seu conhecimento, experiência, ex-
pectativas, crenças, memória ou da linguagem, mas usa esses recursos 
para o contrário, para influenciar estímulos. Em outras palavras, é fazer 
do que chamamos de cultura o instrumento que possibilita ações e ativi-
dades de mediação entre o estímulo (conteúdo informativo de entrada) e 
o sujeito que atua. A cultura, então, fornece ao indivíduo as ferramentas 
necessárias para modificar seu ambiente, adaptando-se ativamente a ele.
Os signos modificam o próprio sujeito e, através dele, os estí-
mulos. A cultura é constituída, fundamentalmente, por sistemas de sig-
nos e símbolos que medeiam nossas ações e são usados com mais 
frequência por meio da linguagem falada. Pesquisa Vygotsky na apren-
dizagem é integrada em uma teoria capaz de contabilidade para esses 
mecanismos psicológicos que ocorrem no momento em que o assunto 
vem à incorporação de dados e novas informações para a aplicação e 
transferência a situações diferentes.
Para entender qualquer fenômeno, será necessário determinar 
o nível alcançado em termos de experiências anteriores, o que implica 
determinar o grau de complexidade também alcançado pelas estruturas 
funcionais. "O aprendizado gera uma área de desenvolvimento poten-
cial, estimula e ativa os processosinternos dentro da estrutura das inter-
-relações que se tornam então aquisições internas (Vygotsky, 1973). O 
objetivo desta teoria é descobrir e estimular a área potencial de desen-
volvimento em cada estudante. A ideia de que o assunto não se limita a 
responder a estímulos modo reativo/passivo diante dele ou meramente 
reflexa, ou mecanicamente, mas age sobre eles.
Os signos modificam o próprio sujeito e, através dele, os 
estímulos. A cultura é constituída, fundamentalmente, por siste-
mas de signos e símbolos que medeiam nossas ações e são usa-
dos com mais frequência por meio da linguagem falada.
A atividade de Vygotsky surge como um processo de transforma-
ção do meio através do uso de mediadores que são de dois tipos: ferra-
mentas e símbolos/sinais. Alguns atuam diretamente sobre os estímulos 
e outros sobre o próprio sujeito, modificando-os. Do exposto, segue-se 
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que os mediadores são os instrumentos que transformam a realidade de 
maneira intencional e intencional. Sua função não é adaptar-se passiva-
mente às condições ambientais, mas modificá-las ativamente.
Para entender a teoria da aprendizagem, queremos enfatizar 
que a cultura é o primeiro elemento ou ferramenta-chave no processo de 
aprendizagem. E são os signos, como mediadores que modificam o sujei-
to e, através dele, os objetos que têm maior interesse pelo aprendizado. 
Essa aprendizagem enfatiza os sistemas de signos constituídos por con-
ceitos e estruturas organizadas de conceitos e que, para sua aquisição e 
assimilação, o aluno deve apresentar um tipo de atividade interna.
Vygotsky expõe sua teoria da atividade como um diferencial e ne-
cessário, para áreas de potencial desenvolvimento são criados elementos, 
referem-se a um tipo de atividade interna, decorrente do próprio sujeito, 
para estabelecer relações entre o novo conteúdo e elementos de apren-
dizagem já disponível na estrutura cognitiva que o próprio sujeito possui. 
Este autor sustenta que os significados vêm do ambiente social externo, 
mas devem ser assimilados e internalizados por cada aluno específico.
Considera que os signos são elaborados em interação com o am-
biente, compostos por objetos e pessoas que mediam a interação do aluno 
em seu contexto natural. Para ele, o vetor do desenvolvimento e da apren-
dizagem iria de fora do sujeito para o interior: seria um processo de inter-
nacionalização ou transformação de ações externas (sociais) em ações 
internas (intrapsicológicas). O conhecimento começa sempre a ser objeto 
de trocas sociais, passa a ser interpessoal e depois se torna intrapessoal.
Postula-se que o estudante é capaz de fazer em um dado mo-
mento e com a ajuda do professor, só poderá fazê-lo depois. O impor-
tante é tentar saber o que o aluno já sabe fazer (nível efetivo de aprendi-
zado) e, a partir daí, o que ele pode realizar sozinho (potencial zona de 
desenvolvimento). Esse nível efetivo é determinado pelo que o sujeito 
consegue fazer de forma autônoma, sem a ajuda de outras pessoas ou 
de mediadores externos que podem ser fornecidos. Este nível represen-
ta os mediadores já internalizados pelo sujeito. O nível ou zona de de-
senvolvimento potencial seria constituído pelo que o sujeito seria capaz 
de fazer com a ajuda de outras pessoas ou de instrumentos mediadores 
fornecidos externamente. Ele tentará determinar os mediadores que o 
sujeito pode usar externamente, mas ainda não internalizou.
O aluno, em uma situação educacional, irá construir novos sig-
nificados quando integrar e assimilar o novo material de aprendizagem 
nos esquemas que já possui, o que ele adquiriu em si mesmo em sua 
compreensão da realidade. O professor é o mediador, não apenas entre 
o conteúdo e o aluno, mas, também, troca sua experiência com a que o 
último está adquirindo. Promove a assimilação dos conteúdos, motiva o 
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aluno apresentando o material de maneira mais rica e eficaz, incentiva 
a participação de experiências intersubjetivas entre os alunos e orienta 
e direciona todas as atividades de sala de aula voltadas à construção 
do aluno significados de forma significativa, não tanto no acúmulo de 
informações, mas na aquisição de experiências para utilizá-lo.
A metodologia de ensino baseia-se na criação da zona de de-
senvolvimento proximal. Tenha em mente que a criação disso está sem-
pre em um contexto de inter-relações professor-aluno. O professor deve 
transferir aos alunos dos níveis inferiores para os superiores da zona de 
desenvolvimento proximal, orientando-os a partir das performances que 
estão alcançando, passando, assim, das formas regulamentadas para 
a autorregulação do comportamento.
Esse entendimento tem um modelo de avaliação centrado no 
processo e não nos produtos, uma vez que é essencial partir do conhe-
cimento das particularidades dos alunos ou da amplitude da zona de 
desenvolvimento proximal, deixando a clareza nos moldes das ações 
educativas que eles serão capazes em função do desenvolvimento do 
estudante. As teses essenciais dessa abordagem foram adotadas pelos 
chamados modelos construtivistas e se referem às seguintes afirmações:
A aprendizagem escolar é um processo que envolve o uso de 
estratégias de ensino e aprendizagem que determinam a maneira como 
os novos conhecimentos são transmitidos, adquiridos, organizados e ar-
mazenados, bem como os níveis de atenção e motivação do aluno na 
construção de seus conhecimentos. É um processo ativo em que se de-
senvolve uma série de mecanismos psicológicos que lhe permitem ativar 
seus próprios processos cognitivos com base na aquisição de conheci-
mento, de forma significativa, o que implica pelo menos a intenção de 
adquiri-los e a relação de suas estruturas cognitivas com os novos dados.
A aprendizagem escolar envolve construção e atribuição de signi-
ficados, o que implica não apenas adquirir conhecimentos, mas, também, 
integrá-los de forma não arbitrária aos já existentes, para os quais é ne-
cessário estimar fatores afetivos e relacionais. Deste modo, é um proces-
so socialmente mediado, basta ocupar as anotações de Vygotsky sobre a 
área do desenvolvimento e o que é derivado da consideração do papel me-
diador dos professores e outros na assimilação de novos conhecimentos; 
onde não apenas variáveis de natureza interna intervêm, mas, também, os 
fatores do contexto histórico-social em que o processo em questão ocorre.
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QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO 1
(ANO: 2022 BANCA: CONSULPAM ÓRGÃO: PREFEITURA DE IRAU-
ÇUBA - CE PROVA: CONSULPAM - 2022 - PREFEITURA DE IRAU-
ÇUBA - CE - PROFESSOR DE ENSINO FUNDAMENTAL - LETRAS/
PORTUGUÊS)
A avaliação do processo de ensino-aprendizagem é um dos aspec-
tos constituintes dos componentes que fazem parte do processo 
didático. Atualmente, pode-se perceber que existem diversas dis-
cussões sobre a forma mais eficaz para a realização da avaliação 
em sala de aula. Diante do exposto, é CORRETO afirmar que: 
a) A avaliação formativa deve acontecer apenas em situações específicas.
b) As provas são os melhores instrumentos de avaliação na escola.
c) O processo de avaliação não contribui para a tomada de decisão dos 
professores.
d) A avaliação diagnóstica pode ser desenvolvida em todas as aulas.
e) Prova somativa não parte do processo avaliativo escolar.
QUESTÃO 02
(ANO: 2020 BANCA: ADM&TEC ÓRGÃO: PREFEITURA DE GRAVA-
TÁ – PE PROVA: ADM&TEC – 2020 – PREFEITURA DE GRAVATÁ 
– PE – PROFESSOR DE LÍNGUA PORTUGUESA)
Alguns desafios para o processo de avaliaçãoPor Marina L. C. Pereira (adaptado).
Os desafios no processo de avaliação ainda convergem para a cen-
tralidade da concepção classificatória, apesar dos discursos dos pro-
fessores simularem, muitas vezes, tendências inovadoras. De uma 
maneira geral, verifica-se que há uma forte resistência da comuni-
dade escolar em torno das oportunidades de promoção do aluno na 
escola, que estão expressas na sugestão de regimes não seriados, 
ciclos, programas de aceleração e outros estabelecidos pela Lei de 
Diretrizes e Bases A implementação dessas sugestões na Educação 
Básica evidencia, entre outros fatores, que a intervenção pedagógica 
do professor no processo de ensino e aprendizagem de seus alunos 
se configura num dos grandes entraves ao melhor atendimento dos 
processos individuais. Em outros termos, parece que há um forte pre-
domínio do pressuposto da homogeneidade nas atividades didáticas. 
As tarefas iguais para todos os alunos e as explicações gerais para 
a turma representam a garantia da aprendizagem, em detrimento das 
atividades diversificadas. Outro grande desafio ao processo avaliati-
vo dos alunos diz respeito aos tempos e espaços escolares. Pensar 
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a execução das tarefas em função do tempo que se tem, bem como 
os espaços que melhor favoreçam a aprendizagem do conhecimento 
sistematizado, ainda representa um desafio a ser superado. Perce-
be-se que, frequentemente, o discurso dos professores tende a se 
referir ao tempo como um elemento limitador de sua ação didática. O 
mesmo ocorre com o espaço, sendo a sala de aula o único meio de se 
trabalhar o conhecimento. Deslocar as crianças para outro ambiente 
como a biblioteca, o pátio ou a horta da escola acaba por se tornar 
uma ação trabalhosa, e, muitas vezes por falta de objetividade no pla-
nejamento, uma atividade que não atinge os resultados esperados. 
É fundamental organizar concretamente o aproveitamento do tempo 
em que o aluno permanece na escola. Isso reduz, entre outros aspec-
tos, a improvisação que muitas vezes é o resultado da falta de tempo. 
A gestão do tempo escolar favorece a autonomia do aluno, este tam-
bém aprende a controlar o tempo de realização de suas atividades. 
(Repensando a avaliação escolar: desafios e perspectivas.
Paideia. Fonte: https://bit.ly/35WVPOR)
Leia o texto ‘Alguns desafios para o processo de avaliação’ e, em 
seguida, analise as afirmativas abaixo:
I. O texto sugere que deslocar as crianças para outro ambiente como 
a biblioteca, o pátio ou a horta da escola acaba por se tornar uma 
ação trabalhosa, e, muitas vezes por falta de objetividade no plane-
jamento, uma atividade que não atinge os resultados esperados.
II. De acordo com as informações do texto, pode-se concluir que, 
aparentemente, há um forte predomínio do pressuposto da homo-
geneidade nas atividades didáticas. Ou seja, as tarefas iguais para 
todos os alunos e as explicações gerais para a turma representam 
a garantia da aprendizagem, em detrimento das atividades diversi-
ficadas, de acordo com o texto.
Marque a alternativa CORRETA:
a) As duas afirmativas são verdadeiras
b) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa
c) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.
d) As duas afirmativas são falsas.
e) Nenhuma das alternativas.
QUESTÃO 03
(ANO: 2021 BANCA: OMNI ÓRGÃO: PREFEITURA DE ARAÇOIABA 
DA SERRA – SP PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA III – EDUCA-
ÇÃO FÍSICA)
Antunes afirma que a avaliação da aprendizagem constitui um con-
junto de observações sobre a prática do ensino e da aprendizagem 
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aplicadas em sala de aula. Dessa forma, uma avaliação proveitosa 
deve ocorrer quando há observação contínua ao longo do período 
escolar e não concentradas, apenas em momentos de:
a) revisão.
b) trabalho em grupo.
c) de provas.
d) leitura compartilhada.
QUESTÃO 04
(ANO: 2020 BANCA: INSTITUTO UNIFIL ÓRGÃO: PREFEITURA DE 
SERTANEJA – PR PROVA: PROFESSOR)
Vygotsky (1977) defendeu com veemência a educação escolar e as 
mediações por meio dela realizadas como meios para a promoção 
das funções psicológicas superiores. A aprendizagem é a fonte 
propulsora do desenvolvimento e o bom ensino é aquele que a ele 
se adianta, ou seja, é dirigido às funções psicológicas em vias de 
se desenvolverem. Assinale a alternativa que condiz com a afirma-
ção do autor.
a) A mediação é dispensável para aprendizagem, pois o ser humano às 
vezes precisa do outro para aprender e trocar conhecimento.
b) O que determina o desenvolvimento da criança é sua própria con-
dição de vida. Com isso adquire a aprendizagem apenas por meio da 
interação social e sem a mediação de outro indivíduo.
c) Os conhecimentos prévios do educando fazem parte do nível de de-
senvolvimento atual, no qual o aluno atua com autonomia, portanto a 
aprendizagem do educando inicia-se somente quando começa a fre-
quentar a escola.
d) A Zona de Desenvolvimento Proximal é a distância entre o nível de 
real, desenvolvimento representado pelo que a criança consegue fazer 
de forma independente e o nível de desenvolvimento potencial, relativo 
ao que a criança consegue fazer com a ajuda de um adulto ou de outro 
parceiro mais experiente.
QUESTÃO 05
(ANO: 2020 BANCA: GUALIMP ÓRGÃO: PREFEITURA DE QUISSA-
MÃ – RJ PROVA: PROFESSOR)
Sobre o Construtivismo, o Sociointeracionismo e o cruzamento en-
tre eles, Morales et al. (2016) faz as seguintes afirmativas:
I. Na teoria sociointeracionista de Lev Semenovich Vygotsky, um 
princípio básico a ser considerado é o de que a aprendizagem pro-
pulsiona o desenvolvimento. A sua teoria dá ênfase às relações in-
terativas e aos processos de mediação que vão resultar na apren-
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dizagem, além do processo dinâmico entre os sujeitos.
II. Pode-se considerar, em síntese, que para Piaget a ação do indiví-
duo não é fundamental ao desenvolvimento e que os esquemas or-
gânicos de estruturação das suas ações são aplicados à realidade 
e se organizam. Nem todo o comportamento humano é, portanto, 
pautado em ações do indivíduo.
De acordo com seus conhecimentos:
a) Apenas I está correto.
b) I e II estão corretos.
c) Apenas II está correto.
d) I e II estão incorretos.
QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE
No que tange os estudos quanto a organização do trabalho escolar, ex-
plique a percepção defendida por Paulo Freire (1921-1997), quanto ao 
fato da educação assumir a característica de transferência.
TREINO INÉDITO
Quanto aos aspectos influenciadores nas mudanças históricas da 
área educacional, principalmente, quanto às metodologias de ensi-
no, é INCORRETO AFIRMAR: 
a) As necessidades políticas, pois cada método de ensino precisa se 
adaptar ao status quo da ideologia política corrente;
b) As modificações culturais, considerando a inserção das influências 
culturais no ideário formador;
c) As ações governamentais, tendo em vista que o governo vigente é capaz 
de inserir métodos e sanções que modificam a estrutura base da escola;
d) O processo de evolução, considerando o processo natural criado pe-
los alunos/professores;
e) N.D.A.
NA MÍDIA
A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NO CICLO DE 
ALFABETIZAÇÃO: AS VOZES DOS PROFESSORES
Este artigo é um recorte da monografia do Curso de Especialização em 
Gestão Educacional da Universidade Federal de Santa Maria. O objetivo 
do estudo foi compreender como a organização do trabalho pedagógico 
implica no desenvolvimento das ações de incentivo à leitura e à escrita 
no ciclo de alfabetização. A aprendizagem da leitura e da escrita nos pri-
meiros anos deescolarização do ensino fundamental de nove anos tem 
repercutido em várias discussões nacionais a respeito das práticas peda-
gógicas direcionadas à alfabetização no Brasil. Diante disso o governo 
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tem investido em diversas ações e programas de apoio, buscando novas 
alternativas para superar as dificuldades e desafios da atividade docente 
no ciclo de alfabetização. Nesta direção as instituições de ensino têm se 
articulado para promover ações de incentivo à leitura e à escrita, à fim de 
dar conta das exigências e dificuldades relacionas à alfabetização neste 
primeiro ciclo. Assim, consideramos imprescindível compreender como 
que estas iniciativas governamentais têm repercutido na organização do 
trabalho pedagógico no ciclo de alfabetização. Do mesmo modo, busca-
mos compreender como a organização do trabalho pedagógico implica 
no desenvolvimento das ações de incentivo à leitura e à escrita no ciclo 
de alfabetização. A partir dessas considerações, foi realizada uma pes-
quisa qualitativa de cunho sociocultural, tendo como instrumento de pes-
quisa a entrevista semiestruturada com o coordenador pedagógico e três 
professores do ciclo de alfabetização de uma escola da rede municipal 
de Santa Maria, bem como análise documental do projeto políticopeda-
gógico - PPP - e do plano de estudos do 1º ao 3º ano do ensino funda-
mental. Para o referencial teórico e análise desta pesquisa buscamos o 
embasamento necessário nos estudos de autores como Ferreiro (1989, 
1999, 2007, 2011), Mortatti (2004), Lück (2008a, 2008b, 2014), Libâneo; 
Oliveira e Toschi (2012), Bolzan (2007, 2009, 2010, 2011) e Freire (2011).
NA PRÁTICA
A ALFABETIZAÇÃO AOS SEIS ANOS E A ORGANIZAÇÃO DO TRA-
BALHO PEDAGÓGICO, POR CRISTIANE LUMERTZ KLEIN DOMIN-
GUES, SÍNTIA LÚCIA FAÉ EBERT
Aprovou-se, em 6 de fevereiro de 2006, a lei n.º: 11.274 que ampliou o 
ensino para nove anos, e o ingresso da criança com 6 anos de idade na 
escola. A aprovação da lei foi um passo importante para motivar a escola 
básica a melhorar no quesito qualidade, quanto à proposta pedagógica, 
à formação dos educadores e à necessária estrutura e recursos didático-
-pedagógicos para o atendimento. A entrada da criança mais jovem na 
escola transforma-se em oportunidade para mudanças significativas na 
estrutura e na organização escolar. As individualidades infantis passariam 
a ser consideradas para serem atendidas as crianças nas suas diferentes 
especificidades, assim como o aspecto lúdico nas aulas e o jogo visto 
como uma forma da criança ressignificar o mundo externo, a partir dos 
conteúdos simbólicos que a brincadeira oportuniza. Através desse artigo, 
de cunho bibliográfico, procura-se demonstrar a importância de propor-
cionar estímulos variados de leitura e de escrita, através da exploração 
de gêneros textuais diversificados e de estratégias lúdicas. Os gêneros 
textuais são excelentes ferramentas de ensino apresentando-se como 
um meio de articulação entre as práticas sociais e os objetos escolares, 
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mais particularmente no ensino da produção de textos orais e escritos.
Disponível em: http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/pores-
crito/article/view/15879
PARA SABER MAIS
Filme sobre o assunto: Escritores da Liberdade (2007)
Acesse o link: https://www.youtube.com/watch?v=pOoC7pUdJA8
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EDUCAÇÃO ADMINISTRATIVA: PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO
Planejamento e Organização são processos não evitáveis ou 
fixos que possibilitam a existência e o bom funcionamento de uma em-
presa, organização ou instituição. Ambos os termos levam a colocar 
cada atividade em seu lugar, de uma maneira dinâmica, que pode cum-
prir diferentes propósitos; o que indica que eles são altamente correla-
cionados. No entanto, é claro que, para que haja uma organização sa-
tisfatória, deve haver um bom trabalho de planejamento anteriormente. 
Porque o último “implica o que fazer?”, e primeiro, “como fazer isso?”.
Portanto, no Planejamento e Organização os objetivos e ações 
são fundamentados, respectivamente. Planejamento envolve metas, 
objetivos, estratégias e planos; elementos que, posteriormente, são 
PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO
NO CONTEXTO ESCOLAR
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refletidos pela organização na estrutura da instituição. Na educação, 
esses dois aspectos têm um uso muito amplo desde que a mesma ins-
tituição, como o Ministério da Educação, aplica-os nos níveis nacional, 
regional, local e presencial, repousando nos dois termos o sucesso da 
qualidade educacional em qualquer nível. 
Em geral, esse processo representa a primeira e fundamen-
tal etapa em qualquer processo de administração ou gerenciamento 
organizacional. Na educação, o planejamento pode ser de dois tipos: 
educacional e escolar. O primeiro refere-se ao planejamento global da 
educação em nível nacional, regional ou local; e o segundo, constitui o 
planejamento do centro escolar, para qualquer uma de suas áreas, e o 
objeto de estudo do presente ensaio. 
O planejamento no campo educacional, dos anos 40, emergiu 
como uma das principais contribuições para o crescimento econômi-
co, o desenvolvimento social e cultural, por isso, considerou-se que um 
planejamento educacional baseado na racionalidade e objetividade das 
ações foi suficiente para alcançar grandes mudanças na educação dos 
países. O Planeamento Escolar, como a Gestão, é realizado em todas 
as áreas ou áreas do centro educacional: Área Diretiva, Área Pedagó-
gica/Acadêmica, Área Comunitária e Área Administrativa/Financeira. E 
todos esses planos são combinados no instrumento escolar final cha-
mado de Plano Operativo Anual ou Plano Anual Geral. Entre os planeja-
mentos mais relevantes (instrumentos) do centro está o esforço:
- Projeto Político Pedagógico (PPP);
- Projeto Centro Educacional ou Projeto Educacional Institucio-
nal (PEC ou PEI);
- Projeto Currículo Central (PCC);
- Planos de aula (jornadas, planos de aula, etc.).
Vale destacar que o planejamento concorda em prevenir, ante-
cipar, futurizar, o que é desejado e o que deve ser feito. Planejamento 
é projetar o futuro desejado e os meios efetivos para alcançá-lo, é um 
instrumento que o homem sábio usa. O termo planejamento deve ser 
interpretado como o desenvolvimento de uma amplitude devidamente 
organizada e, muitas vezes, grande para um plano geral com finalidade 
específica", ou como "um conjunto de procedimentos pelos quais uma 
racionalização e organização é introduzida com ações e atividades pla-
neadas. (LIBÂNEO, 2001)
Já no campo da educação, o planejamento é definido como 
"um exercício de previsão para determinar políticas, prioridades e cus-
tos do sistema de educação, levando em conta as realidades políticas 
e econômicas, as possibilidades do sistema das necessidades do país 
ea alunos. O planejamento torna-se uma ferramenta que serve como 
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um roteiro para o sistema educacional, ao mesmo tempo em que está 
totalmente inseridode maneira informada às necessidades da comu-
nidade escolar, permitindo que a educação se torne em um poderoso 
instrumento de mobilidade social.
Em suma, o Planejamento é um instrumento que dá sentido 
e direção a qualquer nível educacional, portanto a seguinte definição 
atualizada parece a mais indicada para este estudo, de acordo com 
Libâneo (2001): O planejamento é o desenvolvimento de uma série de 
documentos científicos e organizados, que indicam o funcionamento efi-
ciente da escola para alcançar os objetivos estabelecidos pela comuni-
dade educativa. O planejamento é essencial em qualquer organização 
e em qualquer um dos seus níveis ou áreas, pelas seguintes razões:
- É aplicável a qualquer atividade humana.
Figura 4 – Planejamento
Fonte: Elaborado pela autora (2019)
- É o primeiro instrumento das organizações;
- Aborda problemas específicos;
- Traduz conhecimento em ação;
- Reduz a dispersão de esforços, portanto o desperdício de 
recursos;
- Gera conhecimentos, conceitos, informações, experiências, etc;
- Garante muito sucesso.
Em se tratando dos princípios, características e processo de 
planejamento, destacamos, de acordo com Libâneo (2001):
Princípios
O planejamento mantém preceitos ou princípios que devem 
estar presentes no momento de seu projeto e desenvolvimento. Entre 
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eles estão:
- Constituir um instrumento escolar fundamental;
- Melhorar a vida escolar;
- Conceder certo grau de autonomia e identidade à escola;
- Promover a participação de membros da comunidade;
- Concentrar atenção e ação no alcance dos objetivos definidos;
- Reduzir incertezas no funcionamento da escola;
- Prever possíveis erros e dificuldades em tal operação;
- Distribuir/delegar funções técnicas;
- Permitir sua inovação (flexibilidade);
- Procurar o maior benefício com o menor custo.
Características
O planejamento tem qualidades que permitem identificá-lo den-
tro do conjunto de processos que ocorrem em qualquer organização ou 
empresa. Aqui, estão as características fundamentais do planejamento:
- É participativo e sujeito a avaliação, pois permite corrigir erros 
e omissões;
- Apoia a aplicação do PEC e outros projetos e instrumentos 
educacionais;
- É dinâmico, porque não termina com o estabelecimento de 
um plano, mas implica um reajuste constante entre meios e fins;
- É um facilitador, pois prepara um conjunto de decisões que 
devem ser aprovadas e executadas pelos setores envolvidos;
- É integral ou sistêmico, pois relaciona todos os elementos de 
maneira sistemática e interdependente.
O planejamento tem qualidades que permitem identificá-lo 
dentro do conjunto de processos que ocorrem em qualquer orga-
nização ou empresa.
- É prático, porque, basicamente, leva à ação;
- É antecipatório, porque tenta prever o futuro para acomodar 
a ação;
- É instrumental, pois é um meio destinado a alcançar os objetivos.
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Processo
Anteriormente, ele indicou que o planejamento escolar é feito 
em todos os níveis de ensino (nacional, regional e institucional ou local), 
e que é realizado em todas as áreas da escola (gerencial, administrativa 
e financeira, pedagógica ou acadêmica e comunidade). Em todos os ca-
sos, o planejamento segue um processo ordenado e consiste em vários 
elementos e estágios, como segue:
I. Elementos de Planejamento:
- Missão ou propósito. Define a organização: o que é e o que 
aspira ser.
- Objetivos. Quem espera obter a instituição em um horário 
específico.
- Estratégias. Eles são a chave para a adaptação dos meios aos 
fins; mostram a direção dos recursos e esforços para alcançar os objetivos.
- Políticas. Referido aos guias para orientar a ação; elas são 
diretrizes gerais na tomada de decisões sobre problemas que são repe-
tidos dentro de uma instituição.
- Programas. Indica os esquemas em que as atividades es-
pecíficas são estabelecidas para atingir os objetivos e o tempo para 
realizar cada um deles.
- Orçamentos. Alocação dos recursos necessários para reali-
zar as atividades necessárias para alcançar os objetivos desejados.
- Previsões. São informações numéricas sobre premissas vá-
lidas, como custos, vendas, utilidades, etc., e projetadas para o futuro 
com base em experiências.
- Pesquisa. É a determinação de todos os fatores que influen-
ciam a realização dos propósitos. O funcionamento da organização é 
investigado para realizar um diagnóstico que defina os pontos fortes, 
capacidades, pontos fracos, falhas ou erros que a organização pode 
colocar em uma situação de insuficiência para o alcance de um deter-
minado objetivo. É uma pesquisa aplicada e planejada.
Já em relação aos Estágios do Planejamento, destaca-se que o 
planejamento envolve definir os objetivos institucionais e os meios para al-
cançá-los. Através dele, os objetivos e ações são antecipados. Geralmente, 
é planejado para definir o rumo ou rota da organização, identificar e alocar 
recursos para o alcance dos objetivos e metas e estabelecer as respectivas 
atividades. Esta é feita através de etapas e na seguinte sequência:
- Diagnóstico;
- Previsão;
- Análise de alternativas;
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- Objetivos e metas;
- Programação do plano;
- Execução;
- Controle;
- Avaliação.
Em relação aos níveis de planejamento educacional e escolar, 
destaca-se que o Planejamento Educacional é composto, basicamente, 
por três níveis, chamados de "dimensões espaciais de planejamento": pla-
nejamento nacional, planejamento regional e planejamento institucional ou 
escolar (escola, instituto, etc.). Vejamos, de acordo com Libâneo (2001):
- Planejamento nacional: Seu objetivo é obter uma visão abran-
gente e integrada dos problemas e necessidades de um país no campo 
da educação, o que leva ao projeto educacional (PEC), que possibilita 
a consecução dos postulados da política educacional ao nível nacional. 
Este nível de planejamento corresponde ao Ministério da Edu-
cação de cada país, que fornece as diretrizes gerais para o desenvolvi-
mento do setor de educação, e também as diretrizes básicas, ou seja, a 
visão/missão, os valores e princípios nos quais se baseia, bem como a 
estrutura do sistema nacional de educação.
- Panejamento Regional: É realizado com base no projeto na-
cional e adaptado às características socioeconômicas e culturais da 
região natural e/ou política (Departamento ou província). Uma propos-
ta é construída com ênfase nas estratégias específicas para o desen-
volvimento educacional regional, o que se reflete no Plano da Direção 
Regional de Educação (Departamento de Educação), que é formulado 
com base nas diretrizes fornecidas pelo Plano Setorial, adaptando as 
suas estratégias às condições particulares do âmbito regional.
- Planejamento Institucional: É o que corresponde ao centro 
escolar. Aqui o planejamento tem um caráter participativo, enquanto a 
comunidade educacional completa é necessária para definir os propó-
sitos e estratégias para sua realização. Da mesma forma, tem caráter 
estratégico na medida em que é orientado pelo seu Projeto Educacional 
Institucional Estratégico ou PEC.
Figura 5 – Planejamento instrucional
Fonte: Elaborado pela autora (2019)
O Planejamento Institucional, também chamado de Planejamento 
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Escolar, é realizado em todas as áreas do centro educacional (escola, insti-
tuto ou faculdade),portanto, existe uma Diretiva de Planejamento; Adminis-
trativo e financeiro; e Pedagógica ou Acadêmica. O planejamento escolar 
não deve ser confundido com o planejamento do professor ou da sala de 
aula. Aqui está a descrição desses planos, segundo Libâneo (2001):
- Planejamento de Diretivas. Isto se refere à projeção e partici-
pação da instituição, sistemas de comunicação, regulação, desenvolvi-
mento do clima organizacional, para promover a participação dos pais, 
autoridades e comunidade.
- Planejamento Administrativo-Financeiro. Indica o planeja-
mento da administração dos recursos e o apoio aos demais planos.
- Planejamento Pedagógico ou Acadêmico. Consolida e põe 
em prática os planos de estudo, a articulação dos cursos ou graus, ní-
veis e áreas. Estipula que é ensinado, como é ensinado, quando é en-
sinado, para o que é ensinado e como é avaliado; Aqui estão previstos 
instrumentos como o Projeto Educacional do Centro (PEC), o Projeto 
Curricular do Centro (PCC), as jornadas, os planos de aula, etc.
O Planejamento Pedagógico constitui o eixo do centro escolar, 
pois possui os projetos educativos que imprimem a identidade à instituição, 
e inclui, fundamentalmente, o planejamento curricular e o planejamento 
didático ou do professor ou da sala de aula. Neste último planejamento, 
o processo de ensino e aprendizagem toma forma, principalmente, os 
objetivos e atividades que devem ser realizados dia a dia em sala de aula.
Por outro lado, os modelos de planejamento educacional rela-
cionam os parágrafos anteriores com o presente, ressaltando-se, nova-
mente, que o planejamento educacional pode ocorrer em vários níveis: 
nacional, regional e institucional. E, no nível institucional ou do centro 
escolar, o planejamento é realizado em 4 áreas: Executiva, Administra-
tiva-financeira, Pedagógica ou Acadêmica e Comunitária.
Diante do exposto, existem diferentes tipos de planejamento 
que podem ser utilizados, em um grau diferente, nos níveis e áreas 
descritos acima, a saber: planejamento estratégico, planejamento táti-
co e planejamento operacional. E dentro destes casos existem vários 
modelos de planejamento. Agora, é hora de descrever esses tipos de 
planejamento, segundo Dalmas (2003):
- Planificação estratégica - É aquele realizado pelas adminis-
trações educacionais e que estabelece as bases para a concretização 
em outros níveis de planejamento mais contextualizados.
- Planejamento tático - São programas específicos dentro do 
planejamento estratégico. É responsabilidade dos atores educacionais, 
e sua função é especificar o planejamento estratégico através dos Pro-
jetos Educacionais e Curriculares do centro.
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- Planejamento operacional- É feito pelo professor no nível da 
sala de aula, e sua função é especificar em curto prazo as ações a 
serem executadas na aula. Parece que, também, é conhecido como 
planejamento didático.
O planejamento estratégico é baseado em: fazer o que preci-
sa ser feito; estabelecer as possibilidades reais que estão disponíveis 
para resolver um problema da escola; não resolve tudo de uma vez; 
prioriza os problemas; e depois atua dependendo desse planejamento 
tentando orientar a educação do centro escolar para a transformação, 
por isso, precisa de recursos humanos com criatividade suficiente para 
criar novas estratégias, de acordo com os problemas que aparecem. O 
planejamento operacional, em geral, é utilizado pelo professor, que faz 
uso de determinados modelos, como:
- Planejamento de acordo com o tempo investido: como o pla-
no anual, plano por unidade de ensino e plano de aula para classe.
- Planejamento de acordo com o modelo pedagógico: plano em 
T, plano em savana, plano heurístico, plano de itinerário, etc.
Planejamento tático - São programas específicos dentro 
do planejamento estratégico. É responsabilidade dos atores edu-
cacionais.
A seu modo, destacamos a respeito dos documentos a serem 
planejados no centro educacional. Em um centro educacional, uma va-
riedade de documentos de trabalho chamados de instrumentos escolares 
é planejada, cuja importância máxima é apreciada ao atingir os objetivos 
e metas institucionais. Basicamente, no centro escolar, estão previstos 
os seguintes instrumentos: Plano Operativo Anual ou Plano Geral Anual 
(POA), Projeto do Centro Educacional (PEC), Projeto Curricular Central 
(PCC), estatutos/regulamentos internos, memória, programas e planos 
de aula. Aqui está o detalhe deles, de acordo com Dalmas (2003):
- POA - Ordena as atividades do centro para um ano escolásti-
co ou escolar, é de natureza organizacional, contém horários, atividades 
escolares e extracurriculares, adaptações de outros documentos, etc. É 
preparado pela equipe de professores.
- PEC - Contém ações globais consolidadas que visam me-
lhorar a vida dos centros, sua natureza é ideológica e organizacional, 
contém princípios de identidade, objetivos institucionais e organograma 
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geral. É elaborado por toda a comunidade educacional.
- PCC - Seu objetivo é delimitar as estratégias de intervenção 
educativa, sua natureza é de natureza técnica e didática, contém ob-
jetivos e conteúdos por área e/ou ciclos e critérios metodológicos e de 
avaliação. É elaborado pelo corpo docente. Este instrumento contém as 
decisões dos professores sobre o que, como e quando ensinar e o que, 
como e quando avaliar.
- Estatutos / regulamentos - Constituem um conjunto de regras 
destinadas a alcançar o bom funcionamento do centro, sua natureza 
é de natureza normativa e organizacional, contém organograma deta-
lhado, uso de recursos, direitos e deveres e procedimentos. Eles são 
elaborados pela comunidade educacional.
- Memória - É o relatório de avaliação do POA, de natureza 
organizacional, contém avaliações, propostas de melhoria. É elaborado 
pela comunidade educacional.
- Programas/ - Classifica as atividades no nível da sala de aula, 
de natureza didática e organizacional, contém objetivos, conteúdos, estra-
tégias metodológicas e avaliação. É preparado pela equipe de professores.
O POA, o PEC, o PCC, os estatutos/regulamentos, a memória 
e os planos, juntamente com outros instrumentos de planejamento (o 
orçamento) e controle (a memória), relacionados entre si, constituem 
os instrumentos básicos da assistência gerencial e administração do 
centro educacional.
ORGANIZAÇÃO
Este termo evoca a ideia de ordem, método ou sistema e, como 
tal, tem certas características, nomeadamente: objetivos e objetivos bem 
definidos, estruturas esclarecidas, papéis, tarefas e responsabilidades 
bem definidos, atividades coordenadas e agendamento. Em seguida, ele 
é planejado, é necessário organizar e distribuir o trabalho, autoridade e 
recursos entre membros da escola a fim de alcançar os objetivos e metas 
planejadas, atividades dentro do processo chamado de organização.
No âmbito da educação, a organização visa especificamente o 
ensino escolar, através do processo de ensino-aprendizagem, que uma 
adaptação bem sucedida dos elementos da escola, isto é, o centro edu-
cacional, constitui uma estrutura para o desenvolvimento do currículo, 
a aprendizagem dos alunos e a atividade de ensino. E esta estrutura é 
constituída por vários elementos, como um todo, gerar condições orga-
nizacionais que foram levadas a cabo de currículo e ensino, processos 
que influenciam o ensinamento e aaprendizagem dos estudantes.
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A organização escolar tem a ver com elementos como: a atri-
buição

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