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Questão 13: Interpretar a evolução histopatológica da úlcera péptica e correlacionar metaplasia intestinal. A DUP resulta de desiquilíbrios entre os mecanismos de defesa da mucosa e fatores lesivos que causam a gastrite crônica. A DUP geralmente se desenvolve em um ambiente de gastrite crônica. Úlceras pépticas ocorrem no contexto da gastrite crônica, mas a maioria é mais comum no duodeno proximal, onde pode ocorrer a poucos centímetros da válvula pilórica e envolver a parede duodenal anterior. As úlceras pépticas gástricas são predominantemente localizadas junto à curvatura menor, próxima à interface do corpo e do antro. As úlceras pépticas são solitárias em mais de 80% dos pacientes. As lesões de menos de 0,3 cm de diâmetro tendem a ser superficiais, enquanto aquelas acima de 0,6 cm tendem a ser mais profundas ÚLCERA PÉPTICA É uma “falha” na mucosa do estômago que se estende para a submucosa e camadas seguintes. São lesões crônicas, por norma, solitárias e podem localizar-se ao longo de toda a mucosa gástrica, embora sejam mais comuns na região antral. Histologicamente podem identificar-se quatro zonas numa úlcera activa: 1. Base e margens com uma camada superficial, fina, de detritos de necrose fibrótica 2. Infiltrado inflamatório inespecífico, com predomínio de neutrófilos; 3. Infiltrado de tecido de granulação com leucócitos mononucleares; 4. Restos de tecido de granulação e fibrose. Quase sempre está associada à gastrite crônica, e muitas vezes à infecção por Helicobacter pylori. Metaplasia Intestinal A gastrite crônica, de longa duração, que envolve o corpo e o fundo pode resultar na perda significativa de massa celular parietal. Essa atrofia oxíntica pode estar associada à metaplasia intestinal e está fortemente associada ao aumento do risco de adenocarcinoma gástrico. Isso pode ocorrer porque a acloridria da atrofia da mucosa gástrica permite o crescimento excessivo de bactérias que produzem nitrosaminas carcinogênicas. A metaplasia intestinal também ocorre na gastrite crônica por H. pylori e pode regredir após a eliminação do organismo. IMPORTÂNCIA DA ADESÃO DO PCT AO TTO · O tamanho e a localização NÃO se diferenciam entre úlceras benignas e malignas. · A transformação maligna das úlceras pépticas ocorre raramente. Referências: Robbins & Cotran Patologia - Bases Patológicas das Doenças p.1390-1393 Atlas de Patologia Gástrica - Escola Superior de Saúde https://sites.google.com/site/atlasvirtualpatologiagastrica/1-histologia/1-2-patologia/1-2-2-outras/2-2-2-3-ulcera-peptica
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