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As causas das discrasias sanguíneas induzidas por fármacos podem ser variadas, dependendo do tipo de fármaco, da dose, da via de administração, da duração do tratamento, da interação com outros fármacos, da susceptibilidade individual e da presença de outras doenças. Os mecanismos pelos quais os fármacos podem alterar as células sanguíneas podem ser diretos ou indiretos. Os mecanismos diretos envolvem a ação tóxica do fármaco ou de seus metabólitos sobre as células sanguíneas ou sobre a medula óssea, que é o local de produção das mesmas. Os mecanismos indiretos envolvem a reação imunológica do organismo contra as células sanguíneas, que são reconhecidas como estranhas devido à presença do fármaco ou de seus metabólitos na superfície das mesmas. (BROCCO, 2012). As manifestações clínicas das discrasias sanguíneas induzidas por fármacos podem variar de acordo com o tipo, a gravidade e a rapidez da alteração. Os sintomas mais comuns são: fadiga, palidez, dispneia, taquicardia, cefaleia, tontura, febre, calafrios, infecções recorrentes, sangramentos espontâneos ou prolongados, petéquias, equimoses, hematomas, gengivorragia, epistaxe, hematúria, hemorragia digestiva, entre outros. O diagnóstico das discrasias sanguíneas induzidas por fármacos é feito por meio de exames laboratoriais, como o hemograma, que avalia o número e a morfologia das células sanguíneas, e o teste de Coombs, que detecta a presença de anticorpos contra as células sanguíneas. (ROCHA, 2021; HENRY, 2018)
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