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TICs semana 12

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FACULDADES INTEGRADAS PADRÃO – GUANAMBI-BA
 CLÍNICA INTEGRADA I
RAFAEL ALVES DA SILVA COSTA
6º SEMESTRE
ATIVIDADE ACADÊMICA
TIC´s – DOR TORÁCICA AGUDA – RISCO DE VIDA – SEMANA XII
GUANAMBI/BA 
2023
PERGUNTA 1: Nos pacientes com dor torácica aguda, algumas doenças podem representar risco iminente de vida. Quais são essas patologias? Qual a abordagem inicial de cada uma delas (de maneira sintética) na emergência?
RESPOSTA: Algumas patologias e/ou síndromes podem expor a vida do paciente a risco de morte imediatamente ou após alguns minutos ou horas, dentre elas podemos citar como exemplos:
Síndromes coronarianas agudas (infarto agudo do miocárdio/angina instável)
As Síndromes Coronarianas Agudas (SCA) compreendem manifestações clínicas compatíveis com isquemia miocárdica e são divididas em dois grandes grupos dependendo dos achados eletrocardiográficos: 
• SCA com supradesnivelamento do segmento ST (SCACSST) 
• SCA sem supradesnivelamento do segmento ST (SCASSST) 
As SCASSST são subdivididas em 2 grupos: Angina Instável (AI) e IAM sem supradesnivelamento de segmento ST (IAMSSST), que se diferenciam pela elevação de marcadores de necrose miocárdica no IAMSSST.
Paciente que comparecem a emergência com sintomas de dor retroesternal em aperto com irradiação para membros superiores, região cervical ou mandibular, deve-se suspeitar de SCA e como conduta deve encaminhar o paciente para a sala vermelha e realizar e analisar o eletrocardiograma em até 10 minutos. Em caso de SCACSST deve se iniciar terapia de dupla antiagregação plaquetária, anticoagulação e revascularização miocárdica, seja por angioplastia primaria ou revascularização química.
Dissecção aguda de aorta
O tratamento inicial para todos os pacientes, com controle de dor, frequência cardíaca e pressão arterial.
O controle da dor deve ser feito com morfina endovenosa. A pressão arterial sistólica deve ser mantida de 100 a 120 mmHg, controlada com beta bloqueador venoso seguida de vasodilatador venoso, se necessário. O controle da frequência cardíaca (FC) deve ser feito com betabloqueador, ou bloqueador do canal de cálcio, se contra indicação ao betabloqueador, para manter a FC em torno de 60 batimentos por minuto.
Pneumotórax Hipertensivo
O primeiro passo ao avaliar um trauma torácico fechado deve ser descobrir se há lesões cárdio-pulmonares ou de estruturas do mediastino. Dependendo da apresentação, isso pode ser feito facilmente por meio de anamnese e exame físico ou pode requerer exames complementares, incluindo radiografias, tomografias computadorizadas ou angiografias.
O clínico deve primeiramente classificar o paciente como sendo de baixo ou de alto risco para lesões graves. Isso é obtido principalmente por meio da avaliação dos sinais vitais, do mecanismo do trauma, das queixas do paciente e de seu estado geral. Pacientes que não apresentam quadro de desconforto, dispneia ou de dor torácica possuem, de modo geral, baixo risco. Hipoxia e murmúrio vesicular diminuídos ou abolidos são os sinais mais específicos de pneumotórax. O pneumotórax ocorre geralmente após uma fratura de arcos costais. O paciente pode apresentar taquipneia, dor torácica, hipóxia, murmúrio vesicular unilateralmente diminuído ou ausente, ou hipertimpanismo unilateral à percussão, dependendo da extensão do pneumotórax.
Para o tratamento de um pneumotórax diagnosticado, a drenagem torácica é a terapia de escolha, e ela é feita após a estabilização cardiorrespiratória do paciente e após a avaliação secundária. A instalação do dreno torácico deve ser realizada em todos os pacientes que apresentaram um pneumotórax hipertensivo manejado através de toracocentese com agulha e também em todos os pacientes que são diagnosticados com um pneumotórax simples ou oculto durante a avaliação secundária. A avaliação secundária consiste em um exame físico mais aprofundado e em exames de imagem. A drenagem torácica consiste na colocação de dreno torácico do lado afetado através do quinto espaço intercostal na linha axilar média no nível do mamilo por meio de uma incisão horizontal próxima a borda superior da costela inferior. Após a introdução do dreno, deve-se conectar a extremidade a um sistema de selo d'água. Deve-se também solicitar uma radiografia de tórax para avaliar a colocação do dreno.
Ruptura Esofágica
O manejo inicial inclui segurança das vias aéreas, ressuscitação volêmica apropriada, avaliação laboratorial e exames de imagem. É possível utilizar radiografia de tórax. Achados como pneumomediastino, enfisema subcutâneo, pneumotórax, derrame pleural e atelectasia podem sugerir perfuração esofágica.
A endoscopia também pode ser uma ferramenta útil em caso de dúvida diagnóstica. Contudo, não é o exame de primeira linha, tendo em vista o risco de piora da perfuração ou o agravamento da contaminação local. O paciente deve ser mantido em jejum. No momento da esofagoscopia, uma sonda nasogástrica deve ser colocada sob visão direta para fornecer descompressão gastrointestinal, se for possível.
REFERÊNCIAS:
CONSOLIM-COLOMBO, F. M.; IZAR, M. C. O.; SARAIVA, J. F. K. Tratado de cardiologia SOCESP. 4. Ed, Barueri, Editora Manole, 2019. 
Black, J.H.; Manning, W.J.; Management of acute aortic dissection. Up to date. 2020.

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