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Atividade 2 - UC05 Acompanhar e controlar a entrega de benefícios legais e espontâneos concedidos pela organização

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Atividade 2 - UC05: Acompanhar e controlar a entrega de benefícios legais e espontâneos concedidos pela organização.
	Aluno(a): MARCILENE DE SOUZA VASCONCELOS
Leia o e-mail do cliente Marcos, diretor da Y Empreendimentos e em seguida, elabore um comunicado a fim de sanar suas dúvidas:
	
	De: marcos@yempreendimentos.com
	Para: rh@virtuallyconsultoria.com
	Boa tarde! 
Prezados, estou com algumas dúvidas e gostaria de um suporte de vocês quanto às seguintes questões sobre férias e décimo terceiro salário:
1. Quais proventos, descontos e encargos incidem sobre as férias?
2. Qual é a penalidade para a empresa em caso de não conceder as férias no prazo legal?
3. Como funciona o abono pecuniário e qual o prazo que o colaborador tem para solicitar?
4. Existe a possibilidade de fracionar as férias dos meus colaboradores? Se sim, como funciona?
5. Por quanto tempo devo guardar os avisos e recibos de férias e de 13º salário?
6. Quais proventos, descontos e encargos incidem sobre o 13º salário?
7. Tenho até que data para quitar o 13º salário dos meus colaboradores? Posso parcelar este benefício? Como funciona?
Fico no aguardo do seu retorno e desde já agradeço!
Atenciosamente,
Marcos Dornelles 
Diretor - Y Empreendimentos
	
	De: rh@virtuallyconsultoria.com
	Para: marcos@yempreendimentos.com
	
Boa tarde! Prezado
Segue conforme solicitado o esclarecimento do questionamento, caso as dúvidas persistam estamos à disposição para esclarece-las.
1. Quais proventos, descontos e encargos incidem sobre as férias?
Haverá incidência normal do FGTS, INSS e IRF, sendo:
FGTS sobre a remuneração do gozo das férias e do seu respectivo adicional constitucional, a base de incidência do FGTS é composta da remuneração do gozo das férias, do adicional de 1/3 constitucional e do salário do mês.
INSS Sobre a remuneração do gozo de férias e do respectivo adicional constitucional (1/3) incide o INSS conforme a faixa em que se enquadre, a composição do salário-de-contribuição para se determinar a alíquota a ser aplicada inclui a remuneração do gozo das férias, do adicional de 1/3 constitucional e do salário do mês. 
IRF Na base de cálculo deve ser incluído o valor das férias acrescido de seu respectivo 1/3 adicional constitucional previstos no inciso XVII do art. 7º da Constituição Federal.  
O cálculo do IRF incidente sobre as férias dos empregados deve ser efetuado separadamente dos demais rendimentos pagos no mês
2. Qual é a penalidade para a empresa em caso de não conceder as férias no prazo legal?
O artigo 137 da CLT prevê um conjunto de sanções ao empregador que não concede ou atrasa a concessão ou a remuneração das férias de seus empregados. Caso sejam concedidas após o fim do período concessivo, as férias serão remuneradas em dobro. De acordo com a Súmula 81 do TST, se apenas parte das férias forem gozadas após o período concessivo, remuneram-se esses dias excedentes em dobro.
No caso de não concessão, o empregado pode ajuizar reclamação trabalhista para que Justiça do Trabalho fixe o período de férias, sob pena de multa diária. Há, ainda, previsão de multa administrativa.
Férias pagas, mas não gozadas, O gozo de férias é considerado um direito indisponível, ou seja, o empregado não pode abrir mão dele. Assim, o empregador que remunera férias não gozadas e as converte em dinheiro para o empregado age de forma ilícita.
3. Como funciona o abono pecuniário e qual o prazo que o colaborador tem para solicitar?
De acordo com o artigo 143 da CLT, “é facultado ao empregado converter 1/3 (um terço) do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida nos dias correspondentes”, o abono pecuniário deve ser calculado sobre o valor do salário bruto do trabalhador tendo como base a quantidade de dias de descanso a que ele tem direito. Por exemplo, se ele tivesse direito a 30 dias de férias, o cálculo seria feito sobre 10 dias do abono
O funcionário poderá vender somente até um terço das suas férias. Logo, caso um profissional tenha direito a tirar 30 dias de descanso e decida fazer a requisição para receber o abono pecuniário a que tem direito, ele poderá vender no máximo 10 dias desse período para a organização. Em outras palavras, este colaborador contará ainda com 20 dias de férias. Quem deseja trocar um terço das férias pelo abono pecuniário deverá fazer a solicitação à organização até 15 dias antes do final do chamado período aquisitivo, que é o tempo que o funcionário precisa trabalhar para tirar férias. Pelas regras, esse pedido precisa ser feito por escrito.
4. Existe a possibilidade de fracionar as férias dos meus colaboradores? Se sim, como funciona?
Sim, mas a CLT traz várias regras diferentes para férias individuais e coletivas, hoje é possível fracionar as férias em até 3 vezes, desde que haja concordância expressa do empregado. Um dos períodos não poderá ser inferior a 14 dias corridos e os demais não podem ser inferiores a 5 dias corridos cada um. Por exemplo é possível promover o seguinte fracionamento: um período de 15 dias, um período de 10 dias e um de 5 dias. Ou um de 14, um de 7 e outro de 9 dias.
As férias coletivas podem ser fracionadas em até 2 vezes, sendo que nenhum período pode ser inferior a 10 dias.
5. Por quanto tempo devo guardar os avisos e recibos de férias e de 13º salário?
os papéis referentes às relações trabalhistas da empresa precisam ser preservados por períodos diferentes, conforme sua importância. Assim, um simples termo de rescisão de contrato perde sua validade em apenas dois anos, podendo ter descarte após esse período. Por outro lado, a documentação referente ao FGTS, por exemplo, precisa ser guardada por 30 anos.
As regras que estabelecem esses prazos são distribuídas pela CLT e pela Constituição Federal, além de alguns outros decretos. Mas para facilitar o entendimento, confira na lista abaixo o tempo de guarda de alguns documentos trabalhistas devem ser guardados.
2 anos
· TRCT (Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho);
· Aviso prévio;
· Pedido de demissão.
5 anos
· Recibos diversos (salários, 13º salário, férias);
· Controle de ponto;
· Registro PIS/PASEP;
· Guia da Segurança Social;
· Contribuição sindical (GRCSU);
· Recibo de pagamentos de salários, férias, 13° salário e controle de ponto;
· Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED);
· Relação Anual de Informações Sociais (RAIS).
10 anos
· Folhas de pagamento;
· Guias de recolhimento do INSS, salário educação, PIS/PASEP;
· Atestado médico;
· Sistemas eletrônicos de dados trabalhistas e previdenciários.
20 anos
· Exames médicos para qualquer finalidade.
30 anos
· Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS);
· Informações à previdência social (GFIP);
· Guia de recolhimento rescisório do FGTS e da contribuição social (GRFC).
Prazo indeterminado
· Contrato de trabalho;
· Livro ou ficha de registro de empregado
6. Quais proventos, descontos e encargos incidem sobre o 13º salário?
Sobre o valor integral do 13º salário incidirão:
· INSS: aplica-se a tabela de desconto da Previdência Social de forma separada do pagamento da folha normal de dezembro, conforme a respectiva remuneração.
· IRRF: aplica-se a tabela progressiva do imposto de renda também de forma separada do pagamento da folha normal de dezembro, considerando para tal, os descontos de INSS, dependentes e pensão alimentícia (se houver).
O desconto do INSS e IRRF sobre o 13º salário do empregado deve ser feito separadamente, inclusive, quando do pagamento de rescisão contratual.
7. Tenho até que data para quitar o 13º salário dos meus colaboradores? Posso parcelar este benefício? Como funciona?
Deve ser quitado ate o dia 20 de dezembro, e possível parcela de duas vezes.
1ª parcela: A empresa é obrigada a calcular e recolher 8% de FGTS sobre o valor pago como adiantamento. Como a legislação prevê, o recolhimento do FGTS deve ser feito tanto no adiantamento por ocasião das férias durante o ano quanto pelo prazo máximo previsto (30 de novembro). 
2ª parcela: A empresa é obrigada a calculare recolher 8% de FGTS sobre o valor pago como segunda parcela (valor integral), descontando deste, o valor do FGTS já recolhido sobre a primeira.
A empresa é obrigada ainda a recolher as contribuições previdenciárias (parte da empresa) incidentes sobre o valor integral da 2ª parcela, juntamente com o valor descontado do empregado (também sobre a parcela integral).

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