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Morfo 3 1- terceiro semestre

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Morfo 3.1
ANATOMIA .
→ possibilita a troca respiratória -aporte de O2 e eliminação de CO2
→ Constituído por: nariz, faringe, laringe, traqueia, brônquios e pulmões.
Divisão estrutural:
➔ Sistema respiratório superior: nariz, cavidade
nasal, faringe e estruturas associadas.
➔ Sistema respiratório inferior: traqueia,
brônquios, bronquíolos, ductos alveolares e
alvéolos.
Divisão funcional:
➔ Zona condutora: incluem as estruturas do
sistema superior e inferior (bronquíolos
terminais), com exceção do pulmão. filtrar,
aquecer, umedecer o ar e conduzi-lo ao pulmão
➔ Zona respiratória: tubos e tecidos nos
pulmões onde ocorrem as trocas gasosas.
Bronquíolos respiratórios, sacos alveolares e
alvéolos. Principal local de troca gasosa entre ar e sangue.
Cavidade nasal: ar umedecido e aquecido;
Faringe: abaixo da cavidade nasal e bucal;
Laringe: é um tubo curto composto de várias cartilagens conectadas por ligamentos e
músculos. Ela contém as pregas vocais (cordas) que produzem som.
● A epiglote é uma ponta de cartilagem localizada na entrada da
laringe. Ao engolir, a laringe move-se para cima e a epiglote
fecha a laringe, para que a comida entre no esôfago. Se a
comida ou o líquido entrar na laringe, o reflexo de tossir será
ativado.
Traqueia: liga as vias aéreas superiores e o pulmão. A traqueia
consiste em anéis de cartilagem em formato de C conectados por
músculo liso. Ela também é revestida por muco que ajuda a capturar
partículas externas antes de entrarem nos pulmões.
Brônquios: A traqueia é dividida em dois brônquios primários, que
entram em cada pulmão. Dentro do pulmão, eles se dividem em
brônquios secundários (três no pulmão direito, dois no esquerdo), que
entram em lobos separados. Dentro dos lobos, eles se dividem em
brônquios terciários (também chamados de brônquios segmentados)
que entram nos lóbulos (menores subdivisões visíveis a olho nu). Há
23 divisões no total.
→ A ramificação paralela reduz a resistência de atrito ao fluxo de ar. Bronquíolos
respiratórios têm pequenos raios individuais. No entanto, a disposição paralela destas
pequenas vias aéreas resulta em uma grande área de secção
transversal total, criando pouca resistência ao fluxo de ar.
A ramificação paralela reduz a resistência de atrito ao fluxo de ar.
Bronquíolos respiratórios têm pequenos raios individuais. No
entanto, a disposição paralela destas pequenas vias aéreas resulta
em uma grande área de secção transversal total, criando pouca
resistência ao fluxo de ar.
Vias respiratórias:
● Menos cartilagem: não há cartilagem em vias aéreas < 1 mm em diâmetro.
● Mais músculo liso: o músculo liso engrossa para ajudar a manter a estrutura e é
inervado pelo sistema nervoso autônomo, que permite o controle de constrição e
relaxamento das vias aéreas.
Traqueia .
→ via tubular para o ar com
aproximadamente 12 cm de comprimento e
2,5 de diâmetro
- se estende desde a laringe (da 6° vértebra
cervical) até a margem superior da vértebra
T V, onde se divide em brônquios
primários direito e esquerdo.
a traqueia é móvel e pode alterar
rapidamente seu comprimento.
→ Sua porção posterior é transposta por
uma parede muscular chata, na qual há o
músculo traqueal involuntário. Trata-se
de um músculo liso que une as
extremidades dos anéis.
A função da traqueia é transportar o ar que
entra e sai dos pulmões, e seu epitélio
impulsiona o muco com resíduos em
direção à faringe para expulsão pela boca.
Parte cervical da traqueia: da 6º vértebra cervical
Parte torácica da traqueia: até a 5º vértebra torácica
Carina: um marco anatômico na bifurcação traqueal, que é uma crista apontando
superiormente em sua superfície interna.
→ a túnica mucosa da carina é uma das áreas mais sensíveis de toda a laringe e traqueia para
desencadear o reflexo da tosse.
Ligamentos anulares:
conferem flexibilidade à traquéia;
Cartilagens traqueais:
As vias aéreas são constituídas de cartilagem
para serem mantidas abertas mesmo no final a
expiração quando a tendência era de
colabamento (furamento total)
Parede membranácea
atrás dos anéis de cartilagem (para permitir a expansão do esôfago);
Árvore brônquica .
extensa ramificação da traqueia até os bronquíolos terminais, o nome é
porque se assemelha a uma árvore invertida.
Da traquéia aos ductos alveolares há 25 ordens de ramificação
Ramificação de primeira ordem: traquéia em brônquios primários
Ramificação de segunda ordem: brônquios principais em brônquios lobares
→ Na margem superior da 5º vértebra torácica, o traqueia se divide em um
brônquio principal direito e um brônquio principal esquerdo.
Brônquio principal direito:
→mais vertical, mais curto e mais largo que o esquerdo
um objeto aspirado tem maior probabilidade de entrar e se alojar no direito
MICROSCOPIA
→ contêm anéis incompletos e são revestidos por epitélio colunar
pseudoestratificado ciliado.
→ ao entrar no pulmão, o brônquio principal se divide em brônquios menores: Brônquios
lobares - um pra cada lobo do pulmão
o pulmão direito tem 3 lobos e o esquerdo 2
→ os brônquios lobares formam os brônquios segmentares
irrigam segmentos broncopulmonares específicos dentro do lobo
→ os brônquios segmentares se dividem em bronquíolos
Existem 10 brônquios segmentares em cada pulmão
→ os brônquiolos se ramificam em bronquíolos terminais
têm células exócrinas bronquiolares (células colunares não ciliadas intercaladas entre as
células epiteliais)
● podem proteger contra os efeitos nocivos de toxinas inaladas e substâncias
cancerígenas
● produzem surfactantes
● funciona como célula tronco (células estaminais) que dão origem a outras células no
epitélio
→ Os bronquíolos terminais se subdividem-se em ramos microscópicos chamados de
bronquíolos respiratórios→ iniciam a zona respiratória do sistema respiratório
Os bronquíolos respiratórios se ramificam em (ductos alveolares) alvéolos
● Participam das trocas gasosas;
● Epitélio escamoso simples
Alvéolos
A troca gasosa ocorre nos alvéolos, que estão intimamente
associados com capilares.
→ Os alvéolos nunca são esvaziados ao final de cada
respiração. Menos de 10% do gás alveolar é substituído por
difusão com cada respiração e, portanto, os alvéolos permanecem cheios de gás em todo o
ciclo respiratório.
3 tipos de células:
Células tipo 1: mantêm a estrutura da parede alveolar. Esse tipo
de célula compõe cerca de 95% da superfície alveolar. Ela são
células escamosas, que proporcionam uma superfície muito fina
para permitir a troca gasosa.
Células tipo II: secretam surfactante, um líquido que envolve os
alvéolos. O surfactante reduz a tensão superficial, permitindo
que os alvéolos se expandam durante a inalação, facilita a troca
gasosa e impede que os alvéolos grudem uns nos outros após a
expiração.
Macrofago: removem poeiras e bactérias
Complacência: quantidade de
pressão necessária para produzir
uma certa mudança do volume.
Pulmão
Epitélio respiratório
→ epitélio colunar pseudoestratificado
→ ciliado → células caliciformes
As células caliciformes secretam muco que umedece o ar e retém partículas de poeira.
- A drenagem do ducto lacrimonasal também ajuda a umedecer o ar
- Os cílios movem o muco e as partículas de poeira retidas em direção à faringe, onde podem
ser engolidas ou cuspidas.
Epitélio respiratório:
respiratório é considerado um epitélio ciliado pseudoestratificado
colunar com muitas células caliciformes. (5 tipos celulares)
● Célula colunar ciliada: movimentar o filme de muco (através do batimento ciliar)
sobre a superfície das células epiteliais, contendo materiais particulados retidos,
incluindo poeira e células mortas, em direção à cavidade bucal para que possam ser
eliminados ou deglutidos.
● Células caliciformes: contém numerosos grânulos de muco composto de
glicoproteínas em sua porção apical. A secreção desses grânulos confere viscosidade
ao epitélio traqueal.
● Células em escova ou brush cells: possuem numerosos microvilos em suas
superfícies apicais. Há terminações nervosas aferentes na base: receptores sensoriais.
● Células basais: células-tronco (ou stem cells)que se multiplicam continuamente, por
mitose, e originam os demais tipos celulares do epitélio respiratório.
● Células granulares: as células granulares fazem parte do sistema neuroendócrino
difuso.
Metaplasia do epitélio respiratório:
→ causa prejuízo de função;
→ acontece quando um tipo celular diferenciado é substituído por outro de mesma linhagem;
→ no epitélio respiratório, ele deixa de ser colunar e passa a ser pavimentoso simples (em
resposta a irritantes crônicos)
Sistema mucociliar
→ cobre a maior parte dos bronquíolos, brônquios e nariz.
Pelos finos e muco capturam as partículas de poeira ou outras substâncias potencialmente
perigosas (como bactéria ou vírus) que possam estar presentes. Isso impede que estas
substâncias entrem nos pulmões.
→ O muco ajuda a capturar partículas externas antes que elas possam entrar nos pulmões; O
batimento periódico de células ciliadas move gradualmente essas partículas presas para
limpeza;
Membrana Pleural
é um componente crucial do sistema respiratório que permite que os pulmões se expandam e
recuem sem colapsar
Lesões na membrana: Pleurisia (inflamação na pleura parietal
ou pulmonar que uma membrana se esfrega na outra); Derrame
pleural (excesso de fluido no espaço entre as membranas);
Pneumotórax (infecção ou trauma que acumula ar no espaço pleura)
→ cavidade nasal, nasofaringe, orofaringe, laringofaringe, glote e epiglote, laringe, traqueia,
brônquios primários, brônquios secundários, brônquios segmentares, bronquíolos terminais,
bronquíolos respiratórios, ductos alveolares, sacos alveolares, capilares sanguíneos
DEFESA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO .
Tonsilas: ficam posicionadas em órgãos onde ocorrem o trânsito
aéreo;
→ aglomerados de tecido linfático, incompletamente encapsulados
Palatinas: duplas, parte oral da faringe; aglomerados de tecido
linfático, em faixa espessa, abaixo do epitélio estratificado
pavimentoso da faringe. Muitos folículos e de 10 a 20 criptas;
Faríngeas ou adenóides: parte súpero posterior da faringe. epitélio respiratório, tem uma
série de pregas que favorecem a diferenciação entre as tonsilas; não possuem criptas;
Epitélio respiratório: epitélio cilíndrico pseudoestratificado ciliado; Os cílios permitem a
movimentação do muco produzida pelas células do epitélio.
BALT: tecido linfático associado às mucosas no brônquio. Submucosa no tecido conjuntivo.
células difusas
FLUXO DE AR .
O ar flui entre áreas de pressão diferente. O fluxo de ar pode ser laminar (otimizado) ou
turbulento, dependendo da anatomia local do sistema respiratório.
→ A direção do fluxo é de uma área de alta pressão para uma área
de baixa pressão
Fluxo laminar: Podemos visualizar o fluxo laminar como sendo
organizado, com camadas de fluido movendo-se na mesma direção.
A resistência é menor quando o fluxo é laminar.
Fluxo turbulento: é o fluxo “desorganizado”, no qual o fluido
move-se em todas as direções, sem seguir um padrão específico.
Como o fluxo turbulento produz numerosas colisões entre as
moléculas, o fluido rapidamente perde velocidade e um gradiente de pressão mais alto é
necessário para manter a taxa de fluxo. O fluxo turbulento resulta em maior resistência ao
fluxo. Isso significa que mais trabalho é necessário para mover o mesmo volume de fluido.
No entanto, o fluxo turbulento proporciona uma melhor mistura do fluido com seu entorno.
→ a taxa de fluxo ao longo de um tubo é proporcional ao gradiente de pressão e direcionado
por uma diferença de pressão.
→ o fluxo tem as unidades SI de m3/s
→ em fisiologia respiratória, é comum usar L/min para a unidade de fluxo
RESISTÊNCIA AO FLUXO DE AR .
→ é uma medida da “dificuldade” de fluxo;
→ é diferente entre as zonas do sistema respiratório.
→ Resulta da fricção entre partículas à medida que elas se movem em um gás e da fricção
entre o gás e a parede do tubo.
→ resistência é a razão de pressão para a taxa de fluxo:
Para o fluxo laminar, a resistência é relativamente baixa.
Para fluxo turbulento, a resistência é relativamente alta
A resistência de uma via depende:
● Das dimensões da via aérea (comprimento e raio).
● Da densidade do gás.
● Do perfil do fluxo (se o fluxo pela via aérea é laminar ou turbulento).
→ Cerca de 50% da resistência ao fluxo de ar
ocorre no trato respiratório superior quando
uma pessoa está respirando pelo nariz. Isso se
deve, em parte, ao fato de que ossos cornetos
criam um fluxo turbulento apreciável. Respirar
pela boca diminui essa resistência
significativamente (e resseca a boca porque o
ar inspirado agora é umedecido ali)
MECÂNICA RESPIRATÓRIA .
Repouso: Quando a pressão no
interior dos pulmões é igual à da atmosfera
Inspiração: a pressão do ar nos pulmões tem que ser reduzida abaixo da pressão
atmosférica. também, levantando a cavidade das costelas e alargam o tórax.
Expiração: a pressão do ar nos pulmões tem que ser elevada acima da pressão atmosférica.
Na respiração silenciosa, isso é obtido pelo relaxamento dos músculos intercostais
externos e do diafragma. A retração elástica passiva da parede do peito diminui o volume
intratorácico, o que aumenta a pressão torácica. Isso eleva a pressão do ar nos pulmões e o ar
flui para fora dos pulmões.
Condições ambientais influenciam no ar expirado dos pulmões:
● Temperatura: Se a temperatura de um gás for aumentada, isso aumenta a velocidade
com a qual as moléculas do gás se movem, aumentando a pressão.
● Vapor d'água: vapor d'água é um desses componentes a considerar ao se medir
volumes pulmonares. Isso ocorre porque o vapor d'água contribui para a pressão
atmosférica total, reduzindo a quantidade “disponível” para outros gases.
1. Temperatura corporal e pressão, saturada (TCPS)
Nos pulmões, o ar inspirado tornou-se totalmente saturado com vapor de água à temperatura
do corpo (37°C). Isso contribui 47 mmHg para a pressão (aproximadamente 760 mmHg ao
nível do mar). Assim, o ar está à temperatura corporal, pressão atmosférica e saturado.
2. Temperatura ambiente e pressão, saturada (TAPS)
Quando o ar expirado é coletado para análise, ele está à temperatura ambiente, pressão
atmosférica e totalmente saturado à temperatura ambiente.
3. Temperatura padrão e pressão, seca (CNTPS)
Precisamos ter algumas condições padrão para comparar o consumo de O2 e a produção de
CO2 em condições diferentes. Para isso, as condições normais de temperatura (273 K) e
pressão (760 mmHg), considerando que o ar esteja completamente seco
Espirometria .
→A medida do quão bem respiramos é chamada espirometria.
→ A espirometria é usada para calcular os volumes pulmonares de uma pessoa, e em quanto
tempo ela consegue inspirar e expirar ar.
→ usa o espirômetro.
→ O gráfico resultante de volume pulmonar ao longo do tempo é chamado de espirograma
→ esses registros, a inspiração produz uma forma de onda de deflexão ascendente, enquanto
a expiração produz uma deflexão descendente.
→ Um pneumotacômetro é um exemplo de um espirômetro que mede fluxo, pois ele usa
taxa de fluxo para medir o volume. O ar é respirado por uma malha fina, criando uma
diferença de pressão na malha, e essa diferença é proporcional à taxa de fluxo. O volume, V, é
então calculado como a integral do fluxo.
Respiração corrente: Em repouso,
respiramos a uma certa quantidade de ar e
expiramos a mesma quantidade de ar.
Volume corrente: O volume que inspiramos e expiramos durante a respiração tranquila.
Normalmente, a frequência respiratória é 10-12 ciclos respiratórios por minuto, e em adultos
VC é aproximadamente 0,5 L.
Volume de reserva inspiratório (VRI): O volume máximo acima do volume corrente que
podemos inspirar para os pulmões (aproximadamente 3 L).
Capacidade inspiratória: volume corrente + volume de reserva inspiratório; Todo o ar
inspirado durante uma inalação máxima ao final de uma expiração normal.
Volume de reserva expiratório (VRE): O volume máximo que podemos expirar dos
pulmões ao final de uma respiração normal (aproximadamente 1,5 L)
Capacidade expiratória: Todo o ar expirado em uma expiração máxima depois de uma
inspiração normal. É calculada porVC + VRE.]
Volume residual (VR): O volume de ar remanescente nos pulmões após uma expiração
completa. Nunca podemos esvaziá-los completamente (aproximadamente 1,2 L).
Capacidade residual funcional: O volume de ar remanescente nos pulmões ao final de uma
expiração normal. É calculada por VRE + VR
Capacidade vital: Todo o ar que pode ser expirado de uma inspiração máxima. É calculada
por VRI + VC + VRE.
Capacidade pulmonar total (CPT): Todo o ar que é possível estar contido nos pulmões. É
calculada por VRI + VC + VRE + VR. Aproximadamente 6l em um adulto jovem.
Doenças pulmonares .
Dois tipos comuns de doenças respiratórias são a doença pulmonar
obstrutiva e a doença pulmonar restritiva.
Obstrutiva: têm uma dificuldade para respirar, devido ao
estreitamento das vias aéreas ou danos ao tecido pulmonar. Asma e
doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) são dois exemplos de
doenças pulmonares obstrutivas.
● Enfisema pulmonar: dilatação irreversível dos espaços aéreos,
distalmente ao bronquíolo terminal; destroi as paredes
alveolares, sem fibrose evidente.
● Bronquite crônica: tosse produtiva persistente, 3 meses, em pelo menos 2 anos
consecutivos. hipersecreção de muco, inflamação e maior chance de infecção.
Na asma, o volume pulmonar fica inalterado, porém o estreitamento das vias aéreas aumenta
a resistência, diminuindo o fluxo de ar.
Restritiva: têm dificuldade de inspirar ar suficiente, muitas vezes devido ao enrijecimento
do tecido pulmonar. Isso pode resultar em lesões nas paredes dos pulmões, que produzem
cicatrizes e diminuem a complacência pulmonar. Um exemplo é a fibrose pulmonar.
→ Os volumes pulmonares diminuem nas doenças pulmonares restritivas. Isso ocorre porque
a complacência pulmonar é reduzida, porém, os músculos respiratórios só podem exercer
determinada força para expandir os pulmões. A mesma força produz menos expansão;
Transudato: plasma; decorrente do aumento da pressão hidrostática;
Exsudato: rico em células inflamatórias, plasma, proteínas, decorrente do aumento da
permeabilidade capilar;
SANGUE .
O sangue é um tecido conjuntivo especializado que contém componentes celulares e líquidos
Estes componentes podem ser separados por centrifugação em três camadas:
● O plasma (54% do volume) é o componente do sangue livre de células. Contém
proteínas, moléculas e íons. A sua cor amarela pálida provém da bilirrubina.
● A camada leucoplaquetária (<1% do volume) contém leucócitos (glóbulos brancos) e
trombócitos (plaquetas).
● Os eritrócitos (glóbulos vermelhos; hemácias) constituem 45% do volume em homens
e ~42% em mulheres.
Este valor é chamado de hematócrito, ou volume eritrocitário (Hct
Plasma:
O plasma é 90% de água e 8% de proteínas plasmáticas. Os restantes 2% contêm solutos
dissolvidos incluindo nutrientes, gases, hormônios, produtos residuais e íons. As proteínas
plasmáticas são produzidas no fígado, exceto as gamaglobulinas
Eritrócitos (hemácias)
→As hemácias são células simples que não contêm núcleos na maturidade
→ O objetivo é facilitar o transporte dos gases respiratórios, oxigênio (O2) e dióxido de
carbono (CO2).
→ sua estrutura de disco bicôncavo proporciona uma grande superfície para a difusão entre a
hemácia e o plasma
Hemoglobina
→O O2 é transportado pelas hemácias nas moléculas de hemoglobina
→ Composta por 4 cadeias polipeptídicas de globina, cada uma delas ligada a
um grupo de heme em forma de anel. Cada heme tem um átomo de ferro em
seu núcleo.
→ É o Fe que liga e transporta O2. Quando um único grupo de O2 se liga,
ocorre uma mudança estrutural na hemoglobina. Isto permite que o oxigênio se
ligue aos outros três átomos de Fe
→ por não possuirem mitocôndrias, não consomem o oxigênio que transportam.
Repartição da hemoglobina
Ferritina: forma que o ferro é armazenado para
reutilização; é uma proteína intracelular que armazena e
libera o ferro.
HEMATOPOIESE .
A formação de células sanguíneas é referida como hematopoiese
→ Ocorre na medula óssea vermelha .
→ Os diferentes tipos de células sanguíneas são produzidos em resposta a mudanças nas
necessidades corporais e diferentes fatores regulatórios
Todas as células sanguíneas são provenientes das células-tronco hematopoiéticas
pluripotentes, também chamadas hemocitoblastos:
● A via progenitora mielóide comum produz hemácias, granulócitos, monócitos e
plaquetas.
● A via progenitora linfóide comum produz linfócitos e células relacionadas.
ERITROPOIESE
A eritropoiese começa quando a eritropoietina (EPO) é
liberada pelos rins em resposta à baixa taxa de O2 no
sangue. A EPO estimula os proeritoblastos a
transformarem-se em eritroblastos, que depois funcionam
como fábricas de produção de ribossomos.
→ A hemoglobina é produzida à medida que o eritroblasto
precoce se transforma num eritroblasto posterior, depois num
normoblasto.
Quando a concentração de hemoglobina dentro do
normoblasto atinge 34%, o seu núcleo degenera e é
ejetado.
As células deixam então a medula óssea como reticulócitos.
São também necessários os seguintes fatores para a
eritropoiese:
● Ferro: necessário para a síntese de hemoglobina
● Vitamina B12 e ácido fólico: essenciais para a síntese do ácido nucleico.
ENVELHECIMENTO .
OMS: a soma de todas as alterações biológicas, fisiológicas e sociais, que depois de
alcançar a idade adulta e ultrapassar a idade de desempenho máximo, leva a uma redução
gradual das capacidades de adaptação e de desempenho físico e psicológico do
indivíduo.
ANEMIA NO IDOSO .
→ redução patológica da concentração de hemoglobina (Hb) circulante, desencadeado por
mecanismo diversos, entre eles:
● Deficiências nutricionais: anemia ferropriva; deficiência de B9 e B12
● Doenças crônicas: doença renal crônica
● Anemias inexplicadas: síndrome mielodisplásica, alterações hormonais e
polifarmácia;
→ é uma condição subdiagnosticada, reflexo de doenças de bases, como infecções e
neoplasias.
→ mais prevalentes em homens do que em mulheres;
Processo inflamatório:
Doença renal crônica: o córtex renal está afetado e não produz a eritropoetina.
A eritropoetina tem a capacidade de estimular a divisão celular das hemácias e maturar o
eritroblasto para hemácia madura.
Alterações hormonais e a síndrome mielodisplásica :
→ pacientes que abusam de medicamentos.
Causas:
● redução do número de HSC totipotentes
● redução da produção de fatores de crescimentos hematopoiéticos
● redução da sensibilidade das HSC e dos progenitores aos fatores de crescimento
● diminuição da produção de eritropoetina
● desregulação da produção de citocinas, que afetam a produção ou a resposta à EPO ou
alteram a disponibilidade do ferro.
● redução dos níveis de androgênios;
Poiquilocitose: alteração na forma da célula; é uma alteração na forma da hemácia (glóbulos
vermelhos do sangue ou eritrócitos), que pode apresentar forma de foice, esfera, lágrima,
entre outras.
Anisocitose: alteração no tamanho das células. RDW
Qual exame você solicitaria para avaliar o perfil hematológico de um paciente idoso?
Hemograma
-eritrograma completo é so da hemácia
Qual a diferença entre os métodos de avaliação hematológica manual e o automatizado?
manual vai contar a lâmina
automatizado faz uma média específica no óptico, mais rápida e mais eficaz. menor viés.
analise completa das células. citometria de fluxo
Quais possíveis alterações esperadas em um paciente com dieta restrita de vegetais?
Anemia megaloblástica: Deficiência de B12
Anemia ferropriva: devido à forma do ferro (não heme) presente nos vegetais que é mais
difícil de absorver. A presença de fitatos podem formar complexos com o ferro que
dificultam a absorção do ferro
Quais os principais índices hematimétricos estariam alterados com essas alterações?
VCM (tamanho); HCM (cor); RDW (variação no tamanho das células)
Anemia ferropriva: microcítica e hipocrômica
Anemia megaloblástica: B12 e B19 e ácido fólico; macrocítica e hipocrômica;
RADIOGRAFIA NA DPOC E PNEUMONIA .
ESTAÇÃO 3
- normocítica e hipocrômica
- risco de hemorragia
Hemolítica: hemoglobina baixa. Icterícia na pele. dosagemde bilirrubina. creatinina e ureia
Hemólise: formato da célula

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