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GERENCIAMENTO DE PROJETOS EDUCACIONAIS NO ENSINO

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1 
 
GERENCIAMENTO DE PROJETOS EDUCACIONAIS NO ENSINO 
 
 
 
2 
Sumário 
INTRODUÇÃO ................................................................................................. 4 
Projetos Educacionais ..................................................................................... 5 
Superação da visão disciplinar ........................................................................ 9 
Objetivos dos projetos educacionais ............................................................. 13 
Projetos educacionais no ensino ................................................................... 15 
A Pedagogia de Projetos ............................................................................... 25 
A importância do Planejamento e Gestão de Projetos Educacionais ............ 28 
Como elaborar e gerenciar um projeto pedagógico ....................................... 31 
Metodologias ativas de aprendizagem: três exemplos práticos para começar a 
implementar ............................................................................................................. 35 
CONCLUSÃO ................................................................................................ 40 
REFERENCIAS ............................................................................................. 42 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
FACUMINAS 
 
A história do Instituto Facuminas, inicia com a realização do sonho de um grupo 
de empresários, em atender a crescente demanda de alunos para cursos de 
Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a Facuminas, como entidade 
oferecendo serviços educacionais em nível superior. 
A Facuminas tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação 
no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. 
Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que 
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de 
publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
INTRODUÇÃO 
 
No projeto de ensino, o professor é o elemento principal do processo de ensino 
aprendizagem. 
Nele, o professor determina o que pode ser ensinado e pesquisado com a 
intenção e função da promoção da aprendizagem. 
Em muitas instituições, o plano de ensino também é chamado de Plano de 
Ensino o que, segundo Vasconcelos, 2002, página 136, é a sistematização da 
proposta geral de trabalho do professor naquela determinada disciplina ou área de 
estudo, numa dada realidade. Pode ser anual ou semestral, dependendo da 
modalidade em que a disciplina é oferecida. 
Os projetos de ensino trazem ao professor a possibilidade de monitorar e 
avaliar seu trabalho, pois é essencial o acompanhamento da implementação ao 
encerramento. 
Ao elaborar um trabalho com projetos, busca-se superar as práticas habituais, 
monótonas, descontextualizadas do processo educacional por uma prática mais 
dinâmica, prazerosa e contextualizada, proporcionando situações de aprendizagem 
em que os alunos aprendam fazer errando, acertando, pesquisando, levantando 
hipóteses, experimentando, investigando, refletindo, construindo, intervindo, 
concluindo com conteúdosdiversificados, contextualizados, gerando situações de 
aprendizagem reais e significativas, trabalhando os conteúdos de forma 
interdisciplinar e contextualizada. 
O objetivo geral do gerenciamento de projetos e definir, analisa, avaliar, etc., 
visando a aquisição da aprendizagem, proporcionando ao aluno posicionar-se de 
maneira crítica, reflexiva e construtiva, frente à escola, família e sociedade, utilizando 
as informações e conhecimentos adquiridos e produzidos como forma de resolver 
problemas. 
 
 
 
 
5 
Projetos Educacionais 
 
Um dos marcos da evolução dos seres humanos e de uma sociedade é a sua 
capacidade de planejar, pensar adiante, prever seu futuro para melhorá-lo. Em outras 
palavras, sua capacidade de se projetar. A origem da ideia projeto é “lançar-se 
adiante”. 
A sociedade de projetos que vem se configurando nos últimos anos exige 
cidadãos que observem sistematicamente os fatos, pesquisem os que os dados diz e 
façam analises cuidadosas da realidade. 
Assim, os projetos educacionais surgiram dos mesmos princípios do método 
de solução de problemas. Por isso ambos se assemelham. A diferença entre eles 
consiste no seguinte: o método de solução de problemas tem principalmente um 
caráter intelectual, enquanto que o projeto é mais amplo e vital, pois nele intervém 
todo tipo de atividades (manuais, intelectuais, estéticas, sociais). Todo projeto é um 
problema, mas nem todo problema é um projeto. 
https://www.coladaweb.com/pedagogia/pestalozzi
 
 
 
6 
 João Pestalozzi e pese Friedrich Froebel, século XVIII, apontam a 
necessidade de uma educação voltada para os interesses e necessidades infantis. 
Ferrière e Krupskaia e em seguida Makarenko realizam experiências com projetos 
educacionais integrados no início do século XX. 
Montessori e Decroly, a partir defendem os temas lúdicos e o ensino ativo. 
Maria Montessori aponta a necessidade da atividade livre e da estimulação sensório-
motora e Ovide Decroly sugere a aprendizagem globalizadora em torno dos centros 
de interesse. 
John Dewey, filósofo e pedagogo norte-americano e William Heard 
Kilpatrick, pedagogo norte-americano na década de 20, acentuam a preocupação de 
tornar o espaço escolar um espaço vivo e aberto ao real. Dewey valoriza a experiência 
e considera que a educação tem função social e deve promover o sujeito de forma 
integrada, principalmente valendo-se da arte. Célestin Freinet, pedagogo francês, na 
década de 30 propôs a valorização do trabalho e da atividade em grupo para estimular 
a cooperação, a iniciativa e a participação. John Dewey, professor de Filosofia e de 
Psicologia na Universidade de Chicago (1984), criou uma “escola laboratório” para 
crianças, na qual pôs em prática suas técnicas educativas. Em vez do clima autoritário 
tradicional, induziu o compromisso livre e a democracia. 
A criança não vem para a escola para adquirir conhecimentos que lhe servirão, 
quem sabe, mais tarde. Ela vem para a escola para resolver os seus problemas que 
enfrenta no seu meio ambiente. O professor é um guia, que o aconselha e o ajuda, 
como um colega mais experiente. Dewey procura fazer com que a criança atue em 
vez de ouvir, que faça seus próprios experimentos em vez de aceitar sem espírito 
crítico as informações recebidas. Os trabalhos com as crianças não podem ser 
unicamente verbais, sem fim preciso. 
Pelo contrário, devem estar orientados para um fim prático e bem definido, para 
a realização de um projeto educacional pessoal livremente escolhido: construir um 
brinquedo, fazer objetos de cerâmica ou dramatizar uma situação. 
https://www.coladaweb.com/pedagogia/aprendizagem-conceitos-e-caracteristicas
https://www.coladaweb.com/pedagogia/jonh-dewey
 
 
 
7 
 
Na virada do século XIX para o XX, encontramos um movimento educacional 
muito importante, denominado Escola Nova. Esse movimento uniu os educadores de 
vários pontos da Europa e da América do Norte, e aos poucos, foi estendendo-se por 
vários continentes. 
Os fundadores da Escola Nova, como Ovide Decroly (1871-1932), Maria 
Montessori (18710-1952) e John Dewey (1859-1932), fizeram crítica à Escola 
Tradicional, problematizando a função social da escola, o papeldo professor, do aluno 
e a oraganização do trabalho pedagógico. Desde o início, a tentativa de implementar 
uma nova forma educativa encontrou entraves, um deles foi o fato de a concepção 
tradicional de programa escolar ser uma lista interminável de conteúdos 
fragmentados, obrigatórios, uniformes, previamente definidos e autoritariamente 
cobrados, em seguida, a necessidade de prever o período de duração dos projetos 
antes mesmo de sua implementação. 
A dificuldade de superar tais dificuldades acabou gerando um novo modo de 
organizar o ensino – as unidades de ensino, que foram muito divulgadas na educação 
 
 
 
8 
brasileira. Porém, esse processo de adequação fez com que elementos importantes 
relacionados aos projetos fossem esquecidos e interpretados equivocadamente. 
É importante lembrar que, historicamente os projetos educacionais foram 
construídos com o objetivo de inovar, de romper a apatia da escola tradicional e que 
seus criadores tinham as convicções dos pioneiros, ou seja, o compromisso com a 
transformação da realidade, o desejo e a coragem de assumir o risco de adotar uma 
inovação e a convicção de que era preciso criar uma nova postura profissional. 
Face a isto, o trabalho com projetos incluem considerar o contexto sócio-
histórico e não apenas o ambiente imediato, o conhecimento das características dos 
grupos de alunos envolvidos e a atenção às temáticas contemporâneas e pertinentes 
à vida das crianças. 
Segundo Hernández: “Nessa concepção considera-se que, na cultura 
contemporânea, uma questão fundamental para que o indivíduo possa compreender 
o mundo no qual vive é que saiba como acessar, analisar e interpretar a informação. 
Na educação escolar (desde a escola infantil até́ a universidade), supõe-se que se 
deva facilitar esse processo (que começa e nunca termina), pois sempre podemos ter 
acesso a formas mais complexas de dar significado à informação. E isso nos leva a 
formas mais elaboradas e relacionais de conhecimento da realidade e de nós 
mesmos.” (1998 p.31). 
No Brasil, Paulo Freire (1921-1997), considerado um dos grandes pedagogos 
da atualidade, é destaque com a introdução do debate político e da realidade 
sociocultural no processo escolar com a educação libertadora e os chamados temas 
geradores, que são assuntos que centralizam o processo educativo. 
Jurgo Torres Santomé, professor catedrático de Didática e Organização 
Escolar da Universidade de Corunha, na Espanha e Fernando Hernández, 
pesquisador espanhol da Universidade de Barcelona, na década de 90 e século XXI, 
entendem que a complexidade do projeto educativo deve ser abordado por um 
enfoque globalizador no qual a interdisciplinaridade está presente. 
https://www.coladaweb.com/biografias/paulo-freire
 
 
 
9 
Miguel Arroyo defende a presença na escola de temas emergentes, de um 
currículo plural e aponta a necessidade de considerar as questões e problemas 
enfrentados pelos homens e mulheres de nosso tempo como objeto de conhecimento. 
“O aprendizado e vivência das diversidades de raça, gênero, classe, a relação com o 
meio ambiente, a vivência equilibrada da afetividade e sexualidade, o respeito à 
diversidade cultural, entre outros, são temas cruciais com que, hoje, todos nós nos 
deparamos e, como tal, não podem ser desconsiderados pela escola”. (Arroyo, 1994, 
p.31). 
A promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 
LDB, também conhecida como Lei Darcy Ribeiro abre caminhos para inovações, não 
obriga nem garante, porém facilita e oportuniza práticas inovadoras dos educadores 
em relação à ação educativa realizada no cotidiano escolar. 
Assim os projetos escolares construídos permitem articular áreas de 
conhecimento, analisar problemas sociais e existenciais, contribuindo efetivamente 
para a solução por meio da prática concreta dos educadores e da comunidade escolar 
como um todo. Enfim, sob este contexto, percebe-se a necessidade de envolver os 
profissionais da educação na discussão e na criação de projetos que tratem de 
questões sociais relevantes. 
 
Superação da visão disciplinar 
 
Por muitos anos a crença na supremacia da ciência foi responsável pela cisão 
entre as disciplinas, dando origem à visão disciplinar e disciplinada que ainda 
mantemos. Mudanças radicais na maneira do homem conceber a si mesmo, à 
realidade e ao mundo que o cercava consolidou a ciência como sendo a verdade 
 
 
 
10 
absoluta em detrimento da filosofia, da Arte e da Religião, gerando um processo de 
divisão cada vez maior do conhecimento em inúmeras disciplinas científicas. 
Hernández e Paulo Freire defendem a ideia de que o aluno aprende 
participando, tomando atitudes diante dos fatos, investigando, construindo novos 
conceitos e informações, e selecionando os procedimentos apropriados quando 
diante da necessidade de resolver problemas. 
 
 
 
11 
 
 
 
 
12 
 
As práticas escolares tradicionais possuem duas características que 
descrevem perfeitamente o modelo, primeira está ligada essencialmente aos modelos 
dominantes de construção do conhecimento, onde delimitação, parâmetros e 
coerência são os focos centrais, já a segunda está relacionada aos procedimentos 
adotados, ou seja, o conhecimento é livresco, tratado como transmissão unidirecional, 
através da exposição oral, da leitura linear, da repetição e da memorização. 
Porém ao conceber o espaço escolar como um espaço destinado a embates 
ou discussões e acreditar que o fazer pedagógico é uma ação de política cultural, 
pode-se defender a ideia que a escola é um local privilegiado para a ampliação das 
habilidades e capacidades humanas, de modo a contribuir para que os diferentes 
indivíduos que nela desempenham seus papéis sociais possam elaborar suas 
intervenções na formação de suas próprias cidadanias. 
Os projetos educacionais referem-se a uma lógica educativa bastante 
diferenciada do que se vem fazendo na maioria dos processos educativos. Mudar a 
lógica educativa significa romper com tradições, apresentando propostas de ruptura, 
romper com a desarticulação entre os conhecimentos escolares e a vida real, com a 
fragmentação dos conteúdos e disciplinas escolares. 
Mais do que uma técnica atraente para transmissão de conteúdos, a proposta 
de trabalho com projetos promove uma mudança na maneira de pensar e repensar e 
escola e o currículo na prática pedagógica. Assim, dimensionar o currículo escolar 
por projetos de trabalho significa uma ruptura com o modelo fragmentado de 
educação. 
 
 
 
 
 
 
13 
Objetivos dos projetos educacionais 
O trabalho com projetos gera a atividade coletiva e cooperativa, permitindo ao 
aluno vivenciar múltiplas relações com o exterior a afirmar-se vivenciando a 
experiência positiva do confronto com os outros e da solidariedade; não depender das 
escolhas dos adultos, decidir e comprometer-se após a escolha, planejar suas ações, 
assumir responsabilidades, ser agente de seus aprendizados, produzindo algo com 
sentido. Permitindo assim que a criança construa e dê sentido à sua criatividade de 
aluno, proporcionar ao aluno 
uma situação autêntica de vivência e experiência, estimular o pensamento 
crítico, desenvolver a capacidade de observação para melhor utilizar informações e 
conhecimentos, valorizar a necessidade de cooperação, dar oportunidade ao aluno 
para que comprove suas ideias, por meio da aplicação das mesmas, estimular a 
iniciativa, a autoconfiança e o senso de responsabilidade. 
 
 
 
14 
 
 
 ETAPAS PARA A CONSTRUÇÃO DE UM PROJETO EDUCACIONAL 
 
Para a construção de um projeto são seguidas algumas etapas, não havendo 
modelo único para sua elaboração: objetivos, metas, planejamento, rotas, 
investigações, levantamentode hipóteses, execução, replanejamento, depurações, 
apresentação, avaliações, seleção ou elaboração de um projeto pelo professor, 
 
 
 
15 
planejamento dos detalhes, coleta de informações e seleção de materiais necessários 
para a execução das diversas fases do projeto educacional. 
Algumas características da aprendizagem significativa: amplia o conhecimento 
de uma pessoa referente a conceitos relacionados, favorece que a informação 
aprendida seja retida por mais tempo, facilita a aprendizagem futura. 
Trabalhando a interdisciplinaridade através de técnicas inovadoras, buscando 
a vida cooperativa e a aprendizagem, sugestões de atividades de como apresentar e 
desenvolver situações pedagógicas. 
“A atividade do sujeito aprendiz é determinante na construção de seu saber 
operatório. Ele nunca está sozinho, isolado. Ele age em integração com os meios ao 
seu redor.” (Josette Jolibert) 
 
Projetos educacionais no ensino 
 
Quando bem planejada e executada, a gestão de projetos educacionais auxilia 
nos mais diversos objetivos, como por exemplo: 
 Introdução de um novo método de ensino ou de nova tecnologia; 
 Projetos de capacitação dos professores e do time de atendimento; 
 Alterações no sistema de avaliação. 
Portanto, uma boa gestão de projetos educacionais leva em conta prazos, 
objetivos, limite de recursos, complexidade, mudanças organizacionais e outros itens 
que podem influenciar a execução e o resultado do projeto. 
Sendo assim, muitos dos frutos obtidos com projetos educacionais dificilmente 
seriam alcançados somente com os ajustes na rotina das escolas 
Segue alguns exemplos de projetos implementados em escolas no brasil. 
 
 
 
 
16 
 1. Bons exemplos 
 
(Stock.Xchange) 
São Paulo - Ranking após ranking, o brasileiro é lembrado que 
a educação anda a passos lentos no país. Se, finalmente, todas as crianças entram 
na escola, o desafio agora é evitar que elas desistam e abandonem os estudos no 
meio do caminho. De acordo com dados do Censo Escolar, 1,3 milhão de crianças e 
adolescentes em todo o Brasil deixaram as salas de aula durante o ano letivo de 2013. 
Contra a evasão, professores de todo o país se desdobram para tornar suas aulas 
mais atraentes e mais conectadas com o dia a dia de seus alunos, com o obejtivo de 
mantê-los interessados. É o caso dos 10 professores que desenvolveram os projetos 
apresentados nesta reportagem. Eles são os vencedores do prêmio Educador Nota 
10 deste ano, realizado pela Fundação Victor Civita. São trabalhos desenvolvidos na 
Educação Infantil e do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental, de diversas disciplinas e 
em diversas regiões do país. Usando assuntos do dia a dia dos alunos e elementos 
lúdicos, os projetos se destacam pela criatividade com que os temas foram abordados 
- e, claro, pelos bons resultados alcançados. Além disso, chama a atenção o fato de 
http://www.exame.com.br/topicos/educacao-no-brasil
http://www.exame.com.br/topicos/escolas
https://exame.abril.com.br/brasil/noticias/os-estados-em-que-os-alunos-mais-abandonam-a-escola
https://exame.abril.com.br/brasil/noticias/os-estados-em-que-os-alunos-mais-abandonam-a-escola
 
 
 
17 
que, entre as 10 escolas vencedoras, só uma ser privada. Veja nas fotos o que faz 
destes projetos exemplos para a educação brasileira. 
 
 2. "O povo conta" - EE Padre Paulo (MG) 
 
(Divulgação/ Fundação Victor Civita) 
Projeto: “O povo conta” Escola: Escola Estadual Padre Paulo Cidade: Santo 
Antônio do Monte - MG No projeto "O povo conta", desevolvido pela professora Ana 
Cláudia Santos, alunos do 6º ano da escola estadual Padre Paulo, em Santo Antônio 
do Monte (MG), trabalharam a produção de contos populares em verso e prosa. 
Depois da professora apresentar vários textos da tradição oral, os estudantes foram 
incumbidos da tarefa de pesquisar com familiares causos e contos orais tradicionais 
da região. O objetivo era discutir as diferenças entre a fala e a escrita. Para coroar o 
trabalho, as histórias descobertas pelos alunos foram reescritas para serem 
publicadas em um e-book no formato de coletânea. 
 
 
 
18 
 
 3. Os guardiões dos sambaquis - EM Professora Maria Regina Leal (SC) 
 
(Divulgação/ Fundação Victor Civita) 
Projeto: "Os guardiões dos sambaquis" Escola: Escola Municipal Professora 
Maria Regina Leal Cidade: Joinville – SC A professora Angela Maria Vieira abordou 
o tema de história antiga brasileira através do estudo dos sambaquis (sítios 
arqueológicos em que se encontram restos de conchas, ossos, objetos de pedra e 
cerâmica, entre outros) da região próxima à escola, no litoral de Joinville. Ali estão 
catalogados quatro sambaquis considerados patrimônios arqueológicos mas que 
estão total ou parcialmente destruídos por conta da pavimentação, da exploração 
imobiliária e do uso das conchas para a fabricação de cal. A professora fez, então, 
uma parceria com a equipe do Museu Arqueológico de Sambaqui de Joiville, que 
ajudou a aprofundar o estudo com as crianças. Ao final, um material de 
conscientização foi organizado para divulgar para a população sobre a preservação 
desses locais. 
 
 
 
19 
 4. Escrevendo com lenga-lenga - EE Professora Laila Galep Sacker (SP) 
 
(Divulgação/ Fundação Victor Civita) 
Projeto: “Escrevendo com lenga-lenga” Escola: Escola Estadual Professora 
Laila Galep Sacker Cidade: Sorocaba – SP Para ajudar no processo de alfabetização 
de seus alunos do 1º ano e aproximá-los do processo de construção de um texto, a 
professora Mara Elizabeth Mansani, escolheu os lenga-lengas - textos de frases 
curtas, rimadas e com repetições de palavras. Depois de serem apresentados a esse 
tipo de texto, foi a vez das crianças escreverem, em pequenos grupos, suas próprias 
lenga-lengas. O trabalho culminou na publicação das composições ilustradas em 
livros. 
 
 5. O de dentro e o de fora: o desenho como expressão - EM Valéria 
Junqueira Paduan (MG) 
 
 
 
20 
 
(Divulgação/ Fundação Victor Civita) 
Projeto: “O de dentro e o de fora: o desenho como expressão” Escola: Escola 
Municipal Valéria Junqueira Paduan Cidade: Santa Rita do Sapucaí – MG A 
professora de Artes Maria da Paz Melo achava que seus alunos do 4º ano faziam 
desenhos fracos, então, fez a eles uma proposta: "faça um desenho como você vê 
dentro da sua cabeça e não se preocupe se ficar diferente. A intenção é que ele tenha 
a sua cara.” Tendo a ideia de ampliar as referências das crianças, a professora 
incentivou que os alunos usassem toda a diversidade que uma escola rural pode ter 
a seu dispor, como troncos, pedras, galhos e folhas. Maria da Paz fez com os alunos 
fizessem esculturas e desenhos delas mesmos de vários ângulos. Ensinou também 
a passar para o papel as sombras feitas pelos galhos. O resultado foi uma turma mais 
livre artisticamente e desenhos mais bonitos. 
 
 
 
 
 
 
21 
 6. Construções no plano cartesiano - Colégio Estadual do Ensino Médio 
e Fundamental do Vale do Saber (PR) 
 
(Divulgação/ Fundação Victor Civita) 
 
Projeto: “Construções no plano cartesiano” Escola: Colégio Estadual do 
Ensino Médio e Fundamental do Vale do Saber Cidade: Apucarana - PR Para 
desenvolver o conteúdo de geometria analítica no 8º ano, a professora Marlene 
Garcia Alves criou uma proposta didática para a turma aprender a localizar 
coordenadas nos mapas geográficos e pares ordenados no plano 
cartesiano. Inicialmente, os alunos desenharam figuras geométricas simples e depois 
passaram a usar o plano cartesiano para construir fachadas das casas. Nessa etapa, 
os alunos trabalharam com autonomia, apresentando construções com aspectos 
artísticos, que, depois, foram exibidos em uma mostra cultural. 
 
 
 
 
22 
 7. Desastre natural: informar para prevenir - EM CAIC (SP) 
 
(Divulgação/ Fundação Victor Civita) 
Projeto: “Desastre natural: informar para prevenir” Escola: Escola Municipal 
CAIC Cidade:Lorena - SP Com objetivo de ampliar as noções que a turma do 8º ano 
tinha sobre desastres naturais, a professora Monique Godoi Gomes Lescura criou 
diversas atividades que tematizaram a caracterização, tipologia e distribuição 
espacial destes fenômenos. Os alunos realizaram pesquisas de campo e na internet, 
incluindo registros fotográficos, seminários, produções de texto e análises de 
gráficos. Os estudantes também visitaram o Instituto Nacional de Pesquisas 
Espaciais (INPE) para conhecer o uso de geotecnologias na previsão e 
monitoramento de desastres naturais. 
 
 
 
 
 
23 
 8. Baía da Babitonga: nosso berçário natural - Centro de Educação Infantil 
Odorico Fortunato (SC) 
 
(Divulgação/ Fundação Victor Civita) 
Projeto: “Baía da Babitonga: nosso berçário natural” Escola: Centro de 
Educação Infantil Odorico Fortunato Cidade: Joinville - SC Com um manguezal 
vizinho à escola em que leciona, em uma região da periferia de Joinville, a professora 
Paula Aparecida Sestari resolveu falar sobre este ecossistema com seus alunos da 
pré-escola. Através de conversas, leituras, observações, construções tridimensionais 
e de vivências, as crianças foram entendendo mais sobre o mangue. A turma também 
assistiu a vídeos, fez pesquisas sobre a região, fez diversas visitas de campo e 
montou uma maquete do manguezal. Por fim, com a colaboração da comunidade e a 
pedido da classe foi construído um “observatório” para que todos pudessem observar 
o manguezal do pátio da escola. A professora Paula foi escolhida a Educadora do 
Ano pela Fundação Victor Civita pelo projeto Baía Babitonga. 
 
 
 
 
24 
 9. As mil e uma noites - E.M.E.F. Fabiano Alves de Freitas (SP) 
 
(Divulgação/ Fundação Victor Civita) 
 
 
Projeto: “As mil e uma noites” Escola: E.M.E.F. Fabiano Alves de 
Freitas Cidade: Ituverava - SP A professora Renata Maria Pontes Cabral de Medeiros 
organizou um trabalho sistematizado de leitura com o 4º ano para ampliar o repertório 
da classe sobre o gênero de aventura. Para isso, foram realizadas várias atividades 
de escrita: coletivas, em duplas e depois textos individuais. Durante todo o processo, 
a educadora reforçou a necessidade de se planejar o conteúdo e a forma de um texto 
antes de escrevê-lo e também promoveu a análise da escrita e fez revisões para 
aprimorar a produção. No final, as crianças elaboraram contos de aventura, com base 
nas histórias das Mil e uma Noites. 
 
 
 
 
25 
 
A Pedagogia de Projetos 
 
 
Modernamente, a escola objetiva formar cidadãos autônomos e participativos 
na sociedade. Para conseguir formar este cidadão, é preciso desenvolver nos alunos 
a autonomia, a qual deve ser despertada desde a Educação Infantil. A Pedagogia de 
Projetos encontra-se como um instrumento de fácil operacionalização dentre a gama 
de possibilidades para atingir tal intento. 
A Pedagogia de Projetos é uma metodologia de trabalho educacional que tem 
por objetivo organizar a construção dos conhecimentos em torno de metas 
previamente definidas, de forma coletiva, entre alunos e professores. 
O projeto deve ser considerado como um recurso, uma ajuda, uma metodologia 
de trabalho destinada a dar vida ao conteúdo tornando a escola mais atraente. 
Significa acabar com o monopólio do professor tradicional que decide e define ele 
mesmo o conteúdo e as tarefas a serem desenvolvidas, valorizando o que os alunos 
já sabem ou respeitando o que desejam aprender naquele momento. 
 
 
 
26 
Na Pedagogia de Projetos, a atividade do sujeito aprendiz é determinante na 
construção de seu saber operatório e esse sujeito, que nunca está sozinho ou isolado, 
age em constante interação com os meios ao seu redor. Segundo Paulo Freire "o 
trabalho do professor é o trabalho do professor com os alunos e não do professor 
consigo mesmo". O papel do educador, em suas intervenções, é o de estimular, 
observar e mediar, criando situações de aprendizagem significativa. É fundamental 
que este saiba produzir perguntas pertinentes que façam os alunos pensarem a 
respeito do conhecimento que se espera construir, pois uma das tarefas do educador 
é, não só fazer o aluno pensar, mas acima de tudo, ensiná-lo a pensar certo. 
O mais importante no trabalho com projetos não é a origem do tema, mas o 
tratamento dispensado a ele, pois é preciso saber estimular o trabalho a fim de que 
se torne interesse do grupo e não de alguns alunos ou do professor, só assim o estudo 
envolverá a todos de maneira ativa e participativa nas diferentes etapas. 
É importante perceber a criança como um ser em desenvolvimento, com 
vontade e decisões próprias, cujos conhecimentos, habilidades e atitudes são 
adquiridos em função de suas experiências, em contato com o meio, e através de 
uma participação ativa na resolução de problemas e dificuldades. Por isso, ao 
desenvolver um projeto de trabalho, os educadores devem estar cientes que algumas 
etapas devem seguidas: 
A primeira delas é a b>intenção, na qual o professor deve organizar e 
estabelecer seus objetivos pensando nas necessidades de seus alunos, para 
posteriormente se instrumentalizar e problematizar o assunto, direcionando a 
curiosidade dos alunos para a montagem do projeto. 
Em seguida, a preparação e o planejamento; nesta segunda etapa, planeja-se 
o desenvolvimento com as atividades principais, as estratégias, a coleta do material 
de pesquisa, a definição do tempo de duração do projeto, e como será o fechamento 
do estudo do mesmo. Ainda nesta fase, o professor deve, elaborar com os alunos a 
diagnose do projeto que consiste em registrar os conhecimentos prévios sobre o 
tema (o que já sabemos), as dúvidas, questionamentos e curiosidades a respeito do 
tema (o que queremos saber) e onde pesquisar sobre o tema, objetivando encontrar 
 
 
 
27 
respostas aos questionamentos anteriores (como descobrir). Essas atividades 
prestam-se a valorizar o esforço infantil, contribuindo para a formação do autoconceito 
positivo. 
Execução ou desenvolvimento; é nesta etapa que ocorre a realização das 
atividades planejadas, sempre com a participação ativa dos alunos, pois eles são 
sujeitos da produção do saber e, afinal, ensinar não é transferir conhecimento, mas 
criar possibilidades para sua construção. É interessante realizar, periodicamente, 
relatórios parciais orais ou escritos a fim de acompanhar o desenvolvimento do tema. 
E enfim, a apreciação final, na qual é necessário avaliar os trabalhos que 
foram programados e desenvolvidos, dando sempre oportunidade ao aluno de 
verbalizar seus sentimentos sobre o desenrolar do projeto, desse modo ao retomar o 
processo, a turma organiza, constrói saberes e competências, opina, avalia e tira 
conclusões coletivamente; o que promove crescimento tanto no âmbito cognitivo, 
quanto no social, afetivo e emocional. 
É possível a realização de dois ou três projetos concomitantes com bastante 
proveito, uma vez que podem abranger diversas áreas de conhecimento, o que 
oportuniza o desenvolvimento da autonomia para solucionar problemas com o espírito 
de iniciativa e de solidariedade. 
 
 
 
 
 
 
28 
A importância do Planejamento e Gestão de Projetos 
Educacionais 
 
 
O desenvolvimento de atividades baseadas em projetos é uma prática cada 
vez mais comum em todos os setores do mercado de trabalho e até mesmo no nosso 
cotidiano. O volume de empreendimentos sob a forma de projetos tem crescido 
rapidamente e envolve as mais diversas áreas do conhecimento. 
Na área educacional, este crescimento pode ser verificado em todos os setores 
dos sistemas educacionais público e privados. O que representa um caminho seguro 
para a introdução de mudanças e inovações no setor. O ponto positivo do projeto é 
que os processos decorrentes desta metodologia fornecem estrutura, foco, 
flexibilidade e controle, dentro de prazos e recursos pré-definidos em busca de 
um resultado. 
Olhando a nossa volta, podemosidentificar projetos voltados para as mais 
variadas finalidades, como, por exemplo, projetos de reforma do sistema educacional 
em seus diferentes níveis, abrangendo organizações curriculares, conteúdos e 
métodos; projetos de inclusão de novas tecnologias da informação e comunicação 
nas escolas e nos processos pedagógicos; projetos dirigidos para a formação e 
capacitação de professores de nível básico e superior, entre outros. 
https://blog.ipog.edu.br/desenvolvimento-do-potencial-humano/desenvolvimento-do-potencial-humano-caique/
https://blog.ipog.edu.br/engenharia-e-arquitetura/sustentabilidade-na-arquitetura/
https://blog.ipog.edu.br/engenharia-e-arquitetura/mercado-de-trabalho-para-engenheiros/
https://blog.ipog.edu.br/educacao/o-conhecimento-ascensao-profissional/
https://blog.ipog.edu.br/educacao/gestao-educacional-para-professores-e-importante-para-a-carreira/
https://blog.ipog.edu.br/direito/seguranca-juridica/
https://blog.ipog.edu.br/comunicacao-e-marketing/tendencias-no-direito/
https://blog.ipog.edu.br/engenharia-e-arquitetura/importancia-processos-qualidade-da-obra/
https://blog.ipog.edu.br/engenharia-e-arquitetura/importancia-processos-qualidade-da-obra/
https://blog.ipog.edu.br/engenharia-e-arquitetura/metodologia-bim/
https://blog.ipog.edu.br/tecnologia/sistema-iped-software-usado-pela-policia-federal/
https://blog.ipog.edu.br/wp-content/uploads/2017/05/shutterstock-520698799-89396.jpg
 
 
 
29 
O que podemos perceber é que este recurso é um caminho seguro para a 
introdução de mudanças e inovações nas organizações humanas. Muitos resultados 
decorrentes de projetos educacionais dificilmente seriam alcançados apenas com a 
manutenção e ajustes das atividades de rotina. 
O que é um Projeto? 
É um empreendimento finito, com objetivos claramente definidos em função de 
um problema, oportunidade ou interesse de uma pessoa ou organização. É uma 
sequência de tarefas com um início e um fim que são limitadas pelo tempo, pelos 
recursos e resultados desejados. 
Antes de iniciar o projeto e colocar a ‘mão na massa’, é preciso pensar nos 
seguintes quesitos: 
 Foco – Realização de objetivos específicos 
 Unicidade – Tempo de duração bem definido 
 Finitude – Realização de algo único 
 Riscos – Dimensões de complexidade e incertezas 
 Motivação – Decorrente de problemas, necessidades 
 Limitações – Recursos disponíveis 
Quais são as fases de um projeto que devem ser seguidas? 
Os processos de gestão, em geral, consideram a existência de 5 fases, 
abrangendo todo o percurso, desde a concepção até o encerramento ou conclusão 
de um determinado empreendimento ou trabalho. 
1. Inicialização – Desenvolvimento de visão geral do Projeto 
Reconhecer que vale a pena efetuar um Projeto, identificando e definindo o 
problema ou situação geradora. Nessa fase tem de se determinar o que o projeto vai 
realizar, sendo assim precisa-se definir a sua abrangência. 
 
 
 
30 
2. Planejamento – Definição de objetivos, resultados esperados, 
recursos, estimativa de custos, prazos 
Essa é fase de refinar e detalhar o escopo do Projeto, listar as atividades e 
tarefas necessárias aos resultados desejados, sequenciar as atividades da maneira 
mais eficiente possível, definir um cronograma e atribuir recursos a cada atividade 
programada. 
3. Execução – Organização, coordenação e direção de equipes 
Organizar e coordenar equipes, atribuir tarefas, resolver conflitos e problemas, 
manter comunicação efetiva com os envolvidos no projeto e garantir o provimento de 
recursos para realizar o planejamento. 
 4. Controle – Acompanhamento da execução do projeto 
Monitorar a execução e identificar desvios em relação ao plano, adotar ações 
corretivas para manter o curso planejado e adequar recursos disponíveis e/ou 
abrangência do projeto. 
5. Encerramento – Avaliação dos resultados do projeto 
Na última fase tem que se verificar, analisar e avaliar os resultados alcançados, 
elaborar relatórios finais, disseminar os resultados, consolidar o aprendizado como 
projeto e formular novas propostas. 
Na prática, esses processos não se realizam de forma linear ou sequencial, ou 
seja, a fase de controle não ocorre somente após a conclusão da fase de execução, 
são processos que acontecem simultaneamente. Da mesma forma, a fase de 
planejamento não é interrompida assim que se inicia a fase de execução. 
Essas interações se devem ao processo gerencial de controle, com suas ações 
corretivas em função de desvios da execução em relação ao que foi planejado. 
Eventualmente, as ações de controle são correções no próprio planejamento do 
projeto, revendo atividades cuja especificação, dimensionamento ou prazos 
demandam reajustes. 
 
 
 
 
31 
 
Como elaborar e gerenciar um projeto pedagógico 
 
 
Você, educador, ou até pai e mãe de aluno, já deve ter lido ou ouvido falar em 
expressões, como “projeto Páscoa, projeto Copa do Mundo, projeto Dia das Mães”, e 
por aí vai. Como tudo o que envolve a palavra “projeto” parece complicado, com 
certeza se perguntou por que algo assim está sendo desenvolvido na escola em que 
está inserido. 
A resposta é simples, assim como o desenvolvimento do próprio projeto. Trata-
se da transformação de uma ideia em realidade ao trabalhar temas específicos com 
toda a comunidade escolar. Isso pode partir de datas comemorativas, eventos 
importantes, prevenções ou situações cotidianas. 
 
 
 
 
 
 
32 
O que é necessário para desenvolver um projeto? 
O primeiro entendimento é que o projeto precisa ser desenvolvido não, apenas, 
por um professor, mas, por toda a escola. Isso significa que a sua prática exige 
pesquisa, dedicação e esforço de professores, coordenadores, equipe, alunos e, 
também, dos pais e familiares. Sendo assim, deve ser pensado coletivamente. 
A duração de um projeto pode ser de um dia até um ano letivo. Isso depende 
do seu objetivo. Um projeto do Dia do Circo, por exemplo, pode durar apenas a data 
específica, mas, algum que envolva a Copa do Mundo tende a se estender por meses, 
até a realização do Mundial. 
Justamente por isso, há a possibilidade de andar com um projeto em 
concomitância com outro. Quer um exemplo? Vejamos um programa que pretenda 
desenvolver a integração da família com a escola. Ele pode durar o ano letivo inteiro, 
concorda? Mas, ao longo desse tempo, a comunidade pode inserir projetos paralelos, 
como Dia das Mães, Dia dos Pais, etc. 
Como montar um projeto escolar? 
O projeto escolar funciona como um projeto de pesquisa mesmo, ou seja, 
precisa ter título (ou tema), duração, justificativa, objetivos (gerais e específicos), 
culminância, metodologia, avaliação e anexos. Mas, o que colocar em cada tópico? 
Calma que vamos ver, cada um, a partir de agora! 
Título/tema 
Aqui, é onde a ideia, em si, será colocada. É importante criar um título que, de 
imediato, desperte a atenção da comunidade. Por exemplo, um projeto sobre a Copa 
do Mundo. Qual dos títulos a seguir chama mais a atenção: “Copa do Mundo” ou 
“Entrando em campo com a Copa do Mundo”? 
Uma ideia legal é contar com a participação de todos na criação do tema. Até 
porque toda a escola estará envolvida, então, nada mais justo que ela, por inteiro, 
compartilhe do momento de desenvolver o tema do projeto. Lembre-se, também, de 
criar um projeto sob o ponto de vista interdisciplinar. 
 
 
 
33 
Duração do projeto 
O tópico diz respeito ao tempo durante o qual o projeto será desenvolvido. Isso 
vai depender, justamente, do tema a ser trabalhado. Portanto, pode durar de um dia 
até todo o ano letivo. 
Justificativa 
Por que desenvolver um projeto Dia das Mães? Ou, qual o motivo de iniciar um 
projeto sobre a Prevenção do Suicídio? Neste ponto, você irá explicar de onde saiu a 
ideia, porque quer colocá-la em prática, o que fez a escola trabalhar o tema. Para 
embasamento, pode usar suporte histórico ou literário. Um texto de cinco a dez linhas 
é suficiente. 
ObjetivosA maior dúvida é diferenciar os objetivos gerais dos específicos. O objetivo 
geral é o foco principal do projeto ou seja, o seu mote. Os específicos são aqueles 
oriundos dele, suas ramificações. Tenha em mente o que a escola pretende alcançar, 
quais competências desenvolver e o impacto que o projeto gerará. 
O cuidado que se deve ter é não inserir objetivos demais, pois, pode não dar 
tempo de realizar todos. O ideal é ter um objetivo geral e, no máximo, quatro objetivos 
específicos. Exemplo: 
Projeto Arte na Escola 
Objetivo geral: compreender a importância do ensino de Artes na Educação 
Infantil 
Objetivos específicos: conhecer os diferentes tipos de artes, aprender sobre 
movimentos artísticos no Brasil, desenvolver atividades artísticas, integrar os alunos 
em atividades criativas. 
Culminância 
É o ponto alto do seu projeto, quer dizer, onde ele termina, sua finalização. O 
Projeto Copa do Mundo, por exemplo, pode terminar na realização de um torneio 
envolvendo todas as turmas em diferentes atividades. 
 
 
 
34 
Metodologia 
Nada mais do como você vai desenvolver o projeto, que meios irá utilizar ou 
como trabalhará. A justificativa é por que e a metodologia é como vai trabalhar o 
projeto. É importante que ela seja colaborativa, integrativa, multidisciplinar e 
abrangente. Afinal, o intuito é que todos participem, certo? 
Avaliação 
Neste tópico, é necessário descrever como os alunos serão avaliados durante 
o desenvolvimento do projeto. Assim, deverá informar se a avaliação será qualitativa 
(interesse, participação e interação) ou quantitativa (revisão dos cadernos, 
apresentações feitas). 
Anexos 
Sugestões de atividades que sejam condizentes com o projeto. Especifique 
quais atividades serão desenvolvidas, em qual período, envolvendo quais turmas e 
de que recursos precisará dispor. 
A estrutura do projeto deve ser de, no máximo, dez páginas, facilitando sua 
leitura e compreensão. O projeto escolar deve ser acompanhado por uma equipe que 
vai registrar seu andamento e efeitos. Por isso, é importante listar todas as pessoas 
que estarão envolvidas e suas respectivas funções, tanto no programa, como na 
escola. 
 
 
 
 
 
 
 
 
35 
Metodologias ativas de aprendizagem: três exemplos 
práticos para começar a implementar 
 
 
 
 
As inúmeras mudanças que nossa sociedade vêm enfrentando nos últimos 
anos, especialmente nos âmbitos científico e tecnológico, têm impactado 
significativamente a forma como vivemos e nos relacionamos. Modelos de negócio, 
padrões de consumo e de comunicação, acesso à informação e métodos de ensino-
aprendizagem foram apenas alguns dos aspectos afetados. 
Nesse sentido, quando se fala de mudanças educacionais, surge também a 
necessidade de produzir modelos ou métodos que se mostrem mais eficazes na 
educação das próximas gerações, que seguirão nascendo como “nativos digitais”. 
Com um acesso cada vez maior às novas tecnologias da informação, todos os jovens 
estão sempre hiperconectados, o que escancara cada dia mais a ineficiência dos 
moldes tradicionais de ensino para acompanhar essas mudanças. 
 
 
 
36 
Com isso, modelos diferenciados e mais modernos ganham mais atenção de 
instituições, alunos, pais e gestores por sua capacidade de despertar a motivação em 
sala de aula com dinamicidade, engajamento e participação dos alunos no processo. 
Metodologias ativas de aprendizagem se apresentam, então, como um eficiente 
mecanismo de ensino-aprendizagem, que visa proporcionar uma maior autonomia 
intelectual do aluno, buscando alternativas mais interativas às tradicionais aulas 
expositivas. 
Para nós, que crescemos e fomos educados a partir do modelo pedagógico 
tradicional, as falhas e os benefícios desse processo são muito evidentes. Contudo, 
o padrão em que um professor (detentor de todo o conhecimento) repassa o conteúdo 
aos alunos (seres passivos que apenas ouvem) é cada vez menos eficiente na 
formação das nossas crianças e dos nossos jovens. 
 
 O que são as metodologias ativas da aprendizagem? 
 
As metodologias ativas definem-se a partir de uma nova concepção no 
processo ensino-aprendizagem. Nela, os alunos são os principais agentes de seu 
aprendizado e o professor passa a atuar como facilitador/disseminador do 
conhecimento, mediando ideias, reflexões e conduzindo a construção de um 
pensamento mais crítico e colaborativo. 
Se falamos em aprendizagem ativa devido ao papel ativo do aluno nesse 
processo, estamos considerando o modelo de ensino tradicional a partir de uma 
postura passiva. Muitas das metodologias ativas já vêm sendo aplicadas em 
formações de diversas instituições, níveis e contextos pelo mundo, buscando superar 
os desafios enfrentados pelos profissionais da área, pelas instituições de ensino e 
pelos pesquisadores. 
Nesse contexto, o conjunto lógico de ações englobadas nas metodologias 
ativas de aprendizagem têm sua importância ressaltada com base no propósito de 
 
 
 
37 
formar indivíduos desenvolvendo suas capacidades e novas competências de 
maneira emergente e eficiente. 
A aprendizagem ativa mostra diversos ganhos consideráveis quando falamos 
em acompanhar o ritmo cotidiano das novas gerações. Um de seus principais 
fundamentos está pautado em uma sala de aula mais dinâmica e inovadora, utilizando 
não só leituras, mas também discussões e debates, estudos de caso, produção de 
projetos, dentre vários outros recursos. 
Assim, a prática será fundamental na reflexão sobre os assuntos e promoverá 
potencialmente uma maior interação dos alunos, estimulando o senso crítico, 
colaborativo e criativo. Tudo isso pode vir por meio de uma considerável gama de 
possibilidades, mas resolvemos elencar apenas três exemplos que serão o suficiente 
para te convencer do enorme valor das metodologias ativas de aprendizagem. 
Confira! 
1. Gamificação – jogos como ferramentas pedagógicas 
O uso de jogos no processo de ensino-aprendizagem é, certamente, uma das 
mais bem aceitas metodologias ativas. Há diversos universos e habilidades a serem 
explorados e estimulados através desse recurso. Pode-se desenvolver, por exemplo, 
um game dentro da própria sala de aula, levando os alunos a utilizarem a criatividade 
para desenvolver regras, possibilidades, narrativas e contextos, tudo em torno do 
tema obrigatório da grade curricular, mas em um ambiente muito mais dinâmico. 
Quando falamos do termo gamificação nos referimos ao uso de técnicas 
de design e de mecânicas de jogos para enriquecer contextos que geralmente não 
possuem relação direta com esse universo. Nesse caso, a sala de aula ganha total 
liberdade para se tornar o cenário de um emocionante game em que os alunos podem 
interagir com os conteúdos e entre si, em uma saudável e educativa competição. 
Os jogos possuem a capacidade de evidenciar o seu desempenho para o aluno 
de forma muito mais leve e divertida, promovendo maior engajamento e estímulo ao 
estudo dos conteúdos propostos. Esse recurso pode se dar desde a construção da 
https://blog.decriancaparacrianca.com.br/uncategorized/5-dicas-para-adotar-uma-sala-de-aula-inovadora/
 
 
 
38 
dinâmica do game do zero como também pode utilizar produções já existentes e 
populares no universo dos alunos. 
 
2. Sala de aula invertida (Flipped Classroom) 
Pautada no conceito de “ensino híbrido”, a sala de aula invertida é uma 
estratégia dentro das metodologias ativas de aprendizagem em que os alunos são 
estimulados a mesclar o ensino presente tanto na sala de aula tradicional quanto fora 
dela. Mas, como assim? Os estudantes poderão, parcialmente, cursar aquele tópico 
da grade em qualquer lugar a partir do ensino on-line, por exemplo. 
Nesse caso, é importante destacar que deve haver fundamentalmente algum 
elemento definido de controle de tempo, lugar e ritmo em que os conteúdos serão 
estudados. A partir desse tipo de experiência, é visível a enorme autonomia e 
independência queos alunos ganham, junto a mais responsabilidades e à 
necessidade de uma maior auto-observação. 
A parte que ocorre no ambiente supervisionado pelo professor é somada aos 
estudos feitos em casa, complementando um curso integrado, em que há a discussão 
entre essas duas partes, sem repetição do que foi estudado. Uma sala de aula 
invertida permite que o estudante se prepare e antecipe os estudos antes mesmo de 
chegar na sala de aula, possibilitando uma maior interação, com pensamento analítico 
e questionador, assim como evidenciando suas próprias limitações e possíveis 
dúvidas. 
Com isso, é possível explorar variados recursos que vão além das tradicionais 
“leituras para casa”, tais como vídeos, entrevistas, filmes/séries, podcasts, músicas e 
demais itens que ajudem a promover uma diminuição do formato expositivo e que 
permitam levar a aprendizagem para casa. 
 
 
 
 
 
39 
3. Aprendizagem baseada em projetos (Project-based learning – PBL) e 
aliada à tecnologia 
Nesse tipo de metodologia ativa de aprendizagem, a ideia é promovê-la com 
foco na produção de um projeto, visando auxiliar os alunos a interagirem, refletirem e 
se engajarem em questões cotidianas relevantes para suas vidas. Nesse modelo é 
possível recorrer a vários formatos, desde que eles estejam totalmente alinhados à 
realidade daquele grupo e ao tópico a ser trabalhado naquele momento. 
O Project-based learning tem como uma de suas maiores características 
permitir que os alunos desenvolvam autonomia, liderança, espírito de cooperação em 
times e também de resolução de problemas. Como o foco na aprendizagem é todo 
dos alunos, eles se tornam os responsáveis principais da execução do projeto a ser 
proposto pelo professor. 
O uso de tecnologias, aqui, certamente, não é obrigatório, tendo em vista que 
determinados recursos nem sempre são acessíveis para todas as realidades de salas 
de aula. Contudo, visando articular diferentes saberes, reunir as habilidades 
cotidianas com o aparato tecnológico e com a absorção dos conteúdos teóricos, sem 
deixar de explorar ferramentas dentro do universo on-line pode ser um grande 
diferencial. 
A Internet é, hoje, uma das ferramentas com maior potencial para auxiliar 
metodologias ativas dentro de parâmetros como a aprendizagem baseada em 
projetos. Incentivar os alunos a aprenderem através de experiências práticas e de 
produções feitas a partir do estudo de temas atuais é um dos principais objetivos 
dessa proposta. 
Unindo o cotidiano dos alunos à sua capacidade reflexiva, colaborativa, 
interativa e ao seu potencial criativo, esse tipo de metodologia ativa de aprendizagem 
é um dos mais eficazes e importantes na formação das novas gerações. 
 
 
 
 
40 
 
 
 
CONCLUSÃO 
 
Um projeto educacional de ensino envolve complexidade e resolução de 
problemas, possibilitando a análise, a interpretação e a crítica por parte dos alunos, 
isto é, a problematização dá subsídios para construir coletivamente uma questão que 
o grupo ou a classe debaterá, discutirá e irá fazer reflexões até chegar a novos 
conceitos ou construções de novos conhecimentos. 
O envolvimento, a responsabilidade e a autoria dos alunos são fundamentais 
em um projeto – neste termo todos os envolvidos, professores e alunos encontram-
se no mesmo patamar de conhecimentos, ninguém é dono do saber. Alunos e 
professores abandonam as velhas práticas, como alunos passivos, prontos à tudo 
receber e o papel de professores também muda como transmissor de conhecimentos, 
 
 
 
41 
passando a ser um mediador no processo de construção do conhecimento com os 
alunos e não para os alunos. 
A autenticidade é uma característica fundamental de um projeto – Nessa 
perspectiva, nenhum projeto é copiado, todos têm sua identidade, cada um é único, 
mesmo que seja duas turmas da mesma série, o projeto será diferente, pois as turmas 
são diferentes, cada turma tem o seu nível de aprendizagem. 
Um projeto busca estabelecer conexões entre vários pontos de vista, 
contemplando uma pluralidade de dimensões, os caminhos do aprendizado não são 
únicos, há várias formas de se chegar a um conhecimento e o projeto é uma proposta 
que garante esta flexibilidade e diversidade de atividades. Os alunos ao se vêem 
diante de um problema significativo, defrontam-se com várias interpretações e com 
pontos de vistas diversos acerca da mesma questão. 
 Portanto, os projetos não só são trabalhados à escolha de um tema, é 
preciso refletir uma visão de educação escolar, na qual a experiência vivida e a cultura 
sistematizada se interajam, em que os alunos possam estabelecer relações entre os 
conhecimentos construídos e sua vida cotidiana. 
A utilização de projetos educacionais nas escolas tem se mostrado de 
fundamental importância por que torna o aprendizado mais significativo, uma vez que 
o aluno participa efetivamente da construção do conhecimento através de atividades 
dinâmicas como pesquisa, entrevistas, debates e experimentos, que o levam a refletir 
continuamente, durante o processo, sobre a importância do tema abordado e os 
reflexos desse conhecimento sobre sua vida. 
 Também vale ressaltar que este aluno, ao interagir com o grupo e com os 
professores, desenvolve valores como respeito, solidariedade e operatividade, à 
medida em que se vê como parte integrante e importante desse processo, 
socializando seus conhecimentos e suas experiências. 
 
 
 
 
 
42 
REFERENCIAS 
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PÁGINAS 3 A 10. EDITORA LUA DAS ARTES. ANO 1. COTIA SÃO PAULO. 
POR: IARA MARIA STEIN BENÍTEZ EM 04/02/2012 
COLABORADORA DO SITE COLA DA WEB 
https://www.coladaweb.com/pedagogia/parametros-curriculares-nacionais
https://www.coladaweb.com/pedagogia/parametros-curriculares-nacionais

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