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Taquiarritmias Introdução: As taquicardias são alterações do ritmo cardíaco caracterizadas por frequência cardíaca (FC) acima de 100 bpm. Podem ser subdivididas quanto a sua origem em supraventriculares (em que o foco encontra-se nos átrios) ou ventriculares (em que o foco encontra-se nos ventrículos). Perceba que o que as diferencia é justamente o nó atrioventricular. De forma prática, podemos dividi-las pelo complexo QRS: - QRS < 120 ms (estreito) = supraventriculares (acima do feixe de His). - QRS ≥ 120 ms = dúvida! Mas cerca de 80% das vezes são ventriculares (abaixo do Feixe de His). Fisiopatologia: O surgimento de uma taquiarritmia envolve distúrbios na formação ou na condução do estímulo elétrico. Os 3 mecanismos principais implicados na gênese das taquiarritmias são: - Automotismo: é o aumento na frequência de despolarização de células com capacidade de automatismo, ocasionado pela maior inclinação da fase 4 do potencial de ação da célula, gerando despolarizações espontâneas mais frequentes. - Reentrada nodal: para a sua ocorrência, é necessária a presença de um circuito com 2 vias de condução do estímulo, que possuem propriedades eletrofisiológicas distintas, com velocidades de condução e períodos refratários diferentes. Em condições normais, há apenas um caminho a ser seguido pelo estímulo elétrico. Em algumas situações, pode haver mais de um trajeto possível, como na presença de fibrose miocárdica, dupla via nodal ou uma via acessória. Nesses casos, o estímulo é conduzido anterogradamente por uma das vias, enquanto a outra via encontra-se em período refratário. Ao chegar ao ponto final do circuito de reentrada, o estímulo encontra a via previamente refratária passível de nova despolarização, conduzindo retrogradamente por essa via. Forma- se, assim, a reentrada - Atividade deflagrada: tem relação com potencial de ação. Podem ocorrer “abalos” na corrente elétrica transmembrana relacionados à movimentação de cálcio no meio intracelular, o que pode gerar um novo potencial de ação. Esses “abalos” são chamados de pós-potenciais precoces ou tardios, a depender da fase do potencial de ação em que ocorrem. Manifestações Clínicas: Entre as principais manifestações estão mal-estar inespecífico, dor torácica, dispneia, palpitações, alterações do nível de consciência e hipotensão. Deve-se caracterizar as palpitações: duração, início, percepção e entrada e saída do episódio. Na anamnese devemos interrogar ativamente sobre dispneia, síncope, precordialgia ou tontura, assim como episódios de confusão mental. Nos antecedentes patológicos, deve-se incluir perguntas sobre histórico de arritmias (quais tipos e tratamentos realizados), cardiopatias no geral (sobretudo infarto prévio, insuficiência cardíaca), doenças respiratórias, endocrinológicas (p. ex., hipertireoidismo, feocromocitoma) e fatores de risco para distúrbios hidroeletrolíticos (doença renal crônica, vômitos, diarreia etc.). Uma investigação detalhada também deve ser realizada em relação aos medicamentos em uso pelo paciente, assim como drogas de abuso. Indivíduos com sinais de gravidade devem ser examinados na sala de emergência, ao mesmo tempo que são monitorizados e recebem o tratamento inicial. No exame físico buscamos a regularidade do pulso e comparação com frequência cardíaca; pulsação visível em fúrcula; medida de pressão arterial em ambos os membros, e/ou em decúbito dorsal e posição ortostática. Na ausculta cardíaca, avaliar presença de B3 ou B4, atrito pericárdico ou abafamento de bulhas. Por fim, atentar para edema assimétrico de membros inferiores e sinais de hipertireoidismo. Taquicardia Sinusal: É a arritmia cardíaca mais comum e pode ser causada por: hipoxemia, anemia, febre, hipertireoidismo, hipovolemia, choque, tromboembolismo pulmonar, ansiedade, atividade física, medicamentos, abstinência. Outras possibilidades ainda incluem: infecção (ou sepse), embolia pulmonar, tamponamento cardíaco, síndrome coronariana aguda, hiper ou hipoglicemia, feocromocitoma, intoxicação, abstinência, iatrogênico (por exemplo: salbutamol), dor, ansiedade, taquicardia sinusal inapropriada ou síndrome de taquicardia ortostática postural. Achado no ECG: ritmo regular com onda “p” sinusal (positiva em DI e aVF) antes de todo QRS. Fibrilação Atrial: A fibrilação atrial (FA) é a arritmia sustentada mais comum no departamento de emergência e é caracterizada por hiperautomatismo de veias pulmonares, gerando impulsos mais precocemente que o nó sinoatrial. Os principais fatores de risco para seu desenvolvimento são: envelhecimento, HAS, diabetes mellitus, obesidade, Síndrome da Apneia e Hipopneia Obstrutiva do Sono (SAHOS), fatores genéticos, abuso de álcool, valvopatias/dilatação do AE. Pode ser classificada em: - Paroxística: após surgimento, desaparece sozinha e possui duração de no máximo 7 dias (maioria, menos de 24h). - Persistente: duração maior de 7 dias e só desaparece com intervenção. Persistente de longa duração quando por mais de 1 ano. - Permanente: mais do que a duração, tentou-se cardioversão, mas a tentativa falhou ou, após sucesso, retornou ao ritmo de FA, ou ainda decidiu-se por nem tentar cardioverter. Achado no ECG: FC entre 90-170bpm, irregularidade do intervalo RR, ausência de onda P, QRS estreito. Flutter Atrial: O flutter atrial é um tipo de taquiarritmia também causado por circuito de reentradas, como acontece na FA! Aliás, são duas arritmias semelhantes em vários pontos. E esse mecanismo de reentrada pode acontecer em direção anti-horária (típico) ou no sentido horário (atípico). Mas essa informação não costuma ser tão cobrada em provas de acesso direto! As melhores derivações para vermos um flutter no ECG são as derivações inferiores (D2, D3 e aVF)! Então, foquem nelas na hora de resolver questões. Achado no ECG: presença de ondas “F” (serrilhado na linha de base) com frequência entre 240 e 340 bpm, negativas nas derivações inferiores (circuito anti-horário) e geralmente positivas em V1. A frequência atrial, em geral, fica em torno de 300 bpm e, na presença de bloqueio atrioven- tricular (BAV) 2:1, a FC no ECG fica em torno de 150 bpm. Taquicardia Atrial: A taquicardia atrial é causada por um hiperautomatismo de um foco atrial. Não há mecanismo de reentrada. O mecanismo na taquicardia atrial são os automatismos: um grupo de células atriais (foco ectópico) dispara impulsos elétricos mais rapidamente, suprimindo o ritmo sinusal. Às vezes, a frequência de disparo pode ser muito alta, acima de 150 bpm. A taquicardia atrial é um tipo de arritmia frequentemente associada à descompensação de quadros clínicos e hidroeletrolíticos, então muitas vezes o principal foco é corrigir a causa base e estabilizar o paciente clinicamente. Achado no ECG: constitui ritmo atrial originado em região diversa do nó sinusal, caracterizado pela presença de onda “p” distinta da sinusal com frequência atrial superior a 100 bpm. Taquicardia por reentrada nodal (TRN): Esta é a vulgarmente chamada de “taqui-supra”. Lembrem-se que todas as arritmias que provêm do átrio são “taqui-supras”. Mas, via de regra, esse termo está, provavelmente, se referindo à TRN (já que as outras são mais fáceis de diferenciar no eletrocardiograma). O mecanismo da TRN é, como o próprio nome diz, a reentrada (que vimos lá em fisiopatologia), mas com esse ciclo ocorrendo DENTRO do nó AV. É um quadro que usualmente se manifesta entre a segunda ou terceira década de vida. Os sintomas, de forma geral, acompanham a taquicardia e variam desde palpitação, sensação de nervosismo ou ansiedade até angina e síncope, dependendo da duração, da frequência da taquicardia e da presença de doença cardíaca estrutural prévia - pois a arritmia pode descompensá-las. Em provas: mulher jovem que vem com palpitação e desconforto torácico. Existe ainda o clássico sinal de “Frog”, que é a descrição da visualização da pulsação carotídea no pescoço.Achado no ECG: QRS estreito, podemos notar pseudo- ondas “s” em parede inferior e pseudo-r’ em V1 indicando ativação atrial no sentido nó AV → nó sinusal. Essa ativação retrógrada atrial ocorre em até 80 ms após o início do QRS. Taquicardia por reentrada atrioventricular (TAV): Mesmo padrão de TSV que ocorre na TRN. Ocorre pela presença de um feixe anômalo (Feixe de Kent) entre átrio e ventrículo que é capaz de conduzir o estímulo elétrico. Podemos diferenciar da TRN pelo ECG fora da taquicardia, que apresenta os elementos da pré-excitação ventricular: PR curto, onda delta, alargamento do QRS e alterações de repolarização. A Síndrome de Wolff-Parkinson-White (WPW) corresponde à pré-excitação relacionada a episódios de taquicardia paroxística sintomáticos. Achado no ECG: QRS estreito e a onda P retrógrada localiza-se no segmento ST, Onda P com morfologia diversa dependendo da localização da via acessória. Taquicardia Ventricular: As TVs são um conjunto de 3 ou mais batimentos taquicárdicos de QRS alargado (≥ 120 ms). São elas: Taquicardia Ventricular (Mono ou Polimórfica, e, dentre as Polimórficas, a famosa Torsades de Pointes), Fibrilação Ventricular e Ritmo Idioventricular Acelerado (RIVA). Os QRS são alargados porque o estímulo elétrico proveniente do ventrículo é conduzido célula a célula, fora das vias de condução rápida e não são acompanhados de ondas P - diz-se que há “dissociação atrioventricular”. Dependendo do tipo de TV, as frequências variam de 70 a 250 bpm. Pode ser: • TV sustentada (TVS): mais de 30 segundos de duração OU que causa instabilidade hemodinâmica. • TV não sustentada (TVNS): até 30 segundos de duração (interrupção espontânea). Os sintomas incluem manifestações diversas, a depender da causa base. Podem se apresentar como palpitações, mas também como síncope, PCR ou morte súbita (por isso vemos esses assuntos todos nessa mesma apostila). Geralmente, a gravidade dos sintomas possui maior correlação com a frequência e duração do episódio (se muito frequentes, tendem a cursar com síncope por hipofluxo). A maioria dos pacientes tratados para TV sintomática recorrente tem doença cardíaca isquêmica de base, seguidos pelos portadores de insuficiência cardíaca de fração de ejeção reduzida e de cardiomiopatia hipertrófica. Taquicardia Ventricular monomórfica: Na TV monomórfica as ondas do QRS têm morfologia sempre igual (por isso, monomórfica). Taquicardia Ventricular Polimórfica: É, basicamente, um tipo de taquiarritmia de QRS alargado (assim como a TV monomórfica), mas que se apresenta com diversos tipos de complexos distintos, configurando o polimorfismo. Taquicardia Ventricular Tipo Torsades de Pointes: É um subtipo de TV polimórfica, caracterizada pela aparência eletrocardiográfica de complexos QRS que mudam de amplitude e que parecem se torcer em torno da linha isoelétrica (Figura 33). Geralmente, ocorre em frequências de 200 a 250 bpm. Há diversas condições clínicas que predispõem a ocorrência desse tipo de taquiarritmia, dentre as mais comuns, temos: as bradicardias congênitas severas, hipocalemia (e também hipocalcemia e hipomagnesemia) e o uso de medicamentos que prolongam o QT (lista adiante). A ocorrência de uma sequência de ciclo RR longo-curto são comumente a causa precipitante da Torsades de Pointes. Tratamento: A abordagem inicial do paciente com taquiarritmia envolve, inicialmente, a rápida identificação de sinais de gravidade. Se o paciente manifestar alguma situação que ameace sua vida, a reversão da arritmia deve ser a prioridade. Nos pacientes estáveis, a avaliação será realizada como sempre: por meio de história e exame físico. Todos os pacientes deverão realizar eletrocardiograma (ECG) e os exames laboratoriais devem ser solicitados conforme suspeita clínica. No paciente instável não importa a taquiarritmia que você está tratando! Se você receber um paciente com queixa compatível com taquiarritmia (palpitações, síncope) e algum sinal de instabilidade (qualquer um), a conduta será cardioversão elétrica ou desfibrilação. Essa taquiarritmia está ameaçando a vida de seu paciente! Atue logo! A carga a ser liberada pelo desfibrilador deve ser escolhida conforme a taquiarritmia. Devemos tomar alguns cuidados antes de realizar a cardioversão elétrica. Entretanto, caso o paciente esteja estável, o primeiro passo é identificar o tipo de taquiarrtmia que ele apresenta: Vejamos o tratamento de cada uma delas! taquicardia Sinusal: O que vocês precisam entender é que, geralmente, ela é uma resposta compensatória do corpo a uma situação fisiológica de alto gasto energético (atividade física, estresse emocional e similares), ou a uma situação patológica que também demanda aumento do metabolismo basal (como um processo infeccioso, instabilidade hemodinâmica). Por isso, a nossa meta é tratar a causa de base. Controlar a frequência, nesses casos, será deletério para o paciente, já que ele precisa dessa resposta orgânica para a demanda do momento. Taquicardia Atrial: Como já dito anteriormente a taquicardia atrial é um tipo de arritmia frequentemente associada à descompensação de quadros clínicos e hidroeletrolíticos, então muitas vezes o principal foco é corrigir a causa base e estabilizar o paciente clinicamente. A Adenosina aqui não costuma funcionar: uma vez que seu efeito é bloquear o nó AV transitoriamente e o nó AV NÃO faz parte da arritmia (não está inserido no ciclo), ele apenas transmite a arritmia aos ventrículos. Fazer adenosina NÃO vai cardioverter o paciente. Flutter Atrial: No flutter a opção é pela cardioversão elétrica. É uma arritmia que responde muito bem tanto à cardioversão elétrica quanto à ablação, portanto, a tendência é a estratégia de controle do ritmo. Fibrilação Atrial: Taquicardia Supraventricular: As manobras vagais são uma opção fisiológica para promover o bloqueio transitório do nó AV e, por isso, são a primeira escolha. Existem várias manobras vagais descritas, entre elas: temos a massagem do seio carotídeo (evitar em idosos, principalmente se tiver sopro carotídeo, pela possível presença placa de aterosclerose nas carótidas), manobra de Valsalva e manobra de Valsalva modificada, pressão em globo ocular (cuidado porque pode provocar danos oculares), esforço do vômito ou exposição do rosto com água gelada (utilizada em crianças). Se a TRN for refratária às manobras vagais, o indicado é a tentativa de cardioversão com adenosina 6 mg IV (1 ampola) em veia proximal, injetada de forma rápida, seguida imediatamente de um flush de soro fisiológico 0,9% ou água destilada. Antes de fazer essa medicação, explique ao paciente que haverá uma sensação ruim (às vezes descrita como morte iminente), mas que será transitório (real, oficial, não esquece de avisar porque a sensação é desesperadora!). Depois, há sempre o momento de ficar nervoso(a): se você observar o monitor logo após a infusão da medicação, há um período de linha reta, seguido do retorno ao ritmo sinusal. Caso o ritmo de retorno seja ainda taquissupra (ou, na maioria dos casos, especificamente TRN), é permitido repetir a adenosina, agora, na dose de 12 mg IV seguindo o mesmo procedimento de injeção rápida. Caso ainda seja refratário, há possibilidade de uma terceira tentativa, novamente na dose de 12 mg. Se, mesmo assim, não tiver cardioversão, geralmente, o próximo passo é partir para a cardioversão elétrica. Entretanto, em serviços em que há disponibilidade de verapamil ou diltiazem EV, esses podem ser utilizados, pois costumam promover a cardioversão após cerca de 2 minutos com 90% de sucesso. Taquicardia Ventricular Monomófica: Sem instabilidade hemodinâmica, pode-se utilizar amiodarona EV 300 mg como dose de ataque, seguido de 600-900 mg em BIC para as próximas 24h horas (podendo ou não ter fase de infusão mais rápida ou ataque de 6hs seguido de fase de infusão mais lenta de 18 horas). Se a TV não for interrompida ou se recorrer,uma repetição da dose de ataque pode ser administrada. Se ainda assim não houver resposta à terapia medicamentosa, a cardioversão elétrica sincronizada (CVES) pode ser considerada. Na presença de instabilidade hemodinâmica, CVES imediatamente. Cargas muito baixas são capazes de reverter uma TV, como 10 a 50 J, mas muitos protocolos sugiram iniciar com cargas maiores, como 100 J. Taquicardia Ventricular Polimórfica: Por se tratar de ritmo pré-PCR, frequentemente, é uma arritmia que cursa com instabilidade, e, nesse caso, o tratamento preconizado é a desfibrilação elétrica, o choque (não sincronizado) mesmo. Taquicardia Ventricular Tipo Torsades de Pointes: Por se tratar de ritmo de taquicardia ventricular polimórfica, o tratamento preconizado é o mesmo, ou seja, a desfibrilação elétrica imediata é indicada em pacientes instáveis (TV polimórfica em paciente instável = não sincronização). Embora tenha um ECG característico o suficiente para se iniciar um tratamento direcionado, o diagnóstico “definitivo” ocorre quando, após a desfibrilação, você identifica QT longo e/ou presença de onda U nos complexos basais. Feito o diagnóstico de Torsades de Pointes, a medicação de escolha para seu tratamento é o sulfato de magnésio endovenoso (se já não tiver sido feito no momento agudo). Isso é importante, pois a administração de alguns antiarrítmicos, como propafenona, amiodarona ou sotalol, podem aumentar a recorrência dessa arritmia. A lidocaína, dependendo do contexto, pode ser utilizada. Aqui, importante: não atrasamos o choque para administrar a medicação! Critérios de Brugada: Método para diferenciar as taquicardias ventriculares das taquicardias supraventriculares com aberrância de condução. Não deve ser utilizado de rotina no cenário de emergência em razão da complexidade de aplicação e necessidade de treinamento. Consiste em quatro critérios; se houver um critério positivo, o diagnóstico será de taquicardia ventricular; se todos forem negativos, o diagnóstico será de taquicardia supraventricular com aberrância de condução. 1. Ausência de RS nas derivações precordiais. 2. Intervalo entre início da onda R e nadir da onda S >100 ms. 3. Dissociação entre P e QRS. 4. Critérios morfológicos para TV presentes em V1-V2 e V6. Resumindo: Referencias Bibliograficas: • Martins,Herlon Saraiva / Santos,Rômulo Augusto Dos / Neto,Rodrigo Antonio Brandão / Arnaud,Frederico - Medicina de Emergência – Série Revisão Rápida – 6a Edição, Editora Manole, 2023. – Capítulo 1. • Apostila MedCurso 2023 - Cardiologia I - Arritmias • MedCoffee 2023 - Arritmias • SanarFlix - Apostila Cardiologia - Taquiarritmias • Resumos da Med • Apostila Medway 2024 - Cardiologia • Apostila Estratégia Med 2024 - Taquiarritmias • ACLS 2020 • https://www.hcrp.usp.br/revistaqualidade/uploads/Artigos/183/183.pdf Taquicardia Ventricular monomórfica: Taquicardia Ventricular Polimórfica: Taquicardia Ventricular Tipo Torsades de Pointes: taquicardia Sinusal: Taquicardia Atrial: Flutter Atrial: Fibrilação Atrial: Taquicardia Supraventricular: Taquicardia Ventricular Monomófica: Taquicardia Ventricular Polimórfica: Taquicardia Ventricular Tipo Torsades de Pointes: Critérios de Brugada:
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