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SUA PETIÇÃO S2 DIREITO CIVIL

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
Valizinho transportes, empresa de transportes, com sede em Palamo, Estado do Pernambuco representada por seu proprietário Alexandre Valim, brasileiro, 73 anos, residente a Avenida Cambridge, 3893, na cidade de Paralins/PE, por seus advogados, vem respeitosamente perante Vossa Excelência, em consonância com o disposto no artigo 1.015, V do CPC, interpor:
AGRAVO DE INSTRUMENTO
Contra decisão interlocutória que indeferiu o pedido de Assistência Judiciária Gratuita ao ora Agravante, pelo R. Juízo da 18ª Vara Cível de Sinaleão/GO, nos autos da Ação de Execução de Título Extrajudicial em que é Requerido Madeireira Irmãos Perez, localizada na Avenida Rondonópolis, 45, em Sinaleão/GO e seu fiador ALLAN MAGIAR, residente na Rua Iracema, 158, na cidade de Arlindo Cruz/PA.
Justifica a interposição do presente recurso na modalidade de Instrumento em virtude da verificação de dano de difícil e incerta reparação.
Com fulcro no artigo 1.017, I do CPC, vem indicar que junta, as peças obrigatórias para instruir o presente recurso.
Ante o exposto, requer digne-se Vossa Excelência, em recebendo as razões do presente recurso, bem como os documentos que o acompanham, conceder efeito suspensivo á decisão agravada, forte nos artigos 1.019, inciso I, do CPC, encaminhando a posterior apreciação desse Egrégio Tribunal de Justiça através de uma de suas câmaras, a qual, por certo, fará costumeira Justiça, dando provimento ao presente, reformando a respeitável decisão interlocutório proferida.
Pelo Juízo “a quo”.
Nestes Termos, 
Pede deferimento.
Local, data.
Nome, assinatura e n° da OAB do Advogado (a)
RAZÕES RECURSAIS
AGRAVANTE: VALIZINHO TRANSPORTES REPRESENTADA POR SEU SÓCIO ALEXANDRE VALIM
AGRAVADO: MADEREIRA IRMÃOS PEREZ E ALLAN MAGIAR 
ORIGEM: 18ª VARA CÍVEL DE SINALEÃO/GO
EGRÉGIO TRIBUNAL 
COLENDA CÂMARA
NOBRES JULGADORES
I - DOS FATOS/ BREVE SINTESE DA DEMANDA
A demandante propôs ação de título executivo extrajudicial em desfavor do agravado, requerendo entre outros, a concessão do beneficio de gratuidade sob o fundamento de não ter condições financeira de arcar com as despesas processuais, o que foi indeferido o benefício da assistência gratuita para a ora Agravante, determinando o recolhimento das custas judiciais, sob a alegação de que a pessoa jurídica não faz jus a gratuidade de justiça, até porque o instituto é voltado á proteção da pessoa e não da empresa, não sendo crível que não haja condições de arcar com as despesas processuais.
A documentação juntada aos autos comprova que a Agravante não possui condições de arcar com custas processuais, haja vista que a empresa já não tem faturamento há meses, passando por serias dificuldades. Além do mais, o agravante informa que não tem qualquer outra fonte de renda e nenhum dinheiro guardado, não sendo possível, portanto, arcar com as mencionadas custas sem prejuízo de seu próprio sustento (que está sendo provido com doações de moradores do bairro onde vive, pois a empresa está praticamente paralisada)
II – DAS RAZÕES DO INCONFORMISMO 
A finalidade da justiça gratuita é garantir o amplo acesso à Jurisdição às pessoas notoriamente menos favorecidas economicamente. O art. 5º, inc. LXXIV, da Constituição Federal e o art. 98 do CPC, preceituam que a concessão desse beneficio exige a efetiva demonstração da necessidade da gratuidade de justiça e exige que o interessado demonstre efetivamente a alegada condição de hipossuficiência financeira que o impede de arcar com as despesas do processo. 
Consoante de deflui, o Agravante afim de corroborar com as alegações irá entregar as cópias dos extratos bancários da empresa, demonstrando não haver saldo em conta, a ultima declaração de imposto de renda e os balanços, visando demonstrar sua insuficiência econômico-financeira.
Importante salientar que, o fato de se tratar de pessoa jurídica não impede a concessão do benefício, nos termos da Súmula 481, do Superior Tribunal de Justiça: “Faz jus ao beneficio da justiça gratuita a pessoa jurídica com ou sem fins lucrativos que demonstrar sua impossibilidade de arcar com os encargos processuais”
Assim, restou evidenciada a hipossuficiência financeira da agravante, pois, diante de uma avaliação concreta da situação econômica apresentada é certo que a mesma não tem realmente condições de pagar as custas e despesas processuais.
Desse modo, a r. decisão merece ser reformada, haja vista que pelo entendimento consolidada na súmula n° 481 do STJ trata de condição imposta á pessoa jurídica para que faça jus aos benefícios da gratuidade na justiça. 
III – DO PEDIDO
Por todo o exposto, Requer aos Nobres Desembargadores que o presente Agravo de Instrumento seja recebido, conhecido e provido, para que seja reformada a decisão do julgador a quo concedendo assim o benefício da Assistência Judiciaria gratuita a Agravante.
Nestes termos,
Pede deferimento
Local, data.
Nome, assinatura e n° da OAB do Advogado (a)

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