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AULA 6 – AGONISTAS ADRENÉRGICOS (DROGAS VASOATIVAS) AGONISTAS ADRENÉRGICOS Responsabilidades Legais; Detalhamento clínico; Classificação; Mecanismos de ação; Indicações clínicas; Efeitos colaterais, toxicidade e contraindicações; Administração da medicação: preparo e cuidados de Enfermagem. RESPONSABILIDADES LEGAIS ❖ Uma das maiores responsabilidades atribuídas ao profissional de enfermagem é o preparo e a administração de medicamentos. Qualquer erro, seja no preparo ou na administração, pode trazer consequências fatais para o paciente. É fundamental que o profissional de enfermagem conheça os princípios básicos da terapêutica medicamentosa cotidiana! (Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, 2017) Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem: Direitos, Deveres e Proibições Capítulo I – Dos Direitos Art. 1º - Exercer a Enfermagem com liberdade, SEGURANÇA TÉCNICA, CIENTÍFICA, ambiental e autonomia. Art. 6º - Aprimorar seus conhecimentos técnico-científicos, ético-políticos, socioeducativos, histórico e culturais. (Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, 2017) CÓDIGO DE ÉTICA Capítulo II – Dos Deveres Art. 45º - Prestar assistência de Enfermagem livre de danos decorrentes de imperícia, negligência e imprudência. Art. 46º - Recusar-se a executar prescrição de Enfermagem e Médica em caso de identificação de erro e/ou ilegibilidade da mesma. Art. 55º - Aprimorar os conhecimentos técnico- científicos, ético-políticos, socioeducativos e culturais. (Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, 2017) Capítulo III – Das Proibições Art. 62º - Executar atividades que não sejam de sua competência técnica, científica, ética e legal ou que não ofereçam segurança ao profissional, à pessoa, à família e à coletividade. Art. 78º - Administrar medicamentos sem conhecer a indicação, a ação da droga, a via de administração e potenciais riscos, respeitando os graus de formação do profissional. Art. 80º - Executar prescrições e procedimentos de qualquer natureza que COMPROMETAM a segurança da pessoa. (Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, 2017) AGONISTAS ADRENÉRGICOS A farmacologia dos agonistas adrenérgicos vai acentuar e atenuar um evento fisiológico já existente no organismo Interação das catecolaminas com os seus receptores adrenérgicos Substâncias liberadas mediante a estresse e perigo. AGONISTAS ADRENÉRGICOS AGONISTAS ADRENÉRGICOS Catecolaminas endógenas: • Efeito fisiológico de curta duração. Biotransformação: • Enzimas de moaminooxidases – MAO-A (noradrenalina e adrenalina), MAO-B (dopamina) e COMT (Catecol- O- metiltransferase) Importante: • Não atravessam a barreira hematoencefálica por serem hidrossolúveis!!! TIROSINA DOPA DOPAMINA NORADRENALINA ADRENALINA SÍNTESE E. Tirosina hidroxilase (TH) E. L- aminoácido aromático descarboxilase (AAD) E. dopamina-B- hiroxilase (DBH) E. Feniletanolami na N- metiltransferase (FENMT) AGONISTAS ADRENÉRGICOS Receptores situados no endotélio vascular Equipe de enfermagem deverá: Dopaminérgicos Beta 1 e Beta 2 Alfa 1 e Alfa 2 Pequenas doses Respostas dose- dependentes Efeito rápido e curto Conhecer o mecanismo da medicação Substâncias que apresentam efeitos vasculares periféricos, pulmonares ou cardíacos AGONISTAS ADRENÉRGICOS Catecolaminas Receptores Dopa Beta 1 Beta 2 Alfa 1 Alfa 2 Noradrenalina ---- +++ + +++ +++ Adrenalina ---- +++ +++ +++ +++ Dopamina +++ ++/+++ ++ +++ + Dobutamina ---- +++ + -/+ ---- Receptor α1 • Constrição de arteríolas da pele, mesentéricas, músculo esquelético e veias sistêmicas; • Diminuição da mobilidade e tônus TGI. Receptor α2 • Constrição de veias sistêmicas; • Diminuição da mobilidade e tônus TGI. Receptor β1 • Aumento da FC; • Aumento da contratilidade cardíaca. Receptor β2 • Aumento da contratilidade cardíaca; • Dilatação brônquica, arteríolas da pele e veias sistêmicas; • Diminuição da mobilidade e tônus TGI. AGONISTAS ADRENÉRGICOS ATENÇÃO!!! PRESSÃO ARTERIAL = DÉBITO CARDÍACO X RESISTÊNCIA VASCULAR PERIFÉRICA AGONISTAS ADRENÉRGICOS – EFEITOS COLATERAIS: TOXICIDADE E CONTRAINDICAÇÕES • Agitação, tremor, palpitações. Dentro os efeitos mais graves podemos observar a hipertensão arterial e arritmias cardíacas (doses elevadas). Nos pacientes coronariopatas: pode induzir arritmias ventriculares, podendo gerar angina pectoris. ADRENALINA • Os mesmos efeitos da adrenalina. Pode acontecer necrose no tecido circunjacente ao acesso venoso. Outro efeito é hipoperfusão em órgãos- alvo, como rins e intestino. NORADRENALINA • Hipertensão, cefaleia, taquicardia, angina, náuseas, vômito, arritmias e vasoconstrição periférica. DOPAMINA • Aumento exacerbado da FC. O aumento do DC pode favorecer o aumento da demanda de oxigênio pelo miocárdio. DOBUTAMINA Apresentação: 1 mg/ml IM/IV/SC/IC QUANDO UTILIZAR ESSA MEDICAÇÃO? ADRENALINA/EPINEFRINA ADRENALINA/EPINEFRINA • Exerce forte atuação sobre receptores alfa e beta-adrenérgicos, de forma dose-dependente. Mecanismo de ação • Consiste em uma terapia “ponte” que visa a estabilizar hemodinamicamente o paciente utilizando bólus IV em concentrações menores, até que se obtenha um estrutura adequada para a infusão de outros vasopressores em bomba. Push dose • Entre seus efeitos adversos, o aumento da demanda de oxigênio pelo miocárdio secundário à taquicardia (podendo gerar desbalanço de oferta e demanda), arritmias, hiperglicemia, piora da perfusão cutânea. Efeitos adversos • O efeito nos receptores adrenérgicos β -1 do miocárdio resulta em um leve aumento na contratilidade miocárdica e nas demandas de oxigênio do miocárdio, porém a norepinefrina não é capaz de aumentar a frequência cardíaca. Desvantagens • Não apresenta interações.Interação medicamentosa nutricional Adrenalina Crise asmática PCR Choque Reações de Anafilaxia Controle de pequenas hemorragias cutâneas ADRENALINA/EPINEFRINA Adulto Dose: 1 mg Tempo: 3 a 5 minutos Criança Dose: 0,01 mg/kg = 0,1 ml/kg da solução Tempo: 3 a 5 minutos Criança: Diluir 1 ml (1mg) de Adrenalina em 9ml de diluente. ADRENALINA/EPINEFRINA Como devemos administrar a Adrenalina em uma criança de 10 kg? ADRENALINA/EPINEFRINA Venoso Intra-ósseo Tubo Endotraqueal Adulto: 2-2,5 x a dose usual + 8 ml de SF 0,9% Criança: 0,01 mg/kg ou 0,1 ml/kg ADRENALINA/EPINEFRINA ❖ Definido como uma síndrome caracterizada pelo suprimento de oxigênio e nutrientes para atender as demandas metabólicas dos tecidos e células do corpo, o que pode causar hipóxia celular associada ao aumento nos níveis de lactato. Volume sanguíneo ou capacidade de transporte de oxigênio inadequados. Distribuição imprópria do volume e fluxo sanguíneo. Contratilidade cardíaca debilitada. Fluxo sanguíneo obstruído. ADRENALINA/EPINEFRINA NO CHOQUE VASOPRESSORES Adequa valor de pressão arterial média (PAM) Melhoria dos parâmetros de oxigenação tecidual ADRENALINA/EPINEFRINA NO CHOQUE ADRENALINA/EPINEFRINA ❖ A Adrenalina apresenta-se compatível e estável por 24 horas quando diluídas em solução de SG 5% ou SF 0,9%, em temperatura ambiente de 15 a 30°C. ❖ FOTOSSENSIBILIDADE!!!! (BISSULFITO) - Photodestabilization of epinephrine by sodium metabisulfite (ARTIGO) ADRENALINA/EPINEFRINA ❖ Diluições: ✓ Depende de protocolo institucional, porém existem alguns padrões de diluições mais comuns. Adrenalina Concentrada: 10 ml (10 ampolas) + 90 ml de SG 5% (Concentração: 100 µg/ml) Adrenalina Padrão: 5 ml (5 ampolas) + 250 ml SG 5% (Concentração: 20 µg/ml) ❖ Dose recomendada: Adulto: 0,1 a 0,5 µg/kg/min; Criança: 0,01 a 0,1 µg/kg/min; ❖ Doses > 2 µg/kg/min devem ser evitadas!!! ❖ Infusão: 0,6 – 12 ml/kg/h. ADRENALINA/EPINEFRINA NO CHOQUE INTRAMUSCULAR OU SUBCUTÂNEA 0,3 a 0,5 ml de 4/4h ou 6/6h INALATÓRIA: 3 a 5 ml diluídos em torno de 10 ml de SF 0,9% ADRENALINA/EPINEFRINANA CRISE ASMÁTICA ADRENALINA/EPINEFRINA NA ANAFILAXIA SUBCUTÂNEA OU INTRAMUSCULAR? VASTO LATERAL DA COXA Paciente evoluindo para CHOQUE ANAFILÁTICO = ENDOVENOSA ADRENALINA/EPINEFRINA NA ANAFILAXIA Dose Adulto: Pode variar de 0,2 a 0,5 mg - IM Dose Criança: 0,01 mg/kg (máximo 0,3mg) – IM A dose pode ser repetida de 5-15 minutos a depender da resposta do paciente e do quadro clínico. ADRENALINA/EPINEFRINA NA ANAFILAXIA NÃO ADMINISTRAR ADRENALINA POR VIA INTRAMUSCULAR EM REGIÃO GLÚTEA!!! Bactéria Anaeróbia (Clostridium welchii) Vasoconstrição = redução de oferta de oxigênio Proliferação bacteriana ADRENALINA/EPINEFRINA NA ANAFILAXIA “Embeber” a adrenalina (não precisa diluir) em pouca quantidade de algodão ou gaze, colocando em contato com o local de sangramento (superficial) ADRENALINA/EPINEFRINA NAS HEMORRAGIAS CUTÂNEAS Diluir 1 ml de Adrenalina em 9 ml de SF 0,9% (TAMPONAMENTO) ADRENALINA/EPINEFRINA NAS HEMORRAGIAS CUTÂNEAS Mecanismo de ação: é um potente vasoconstritor visceral e renal, tem ação vasoconstritora sobre a rede vascular (sistêmica e pulmonar). Dependendo da dose utilizada provoca aumento do volume sistólico, diminuição reflexa da frequência cardíaca e importante vasoconstrição periférica (com elevação da PA). Sua degradação é hepática, e a excreção renal. A ação endovenosa é rápida, com duração limitada. NORADRENALINA/NORAEPINEFRINA Hipotensão Refratária a volume Choque NORADRENALINA/NORAEPINEFRINA • Esta catecolamina age através do agonismo de receptores alfa 1, alfa 2 e beta 1 (apresenta fraca ação sobre receptores beta 2). Sua ação sobre o receptor alfa 1 é mais significativa que sobre o receptor beta 1 Mecanismo de ação • ansiedade, tremor, cefaleia, arritmias cardíacas e isquemia com necrose de extremidades.Efeitos adversos • O efeito nos receptores adrenérgicos β -1 do miocárdio resulta em um leve aumento na contratilidade miocárdica e nas demandas de oxigênio do miocárdio1, porém a norepinefrina não é capaz de aumentar a frequência cardíaca. Desvantagens • Bicarbonato e soluções alcalinas; Tiramina (presente em alimentos como queijo, iogurte, chocolate, vinho, embutidos) potencializa o efeito adrenérgico, pois aumenta a liberação de noradrenalina endógena. Interação medicamentosa nutricional Apresentação: ✓ Bitartarato de Noraepinefrina: 1 ampola = 4mg/4ml ✓ Hemitartarato de Noraepinefrina: 1 ampola = 8mg/4ml NORADRENALINA/NORAEPINEFRINA PA = DC X RVP NORADRENALINA/NORAEPINEFRINA ❖ Dose: Variável entre 0,01 a 3 µg/kg/min (Adulto) e 0,05 a 0,1 µg/kg/min (Criança) ; ❖ Infusão: 0,003 – 0,6 ml/kg/h; ❖ Tem estabilidade de 24 horas quando diluída em SG 5% em temperatura ambiente (15 a 30°C) NORADRENALINA/NORAEPINEFRINA ❖ Diluições: ✓ Depende de protocolo institucional, porém existem alguns padrões de diluições mais comuns. Noradrenalina Padrão: 4ml (1 ampola) + 96 ml SG 5% (Concentração: 40 µg/ml) Noradrenalina Dobrada: 8 ml (2 ampolas) + 92 ml SG 5% (Concentração: 80 µg/ml) Noradrenalina Concentrada: 20 ml (5 ampolas) + 80 ml SG 5% (Concentração: 200 µg/ml) NORADRENALINA/NORAEPINEFRINA VOLUME CONCENTRAÇÃO NORADRENALINA/NORAEPINEFRINA ❖ FOTOSSENSIBILIDADE (Fabricante); ❖ Mas há estudos que dizem que a Noradrenalina não é fotossensível; ❖ Relação entre SF e SG sem tantas interferências. NORADRENALINA/NORAEPINEFRINA ❖ Lembre: O paciente sob uso de Noradrenalina pode apresentar BRADICARDIA! NORADRENALINA/NORAEPINEFRINA POSSO FAZER NORADRENALINA POR ACESSO VENOSO PERIFÉRICO???? NORADRENALINA/NORAEPINEFRINA NORADRENALINA/NORAEPINEFRINA ❖ O CVP estava localizado distalmente a região antecubital ou fossa poplítea em 85,3% das complicações locais resultados da administração de vasopressores periféricos; ❖ Duração média da infusão: 55,9 horas 6 Horas; ❖ É improvável que a infusão periférica de vasopressores de curta duração (menos de 2 horas) e em locais proximais (como fossa antecubital ou veia jugular externa) O que posso fazer se a Noradrenalina extravasar? NORADRENALINA/NORAEPINEFRINA Interromper imediatamente a infusão; Aspirar medicação residual no AVP; Delimitar e documentar extensão do extravasamento; Diluir duas ampolas de Fentolamina (5mg) em 10 ml de SF 0,9%; Injetar 0,5-1 ml em 5 pontos ao redor do local de extravasamento (agulha 25 ou 27); Passar pasta de nitroglicerina no local de extravasamento. NORADRENALINA/NORAEPINEFRINA Apresentação: 5 mg/ml - 10 ml ATENÇÃO: Uma coloração amarelo-castanha na solução é um indicativo de sua decomposição, não devendo ser utilizada. DOPAMINA Receptores Andrenérgicos Receptores DopaminérgicosAÇÃO DOPAMINA ❖ 0,5 a 2 mcg/kg/min – Estimulam os receptores dopaminérgicos a provocar vasodilatação cerebral, renal e mesentérica. ❖ 2 a 10 mcg/kg/min – Estimulam os receptores B1 e alfa-adrenérgicos (Inotrópica e Cronotrópica). ❖ > 10 mcg/kg/min – Os efeitos alfa-adrenérgicos da Dopamina predominam. DOPAMINA Pediatria: Suporte hemodinâmico: 1-20mcg/kg/min, EV. INDICAÇÕES Estados de Choque de qualquer natureza: Cardiogênico pós infarto; Hipovolêmico; Anafilático; Bradiarritmias. DOPAMINA Venoso Intra-ósseo DOPAMINA DOPAMINA ❖ Diluições: ✓ Depende de protocolo institucional, porém existem alguns padrões de diluições mais comuns. Dopamina Padrão: 10ml (1 ampola) + 240 ml diluente (Concentração: 200 µg/ml) Dopamina Concentrada: 50 ml (5 ampolas) + 200 ml diluente (Concentração: 1000 µg/ml) DOPAMINA ❖FOTOSSENSIBILIDADE (Fabricante) DOPAMINA Foi desenvolvida em 1978, depois que a molécula de catecolamina foi modificada, em busca de uma droga que tivesse atividade inotrópica seletiva, com pequeno efeito vascular periférico. Ação primordial em B1. DOBUTAMINA Apresentação: 12,5 mg/ml - 20 ml ❖ Solução concentrada: Incolor a amarelo claro. ❖ Solução diluída: Incolor DOBUTAMINA INDICAÇÕES Suporte inotrópico para o tratamento de pacientes em estados de hipoperfusão nos quais o DC é insuficiente para suportar as demandas circulatórias. Aumenta contratilidade cardíaca na insuficiência cardíaca aguda. DOBUTAMINA DOBUTAMINA • Em se tratando de uma catecolamina sintética, é bastante útil em vista de sua propriedade inotrópica positiva. Doses mais elevadas possuem maior capacidade cronotrópica positiva. Apresenta ação sobre receptores beta 1, beta 2 e alfa 1 Mecanismo de ação • Encontra-se contraindicada em situações tais como para pacientes portadores de fibrilação atrial, flutter (em virtude do aumento da condução atrioventricular pela droga), estenose aórtica grave e cardiopatias obstrutivas. Contraindicação • Dentre seus efeitos adversos, destacam-se arritmias, isquemia miocárdica, angina, hipotensão arterial, tremores, cefaleia, náuseas.Efeitos adversos • Não apresenta interações.Interação medicamentosa nutricional A DOBUTAMINA TEM EFEITO SOB A PRESSÃO ARTERIAL????? Há uma fraca elevação da PA explicada pela compensação do aumento do DC concomitante com a diminuição da RVP. DOBUTAMINA ❖ Diluições: ✓ Depende de protocolo institucional, porém existem alguns padrões de diluições mais comuns. ✓ Dose inicial: 2,5 a 10 mcg/kg/min até 40 (Adulto) e 5 a 20 mcg/kg/min (Criança). ✓ Infusão: 0,15 – 1,2 ml/kg/h Dobutamina Padrão: 20ml (1 ampola) + 230 ml diluente (Concentração: 1000 µg/ml) Dobutamina Concentrada: 60 ml (3 ampolas) + 190 ml diluente (Concentração: 3000 µg/ml) DOBUTAMINA Venoso Intra-ósseo DOBUTAMINA NÃO É FOTOSSENSÍVEL!!! DOBUTAMINA Hipovolemia Hipotensão Osmolaridade V1: Vasoconstricção V2: Reabsorção de água VASOPRESSINA Apresentação: 20 UI/ml = 1 ml SC/IM/IV SC/IM = 2 a 8 horas IV: 30 a 60 minutos VASOPRESSINA VASOPRESSINA • Receptores V1 e V2.Mecanismo de ação • Oligúria; intoxicação hídrica; hipertensão; arritmias; anafilaxia; vertigem ou náuseas; hiponatremia, necrose de extremidades.Efeitos adversos PODE FAZER VASOPRESSINANA PCR? VASOPRESSINA VASOPRESSINA INDICAÇÕES Diabetes Insípidus. Hemorragia Gastrointestinal. Choque Séptico. VASOPRESSINA Hemorragia Gastrointestinal IV – Iniciar com 0,2 U/minuto, podendo ser aumentada até que a hemorragia seja controlada (o limite prudente é até 1U/minuto. VASOPRESSINA Choque Séptico Dose recomendada: 0,01 a 0,03 U/minuto. A infusão contínua deverá ser mantida de 24 a 96 horas. Droga de escolha para se associar com a Noradrenalina VASOPRESSINA DILUIÇÃO 1 ampola (20 UI/1ml) + 99 ml de SF 0,9% = 0,2 U/ml VASOPRESSINA Pediatria: • Diabetes insipidus: 2,5-5U, IM ou SC; • Hemorragia gastrintestinal: 0,01U/ kg/min. DROGAS VASODILATADORAS NITROGLICERINA Vasodilatação venosa e coronariana (em doses baixas) e arterial (em doses mais elevadas) Auxilia no tratamento de crises de angina e na redução do retorno venoso, com consequente diminuição da pressão do ventrículo direito. Tratamento de congestão pulmonar associa- da à falência cardíaca Monitorização Apresentação: solução injetável; ampolas de 5 ou 10 mL (5 mg/mL). NITROGLICERINA • Sua ação se faz através de sua indução à formação do óxido nítrico, que já no interior da célula do músculo liso, após uma cadeia de reações, culmina em seu relaxamento e, portanto, em vasodilatação. Possui a capacidade de reduzir a dor de origem anginosa por aumento direto da perfusão miocárdica em virtude de vasodilatação coronariana, além de, dada sua ação vasodilatadora sistêmica, reduzir o consumo de oxigênio pelo miocárdio. Mecanismo de ação • Seu uso é contraindicado, caso o paciente tenha feito uso de um inibidor de fosfodiesterase 5, em infarto de ventrículo direito.Contraindicação • Cefaleia, taquicardia, bradicardia associada a baixos níveis pressóricos, taquifilaxia (redução de efeito em doses consecutivas).Efeitos adversos • Sua administração se faz através de bomba de infusão por acesso venoso central ou periférico. Seu aumento se faz em pequenos intervalos até atingir efeito desejado. A tolerância que se desenvolve à substância (acentuada por doses e tempo de uso) torna seus efeitos cada vez mais sutis, limitando sua utilização. Cuidados • A nitroglicerina possui metabolismo hepático e, diferentemente do nitroprussiato, doses convencionais não têm potencial de risco de toxicidade.Observação NITROGLICERINA ❖ Diluições: ✓ Depende de protocolo institucional, porém existem alguns padrões de diluições mais comuns. ✓ Dose: 5 mcg/min, com aumentos de 5 mcg/min a cada 3 a 5 min até 20 mcg/min. Se não houver resposta, aumentos de 10 mcg/min até dose máxima de 200 mcg/min são preconizados. ✓ Infusão: 1,5 – 30 ml/h Nitroglicerina Padrão: 10 ml (1 ampola) + 240 ml diluente (Concentração: 200 µg/ml) Nitroprussiato de Sódio Padrão: 20 ml (2 ampola) + 230 ml diluente (Concentração: 400 µg/ml) NITROGLICERINA Pediatria Os dados são limitados. Dose inicial: 0,25-0,5mcg/min; aumentar para 0,5- 1mcg/kg/min a cada 3-5min, conforme necessário. Dose habitual: 1-3 mcg/kg/min. NITROPRUSSIATO DE SÓDIO Apresentação: Apresentação: ampola de 2 mL (25 mg/mL). Promove vasodilatação periférica direta na musculatura arteriolar e venosa Indicada para abordagem das emergências hipertensivas. Sugere-se a diluição em solução glicosada e protegida da luz, caso contrário, transforma-se em cianeto. o nitroprussiato possui uma intensa ação arteriodilatadora. Isso faz com que mesmo doses baixas possam causar súbitas quedas na pressão arterial. NITROPRUSSIATO DE SÓDIO • Apresentando início de ação imediato, após liberação de óxido nítrico, o nitroprussiato constitui um vasodilatador. Usualmente, seu efeito sobre frequência cardíaca é de moderado aumento, sendo, porém, capaz de gerar redução do consumo de oxigênio pelo miocárdio. Mecanismo de ação • É contraindicado para pacientes hipotensos, em gestantes, e na insuficiência cardíaca que já se apresenta com diminuição acentuada da resistência vascular.Contraindicação • Tem como efeitos adversos: náusea, vômitos, sudorese, bradicardia, taquicardia, hipotensão grave, efeitos em geral de acidose pelo cianeto.Efeitos adversos • Deve-se estar atento para a potencial ocorrência de intoxicação por cianeto após uso prolongado da medicação (metabolizado no fígado pela enzima rodanase), principalmente em pacientes nefropatas e hepatopatas, cujo tratamento é administração de hidroxicobalaminam (B12). O medicamento deve estar protegido da luz em razão de sua sensibilidade. Cuidados • Sua administração pode ser por acesso venoso central ou periférico com bomba de infusão. Sua eliminação se faz por via renal.Observação • Fitoterápicos hipertensivos: alcaçuz, gengibre e ginseng americano; Fitoterápicos hipotensivos: Quinina, Cóleo e Vinca.Interação medicamentosa nutricional NITROPRUSSIATO DE SÓDIO ❖ Diluições: ✓ Depende de protocolo institucional, porém existem alguns padrões de diluições mais comuns. ✓ Dose usual: 3 mcg/kg/min; dose máxima: 10 mcg/kg/min (Adulto) e 0,3 a 0,5 mcg/kg/min (Criança). ✓ Infusão: 0,09 – 3 ml/kg/h Nitroprussiato de Sódio Padrão: 2 ml (1 ampola) + 248 ml diluente (Concentração: 200 µg/ml) Nitroprussiato de Sódio Padrão: 4 ml (2 ampola) + 246 ml diluente (Concentração: 400 µg/ml) QUAIS OS CUIDADOS DE ENFERMAGEM PRECISO INSTITUIR NA MINHA PRÁTICA CLÍNICA AO ADMINISTRAR DROGAS VASOATIVAS? CARDÍACA PRESSÃO ARTERIAL DÉBITO URINÁRIO MONITORIZAÇÃO MONITORIZAÇÃO ❖DISFUNÇÃO RENAL: ▪ Pré-renal (hipovolemia e hipotensão) e Renal (Necrose tubular aguda e lesão por apoptose celular). ▪ Débito Urinário reduzido ▪ Uréia e Creatinina aumentados Oligúria: </ 0,5 mL/kg/hora e Creatinina > 2 mg/dL ▪ MARTINS, H. S. et al. Emergências clínicas : Abordagem Prática. 10ª ed. Barueri: Manole, 2015. ▪ SALLUM, A. M. C.; PARANHOS, W. Y. O enfermeiro e as situações de emergência. 2ª ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2013. ▪ TEIXEIRA, J. C. G. et al. Unidade de emergência : condutas em medicina de urgência. 2ª ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2011. REFERÊNCIAS Slide 1 Slide 2 Slide 3: AGONISTAS ADRENÉRGICOS Slide 4: RESPONSABILIDADES LEGAIS Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8: AGONISTAS ADRENÉRGICOS Slide 9: AGONISTAS ADRENÉRGICOS Slide 10: AGONISTAS ADRENÉRGICOS Slide 11: AGONISTAS ADRENÉRGICOS Slide 12: AGONISTAS ADRENÉRGICOS Slide 13 Slide 14 Slide 15: AGONISTAS ADRENÉRGICOS Slide 16: AGONISTAS ADRENÉRGICOS – EFEITOS COLATERAIS: TOXICIDADE E CONTRAINDICAÇÕES Slide 17: ADRENALINA/EPINEFRINA Slide 18: ADRENALINA/EPINEFRINA Slide 19 Slide 20: ADRENALINA/EPINEFRINA Slide 21: ADRENALINA/EPINEFRINA Slide 22: ADRENALINA/EPINEFRINA Slide 23: ADRENALINA/EPINEFRINA NO CHOQUE Slide 24: ADRENALINA/EPINEFRINA NO CHOQUE Slide 25: ADRENALINA/EPINEFRINA Slide 26: ADRENALINA/EPINEFRINA Slide 27: ADRENALINA/EPINEFRINA NO CHOQUE Slide 28: ADRENALINA/EPINEFRINA NA CRISE ASMÁTICA Slide 29: ADRENALINA/EPINEFRINA NA ANAFILAXIA Slide 30: ADRENALINA/EPINEFRINA NA ANAFILAXIA Slide 31: ADRENALINA/EPINEFRINA NA ANAFILAXIA Slide 32: ADRENALINA/EPINEFRINA NA ANAFILAXIA Slide 33: ADRENALINA/EPINEFRINA NAS HEMORRAGIAS CUTÂNEAS Slide 34: ADRENALINA/EPINEFRINA NAS HEMORRAGIAS CUTÂNEAS Slide 35: NORADRENALINA/NORAEPINEFRINA Slide 36: NORADRENALINA/NORAEPINEFRINA Slide 37: NORADRENALINA/NORAEPINEFRINA Slide 38: NORADRENALINA/NORAEPINEFRINA Slide 39: NORADRENALINA/NORAEPINEFRINA Slide 40: NORADRENALINA/NORAEPINEFRINA Slide 41: NORADRENALINA/NORAEPINEFRINA Slide 42: NORADRENALINA/NORAEPINEFRINA Slide 43: NORADRENALINA/NORAEPINEFRINA Slide 44: NORADRENALINA/NORAEPINEFRINA Slide 45: NORADRENALINA/NORAEPINEFRINA Slide 46 Slide 47 Slide 48 Slide 49: NORADRENALINA/NORAEPINEFRINA Slide 50: NORADRENALINA/NORAEPINEFRINA Slide 51: DOPAMINA Slide 52: DOPAMINA Slide 53: DOPAMINA Slide 54: DOPAMINA Slide 55: DOPAMINA Slide 56: DOPAMINA Slide 57: DOPAMINA Slide 58: DOPAMINA Slide 59: DOBUTAMINA Slide 60: DOBUTAMINA Slide 61: DOBUTAMINA Slide62: DOBUTAMINA Slide 63: DOBUTAMINA Slide 64: DOBUTAMINA Slide 65: DOBUTAMINA Slide 66: DOBUTAMINA Slide 67: VASOPRESSINA Slide 68: VASOPRESSINA Slide 69: VASOPRESSINA Slide 70: VASOPRESSINA Slide 71: VASOPRESSINA Slide 72: VASOPRESSINA Slide 73: VASOPRESSINA Slide 74: VASOPRESSINA Slide 75: VASOPRESSINA Slide 76 Slide 77: NITROGLICERINA Slide 78: NITROGLICERINA Slide 79: NITROGLICERINA Slide 80: NITROGLICERINA Slide 81: NITROPRUSSIATO DE SÓDIO Slide 82: NITROPRUSSIATO DE SÓDIO Slide 83: NITROPRUSSIATO DE SÓDIO Slide 84 Slide 85: MONITORIZAÇÃO Slide 86: MONITORIZAÇÃO Slide 87: REFERÊNCIAS
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