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Componente Curricular: SB0761-HISTÓRIA DO ESPAÇO PLATINO
Turma(s): SARANDI/2024 - 1º SEMESTRE
EaD – Teórica – 30h
Prof(o): JEFERSON FRANCISCO SELBACH
AULA 3 - PAMPA DO SÉCULO XVIII
TAREFA 2 (1,0 pt)
ATIVIDADE:
Após ler o texto História e historiografia das fronteiras. Indígenas: colonos e mediação cultural na pampa argentina [século XVIII], de Maria Cristina Martins, e assistir os vídeos sugeridos, elabore uma síntese, de no mínimo 300 palavras, explicando a relação entre colonos europeus e indígenas na região do Prata no Século XVIII.
A relação entre colonos europeus e povos indígenas na região do Prata durante o século XVIII foi marcada por uma interação complexa e multifacetada, influenciada por fatores históricos, culturais e econômicos. Para compreender plenamente essa dinâmica, é fundamental observar não apenas o século XVIII, mas também o período pré-hispânico, que moldou as bases das relações entre os diferentes grupos na região.
Antes da chegada dos colonos europeus, a região do Prata já era habitada por diversos grupos indígenas, cada um com sua própria cultura, língua e modo de vida. Estes grupos, como os diaguitas, huarpes, guaranis e tehuelches, estavam distribuídos em diferentes áreas geográficas, desde as regiões do noroeste e de Cuyo até a Patagônia. Eles mantinham um estilo de vida principalmente nômade ou semi-nômade, baseado na caça, coleta e, em algumas áreas, na agricultura incipiente.
No entanto, a chegada dos colonos europeus, principalmente espanhóis, 
alterou drasticamente o equilíbrio existente. Os europeus buscavam explorar os recursos naturais da região e estabelecer colônias para expandir seu império. Esse processo resultou em conflitos violentos, conhecidos como as "guerras de conquista", nos quais os indígenas foram frequentemente subjugados ou deslocados de suas terras ancestrais.
Uma citação significativa que ilustra essa relação é de Darcy Ribeiro, antropólogo brasileiro, que observa: "Antes da chegada da Europa, havia 70 milhões de nativos; 150 anos depois, restavam três milhões e meio." Essa citação destaca o impacto devastador da colonização europeia na população indígena da América Latina.
No entanto, as relações entre colonos e indígenas também envolviam elementos de cooperação e intercâmbio cultural. Algumas comunidades indígenas estabeleceram alianças estratégicas com os colonos, muitas vezes em busca de proteção contra outros grupos indígenas rivais ou de vantagens comerciais. Essas alianças, embora muitas vezes temporárias e instáveis, refletiam a complexidade das relações inter - étnicas na região.
Uma observação importante é feita por historiadores Maria Luiza Marcilio e Margarita Ana Mouzo, que afirmam: "A colonização espanhola na América Latina foi marcada por um processo de aculturação forçada e exploração dos povos indígenas, resultando em profundas transformações sociais e culturais na região."
Além disso, as trocas culturais entre colonos e indígenas foram uma parte significativa da dinâmica regional. Os europeus introduziram novas tecnologias, práticas agrícolas e formas de organização social, enquanto os indígenas compartilhavam seus conhecimentos sobre a terra, técnicas de sobrevivência e tradições culturais. Essas trocas contribuíram para a formação de uma cultura regional única, que incorporava elementos das culturas europeia e indígena.
Em resumo, a relação entre colonos europeus e povos indígenas na região do Prata no século XVIII foi caracterizada por uma interação complexa, que incluiu conflitos, alianças, trocas culturais e desigualdades. Essa dinâmica moldou profundamente a história e a cultura da região, deixando um legado complexo que continua a ser explorado e debatido até os dias atuais.
Referências bibliográficas:
Ribeiro, Darcy. "O Povo Brasileiro: A formação e o sentido do Brasil." Companhia das Letras, 1995.
Marcilio, Maria Luiza, e Margarita Ana Mouzo. "Colonização Espanhola na América Latina: Impactos e Transformações Sociais." Revista Brasileira de História, vol. 31, nº 61, 2011, pp. 271-293.
MARTINS, Maria Cristina. História e historiografia das fronteiras. Indígenas: colonos e mediação cultural na pampa argentina [século XVIII]. KLEIN, Ana Inez et al (Orgs.) Estudos de História Regional Platina. Porto Alegre, RS: Editora Fi, 2018. 
https://www.youtube.com/watch?v=2ep_h5Umy1E acessado dia 1°/04/2024.
https://www.youtube.com/watch?v=84H-eTs28vw Acessado dia 02/04/2024.
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Componente
 
Curricular:
 
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HISTÓRIA DO 
ESPAÇO PLATINO
 
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SARANDI/2024 
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1
º SEMESTRE
 
EaD
 
–
 
Teórica
 
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Prof(o):
 
JEFERSON FRANCISCO SELBACH
 
 
AULA 3 
-
 
PAMPA DO SÉCULO XVIII
 
TAREFA 2 (1,0 pt)
 
 
 
ATIVIDADE:
 
 
Após ler o texto
 
História e historiografia das fronteiras. 
Indígenas:
 
colonos e mediação cultural na pampa argentina
 
[século XVIII], 
de
 
Maria Cristina Martins,
 
e assistir os vídeos sugeridos, elabore 
uma síntese, 
de no mínimo 300 palavras, explicando a relação entre colonos europeus e 
indígenas na região do Prata no Século XVIII.
 
 
A relação entre colonos europeus e povos indígenas na região do Prata durante 
o século XVIII foi marcada por uma interação 
complexa e multifacetada, influenciada 
por fatores históricos, culturais e econômicos. Para compreender plenamente essa 
dinâmica, é fundamental observar não apenas o século XVIII, mas também o período 
pré
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hispânico, que moldou as bases das relações entre o
s diferentes grupos na região.
 
Antes da chegada dos colonos europeus, a região do Prata já era habitada por 
diversos grupos indígenas, cada um com sua própria cultura, língua e modo de vida. 
Estes grupos, como os diaguitas, huarpes, guaranis e tehuelches, 
estavam 
distribuídos em diferentes áreas geográficas, desde as regiões do noroeste e de Cuyo 
até a Patagônia. Eles mantinham um estilo de vida principalmente nômade ou semi
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Após ler o texto História e historiografia das fronteiras. 
Indígenas: colonos e mediação cultural na pampa argentina [século XVIII], 
de Maria Cristina Martins, e assistir os vídeos sugeridos, elabore uma síntese, 
de no mínimo 300 palavras, explicando a relação entre colonos europeus e 
indígenas na região do Prata no Século XVIII. 
 
A relação entre colonos europeus e povos indígenas na região do Prata durante 
o século XVIII foi marcada por uma interação complexa e multifacetada, influenciada 
por fatores históricos, culturais e econômicos. Para compreender plenamente essa 
dinâmica, é fundamental observar não apenas o século XVIII, mas também o período 
pré-hispânico, que moldou as bases das relações entre os diferentes grupos na região. 
Antes da chegada dos colonos europeus, a região do Prata já era habitada por 
diversos grupos indígenas, cada um com sua própria cultura, língua e modo de vida. 
Estes grupos, como os diaguitas, huarpes, guaranis e tehuelches, estavam 
distribuídos em diferentes áreas geográficas, desde as regiões do noroeste e de Cuyo 
até a Patagônia. Eles mantinham um estilo de vida principalmente nômade ou semi-
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