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In�ufi��ên�i� Car�íac� Con���t��a CONCEITOS INICIAIS A insuficiência cardíaca é uma condição caracterizada pela incapacidade do coração em bombear sangue de forma adequada para suprir as necessidades metabólicas dos tecidos. Isso pode ocorrer tanto na presença de retorno venoso normal quanto na necessidade de altas pressões de enchimento (pressão diastólica final) para que o bombeamento seja realizado de maneira suficiente. Em outras palavras, a insuficiência cardíaca é a incapacidade dos ventrículos se encherem e esvaziarem de sangue de forma adequada. Na ICC ambos os ventrículos do coração (tanto o ventrículo esquerdo quanto o ventrículo direito) têm dificuldade em bombear sangue de forma adequada para suprir as necessidades do corpo. ICC pode ser causada por diversas condições, incluindo doenças cardíacas, hipertensão, diabetes, doença renal crônica, entre outras.Os sintomas comuns de ICC incluem falta de ar, fadiga, inchaço nas pernas, tosse persistente e ganho de peso repentino. Além disso, a ICC pode levar à diminuição da capacidade cognitiva e alterações no sistema nervoso central. O que causa a ICC? Certas condições, como hipertensão ou diabetes, fazem o coração trabalhar mais por um longo período. Isso pode fazer com que seu coração se torne muito rígido ou fraco para bombear sangue tão bem quanto antes. Outras causas incluem: A insuficiência cardíaca congestiva (ICC) é um estágio da insuficiência cardíaca, quando o líquido se acumula ao redor do coração. Quando isso acontece, é ainda mais difícil para o coração bater. Esse líquido também pode se acumular nos pulmões, abdômen, gado e na parte inferior do corpo. Você pode notar isso como inchaço (edema) em locais como os tornozelos. CLASSIFICAÇÃO In�ufi��ên�i� Car�íac� Con���t��a Baseada na progreção da Doenca: a classificação por estágios da IC enfatiza o desenvolvimento e a progressão da doença . Esta classificação inclui desde o paciente com risco de desenvolver IC, cuja abordagem deve ser feita no sentido de prevenir seu desenvolvimento, quanto o paciente em estágio avançado da doença, que requer terapias específicas, como transplante cardíaco e/ou dispositivos de assistência ventricular. Baseada nos sintomas: Além de possuir caráter funcional, é também uma maneira de avaliar a qualidade de vida do paciente frente a sua doença. I - Sem limitações a atividade física II - Leve limitação às atividades III- Importante limitação física IV- Sintomas em repouso, com necessidades de interações especializadas. DIAGNÓSTICO Diagnóstico Clínico: O diagnóstico clínico da IC baseia-se no Critérios de Framingham, em que a presença do descrito abaixo permite o diagnóstico de IC. 2 critérios maiores OU 1 critério maior + 2 menores. Para diagnosticar a insuficiência cardíaca, diversos exames complementares são In�ufi��ên�i� Car�íac� Con���t��a utilizados para obter informações precisas e confiáveis sobre a função cardíaca e possíveis alterações. Alguns desses exames são: Eletrocardiograma (ECG): Essencial para avaliar o ritmo cardíaco, identificar infarto do miocárdio prévio e detectar sinais de hipertrofia ventricular esquerda. Radiografia de Tórax: É útil na visualização de uma possível cardiomegalia, que é o aumento do tamanho do coração, além de auxiliar na identificação de sinais de congestão pulmonar. Ecodopplercardiograma: Método rápido, seguro e amplamente disponível, tem se tornado uma opção de escolha para a avaliação diagnóstica, substituindo, em muitos casos, a radiografia de tórax. Esse exame fornece informações anatômicas e funcionais de grande importância para o diagnóstico da insuficiência cardíaca. BNP (Peptídeo natriurético do tipo B): É um marcador de insuficiência cardíaca com elevado valor preditivo negativo, o que significa que pode ser útil para descartar suspeita de IC. É um exame de fácil obtenção, mas deve-se levar em consideração diversos fatores que podem influenciar seus resultados, como idade, índice de massa corporal (IMC) e função renal. São utilizados dois pontos de corte para interpretação: valores menores que 100 sugerem exclusão de IC, enquanto valores acima de 400 indicam uma provável IC. Sorologia para Chagas nas regiões endêmicas: Em áreas onde a doença de Chagas é prevalente, a realização de testes sorológicos específicos é importante para identificar a presença da infecção, uma vez que a doença de Chagas pode causar danos cardíacos e levar à insuficiência cardíaca. TRATAMENTO ` ● Objetivos: Melhorar sintomas clínicos , diminuir a congestão pulmonar e periférica e Reduzir mortalidade ● Medicamentos: Diuréticos; IECA; Beta Bloqueadores; ● Tratamento Não Farmacológico: redução da Ingestão de Sódio (não bem definido valor ideal); vacinação para influenza e pneumococo; Reabilitação Cardiovascular para IC estável para melhorar qualidade de vida e capacidade de exercício. ● Quando necessário: cirurgia cardíaca e transplante cardíaco, Sempre lembrando que é essencial manter a qualidade de vida dos pacientes com Insuficiência Cardíaca ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Monitorar os Sinais Vitais: Verificar regularmente a pressão arterial, frequência cardíaca, frequência respiratória e saturação de oxigênio. Avaliação dos Sintomas: Avaliar a dispnéia, fadiga, edema e outros sintomas relacionados à ICC. Registrar qualquer mudança nos sintomas para relatar à equipe médica. Administração de Medicamentos: Garantir que o paciente esteja tomando os medicamentos prescritos corretamente, como diuréticos, inibidores da ECA, betabloqueadores, entre outros. In�ufi��ên�i� Car�íac� Con���t��a Educação sobre Medicamentos: Fornecer informações sobre o propósito, efeitos colaterais e importância da adesão ao regime medicamentoso. Educação do Paciente Dieta e Restrição de Líquidos: Educar o paciente sobre a importância de seguir uma dieta com restrição de sódio e líquidos. Sinais de Alerta: Ensinar o paciente a reconhecer os sinais de piora da ICC, como dispneia grave, ganho súbito de peso e edema acentuado, e orientar sobre quando buscar ajuda médica. Suporte Emocional e Psicossocial Apoio Emocional: Reconhecer o impacto emocional da ICC no paciente e oferecer suporte emocional. Envolver a Família: Educar os familiares sobre a ICC e como podem apoiar o paciente em casa. Monitoramento da Atividade Física e Descanso Adequado Encorajar a Atividade Física Moderada: Orientar o paciente sobre a importância de manter uma quantidade adequada de atividade física, conforme tolerado, e equilibrar com descanso adequado. Acompanhamento e Comunicação Comunicação com a Equipe de Saúde: Manter uma comunicação clara com a equipe médica, relatar quaisquer mudanças significativas no estado do paciente e seguir as orientações da equipe de saúde. Promoção da Adesão ao Tratamento Reforçar a Importância da Adesão: Incentivar o paciente a seguir as orientações médicas, comparecer às consultas de acompanhamento e aderir ao plano de cuidados.
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