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contextualizada farmacologia

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Anti-inflamatórios Não Esteroides (AINES)
Geane de Oliveira Leite
37019592
Nutrição
	Os anti-inflamatórios não-esteróides (AINE) constituem uma das classes de fármacos mais difundidas em todo mundo, abrangendo diferentes especialidades no mercado global, utilizados no tratamento da dor aguda e crônica decorrente do processo inflamatório. Possuem propriedades antiinflamatória, analgésica e antipirética e sua ação decorre da inibição da síntese de prostaglandinas (PG), mediante inibição das enzimas ciclooxigenase1 (COX-1) e ciclooxigenase2 (COX-2), criando subgruposde anti-inflamatórios seletivos e não- seletivos para COX-2. (SILVA, Jerusa et all, 2014)
	Anti-inflamatórios Não Esteroides (AINEs) são medicamentos analgésicos simples, que, junto com o paracetamol, compõem o 1º degrau da escada de dor da Organização Mundial da Saúde (OMS). A escada de dor da OMS é uma abordagem de analgesia baseada em degraus, começando no 1º degrau, com analgésicos simples, e subindo até opioides fracos no 2º, e opioides fortes no 3º degrau. Os AINEs representam uma das classes de medicamentos mais consumidas mundialmente. Estes são indicados para o tratamento da dor leve e/ou moderada.
	O mecanismo de ação dos AINES consiste na inativação das enzimas que degradam o ácido araquidônico, este liberado através de alguma lesão de membrana, sendo essas enzimas denominadas de Ciclooxigenase (COX) e a Lipoxigenase (LOX) (SPINOSA, GÓRNIAK, BERNARDI, 2011). Os AINES inativam a COX, que possui três isoformas, sendo a COX-1 e COX-2 as enzimas mais frequentes e que possuem suas características mais definidas, de acordo com seu mecanismo químico e fisiológico. A COX-3 foi descoberta posteriormente e os estudos ainda não apontam sua real função sobre o organismo, entretanto, sabe - se que a mesma atua inibindo a COX-3 nas células endoteliais hipotalâmicas, localiza - se no SNC e está relacionada a febre e a dor, possuindo ação antitérmica e analgésica (ANDRADE, 2008). A COX-1 é constitutiva, responsável por algumas funções fisiológicas de proteção, como a homeostase renal e plaquetária, além da função citoprotetora gastrintestinal (KUMMER, COELHO, 2002), responsável pela síntese de prostaglandinas que exercem proteção no local. A COX-2 é induzida, pois ocorre após certos estímulos, presente em inflamações. Os fármacos inibidores dessa isoenzima, também podem ser chamados de coxibes e são altamente eficazes, pois além de atuarem nos sítios da lesão, impedem que certos efeitos adversos ocorram, em consequência a utilização de fármacos não seletivos, que também são inibidores da COX -1 (WANNMACHER; BREDEMEIER, 2004). 
	Os efeitos colaterais mais importantes dos AINEs ocorrem no trato gastrointestinal. A maioria dos pacientes não tolera o tratamento com AINEs devido a efeitos colaterais como dor abdominal, azia e diarreia. O tratamento a longo prazo pode causar erosão e úlceras gástricas e duodenais. Os AINEs são medicamentos seguros se tomados sob orientação do seu médico. Este é provavelmente o tipo de medicamento mais comum que as pessoas usam para se automedicar.
	Existem muitos efeitos colaterais e interações com outros medicamentos que devem ser considerados antes de tomar medicamentos antiinflamatórios. Algumas das reações adversas mais comuns dos anti-inflamatórios são: piora da hipertensão, inibição da ação diurética, piora da insuficiência cardíaca, piora da função renal, síndrome nefrótica, hepatite induzida por medicamentos, interação com varfarina, reações alérgicas, perda auditiva na perda de idosos e aumento do risco de doenças cardiovasculares.
	
	Assim, embora seja um medicamento amplamente utilizado e relativamente seguro, está longe de ser isento de complicações. Consumi-lo sem orientação médica ou por um longo período de tempo pode resultar em consequências graves. De modo que, como todo fármacos do largo espectro, os AINEs somente devem ser prescritos após consideração do balanço risco/benefício.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
SPINOSA, Helenice de Souza; GÓRNIAK, Silvana Lima; BERNARDI, Maria Martha. Farmacologia aplicada à medicina veterinária. [S.l: s.n.], 2011.
SILVA, Jerusa Marques da; MENDONÇA, Patrícia Pereira; PARTATA, Anette Kelsei. Anti-inflamatórios não-esteroides e suas propriedades gerais. Revista Científica do ITPAC, Araguaína, v.7, n.4, Pub.5, out. 2014. Disponível em: https://assets.unitpac.com.br/arquivos/revista/74/artigo5.pdf. Acesso em: 26 de Outubro de 2023.
SILVA, Luana Silva Da; CRUZ, Fernando Silverio Ferreira Da Cruz. ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS: NÃO SELETIVOS OU SELETIVOS, QUAL O MELHOR? XXIV Seminário de Iniciação Científica. Disponível em: file:///C:/Users/geane/Downloads/6275-Texto%20do%20artigo-27441-1-10-20160908.pdf. Acesso em: 26 de Outubro de 2023.
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