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AULA 5 ACCOUNTABILITY MARKETING Prof. Cley Fabiano Linhares 2 INTRODUÇÃO Nesta aula, você verá a denominada comunicação integrada de marketing, primeiramente vendo os conceitos e aplicações; no tema 2, suas métricas da comunicação publicitária; e, em seguida, no tema 3, as métricas de marketing promocional. No tema 4, você verá a personalidade da marca e, por fim, a experiência de consumo, no tema 5. TEMA 1 – COMUNICAÇÃO INTEGRADA DE MARKETING (PARTE 1) Para entender a comunicação integrada de marketing, é preciso voltar a uma das principais teorias de marketing, o mix de marketing, vulgarmente chamado de 4Ps, conforme mostra a Figura 1 Figura 1 – O mix de marketing e o composto de comunicação Fonte: Kotler; Keller, 2005; Ogden, 2002. A Figura 1 mostra os quatro elementos que compõem o mix de marketing (produto, preço, praça e promoção), no entanto, na promoção foi acrescentado o termo comunicação, uma vez que este se desdobra em várias maneiras de comunicar, que são mostradas na figura como publicidade e propaganda, promoção de vendas, marketing direto, eventos e experiências, vendas pessoais, marketing digital e relações públicas e assessoria de imprensa. 3 Seguindo o modelo da Figura 1, percebe-se que as formas de comunicação usadas pelas empresas serão chamadas aqui neste material de ferramentas de comunicação, que são as que veremos a seguir. 1.1 Publicidade Toda forma de veiculação de mensagens utilizando mídias de massa ou segmentadas com a identificação de um anunciante. Ogden (2002) caracteriza os meios de comunicação de massa como meios não pessoais, “a mensagem é paga e o patrocinador da mensagem é identificado”, conforme exemplo na Figura 2. Figura 2 – Publicidade da marca O Boticário para o Dia dos Pais Fonte: Dia..., 2019. 1.2 Venda pessoal De acordo com Ogden (2002, p. 14), “é uma comunicação individual entre um comprador e um vendedor”. Nesse tipo de comunicação, uma pessoa se dirige a seu prospecto e apresenta seu produto ou serviço (por isso comunica) e também aproveita para realizar a venda, por exemplo, a marca de cosméticos Natura realiza tanto a venda de seus produtos quanto a divulgação deles por meio de um time de revendedores que utilizam catálogos. 1.3 Promoção de vendas Consiste em fornecer um incentivo de curto prazo as vendas, ou seja, oferecer um desconto ou algum privilégio a mais, junto à venda de um produto. “Entre os incentivos à compra, ou adições de valor, estão cupons, amostras, 4 displays de ponto de venda, programas de treinamentos e prêmios” (Ogden, 2002, p. 14). 1.4 Relações públicas e assessoria de imprensa Trata-se de uma série de ações desenvolvidas para promover e proteger a imagem de uma empresa ou de seus produtos (Kotler; Keller, 2005). Entre as ações de relações públicas estão: assessoria de imprensa, comunicação corporativa, gestão de crises de imagens, lobby e media training. 1.5 Marketing direto Sistema interativo de marketing que usa um ou mais meios para conseguir uma resposta direta (Ogden, 2002). A grande vantagem do marketing direto é a mensurabilidade de suas ações bem como a possibilidade de trabalhar uma comunicação dirigida a determinados públicos. Um exemplo de marketing direto é o telemarketing ativo, em que as empresas ligam para telefones de um mailing list oferecendo produtos e serviços para esta lista de clientes selecionados. 1.6 Marketing digital Consiste em todas as ações de marketing na internet, que são as estratégias de marketing de conteúdo em redes sociais e sites, gestão de sites, e- commerce, estratégias de inbound marketing, entre outras. Cada vez se faz mais coisas pela internet, portanto o marketing digital, também chamado de marketing online, está cada vez mais relevante no cenário da comunicação de marketing. 1.7 Eventos e experiências Segundo Kotler e Keller (2005, p. 533), “atividades e programas patrocinados pela empresa e projetado para criar interações relacionadas a marca”. Como exemplo do uso dessa ferramenta para marcas estão os eventos da marca Red Bull (Red Bull Air Race), que no Brasil foi chamado de Corrida Aérea. Essas ferramentas de comunicação formam o que se chama de comunicação de marketing, a qual visa usar várias ferramentas de comunicação de marketing para impactar o público em vários momentos distintos de sua vida 5 Um dos conceitos iniciais que deve ser compreendido é o de comunicação integrada: Comunicação integrada de marketing ou “CIM é o processo de desenvolvimento e implementação de várias formas de programas de comunicação persuasivos com clientes existente e potenciais no decorrer do tempo”. (Shimp, 2002, p. 40) A comunicação integrada começa a ter sentido quando se utilizam várias ferramentas de comunicação de marketing como publicidade, promoção de vendas, marketing digital, e outras ao mesmo tempo, pois se consideram todos os contatos do produto/marca com os consumidores. Veja agora as características da comunicação integrada de marketing, segundo Shimp (2002): • Deve afetar o comportamento do consumidor: o citado autor coloca que os vários pontos de contato da marca, como a publicidade, as promoções de vendas, o site e as redes sociais da empresa, os eventos e todas as formas de comunicação devem fazer com que o consumidor passe a simpatizar mais da marca, ou mesmo gostar dela. É claro que nos baseamos no princípio de que o produto tem boa qualidade e oferece um real benefício ao consumidor; • Começar com o cliente ou prospecto: significa definir as formas de comunicação a serem usadas com base no comportamento do cliente e não na conveniência da empresa, portanto, sabendo quais as mídias que mais impactam o cliente, compreendendo o que este espera dos conteúdos da empresa na internet, das preferências comportamentais na hora de definir o evento da marca, entre outros; • Usar toda forma de contato: todas as ferramentas de comunicação citadas nesta unidade mostram diversas opções de contato, de acordo com o tipo de comportamento do consumidor, por exemplo, produtos como cervejas oferecem vários tipos de opções em se tratando de ações promocionais em bares e baladas como degustações, eventos e festas temáticas. Da mesma forma, os conteúdos que a marca oferece nas redes sociais devem reforçar as demais ações da marca. O cotidiano moderno é muitas vezes complexo, e as marcas devem se esforçar para estar próximas do consumidor, por isso devem-se encarar todas as ferramentas 6 de comunicação como oportunidades de impactar positivamente o seu público, este conceito também é chamado de comunicação 360 graus; • Gerar sinergia: essa é uma das características mais importantes, pois significa que todas as ferramentas e ações realizadas dentro de um plano de comunicação integrada devem transmitir uma mensagem única, mesmo de diferentes formas, de acordo com a ferramenta de comunicação, a mensagem transmitida deve ter o mesmo significado. Quando se alcança essa sinergia, a mensagem da marca fica clara ao consumidor e, consequentemente, é corretamente absorvida por ele. Da mesma forma, quando não se alcança a sinergia, ocorre certa confusão na mente do consumidor em relação à marca; • Construir relacionamentos: esta é uma das chaves de sucesso de um plano de marketing: criar e manter um bom relacionamento com o consumidor por meio de uma presença positiva que traga soluções para as necessidades do cliente. TEMA 2 – COMUNICAÇÃO INTEGRADA DE MARKETING (PARTE 2) O tema anterior desta aula esclarece os conceitos básicos de comunicação integrada de marketing. Agora você verá as métricas de comunicação da publicidade: 2.1 Impressões, oportunidades de ver (ODV ou, na língua inglesa, Opportunity To See – OTS) e exposições É a quantidade de vezes que um determinado anúncio é veiculado nas mídias,também chamado número de inserções (Farris et al., 2007, p.286) pode ser expresso pela seguinte fórmula: Exposições (número) = Alcance (número) x Frequência média (número) Em que: Alcance: em inglês reach, representa o número de pessoas atingidas pela campanha publicitária. Aqui é importante diferenciar outra métrica de mídia conhecida como cobertura. Cobertura: até poucos anos atrás o termo cobertura tinha o mesmo significado que alcance, mas, por recomendação do Grupo de Mídia de São Paulo, 7 cobertura ficou restrito à área geográfica da campanha (Tamanaha, 2006). Por exemplo, se uma campanha publicitária é direcionada a todo o estado do Paraná, dizemos que a cobertura da campanha é o estado do Paraná. Frequência: é o número de vezes em que o público é atingido pela mensagem publicitária, o planejador de mídia sempre está de olho na frequência média, que é a média das vezes em que as pessoas foram atingidas pela peça publicitária. Para entender melhor esse conceito, veja o exemplo da Tabela 1: Tabela 1 – Cálculo da frequência média Universo de pessoas atingida Número de vezes que as pessoas viram a peça publicitária, partindo da hipótese de que o total de veiculações tenha sido 20 vezes João 2 Maria 4 Felipe 1 Ana 4 Pedro 3 Carla 6 Total de pessoas atingidas 20 Fonte: Tamanaha. 2006. Na Tabela 1, na coluna da esquerda, os nomes de pessoas representam os telespectadores que são atingidos pela mensagem publicitária por meio do anúncio na mídia, ao passo que, na coluna da direita, a quantidade de vezes que cada exemplo de telespectador da tabela foi atingido pela mensagem. Para se chegar ao valor da frequência média, pode-se articular a mesma fórmula de exposições supracitada, ficando da seguinte forma: Frequência Média (nº) = Exposições (nº) Alcance (nº) De forma prática e usando os dados da Tabela 1, temos o seguinte: 8 Figura 1 – Análise da frequência média Conforme expresso na fórmula acima, do total de 20 vezes que o anúncio foi veiculado (inserções), temos que ele foi visto em média 3,33 vezes. 2.2 GRP É a sigla na língua inglesa para gross rating points, que significa os pontos de audiência bruta, ou seja, uma medida para o esforço de mídia, o que é calculado da seguinte forma: GRP(%) = Alcance (%) x Frequência Média (%) Repare que a diferença entre exposições e GRP está em um detalhe da fórmula, em que as exposições estão em números absolutos (nº) ao passo que o GRP é em percentual (%). 2.3 Custo por mil Essa métrica serve para analisar claramente a relação custo-benefício que um anúncio em determinado veículo publicitário oferece. Como o nome indica, custo por mil é o valor monetário que o anunciante paga para atingir mil pessoas. Serve para comparar entre os veículos qual oferece maior vantagem em anunciar. É expresso pela seguinte fórmula: CPM = Custo unitário do anúncio x 1.000 = número de pessoas atingida pelo anúncio 9 Veja o seguinte exemplo de aplicação: Veículo A – Custo do anúncio = R$ 20.000,00. número de pessoas atingidas = 40.000 Veículo B – Custo do anúncio = R$ 17.000,00. número de pessoas atingidas = 30.000 CPM A= 20.000 x 1.000 = R$ 500,00 Neste veículo custa R$ 500 para atingir mil pessoas 40.000 CPM B = 17.000 x 1.000 = R$ 566,66 30.000 Este veículo custa R$ 566 para atingir mil pessoas. Por isso, mesmo que o custo unitário de um veículo seja maior do que outro, o CPM pode ser melhor e por isso vale a pena investir no CPM menor. Agora que você já viu métricas de publicidade, a seguir verá como mensurar as promoções de venda ou marketing promocional TEMA 3 – MARKETING PROMOCIONAL Entre as ferramentas de comunicação mostradas nesta aula, está a de promoção de vendas, também chamada de marketing promocional, que tem intenção contribuir para o aumento de vendas dentro do período promocional (Ogden, 2002) Nesse sentido, você verá agora as métricas de promoção que são diretamente relacionadas às vendas geradas pela mesma. O primeiro conceito deve ser o de vendas incrementais, que, como o nome expressa, são os acréscimos ou incrementos em vendas gerados por algum fator. Nesse caso, você vai ver vendas incrementais de marketing e vendas incrementais de promoção. Este conhecimento serve para isolar as vendas incrementais advindas de ações de marketing das vendas normais que serão chamadas aqui de vendas básicas e analisar o resultado das ações de promoção e marketing realizadas (Farris et al., 2007, p. 259). Expresso pela seguinte fórmula: Vendas incrementais de marketing = vendas incrementais com publicidade + Vendas incrementais com promoções + Vendas incrementais com outros procedimentos + Vendas incrementais com promoções comerciais Quando se fala em vendas incrementais com promoções, isso se refere ao conceito de promoção de vendas como incentivo ou adições de valor citados por Ogden (2002, p. 14). 10 Esse tipo de promoção pode ser subdividido em dois tipos de promoções, que veremos a seguir. 3.1 Promoções ao consumidor Refere-se a incentivos de compras ao consumidor, a exemplo de promoções natalinas de shopping centers onde o consumidor troca suas notas fiscais de compras por cupons para concorrer a prêmios. 3.2 Promoções ao revendedor ou comercial São incentivos para os revendedores ou equipe comercial vender mais os produtos. Normalmente, os incentivos são financeiros; por isso. este tipo de ação é comumente chamado de marketing de incentivo. 3.3 Vendas básicas É o resultado de vendas esperados, tirando as ações ou programas de marketing (Farris et al., 2007, p. 259). Vendas básicas ($) = vendas totais ($) – vendas incrementais ($) Para Farris et al. (2007, p.260), para chegar ao valor de vendas básicas, devem-se consultar os históricos de vendas de anos anteriores e subtrair as vendas incrementais de marketing por um período de tempo, como um ano, um mês, um trimestre ou semestre. 3.4 Impulso São as vendas incrementais expressas em percentual, lembrando que as vendas incrementais são expressas em números absolutos. Impulso (%) = vendas incrementais (nº) Vendas básicas (nº) 3.5 Custo das vendas incrementais Como o nome já deixa claro, mede o custo que a empresa gasta para alcançar determinado resultado em vendas incrementais (Farris et al., 2007, p. 260). 11 Custo das vendas incrementais ($) = Despesas de marketing ($) Vendas incrementais ($, nº) 3.6 Taxa de resgate É o percentual de cupons que são distribuídos ou descontos que são usados nas promoções pelos consumidores. Esse percentual serve para avaliar a eficácia da promoção junto ao público, pois permite verificar se os consumidores estão engajados com a ação promocional (Farris et al., 2007, p. 260). Taxa de Resgate (%) = Cupons resgatados(nº)_ _ Total de cupons distribuídos (nº) Custo por Resgate ($) = Valor nominal do cupom ($) + taxa de resgate ($) Custo total por cupons ($) = custo por resgate ($) x Cupons resgatados (nº) + Custo de impressão e distribuição dos cupons ($) 3.7 Repasse Porcentagem do valor das promoções comerciais ou ao revendedor, criadas pelos fabricantes. Como o nome indica, é direcionado aos revendedores ou varejistas revertido em descontos aos consumidores finais (Farris et al., 2007, p. 270-271), expresso pela seguinte fórmula: Repasse (%) = Descontos promocionais oferecidos pelo comércio aos consumidores ($) Descontos oferecidos ao comércio pelos fabricantes ($) 3.8 Percentagem de vendas na transação (%) Mede o percentual de vendas de uma empresa advindo de algum tipo de desconto temporário no preço,que é um tipo de promoção (Farris et al., 2007, p. 271), expresso pela seguinte fórmula: Percentagem de Vendas na Transação (%) = Vendas com desconto temporário (nº, $) Total de vendas (nº, $) Encerra-se por esta aula este tema da comunicação de marketing, que será continuado nos próximos encontros, em que serão detalhadas as métricas do marketing digital. No entanto, por ora, você verá um tema sobre a gestão de marca, que diz respeito diretamente à comunicação: a personalidade da marca. 12 TEMA 4 – PERSONALIDADE DE MARCA Este tema traz de volta o assunto marcas para esta apresentação de métricas. em aulas passadas, esse tema foi visto de forma genérica, mas agora será retratado somente o que é denominado como personalidade de marca. De acordo com Aaker (1997), a personalidade da marca é um conjunto de características humanas associadas a uma determinada marca. Kapferer (2003) vê a identidade de marca como um conceito central para organizar as associações ligadas a marca. O mesmo autor comenta que a marca começa a adquirir uma personalidade à medida que passa a se comunicar com os consumidores por meio de seus produtos, embalagens e a publicidade (Kapferer, 2003). Nesse contexto, é natural que o público comece a perceber a marca com elementos identitários que a distinguem das demais, uma personalidade que deve ser única. O conhecimento dessa identidade ajuda a verificar se a marca é compatível com determinado evento ou campanha publicitária (Kapferer, 2003). Aaker (2003), em um artigo para o Journal of Marketing Research, definiu as cinco dimensões da personalidade de marca, conforme a Figura 3. Figura 3 – As dimensões da personalidade da marca segundo Aaker Fonte: Aaker, 1997, tradução nossa. 13 • Sinceridade: do original na língua inglesa sincerity, engloba fatores como praticidade, honestidade, integridade em relação ao seu consumidor; • Agitação: do original excitement, aborda elementos como ousadia, jovialidade e espirituosidade, imaginatividade e atualidade; • Competência: do original competence, está relacionada à confiabilidade, inteligência e quão bem-sucedida parece frente ao consumidor; • Sofisticação: (Sophistication) relaciona com o quanto a marca é direcionada às elites e o charme e fascinação que exercem junto aos consumidores; • Robustez: (Ruggedness) enquanto a quarta dimensão aborda elementos femininos como charme e fascinação, esta aborda elementos masculinos como valentia e robustez. Vale lembrar que essas métricas de personalidade de marca são qualitativas e não quantitativas, por isso não podem ser expressas em fórmulas. O próximo e último tema desta aula será a experiência de consumo, algo muito valorizado nos dias de hoje, como você verá a seguir. TEMA 5 – EXPERIÊNCIA DE CONSUMO Frente à forte concorrência em um ambiente globalizado e tecnológico em que vários fatores como qualidade e conveniência são facilmente imitáveis, a experiência de consumo oferecida pela marca pode ser considerada um diferencial estratégico, uma vez que, nesse contexto, não são mais as ofertas e produtos os elementos centrais do marketing atualmente, mas sim a experiência de consumo (Brasil, 2007). Alguns autores falam que a sociedade atualmente se encontra e uma era de experiências, que podem causar forte impacto junto aos consumidores. Holbrook e Hirschman (1982, citado por Brasil, 2007) caracterizam a experiência de consumo como “um fluxo de fantasias, sentimentos e diversão associados ao processo de consumo”. Para Gupta e Vajic (1999, citados por Brasil, 2007), a experiência ocorre quando o consumidor tem alguma sensação ou conhecimento adquirido como resultado da interação com os elementos de determinado contexto ou situação. 14 5.1 Dimensões da experiência de consumo Para Ladeira, Santini e Costa (2013), compreender as dimensões componentes da experiência de consumo envolve aspectos vivenciais do indivíduo. Existem duas dimensões que podem ser analisadas de forma interdependente, conforme veremos a seguir. 5.1.1 Ambiente físico O espaço, instalações e equipamentos utilizados no consumo, assim como as chamadas condições ambientais, que são temperatura, barulho, odor, música, entre outros (Machleit et al., 1994, citado por Ladeira; Santini; Costa, 2013). Por exemplo, uma academia de ginástica pode ter processos similares a seus concorrentes, no entanto, pode ter como diferencial oferecer os melhores equipamentos, melhor estacionamento, ou mesmo sauna para seus clientes. 5.1.2 Ambiente social São as “interações sociais que ocorrem entre funcionários da empresa, clientes e qualquer outra pessoa que interfira ou divida o mesmo ambiente físico” (Machleit et al., 1994; Dubé et al., 2003; Wood, 2008, citados por Ladeira; Santini; Costa, 2013). Voltando ao exemplo da academia de ginástica, esse ambiente se refere às interações com os funcionários da empresa, bem como com os demais clientes da academia. Em síntese, nesta aula você viu os conceitos e aplicações de comunicação integrada de marketing, bem como as métricas da comunicação publicitária e de promoções de vendas. Além disso, abordamos as métricas qualitativas de personalidade de marca e da experiência de consumo dos clientes. 15 REFERÊNCIAS AAKER, J. Dimensions of Brand Personal. 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Antecedentes e dimensões da experiência de consumo: uma abordagem experimental na satisfação de hóspedes. Turismo em Análise, v. 24, 2013. LUPETTI, M. Administração da publicidade: a verdadeira alma do negócio. São Paulo: Pioneira Thonsom.2003 MAGALHÃES, M. F.; SAMPAIO, R. Planejamento de marketing: conhecer, decidir e agir, do estratégico ao operacional. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008. MARTINS, T.S. Implementando a estratégia: uma abordabem do Balanced Scorecard. Curitiba: InterSaberes, 2012; OGDEN, J. R. Comunicação integrada de marketing: um modelo prático para um plano criativo e inovador. São Paulo: Prentice Hall, 2002. SHIMP, T. A. Propaganda e promoção: aspectos complementares da comunicação integrada de marketing. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2002. 16 TAMANAHA, P. Planejamento de mídia: teoria e experiência. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.
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