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Materiais odontológicos

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Resinas Acrílicas 
 
Principal monômero: METILMETACRILATO (MMA) e quando é polimerizado transforma 
em POLIMETILMETACRILATO 
 
Propriedades desejáveis 
• Insolúveis 
• Impermeáveis 
• Tenha boa resistência a abrasão 
• Alta dureza (resistência ao desgaste) 
• Estabilidade dimensional e de cor 
• Resistencia mecânica 
• Custo e facilidade de manipulação 
 
RAAQ (RESINA ACRILICA ATIVADA QUIMICAMENTE) 
 
PARA TRABALHOS PROVISÓRIOS DE CURTA DURAÇÃO 
REAÇÃO: 
Ativador da reação: AMINA TERCIÁRIA (dimetil para- toluidina) 
Iniciador: PERÓXIDO DE BENZOILA 
COMPOSIÇÃO: 
A RAAQ é formada por um pó e um liquido, que quando misturados iniciam a polimerização. No seu pó 
possui partículas de polimetilmetacrilato e o peróxido de benzoila (iniciador), essas particulas são 
resinas já POLIMERIZADAS, pois assim diminui a contração de polimerização. No liquido encontra-se 
monômeros não polimerizados (metilmetacrilato) e a AMINA TERCIÁRIA (ativador). 
INDICAÇÕES: 
• Aparelhos ortodônticos removíveis 
• JIGS 
• Coroas provisórias 
• Moldeiras individuais 
MANIPULAÇÃO 
Sua manipulação ocorre quando é misturado o pó e o liquido, e se da em 4 fases 
1) FASE ARENOSA: Aspecto de areia molhada 
2) FASE PEGAJOSA: Resina fica com aspecto de pequenos fios (teias de aranha) 
3) FASE PLASTICA: Resina está pronta para ser manipulada 
4) FASE BORRACHOIDE: não é possível manipular, perdeu sua moldabilidade. 
MATERIAIS: 
• Resinas RAAQ e isolante para resina 
• Medidores de po e liquido 
• Dappens 
• Espátula nº 36 
• Explorador 
• Micro motor (peça reta) 
• Lecron 
• 2 placas de vidro 
• Pote para resina (potinho de vidro) 
• Vaselina 
• Fresa maxicut 
• Pincel e lapiseira. 
 
 
PROPRIEDADES NEGATIVAS DA RAAQ 
• Formam monômeros residuais após a polimerização, e isso pode ser toxico ou alergênicos 
• Baixa resistência ao desgaste 
• Baixa resistência a sorção de agua (absorção) 
• Baixa estabilidade de cor 
 
RAAT (RESINA ACRILICA ATIVADA TERMICAMENTE) 
 
INDICADO PARA TRABALHOS DEFINITIVOS 
REAÇÃO 
ATIVADOR: calor 
INICIADOR: peróxido de benzoila 
 
COMPOSIÇÃO 
A RAAT é composta de pó e liquido, no seu pó apresenta particulas de polimetilmetacrilato já 
polimerizadas, ou seja, no pó encontra-se seu iniciador, o peroxido de benzoila. E no seu liquido tem a 
presença de monômeros não polimerizados, o metilmetacrilado. A RAAT não tem ativador químico, ela é 
ativado através do CALOR 
 
MANIPULAÇÃO 
O aquecimento da RAAT deve ser lento e não pode ultrapassar 100 º C, pois os monômeros sofreriam 
ebulição e formariam porosidades, diminuindo a resistência do material. 
 
A RAAT tem um alto grau de conversão, sendo superior a RAAQ, tem melhores propriedades mecânicas, 
boa resistência a abrasão, estabilidade de cor, sofre menos sorção e menos monômeros residuais são 
liberados. 
 
GESSO ODONTOLOGICO 
Realiza a cópia positiva, ou seja, o modelo. 
O gesso é obtido através da CALCINAÇÃO da GIPSITA (sulfato de cálcio di- hidratado) que quando 
aquecida é transformada em gesso (sulfato de cálcio hemi-hidratado) 
 
Reação de presa: po + agua = cristalização 
Os núcleos da cristalização se juntam a agua e os cristais se afastam, causando uma expansão na reação 
de presa. 
Muita agua na mistura causa porosidade no material, sofre pouca expansão dos cristais, diminui a 
resistência e aumenta o tempo de presa. Quanto menor for a quantidade de agua adicionada na mistura 
maior sera o número de núcleos de cristais, diminuindo o tempo de presa, aumentando também a 
expansão do material. 
Aceleradores de presa: sal, resto de gesso, maior força durante a espatulação e menos agua 
Retardadores de presa: sangue, saliva, borax, menos força na espatulação e mais agua. 
Tempo de trabalho: 3 minutos 
Tempo de presa: 40 min 
Expansão higroscópica: Quando o gesso está em ar ambiente ele mantem os cristais unidos e impede 
que os cristais cresçam e altere o modelo. Quando o gesso está imerso em agua, os cristais crescem 
livremente resultando na maior expansão do gesso, alterando o modelo. 
 
TIPOS DE GESSO: os gessos são quimicamente idênticos, o que altera são somente a forma física do pó. 
GESSO TIPO II (COMUM) 
• Calcinação realizada sem pressão 
• Suas particulas são grandes, porosas e irregulares 
• Necessita de grande quantidade de água (50% do pó) para obter a mistura 
• Baixa resistência mecânica 
• Baixa resistência a abrasão 
• Baixa reprodução de detalhes 
• Indicadas para bases e modelos 
 
GESSO TIPO III (PEDRA) 
• Calcinação da gipsita feita sob pressão 
• Suas particulas são pequenas, regulares e pouco porosas 
• Necessita de menos agua para obter sua mistura adequada (30%) 
• Boa resistência mecânica 
• Boa reprodução de detalhes 
• Indicados para modelos antagonista, modelos para próteses. 
 
GESSO TIPO IV e V 
 
• Calcinação feita sob pressão e fervida em cloreto de cálcio 
• Suas partículas são compactas e regulares 
• Necessita de menos agua (20%) 
• Ótima resistência mecânica 
• Ótima reprodução de detalhes 
• Alta resistência a abrasão 
• É indicado para troqueis e modelos para próteses fixas 
• Gesso tipo IV: tem aditivos químicos que diminuem a expansão 
• Gesso tipo V: não possui aditivos 
MATERIAIS 
• Gesso tipo III 
• Espátula metálica para gesso 
• Balança 
• Proveta 
• Faca para cortar gesso 
• Espátula 36 ou 24 
• Grais de borracha 
 
ANELASTICOS 
Realizam a cópia negativa, ou seja, são os moldes. 
Os amelasticos são utilizados para copiar boca de pacientes edentados (sem dentes) 
GODIVA 
• Material de moldagem termoplástico (torna-se plástica na temperatura bucal) 
• Material reversivel 
• Composta por resinas, ceras, plastificadores e carga. 
• Possui alta viscosidade 
• Baixa reprodução de detalhes devido sua viscosidade 
• Moldagem para próteses totais 
• Baixa estabilidade dimensional 
• Possui alto CETL (coeficiente de expansão térmico linear) 
• Necessita de um aquecimento lento e homogêneo (banho maria) 
Godiva de alta fusão: indicado para moldagem anatômica (prótese total) 
Godiva de baixa fusão: indicado para moldagem funcional em prótese total. 
 
PASTA DE OXIDO DE ZINCO E EUGENOL 
Formada por 2 pastas 
PASTA BASE: 
Oxido de zinco, óleos e agua 
PASTA CATALIZADORA: 
• Eugenol, carga, resina vegetal 
• Pastas são dispensadas na mesma proporção sempre respeitando o diâmetro da pasta, são 
espatuladas ate obter uma pasta homogênea. 
• Apresenta alta fluidez 
• Ótima reprodução de detalhes 
• Alta estabilidade dimensional 
• Indicado para moldagem funcional em PT 
 
HIDROCOLÓIDES 
 
Hidrocoloide reversível: Agar (não utilizado mais) 
Hidrocoloide irreversível: Alginato 
 
ALGINATO 
• Composto de algas marinhas e ácido algínico 
• Forma em gel para hidrogel quando em contato com a agua 
• Sofre ligações cruzadas em cadeias poliméricas que não podem ser mais quebradas. 
• Tempo de trabalho varia com a proporção agua/pó 
• Tem baixa estabilidade dimensional 
• Elastico 
• Baixa reprodução de detalhes (alta viscosidade) 
• Sobre sinérese e embebição 
• Baixa resistência ao rasgamento material visco elástico 
• Realizado em movimento único, rápido, sem báscula ao longo do eixo do dente 
• Após realizar a desinfecção do molde, e não for manipular o modelo, realizar um umidificador 
(guardar em um recipiente com gaze úmida e fechar) 
• Indicados para modelo de estudo, ortodontia, modelos para PPR 
• Modelo antagonista 
PROPORÇÃO 1/1 
Necessario realizar a desinfecção do molde para não prejudicar o vazamento do gesso(hipoclorito de Na 
1%) 
MATERIAIS 
• Alginato 
• Grais de borracha 
• Espatua plástica para alginato 
• Proveta 
• Medidores para alginato 
• Le cron 
• Moldeiras perfuradas 
 
ELASTÔMEROS (polímeros) 
4 TIPOS DE ELASTÔMEROS: Polissulfeto (mercaptana), polieter, silicone por condensação, silicone por 
adição 
POLISSULFETO: 
• LIBERA SUBPRODUTO: Água 
• Apresenta em duas pastas 
• Polissulfeto é seu principal componente 
• Alta resistência ao ragamento 
• Boa reprodução de detalhes 
• Alta viscosidade 
• Baixa recuperação elástica 
• Presa longa 
• Baixa estabilidade dimensional 
• Odor desagradavel 
 
 
POLIETER 
• Apresenta em duas pastas 
• Composta por polímero de polieter e 
carga, sua pasta ativadora é composta 
pos éter, plastificador e carga 
• Não tem liberação de subproduto 
• Polimerização por adição 
• Boa estabilidade dimensional 
• Altamente rígido 
• Boa reprodução de detalhes 
• Boa recuperação elástica 
SILICONE POR CONDENSAÇÃO 
• Composto por 2 bases: 
• Pasta pesada: copia o formato 
• Leve: copia detalhes, aplicado sobre o 
pesado, monômeros fluidos, menos carga 
na composição. 
• Reação de presa libera subproduto: Alcool 
Etilico 
• Baixa estabilidade dimensional 
• Boa reprodução de detalhes 
• Boa recuperação elástica 
• Baixa estabilidade dimensional (pois libera 
subproduto) 
 
 
 
SILICONE POR ADIÇÃO 
• Pasta base e ativadora possuem a 
mesma composição 
• Pasta base: polivinil siloxano, silanol e 
carga 
• Ativadora: plivinil siloxano, sal de platina e 
carga. 
• Não tem liberação de subproduto 
• Alta estabilidade dimensional 
• Ótima recuperação elástica 
• Ótima reprodução de detalhes 
• Técnica de dupla impressão 
• Ocorre a liberação de H² (gas hidrogênio) 
podendo causar porosidades no modelo 
• Obs: o enxofre presente nas luvas de 
látex pode alterar a polimerização do 
material, por isso é necessário manipular 
sem o uso de luvas. 
 
 
 
CERÂMICAS ODONTOLOGICAS 
Quanto mais cristais, mais resistente é a cerâmica, quanto menos cristais mais translucido é o 
material. 
 
PORCELANAS 
As porcelanas conseguem reproduzir a opalescência, translucidez, opacidade e a fluorescência, ou seja, 
apresenta grandes propriedades estéticas e são biocompativeis. 
São materiais que apresentam alta dureza, ou seja, alta resistência ao desgaste. Se uma pessoa possui 
bruxismo e tem PPR em um hemiarco e no outro não, o hemiarco que possui dentes naturais sofrerá 
desgaste, pois a porcelana apresenta maior dureza comparada ao dente. Alem disso, tem alta resistência 
a abrasão. 
• Não sofrem nenhuma deformação plástica 
• Tem alta dureza 
• Resistência a abrasão 
• Suportam altas tensões 
POSSUI MUITA MATRIZ VITREA E POUCAS PARTICULAS DE CRISTAIS (LEUCITA). 
As porcelanas são obtidas PELA FUSAO INCONGRUENTE DA ARGILA (quartzo ou feldspato). O 
feldspalto é aquecido em altas temperaturas e decomposto em uma fase vítrea e uma fase formadora de 
cristais de leucita no interior da matriz. Após o aquecimento o material é resfriado, ocorrendo o 
despedaçamento em porções menores, as fritas. Após isso são moídos, transformando-as em pó e 
comercializada. 
Porcelanas podem ser processas em 2 metodos: 
Sinterização ou CAD-CAM 
Sinterização: pó é misturado com agua destilada, e a pasta formada é acrescentada em um troquel, após 
isso é levado ao forno e é submetido a queima da porcelana. A sinterização une as particulas de pó, 
diminuindo sua porosidade com auxilio de uma bomba a vácuo. 
CAD-CAM: é realizado com auxilio de um software e uma unidade de usinagem, onde a imagem é obtida 
por um scaner e é mandada para a unidade de usinagem para a confecção da prótese. 
INDICAÇÕES: próteses, metaloceramicas, inlays, onlays, facetas, lentes de contato e recobrimento de 
infra estruturas de cerâmica. 
 
 
VITRO-CERÂMICAS 
 
As vitro-ceramicas são obtidas através de um processo de ceramização, é um tratamento térmico para o 
crescimento de cristais no interior da matriz vítrea 
CRISTAIS DAS VITRO-CERÂMICAS: LEUCITA, FLUORMICA, TETRASSÍLICA OU DISSILICATO DE 
LITIO. 
PROCESSAMENTOS DAS VITRO-CERÂMICAS: sinterização, injeção e centrifugação. 
Centrifugação: técnica da cera perdida através de um troquel. Quando a peça é obtida, ocorre o processo 
de ceramização, para que haja o crescimento dos cristais e assim aumentar a resistência mecânica e a 
opacidade da restauração. 
INDICAÇÕES: inlays, onlays, facetas e recobrimento de infra-estruturas de cerâmica. 
As vitro-ceramicas possuem o mesmo teor de particulas de cristais e matriz vítrea, logo se torna um 
material resistente e um pouco opaco. 
 
COMPÓSITOS CERÂMICOS 
 
Apresenta uma fase cristalina, em que em seus espaços apresenta vidro amorfo infiltrado. 
Tipos de compósitos: SPINELL, CRISTAIS DE ALUMINA- ZIRCÔNIA E ALUMINA. 
O Spinell apresenta maior translucidez e menor resistência mecânica. 
Alumina- zircônia: baixa translucidez e alta resistência mecânica. 
Compositos cerâmicos podem ser processados por: Colagem (slip cast: processo semelhando com a 
sinterização, utiliza-se pincel para a confecção da peça, o que muda é que ao final do processo de 
aquecimento, é a infiltração do vidro nos espaços vazios entre os cristais) ou por CAD-CAM. 
INDICAÇÕES: infra-estruturas de inlays, onlays, infra-estruturas de coroas unitárias e de próteses fixas de 
3 elementos. 
Os compósitos cerâmicos apresentam grande quantidade de cristais, e pouca matriz vítrea, a qual é usada 
somente para preencher os espaços entre os cristais. Logo é um material com alta resistência mecânica e 
baixa translucidez. 
 
 
 
 
CERÂMICAS POLICRISTALINAS (Metal free) 
Formado apenas por uma fase cristalina, não apresenta matriz vítrea, estão ligados somente por uma 
substancia intergranular. Seus principais materiais são representados por: alumina pura e a zircônia 
tetragonal. 
Alta resistência mecânica 
Baixa translucidez (material muito opaco) 
Podem ser processadas por: sinterização e CAD – CAM 
Indicações: confecção de infraestruturas de coroas totais/unitárias e infra-estruturas de próteses fixas de 
ate 3 elementos, e a base de zircônia, até 4 elementos. 
Essa cerâmica apresenta dificuldade de adesão aos cimentos resinosos, devido a falta de matriz vítrea 
que seria necessária para realizar as ligações químicas entre a matriz resinosa e o cimento resinoso. 
A partir do momento em que se aumenta o conteúdo de cristais, sua resistência mecânica e sua dureza 
aumenta, diminuindo sua translucidez pela falta da matriz vítrea. 
Ou seja, as porcelanas são materiais indicados para restaurações mais estéticas e os compósitos 
cerâmicos e as cerâmicas policristalinas são utilizadas como infra-estruturas e recobrimento de outras 
cerâmicas mais translucidas. 
 
LIGAS METALICAS (união de vários metais) 
São utilizadas para restaurações indiretas, existem 4 tipos de ligas metálicas: liga nobres, ligas de metais 
básicos, ligas para restaurações em metalocerâmicas e ligas para armações de PPR. 
LIGAS METALICAS NOBRES 
Ligas de ouro: existem 4 tipos: I, II, III e IV 
I- Classe I e V 
II-RMF pequenas 
III-RMF, próteses fixas, coroas metálicas e metaloceramicas 
IV-Armações de PPR e próteses fixas extensas. 
• Tem alta resistência a corrosão 
• Boa reprodução de detalhes 
• Alto custo 
• Baixa rididez, 
• Boa resistência a oxidação 
• Alta maleabilidade e ductilidade (capacidade em se tornar fio) 
Ligas de prata e paládio (AgPd) 
• Liga feita para substituir a liga de ouro tipo III 
• Custo baixo 
• Alta temperatura de fusão 
• Nãocopia tao bem os detalhes 
• Contrai na fundição 
• Apresenta maior dureza comparado ao ouro tipo III 
 
LIGAS METALICAS BASICAS 
Ligas de prata e estanho (AgSn) 
• Baixa resistencia a corrosão 
• Baixa resistência mecânica 
• Custo baixo 
• Indicados para RMF e núcleos metálicos 
Metais passivadores: Essa liga de metal oxida muito fácil no meio bucal, então foi incorporado metais 
passivadores, que impedem o avanço da oxidação, e são eles: Aluminio, cromo e titânio. 
 
 Ligas de cobre e alumínio (CuAl) 
• Tem a mais baixa resistência a corrosão de todas, pois o alumínio é um fraco passivador. 
• Baixo custo 
• Boa resistência mecânica 
Ligas de níquel e cromo (NiCr) 
• Boa resistência a corrosao, pois o cromo é um forte passivador 
• Boa resistência mecânica 
• Copia regular o detalhes 
• Apresenta a maior dureza das ligas basicas 
• Alta dureza 
• Desvantagem do níquel, pois é muito alergênico 
 
LIGAS PARA METALO-CERÂMICAS 
Alta resistência ao desgaste 
Alta estabilidade química 
Alta propagação de trincas 
Restauração consiste em coping: feita uma fina camada em uma infra-estrutura de liga metálica 
Unindo a alta resistência mecânica e a tenacidade da fratura, com a estética dos materiais cerâmicos. 
Requisitos para uma metalo-cerâmica para coping. 
Alta temperatura de fusão da liga metálica (para atingir o alto nível de queima da cerâmica) 
Formação de oxido superficial 
Alto ME (alto modulo de elasticidade para que não haja deformação no coping) 
Baixo CETL 
Ligas usadas para metalo-cerâmicas: 
Ouro (AuPdPt e AUPd) 
Paladio (PdAg) 
Não nobre (NiCr): possui alta dureza 
 
LIGAS PARA PPR 
Ligas de ouro tipo IV 
• Boa resistência a corrosão 
• Alto custo 
• Boa adaptação 
• Alta densidade 
 
Ligas de titânio 
• Baixa densidade 
• Biocompativel ( confecção de implantes ósseointegrados e ppr) 
• Baixa resistência mecânica 
• Aluminio foi adicionado para aumentar sua resistência mecânica 
• Processo de fundição de alto custo 
 
Ligas de cobalto e cromo 
• Substitui as ligas de ouro tipo IV 
• Serve para armações de PPR 
• Estrutura leve e delgada 
• Alta resistência mecânica 
• Alta rigidez 
• Baixa densidade 
• Boa resistência a corrosão 
• Devido sua alto dureza os processos de ajuste de polimento e acabamento são difíceis. 
 
LIGAS PARA IMPLANTES 
Ligas de titânio 
Sua biocompatibilidade auxilia em ser a melhor escolha para implantes osseointegrados, armações para 
ppr e infra-estrutura para metaloceramicas 
A superfície de titânio pode ser jateada com particulas de hidroxiapatita, o que permite facilitar a 
osseointegração e sua biocompatibilidade óssea, aumentando assim a durabilidade de implantes dentários 
 
PROCESSO DE FUNDIÇÃO DAS LIGAS METALICAS 
Revestimento é um material refratário é colocado no anel de fundição para realizar a copia da prótese e 
deve suportar altas temperaturas, para o derretimento da cera, para que o material refratário tome o 
formato da prótese. 
Canal de alimentação: onde começa a fundição da peça protética 
Base de cadinho: para deixar o trabalho em uma posição para realizar o processo de fundição 
Cilindro: Anel de fundição (onde coloca a cera em forma de prótese) 
Câmara de compensação: onde deposita todo o material 
 
CIMENTOS ODONTOLOGICOS 
Cimentos provisórios 
 
Hidroxido de cálcio: 
• Utilizado para cimentação provisória de curta duração 
• Cimentação de próteses (proporção 3 pó 4 liquido) 
• Possui baixa resistência mecânica 
• Boa biocompatibilidade (estimula a produção de dentina terciária) 
• Não adesivo 
 
Oxido de zinco e eugenol 
• Tipo 1: Para restaurações provisórias 
• Ação medicamentosa 
• Facilidade de remoção 
• Estabilidade dimensional 
• O eugenol interfere em restaurações de resina, pois o mesmo atrapalha na polimerização da 
resina. 
 
Cimentos definitivos 
• Fosfato de zinco (cimentação de restaurações metálicas, coroas de cerâmicas cristalinas e núcleos 
metálicos. Material exotérmico) 
• Ionômero de vidro 
• Ionômero modificado por resina 
• Cimentos resinosos 
 
Cimentos Resinosos 
• Quimicamente ativados (peroxido de benzoila e amina terciaria) 
• Fisicamente ativados (canforoquinona, fotoativação) 
• Dupla ativação (quimicamente e fisicamente) 
Restaurações Metalicas: Cimento quimicamente ativado 
Restaurações de porcelana, vitroceramica e resina composta: Cimentos de dupla ativação, devida a 
espessura das camadas 
Facetas: cimentos ativados fisicamente (devido a sua fina camada, que permite a ultrapassagem da luz 
azul) 
 
 
 
RESINAS COMPOSTAS INDIRETAS 
Restauração em resina realizada fora da boca, realizado a moldagem do paciente como um troquel, 
facilitando a polimerização complementar 
Vantagens de restaurações indiretas: 
 Maior estabilidade de cor 
Melhoria na estética 
Infiltração marginal é menor, pois a resina esta sujeita a baixa contração 
 
Composição: Monômeros, carga e silano (mesma composição das diretas)

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