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Determinação da renda e do produto nacional: o mercado de bens e serviços e o lado monetário Apresentação As pessoas precisam de renda para obterem tudo o que necessitam no seu dia a dia e, para isso, precisam trabalhar, investir e produzir. Esses valores em dinheiro, gerados com este movimento, farão com que elas voltem ao mercado para novas compras e novos projetos em uma economia capitalista. Nesta Unidade de Aprendizagem, você verá, no fluxo circular de renda apresentado, como as interações entre os agentes geram bens e serviços para a sociedade e como esta realimenta o fluxo monetário com sua remuneração criada. Além disso, poderá vislumbrar de que maneira se comporta o mercado produtivo/real e o mercado monetário/nominal de uma economia para que a sociedade em sua totalidade possa ficar em harmonia e tenha crescimento sustentável. Bons estudos. Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Apresentar o fluxo circular da renda.• Mostrar o funcionamento do mercado de bens e serviços no fluxo circular da renda.• Identificar o lado monetário do fluxo circular de renda.• Desafio A adoção de políticas governamentais para utilizar em casos de desequilíbrios da economia em curto prazo é muito comum, mesmo em países em que a economia é voltada ao mercado — é capitalista. Essa intervenção envolve muitos agentes econômicos e alguns podem não gostar dos resultados alcançados por essa mão do governo. Você é o gestor financeiro de uma empresa que produz peças metalúrgicas. Está ocorrendo um aumento da produção em uma economia simplificada em virtude de avanços tecnológicos em diversas empresas do setor e, com isso, a economia fica com excesso de produção, podendo prejudicá-la. Diante dessa situação: a) Apresente um instrumento de política monetária de curto prazo que o governo pode aplicar às famílias para que estas possam consumir a produção adicional e, com isso, façam com que as empresas continuem produzindo e gerando empregos e impostos para o governo. b) Pensando no fluxo circular de renda, como uma política de comércio internacional pode resolver esse excesso de produção nessa economia hipotética? Infográfico O fluxo circular de renda mostra de que forma as famílias (consumidoras de bens e serviços) irão interagir com as empresas (que consomem insumos para produzir) e assim, por meio dos meios de pagamentos, realizam as transações econômicas. Neste Infográfico, você vai ver como se dão essas interações entre famílias e empresas em uma economia simplificada de mercado. Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/73dbf96a-7c5a-4dc6-bbc4-bb03bfa8cb63/744a4226-454a-47d1-8e60-a8c1f9053ca6.png Conteúdo do livro Para que o fluxo circular da atividade econômica seja positivo, precisa de um intenso conjunto de fatores que o levem para bem próximo do equilíbrio entre oferta e demanda agregada dentro de uma sociedade que gere estabilidade da economia e continuidade do crescimento da produção nacional. No capítulo Determinação da renda e do produto nacional: o mercado de bens e serviços e o lado monetário, da obra Fundamentos de economia, base teórica desta Unidade de Aprendizagem, você vai ver que a determinação da renda e do produto nacional envolve vários agentes econômicos, além da produção e consumo de bens e serviços de uma nação, assim como os meios monetários necessários para transacioná-los. Boa leitura. FUNDAMENTOS DE ECONOMIA Rosangela Aparecida da Silva Determinação da renda e do produto nacional: o mercado de bens e serviços e o lado monetário Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Apresentar o fluxo circular da renda. Mostrar o funcionamento do mercado de bens e serviços no fluxo circular da renda. Identificar o lado monetário do fluxo circular da renda. Introdução Na economia, todos os agentes econômicos são interdependentes, ou seja, os produtores dependem dos consumidores para vender seus bens e serviços, que dependem da atuação governamental e das empresas para terem empregos, e assim sucessivamente. Além disso, o mercado de bens e serviços (real) e o mercado monetário (nominal) devem estar em constante sintonia para que as transações da economia não sejam prejudicadas e o ciclo econômico seja positivo. Neste capítulo, você vai estudar o fluxo circular da renda e o funcio- namento do mercado de bens e serviços nesse fluxo. Você vai também analisar o lado monetário do fluxo circular de renda, verificando como funcionam a oferta e a demanda agregada de bens e serviços e de moeda em uma economia e de que maneira estas podem afetar a produção e/ ou o consumo de um país. Fluxo circular da atividade econômica A economia funciona como uma engrenagem — alguns agentes vão alimen- tando os demais, e estes alimentam os anteriores; ou seja, tudo é interdepen- dente. Assim, se você mexe com um lado, provavelmente estará afetando o outro, positiva ou negativamente. Toda ação econômica tem custos e benefícios, visto que, na economia, as necessidades relativas a cada habitante e sua faixa de renda são ilimitadas, e os recursos são escassos. Sendo assim, a escolha de políticas públicas, por exemplo, requer uma ampla análise de impactos nos setores individuais, que são distintos, para que a população afetada tenha mais benefícios do que custos. Mas, como você acha que se configura o fluxo circular da renda ou da atividade econômica? Participam desse fluxo os agentes econômicos, os bens, os serviços, os fatores de produção transacionados e o dinheiro que paga tudo isso. Em uma economia de mercado, sem governo, seria só isso; mas não é bem assim nas economias reais. Nestas, devemos considerar também as intervenções governamentais com políticas e a entrada do comércio exterior. Tendo essas observações em mente, podemos refletir sobre quem são os agentes econômicos participantes do fluxo. De acordo com Troster (2002), são eles: Empresas: as empresas são aqui representadas por pessoas jurídicas (não necessariamente os donos, que estão nas famílias) e são as unidades econômicas de produção básica. Estas compram fatores de produção e contratam mão de obra para produzir bens e serviços, para a posterior venda dos mesmos. Famílias: estas estão representadas por todos os seres humanos, pessoas físicas, que consomem bens e serviços de uma economia e também ofertam sua mão de obra para a produção dos mesmos. Cabe salientar que, nos casos de donos de empresas, considera-se que eles alugam capital para suas empresas, para que elas lhes devolvam em forma de lucros e dividendos. Determinação da renda e do produto nacional: o mercado de bens e serviços e o lado monetário2 Os dividendos são parte do ganho obtido da empresa que atua em mercado aberto, com ações. Assim, o acionista que investiu seu dinheiro pode receber dividendos se a empresa obteve ganhos no período, ou pode não receber se essa mesma empresa for reinvestir esse dinheiro na melhora da capacidade produtiva. Saiba mais sobre o assunto acessando o link a seguir. https://goo.gl/WGwEXu Setor público: o setor público é formado por pelo menos três níveis de governo — os municipais, os estaduais e a administração federal (a União). Vale colocar que o governo, representado pelo Executivo do país (prefeito, governador e presidente no nosso sistema econômico), é que vai implementar alguma política macroeconômica nas regiões. Para o Legislativo e o Judiciário cabe, de forma simples e respectivamente, aprovar leis e aplicar as mesmas. Por vezes, as políticas macroeconômicas, sobretudo as fiscais, demoram porque necessitam de aprovação do Legislativo e de fiscalização, para ver se está dentro da lei, por parte do Judiciário. Vale lembrar que o governo pode atuar também como produtor de bens públicos e privados (se houver empresaspúblicas na economia) e comprador no mercado de bens, serviços e fatores de produção. Comércio exterior: em economias abertas, o comércio exterior representa todos os países que querem importar (comprar) e exportar (vender) para o nosso país. Nas economias capitalistas atuais, as políticas comerciais de uma nação com outras nações podem ajudar muito no escoamento da produção nacional, mas, por outro lado, criam maior concorrência para os produtores internos. É por isso que, na balança comercial, as exportações são positivas e as importações são negativas. No entanto, muitos economistas (como David Ricardo) defendem que isso faz com que aumente a eficiência produtiva e a melhor alocação de recursos naturais (tão escassos em várias regiões). Depois de apontar os agentes econômicos participantes do fluxo de renda, falta ainda explanar sobre os bens e serviços e os fatores de produção que participam desse fluxo. Segundo Samuelson (2012), são eles: Fatores de produção: são todos os elementos produtivos que ser- vem para a produção de bens e serviços, como terra (de onde deriva a 3Determinação da renda e do produto nacional: o mercado de bens e serviços e o lado monetário matéria-prima e os estoques), mão de obra e bens de capital (máquinas e equipamentos, por exemplo). Também podem ser chamados de insumos de produção. Bens: um bem é considerado econômico e, portanto, entra no fluxo circular da atividade econômica do país, quando tem relativa escassez e há demanda por ele. Ele pode ser público, quando todos podem usufruir do mesmo, como uma praça, ou pode ser privado, quando o consumo por uma pessoa elimina outra de usufruir do mesmo. Pode ser um bem intermediário quando vai ser utilizado para a produção de outro bem, ou pode ser um bem final, quando chega ao consumidor final. Veja que, nesse caso, a laranja pode ser um bem intermediário, se for utilizada por uma fábrica de suco de laranja, e pode ser um bem final, se comprada na feira por você para consumi-la. Logo, para fazer a conotação de bem intermediário ou bem final, depende de como ele é utilizado. Serviços: a atividade de serviços, apesar de não ser visível aos olhos, é muito importante para a economia, pois se destina também a sa- tisfazer necessidades. De acordo com Troster (2002), o trabalho que não é destinado à produção de bens visa à produção de serviços. Os serviços podem estar relacionados à distribuição de bens e aos serviços educacionais (como professores), culturais (artistas), de saúde (médicos) e tantos outros. Tendo como base esses conceitos, podemos compreender os movimentos do fluxo circular de renda, mostrados na Figura 1. Determinação da renda e do produto nacional: o mercado de bens e serviços e o lado monetário4 Figura 1. Fluxo circular de renda. Fonte: Adaptada de Samuelson (2012). (R$) Compras de consumo (a) Bens e serviços finais (pão, computadores, cortes de cabelo etc.) Compradores (famílias, governo, ...) (b) Serviços produtivos (trabalho, terra etc.) Salários, renda, lucros etc. (R$) Produtores (empresas) Pode-se perceber no fluxo circular de renda os seguintes movimentos: as empresas vendem bens e serviços para as famílias; as famílias alugam os serviços produtivos para as empresas; as famílias pagam pelos bens e serviços que compraram das empresas; as empresas pagam pelos fatores produtivos que compraram em forma de salários, juros, rendas, lucros e dividendos para as famílias. A parte de dentro da figura, assim como os dois primeiros movimentos descritos aqui no texto, representam o mercado real da economia. A parte de fora da figura, assim como os dois últimos movimentos descritos, representa o mercado nominal ou monetário da economia. O mercado real se refere à produção em si de bens e serviços e vai refletir o Produto Interno Bruto (PIB) da economia — a produção nacional propriamente dita. O mercado monetário mostra a movimentação financeira devido à realização das transações entre os agentes econômicos, conforme leciona Vasconcellos (2002). Veja que ambos devem estar em sintonia: para comercializar diversos tipos de bens e serviços, você precisa de dinheiro (seja em papel ou escritural) e, quando se tem dinheiro sem muita produção, pode-se gerar a chamada inflação 5Determinação da renda e do produto nacional: o mercado de bens e serviços e o lado monetário (aumento no nível geral de preços). Então, qualquer movimento por parte de empresas e/ou por parte dos consumidores pode afetar a economia no todo, pois são interdependentes. Outra relação que Samuelson (2012) coloca e é muito importante é que o arco superior do fluxo da Figura 1 representa o mercado de bens e serviços finais, e o arco inferior mede os custos dos fatores de produção. Nas contas nacionais, esses valores serão igualados, ou seja, são duas formas distintas de se medir o PIB do país, que, no fim, devem ter o mesmo resultado. Você verá agora como se comportam os mercados de bens e serviços (real) e o monetário (nominal). Você vai perceber que a maior preocupação por parte do governo deve ser a manutenção da estabilidade da economia por meio desses mercados e, também, o ajustamento do nível de produção, para que este seja crescente e distribua da melhor forma possível os recursos escassos. Mercado real Como pode-se observar, o mercado de bens e serviços é de suma importância para a economia. Por meio dele viabiliza-se a produção e, por consequência, a maior ou menor oferta de empregos em curto prazo na economia de um país. O mercado real se origina da demanda e da oferta agregada de bens e serviços. A demanda agregada é representada pela quantidade de bens e serviços que as famílias e os governos desejam consumir em uma economia. Usa-se a conotação agregada por se tratar de todos os bens e serviços de uma economia, e não de um só setor; abrange, portanto, o conjunto da economia. Essa demanda depende, de acordo com Samuelson (2012), do valor total que os diferentes setores da economia estão dispostos a gastar de sua renda. Essa disposição vem também, com frequência, das políticas macroeconômicas feitas pelo governo: sejam políticas monetárias, de aumento do crédito, por exemplo, ou mesmo políticas fiscais de diminuição de imposto de renda. A demanda pode também ser derivada do próprio avanço da economia, que gera mais renda para a população (e não somente para o governo). Samuelson (2012, p. 336) observa ainda que, nos componentes da demanda agregada, estão inclusos: Consumo (C): consumo das famílias com automóveis e geladeiras (que são bens duráveis), por exemplo, com alimentos e vestuários (bens não duráveis) e com serviços. Determinação da renda e do produto nacional: o mercado de bens e serviços e o lado monetário6 Investimento (I): com construção de casas, abertura de empresas, aumento na capacidade produtiva. Representa o consumo posterior ou futuro, de acordo com Mankiw (2015). Compras do governo (G): para construção de bens públicos, despesas de professores de escolas públicas e tantas outras. Exportações líquidas (NX): referem-se à diferença entre as vendas (exportações: X), feitas por empresas do país para o exterior em valores monetários, e as compras (importações: N). Representa o consumo líquido do exterior. Ainda, de acordo com Samuelson (2012), a demanda agregada é afetada pelos preços dos bens e serviços ofertados e por fatores exógenos, como guerras e condições climáticas. De acordo com Mankiw (2015, p. 77): O PIB ou renda de uma economia aberta (com comércio exterior) pode ser representado por estes componentes da demanda agregada que, teoricamente, tem que se igualar com a oferta agregada para que a economia esteja em equilíbrio. Então, guarde bem esta identidade, pois seus componentes são muito citados na Macroeconomia: Y (PIB) = C + I + G + NX (X – N). Já a oferta agregada, segundo Samuelson (2012), está relacionada à quanti- dade de bens e serviços que as empresasestão dispostas a oferecer no mercado em dado período. Se os preços de mercado estiverem altos, as empresas tendem a querer vender o máximo que puderem; o problema, nesse caso, é que os consumidores não vão querer consumir muito mais. Nesse contexto, entram em foco também os custos de produção: estes afetam enormemente a oferta maior ou menor da economia e dependem da tecnologia e da infraestrutura disponibilizada para a produção no país. O país terá maior ou menor capacidade de produção, então, conforme a disponibi- lidade de fatores de produção (insumos) e também a possibilidade de gerar conhecimentos que melhorem a eficiência da combinação desses insumos, conforme leciona Samuelson (2012). 7Determinação da renda e do produto nacional: o mercado de bens e serviços e o lado monetário Assim, a oferta e a demanda agregada de bens e serviços, em conjunto, vão determinar o PIB do país, o emprego, a inflação e o nível de comércio exterior em uma economia aberta, ainda conforme Samuelson (2012). Embora nem tudo esteja em perfeito equilíbrio como no gráfico da Figura 2, esse gráfico nos mostra que, na economia, tudo tem que ter contrapartida entre oferta e demanda agregada por bens e serviços. Figura 2. Representação do equilíbrio entre oferta e demanda agregada no mercado de bens e serviços. Fonte: Adaptada de Samuelson (2012). Preço Oferta agregada Demanda agregada Quantidade de bens e serviços A seguir, você vai verificar o que é o PIB do país e de que maneira pode-se analisá-lo para entender a produção nacional de bens e serviços. Produto Interno Bruto (PIB) O PIB de um país representa, em valores monetários, todos os bens e serviços fi nais novos produzidos no território nacional em determinado período de tempo, conforme leciona Mankiw (2015). Sendo assim, vamos explorar um pouco mais esse conceito. A fim de um entendimento mais aprimorado, o cálculo do PIB aqui apre- sentado será feito por meio de bens e serviços finais. Por que isso? Porque no valor dos bens e serviços finais já consta o custo de tudo o que foi utilizado para produzi-lo, sobretudo os valores dos bens intermediários que foram transformados no processo produtivo. Determinação da renda e do produto nacional: o mercado de bens e serviços e o lado monetário8 Suco de laranja como bem final No começo deste capítulo, vimos o exemplo da produção de suco de laranja, um bem final. Logo, colocamos no PIB só o valor do suco de laranja. Se colocarmos o valor da laranja também, seria uma dupla contagem, visto que no preço do suco já consta o custo da laranja; nesse caso, pareceria que o PIB cresceu mais do que realmente ocorreu, conforme Mankiw (2015). Outro aspecto importante destacado nesse conceito de PIB é o fato de só se contar bens e serviços finais novos. Isso ocorre porque os bens usados já foram contados no PIB quando eram novos. Logo, pode-se supor novamente que seria uma dupla contagem incluir bens usados no cálculo do PIB, segundo Mankiw (2015). Agora, vamos supor que houve um acréscimo no valor de seu imóvel, por exemplo, devido a reformas feitas. Nesse caso, o valor agregado ao imóvel deve contar no PIB e deve ser declarado para fins de impostos e/ou por meio de notas fiscais dos materiais e da mão de obra. No mesmo conceito de PIB, pode-se observar também o trecho que men- ciona “tudo o que é produzido no território nacional”. Isso significa que entra no cálculo as produções de bens e serviços de empresas nacionais ou estrangeiras que estejam em solo do país analisado, segundo Dornbusch e Fischer (2009). É importante salientar que o mercado informal não entra no cálculo do PIB. Por isso, conforme Mankiw (2015), o PIB não é o medidor mais perfeito de atividade econômica; mas, se usado de forma correta, comparando-o de um ano para o outro, pode ser um forte indicador da produção de um país. Para calcular o PIB de um país, deve-se somar as receitas de todos os setores da economia. A receita de um setor, de uma forma simplificada, tem a seguinte forma: RT = P × Q Onde: RT: receita total P: preço de mercado do bem ou serviço Q: quantidade produzida 9Determinação da renda e do produto nacional: o mercado de bens e serviços e o lado monetário Assim, para o cálculo do PIB nominal, devemos somar as RTs de todos os bens e serviços finais de uma economia em determinado período de tempo: PIB = RT 1 + RT 2 + RT 3 + RT 4 A quantidade de receitas somadas depende da quantidade de bens e ser- viços finais em uma economia. É importante salientar que tudo é expresso em valores monetários. Exemplos de cálculo de PIB do país Fictício: Suponha um país chamado Fictício, que produza apenas arroz e milho. Devemos, então, somar as receitas do arroz e do milho em determinado período de tempo, em valores monetários ou unidades monetárias (UM). PIB do país Fictício em 2016: PIB (UM) = (preço do arroz × quantidade de arroz em kg) + (preço do milho × quantidade de milho em kg) Substituindo-se os valores, teremos: PIB (UM) 2016 = (4 × 1000) + (5 × 200) = 5.000 Resultado: o PIB nominal do país Fictício é de 5.000 UM em 2016. Se você quer comparar com o PIB de 2017, deve ter os valores correspondentes. PIB do país Fictício em 2017: PIB (UM) 2017 = (4,5 × 1.200) + (6 × 200) = 6.600 Resultado: o PIB nominal do país Fictício em 2017 foi de 6.600 UM, 32% maior do que em 2016, o que significa que a produção nacional cresceu muito. Atenção: as unidades monetárias podem ser expressas em qualquer moeda; no caso do Brasil, são expressas em reais (R$). Mas será que só o resultado do PIB nominal é suficiente ou eficiente para se verificar a atividade econômica? A resposta é não. No PIB nominal Determinação da renda e do produto nacional: o mercado de bens e serviços e o lado monetário10 constam as mudanças de preços, porque ele é calculado a preços correntes, o que não reflete exatamente o crescimento da produção. Perceba que, se a quantidade dos bens não mudasse e os preços dobrassem, pareceria que a produção dobrou, o que não é verdade — só a inflação aumentou, conforme aponta Mankiw (2015). Para o indicador ficar mais correto, devemos tirar a influência dos preços por meio do cálculo do PIB real. O PIB real reflete a mudança da produção nacional mantendo-se os preços constantes, ou seja, utilizando um ano base. No exemplo do país Fictício, suponha que o ano base seja 2016. Assim, os preços para todos os anos será de 2016 (como se não se alterasse), mudando apenas a quantidade. Logo: PIB (UM) 2016 = (4 × 1.000) + (5 × 200) = 5.000 PIB (UM) 2017 = (4 × 1.200) + (5 × 200) = 5.800 Com esse cálculo do PIB real, você percebe que a produção de Fictício cresceu 16% de 2016 para 2017, o que é bem mais plausível para demonstrar o aumento da produção do que o PIB nominal. Outra forma de mostrar o PIB é por meio do PIB per capita ou renda per capita. Este utiliza o valor do PIB por período e divide pela população no mesmo período. Assim, pode-se perceber se o aumento do PIB foi devido a um crescimento da população ou se foi realmente um aumento da produtividade por habitante. Ainda assim, para verificar o bem-estar econômico de uma nação, é necessário analisar a sua distribuição de renda, visto que o PIB per capita só faz o cálculo de uma média do crescimento por habitante no país, o que não condiz com países que têm uma distribuição de renda muito desigual, conforme Troster (2002). Mercado monetário O mercado monetário, assim como o mercado real, analisa a demanda e a oferta agregada de moeda. A grande diferença aqui é a verifi cação da demanda e oferta de dinheiro para a realização das transações econômicas de consumo, produção e investimento produtivo e fi nanceiro. 11Determinação da renda e do produto nacional: o mercado de bens e serviços e o lado monetário O que é moeda? Moeda é o ativo com maior liquidez, que serve imediatamente para realizar transações e é de aceitação geral. A liquidez se refere à pronta utilização damoeda para trocar por qualquer bem ou serviço, conforme Mankiw (2015). A demanda de moeda A demanda de moeda por parte dos agentes econômicos corresponde à posse de dinheiro tanto em mãos quanto em depósitos à vista nos bancos comerciais (bancos que têm conta corrente), conforme Samuelson (2012). Mas, por que as pessoas demandam, isto é, procuram dinheiro? De acordo com Vasconcellos e Garcia (2014), os principais motivos são: Demanda para transações: os agentes econômicos precisam de di- nheiro para realizar suas atividades e se alimentar no dia a dia. Logo, esse motivo envolve desde alimentação, roupas, mobilidade e tantas outras supostas necessidades de comprar coisas. Demanda por precaução: refere-se a uma reserva monetária para fazer frente a alguma emergência que se venha a ter sem estar esperando. Demanda para especulação: nesse caso, as pessoas demandam esse dinheiro com a expectativa de fazer aplicações que rendam ainda mais moeda no futuro. Os tipos de demanda por moeda dependem muita das classes de renda em que as pessoas físicas e jurídicas estão inseridas: classes sociais com pouca renda tendem a demandar mais moeda para consumo e precaução; já as classes com um pouco mais de renda tendem a demandar para aplicações financeiras em títulos públicos, por exemplo, conforme Vasconcellos e Garcia (2014). Nesse sentido, segundo esses autores, é importante ficar claro que a eco- nomia se movimenta muito no curto prazo, dependendo da taxa de juros de mercado — que John Maynard Keynes chamava de preço da moeda. Quanto maior essa taxa, mais os agentes econômicos especulam, e quanto menor essa mesma taxa, mais as pessoas demandam dinheiro para transações e precauções. Determinação da renda e do produto nacional: o mercado de bens e serviços e o lado monetário12 A oferta de moeda A oferta de moeda ocorre para atender a população frente às suas necessidades. A emissão da moeda no Brasil é feita pelo Banco Central do Brasil (BCB), que tem o poder de executar a política monetária nacional dada pelo Conselho Monetário Nacional, um órgão normativo do Sistema Financeiro Nacional (BANCO CENTRAL DO BRASIL, 2018). Além do Banco Central, os bancos comerciais, por meio da multiplicação monetária, têm o poder de criar moeda bancária ou escritural. Ao emprestar parte daquilo que recebe em depósitos à vista, o banco comercial faz com que mais gente tenha dinheiro, sem necessariamente o BCB ter mandado imprimir mais moeda. Assim, o Banco Central, muitas vezes, só precisa mexer em seus instrumentos de política monetária para que a economia tenha maior ou menor quantidade de meios de pagamentos em circulação. De acordo com Vasconcellos e Garcia (2014), os meios de pagamento — representados aqui pelo dinheiro que as pessoas têm em mãos mais os depó- sitos à vista — que estão nos bancos comerciais (moeda manual e escritural) representam a liquidez imediata do mercado monetário. É o chamado M1 da economia. Ainda conforme Vasconcellos e Garcia (2014, p. 87), o aumento ou a diminuição da quantidade de moeda (dinheiro) na economia para realizar transações no curto prazo depende de alguns fatores: - Aumentos de empréstimos ao setor privado: aqui há a criação de moeda, pois os bancos comerciais tiram dinheiro de suas reservas para emprestar para as pessoas e estas tendem a consumir; - Quando as pessoas pagam seus empréstimos no banco: é considerada des- truição de moeda junto ao público, visto que as pessoas, em vez de utilizar 13Determinação da renda e do produto nacional: o mercado de bens e serviços e o lado monetário dinheiro para consumo, pagam suas dívidas e movimentarão menos o Mercado de bens e serviços (o banco fica com mais dinheiro em caixa); - uando as pessoas tiram o dinheiro do depósito à vista e o colocam em aplicações financeiras que rendem juros: é considerado destruição de moeda, pois o dinheiro da aplicação financeira não pode ser usado imediatamente como meios de pagamento (fica com pouca liquidez). Pode-se observar que, embora pareça que algo seja bom em termos fi- nanceiros, pode não ser bom para a economia no todo — o fluxo circular da economia funciona assim. Se todos no conjunto agirem da mesma forma, criam-se faltas ou excessos de dinheiro na economia. Para tentar controlar essas mudanças no mercado monetário, o Banco Central se utiliza de políticas monetárias, que vão influenciar nessa criação e destruição de moedas, conforme Mankiw (2015). As políticas monetárias são executadas pelo Banco Central e visam a controlar a oferta monetária na economia, utilizando-se de vários instrumentos, dentre os quais se destacam, segundo Vasconcellos e Garcia (2014) e Samuelson (2012): Controle das emissões de moedas: por meio desse controle feito pelo BCB, é possível ajustar a quantidade de moeda emitida à necessidade da população e/ou atendendo aos objetivos macroeconômicos. Operações com taxas de redesconto: envolvem principalmente emprés- timos que o Banco Central faz aos bancos comerciais. Ao fazer essas operações, o BCB pode colocar menos ou mais moeda em circulação. Você se pergunta: como? Se o BCB baixar as taxas de juros desses empréstimos aos bancos comerciais, por exemplo, pode ser que queira colocar mais moeda em circulação, pois os bancos pegam mais dinheiro emprestado dele (que está com a taxa baixa) e tendem a emprestar mais ao público em geral. O contrário também pode ser verdadeiro. Operações no mercado aberto (compra e venda de títulos públicos): refere-se à recompra e à venda de títulos que os governos podem emitir. No Brasil, a maioria dos títulos públicos está atrelada à meta da taxa Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia); quando esta está alta, a tendência é que mais títulos sejam comprados pelas pessoas físicas e jurídicas (tirando moeda de circulação) e menos seja consumido em bens e serviços. Logo, dependendo do objetivo do governo, essa meta de taxa pode ser maior ou menor. Depósitos ou reservas compulsórias: quando você realiza um depósito em um banco em conta corrente, o que acha que ocorre com esse di- nheiro? Ele pode ser emprestado para outras pessoas pelo banco, afinal, esse último é um intermediário financeiro. Mas tudo depende da taxa Determinação da renda e do produto nacional: o mercado de bens e serviços e o lado monetário14 de reserva compulsória estipulada pelo BCB. Essa taxa é uma parte do seu dinheiro que fica retido junto ao BCB, não podendo ser emprestada. Além de ser uma garantia para o sistema financeiro nacional, o governo pode utilizar a mesma como instrumento de política monetária: quanto maior essa taxa, menos dinheiro os bancos comerciais podem emprestar, e menos moeda haverá em circulação. Por meio desses instrumentos, o governo pode, em curto prazo, tentar alcançar objetivos macroeconômicos. Se quiser melhorar a produção nacional, o governo pode facilitar para que tenha mais moeda em circulação: diminuindo a taxa de juros e/ou diminuindo a taxa de reservas compulsórias e utilizando outros instrumentos (como acesso ao crédito para públicos específicos). São as chamadas políticas monetárias expansionistas. De outro modo, se o objetivo emergente for baixar a inflação, o governo pode diminuir a quantidade de moeda em circulação no curto prazo para que as pessoas consumam menos, aumentando taxas de juros, reduzindo a emissão de moedas e/ou aumentando a taxa de redesconto, dentre outros instrumentos. São políticas monetárias chamadas de políticas contracionistas. Observe que todos esses movimentos mexerão com os ciclos econômicos do fluxo circular da renda, conforme Samuelson (2012): Se forem diminuídas as taxas de juros ao consumidor em curto prazo, por exemplo, isso faz com que as pessoas tenham mais dinheiro para consumir, e esse consumo maior pode gerar mais produção, o que pode melhorar o número de empregos. Se, ao contrário, forem reduzidos os meios de pagamento no curto prazo na economia, isso pode fazer com que as pessoas consumam menose, assim, ocorra uma retração na produção e no emprego. Mas é importante deixar claro: no curto prazo, isso pode ser importante (ou pode ser o preço a ser pago) para estabilizar a economia, para que o ciclo seja positivo no longo prazo. Outros fatores de desenvolvimento da economia — mudanças estruturais — podem mexer e modificar a dinâmica dos ciclos econômicos de longo prazo. São eles: mudanças na educação — para que as famílias fiquem capacitadas para novas funções; alterações na infraestrutura da economia — para que as empresas possam escoar mais facilmente a produção; e tantas outras que alteram a dinâmica de produtores e consumidores em períodos mais longos e de forma mais consistente. 15Determinação da renda e do produto nacional: o mercado de bens e serviços e o lado monetário BANCO CENTRAL DO BRASIL. Mercado aberto. 2018. Disponível em: <https://www. bcb.gov.br/Pre/bcUniversidade/Palestras/BC%20e%20Universidade%2011-11-2005. pdf>. Acesso em: 23 nov. 2018. DORNBUSCH, R.; FISCHER, S. Macroeconomia. 10. ed. São Paulo: AMGH, 2009. MANKIW, N. G. Macroeconomia. 8. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2015. SAMUELSON, P. A. Economia. 19. ed. Porto Alegre: AMGH, 2012. TROSTER, R. L. Introdução à Economia. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2002. VASCONCELLOS, M. A. S. Economia: Micro e Macro. São Paulo: Atlas, 2002. VASCONCELLOS, M. A. S.; GARCIA, M. Fundamentos de Economia. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2014. Leituras recomendadas AZEVEDO, R. Entenda o que são dividendos. Exame, 17 set. 2017. Disponível em: <ht- tps://exame.abril.com.br/mercados/entenda-o-que-sao-dividendos/>. Acesso em: 22 nov. 2018. MANKIW, N. Gregory. Introdução à economia (Edição Compacta). São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005. STIGLITZ, J. Introdução à Macroeconomia. Rio de Janeiro: Campus, 2003. Determinação da renda e do produto nacional: o mercado de bens e serviços e o lado monetário16 Conteúdo: Dica do professor Sabendo que o fluxo circular da atividade econômica pode ter grandes desafios para os agentes participantes de uma sociedade, é fundamental que você entenda o papel do setor público, de modo a tentar equilibrar os ciclos dentro de uma economia. Nesta Dica do Professor, você vai acompanhar o funcionamento e os desafios desse fluxo em um sistema econômico capitalista. Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/047448e0e6c1a9f753b00781268118ad Exercícios 1) O fluxo circular de renda mostra as interligações entre os agentes econômicos em uma economia. Entre estas, pode-se destacar: A) o fato de que em uma economia capitalista as famílias dependem das empresas para auferirem renda. B) o fato de que as empresas dependem exclusivamente do governo para produzir em uma economia capitalista. C) o fato de que o comércio exterior não deve ser considerado agente consumidor dos bens e serviços em uma economia aberta. D) o fato de que o governo é o maior produtor de bens e serviços privados de uma economia capitalista, de mercado. E) o fato de que a exportação de bens e serviços para outros países constitui consumo das famílias residentes do país que exportou. 2) De acordo com Samuelson (2012), por meio da demanda e oferta agregada de bens e serviços de um país, é possível a formação do mercado real. Sobre este, pode-se dizer que: A) a oferta agregada depende unicamente da existência de matéria-prima para a produção de bens e serviços. B) a oferta agregada nacional de bens e serviços é representada pelo produto nacional bruto. C) a oferta agregada do país não depende dos custos dos fatores de produção de bens e serviços deste. D) a demanda agregada de bens e serviços em uma economia não se move em função das modificações nos níveis gerais de preços. E) a demanda agregada de bens e serviços tem como componentes o consumo das famílias, os investimentos, as compras do governo e as exportações líquidas. 3) As principais diferenças entre o mercado real e o mercado monetário em uma economia reside no fato que: A) o segundo se refere à toda circulação monetária da economia. B) o primeiro engloba a produção de bens e serviços e também os pagamentos dos fatores de produção. C) o segundo engloba a criação e a destruição da moeda e também a produção de bens e serviços de uma economia. D) os dois são independentes um do outro e têm valores monetários distintos em situação de equilíbrio. E) a composição da oferta no mercado monetário depende do Conselho Administrativo de Direito Econômico. 4) A demanda por moeda aumenta quanto maior a renda da população. Sendo assim, a oferta monetária tem que se adequar a este movimento da demanda para que a produção de bens e serviços não seja prejudicada. Visto isso, a oferta monetária de uma economia no curto prazo pode aumentar quando: A) o governo, por meio do Banco Central, utiliza uma política monetária expansionista de aumento na taxa de juros básica da economia. B) o governo, por meio do Banco Central, utiliza uma política monetária expansionista de aumento nas taxas de redesconto. C) o governo, por meio do Banco Central, utiliza uma política monetária contracionista de redução nas taxas de reservas compulsórias. D) o governo, por meio do Banco Central, utiliza uma política monetária contracionista de redução nas taxas de redesconto. E) o governo, por meio do Banco Central, utiliza uma política monetária expansionista de redução nas taxas de reservas compulsórias. 5) De acordo com o conceito de PIB de um país, pode-se inferir que na sua contabilidade leva- se em consideração: A) os valores monetários de todos os bens e serviços finais novos produzidos dentro do país em determinado período de tempo. B) os valores monetários de todos os bens e serviços finais usados produzidos por empresas nacionais em determinado período de tempo. C) os valores monetários de todos os bens e serviços intermediários e finais novos produzidos dentro do país em determinado período de tempo. D) os valores monetários de todos os bens e serviços intermediários e finais novos produzidos por empresas nacionais em determinado período de tempo. E) os valores monetários de todos os bens e serviços produzidos pelas multinacionais em outros países em determinado período de tempo. Na prática A taxa de reserva compulsória é uma parte do seu dinheiro em depósitos junto aos bancos comerciais que fica retida junto ao Banco Central do Brasil, não podendo ser emprestada pelos intermediários financeiros. Além de ser uma garantia para o Sistema financeiro nacional, o governo pode utilizá-la como instrumento de política monetária: quanto maior essa taxa, menos dinheiro os bancos comerciais podem emprestar e menos moeda em circulação. O contrário pode ser dito: quanto menor essas taxas e suas regras, maior tende a ser a quantidade de moeda em circulação em uma economia. Neste Na Prática, você vai acompanhar o caso do Banco Central do Brasil, o qual alterou as regras de depósitos compulsórios para injetar moeda na economia. Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/4c85827e-6a28-4b19-82d3-8e2fdbf8677a/65764f7f-3a38-43de-a203-cb06d5ff75bb.jpg Saiba + Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor: O desafio macroeconômico de 2015-2018 Este artigo mostra, em uma perspectiva realista, como os mercados (real e monetário) poderiam ter se comportado no período mencionado. Uma boa leitura para quem pretende entender um pouco mais sobre a aplicação do conteúdo na economia do Brasil. Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. Composição e segmentos do Sistema Financeiro Nacional Para conhecer mais sobre o mercado monetário e suas nuances, deve-se entender como se configurao sistema financeiro nacional do Brasil e de que modo são distribuídas as funções financeiras na economia brasileira. Veja a seguir. Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. Economia Excelente livro para se ler em todos os momentos de estudo da economia, pois aborda de forma ampliada boa parte das divisões do estudo econômico. Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! Macroeconomia Livro muito indicado para quem deseja entender mais a macroeconomia de curto e longo prazo, além das mudanças na estrutura da economia devido ao maior desenvolvimento econômico. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-31572015000300403 https://www.bcb.gov.br/acessoinformacao/legado?url=https:%2F%2Fwww.bcb.gov.br%2Fpre%2Fcomposicao%2Fcomposicao.asp Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!