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04 01 - Determinação da renda e do produto nacional - o mercado de bens e serviços e o lado monetário

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Prévia do material em texto

Determinação da renda e do produto 
nacional: o mercado de bens e serviços e 
o lado monetário
Apresentação
As pessoas precisam de renda para obterem tudo o que necessitam no seu dia a dia e, para isso, 
precisam trabalhar, investir e produzir. Esses valores em dinheiro, gerados com este movimento, 
farão com que elas voltem ao mercado para novas compras e novos projetos em uma economia 
capitalista.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você verá, no fluxo circular de renda apresentado, como as 
interações entre os agentes geram bens e serviços para a sociedade e como esta realimenta o fluxo 
monetário com sua remuneração criada. Além disso, poderá vislumbrar de que maneira se 
comporta o mercado produtivo/real e o mercado monetário/nominal de uma economia para que a 
sociedade em sua totalidade possa ficar em harmonia e tenha crescimento sustentável.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Apresentar o fluxo circular da renda.•
Mostrar o funcionamento do mercado de bens e serviços no fluxo circular da renda.•
Identificar o lado monetário do fluxo circular de renda.•
Desafio
A adoção de políticas governamentais para utilizar em casos de desequilíbrios da economia em 
curto prazo é muito comum, mesmo em países em que a economia é voltada ao mercado — é 
capitalista. Essa intervenção envolve muitos agentes econômicos e alguns podem não gostar dos 
resultados alcançados por essa mão do governo.
Você é o gestor financeiro de uma empresa que produz peças metalúrgicas. Está ocorrendo um 
aumento da produção em uma economia simplificada em virtude de avanços tecnológicos em 
diversas empresas do setor e, com isso, a economia fica com excesso de produção, podendo 
prejudicá-la.
Diante dessa situação:
a) Apresente um instrumento de política monetária de curto prazo que o governo pode aplicar às 
famílias para que estas possam consumir a produção adicional e, com isso, façam com que as 
empresas continuem produzindo e gerando empregos e impostos para o governo.
b) Pensando no fluxo circular de renda, como uma política de comércio internacional pode resolver 
esse excesso de produção nessa economia hipotética?
Infográfico
O fluxo circular de renda mostra de que forma as famílias (consumidoras de bens e serviços) irão 
interagir com as empresas (que consomem insumos para produzir) e assim, por meio dos meios de 
pagamentos, realizam as transações econômicas.
Neste Infográfico, você vai ver como se dão essas interações entre famílias e empresas em uma 
economia simplificada de mercado.
Aponte a câmera para o 
código e acesse o link do 
conteúdo ou clique no 
código para acessar.
https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/73dbf96a-7c5a-4dc6-bbc4-bb03bfa8cb63/744a4226-454a-47d1-8e60-a8c1f9053ca6.png
Conteúdo do livro
Para que o fluxo circular da atividade econômica seja positivo, precisa de um intenso conjunto de 
fatores que o levem para bem próximo do equilíbrio entre oferta e demanda agregada dentro de 
uma sociedade que gere estabilidade da economia e continuidade do crescimento da produção 
nacional.
No capítulo Determinação da renda e do produto nacional: o mercado de bens e serviços e o lado 
monetário, da obra Fundamentos de economia, base teórica desta Unidade de Aprendizagem, você 
vai ver que a determinação da renda e do produto nacional envolve vários agentes econômicos, 
além da produção e consumo de bens e serviços de uma nação, assim como os meios monetários 
necessários para transacioná-los.
Boa leitura.
FUNDAMENTOS 
DE ECONOMIA
Rosangela Aparecida 
da Silva
Determinação da renda 
e do produto nacional: o 
mercado de bens e serviços 
e o lado monetário 
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Apresentar o fluxo circular da renda.
  Mostrar o funcionamento do mercado de bens e serviços no fluxo 
circular da renda.
  Identificar o lado monetário do fluxo circular da renda. 
Introdução
Na economia, todos os agentes econômicos são interdependentes, ou 
seja, os produtores dependem dos consumidores para vender seus bens 
e serviços, que dependem da atuação governamental e das empresas 
para terem empregos, e assim sucessivamente. Além disso, o mercado 
de bens e serviços (real) e o mercado monetário (nominal) devem estar 
em constante sintonia para que as transações da economia não sejam 
prejudicadas e o ciclo econômico seja positivo.
Neste capítulo, você vai estudar o fluxo circular da renda e o funcio-
namento do mercado de bens e serviços nesse fluxo. Você vai também 
analisar o lado monetário do fluxo circular de renda, verificando como 
funcionam a oferta e a demanda agregada de bens e serviços e de moeda 
em uma economia e de que maneira estas podem afetar a produção e/
ou o consumo de um país.
Fluxo circular da atividade econômica
A economia funciona como uma engrenagem — alguns agentes vão alimen-
tando os demais, e estes alimentam os anteriores; ou seja, tudo é interdepen-
dente. Assim, se você mexe com um lado, provavelmente estará afetando o 
outro, positiva ou negativamente. Toda ação econômica tem custos e benefícios, 
visto que, na economia, as necessidades relativas a cada habitante e sua faixa 
de renda são ilimitadas, e os recursos são escassos. Sendo assim, a escolha 
de políticas públicas, por exemplo, requer uma ampla análise de impactos nos 
setores individuais, que são distintos, para que a população afetada tenha mais 
benefícios do que custos.
Mas, como você acha que se configura o fluxo circular da renda ou da 
atividade econômica? Participam desse fluxo os agentes econômicos, os bens, 
os serviços, os fatores de produção transacionados e o dinheiro que paga tudo 
isso. Em uma economia de mercado, sem governo, seria só isso; mas não 
é bem assim nas economias reais. Nestas, devemos considerar também as 
intervenções governamentais com políticas e a entrada do comércio exterior.
Tendo essas observações em mente, podemos refletir sobre quem são os 
agentes econômicos participantes do fluxo. De acordo com Troster (2002), 
são eles:
Empresas: as empresas são aqui representadas por pessoas jurídicas (não 
necessariamente os donos, que estão nas famílias) e são as unidades econômicas 
de produção básica. Estas compram fatores de produção e contratam mão de 
obra para produzir bens e serviços, para a posterior venda dos mesmos.
Famílias: estas estão representadas por todos os seres humanos, pessoas 
físicas, que consomem bens e serviços de uma economia e também ofertam 
sua mão de obra para a produção dos mesmos. Cabe salientar que, nos casos de 
donos de empresas, considera-se que eles alugam capital para suas empresas, 
para que elas lhes devolvam em forma de lucros e dividendos.
Determinação da renda e do produto nacional: o mercado de bens e serviços e o lado monetário2
Os dividendos são parte do ganho obtido da empresa que atua em mercado aberto, 
com ações. Assim, o acionista que investiu seu dinheiro pode receber dividendos se 
a empresa obteve ganhos no período, ou pode não receber se essa mesma empresa 
for reinvestir esse dinheiro na melhora da capacidade produtiva. Saiba mais sobre o 
assunto acessando o link a seguir.
https://goo.gl/WGwEXu
Setor público: o setor público é formado por pelo menos três níveis de 
governo — os municipais, os estaduais e a administração federal (a União). 
Vale colocar que o governo, representado pelo Executivo do país (prefeito, 
governador e presidente no nosso sistema econômico), é que vai implementar 
alguma política macroeconômica nas regiões. Para o Legislativo e o Judiciário 
cabe, de forma simples e respectivamente, aprovar leis e aplicar as mesmas. Por 
vezes, as políticas macroeconômicas, sobretudo as fiscais, demoram porque 
necessitam de aprovação do Legislativo e de fiscalização, para ver se está dentro 
da lei, por parte do Judiciário. Vale lembrar que o governo pode atuar também 
como produtor de bens públicos e privados (se houver empresaspúblicas na 
economia) e comprador no mercado de bens, serviços e fatores de produção.
Comércio exterior: em economias abertas, o comércio exterior representa 
todos os países que querem importar (comprar) e exportar (vender) para o 
nosso país. Nas economias capitalistas atuais, as políticas comerciais de uma 
nação com outras nações podem ajudar muito no escoamento da produção 
nacional, mas, por outro lado, criam maior concorrência para os produtores 
internos. É por isso que, na balança comercial, as exportações são positivas e 
as importações são negativas. No entanto, muitos economistas (como David 
Ricardo) defendem que isso faz com que aumente a eficiência produtiva e a 
melhor alocação de recursos naturais (tão escassos em várias regiões).
Depois de apontar os agentes econômicos participantes do fluxo de renda, 
falta ainda explanar sobre os bens e serviços e os fatores de produção que 
participam desse fluxo. Segundo Samuelson (2012), são eles: 
  Fatores de produção: são todos os elementos produtivos que ser-
vem para a produção de bens e serviços, como terra (de onde deriva a 
3Determinação da renda e do produto nacional: o mercado de bens e serviços e o lado monetário
matéria-prima e os estoques), mão de obra e bens de capital (máquinas e 
equipamentos, por exemplo). Também podem ser chamados de insumos 
de produção. 
  Bens: um bem é considerado econômico e, portanto, entra no fluxo 
circular da atividade econômica do país, quando tem relativa escassez e 
há demanda por ele. Ele pode ser público, quando todos podem usufruir 
do mesmo, como uma praça, ou pode ser privado, quando o consumo 
por uma pessoa elimina outra de usufruir do mesmo. Pode ser um bem 
intermediário quando vai ser utilizado para a produção de outro bem, 
ou pode ser um bem final, quando chega ao consumidor final. Veja que, 
nesse caso, a laranja pode ser um bem intermediário, se for utilizada por 
uma fábrica de suco de laranja, e pode ser um bem final, se comprada 
na feira por você para consumi-la. Logo, para fazer a conotação de bem 
intermediário ou bem final, depende de como ele é utilizado. 
  Serviços: a atividade de serviços, apesar de não ser visível aos olhos, 
é muito importante para a economia, pois se destina também a sa-
tisfazer necessidades. De acordo com Troster (2002), o trabalho que 
não é destinado à produção de bens visa à produção de serviços. Os 
serviços podem estar relacionados à distribuição de bens e aos serviços 
educacionais (como professores), culturais (artistas), de saúde (médicos) 
e tantos outros. 
Tendo como base esses conceitos, podemos compreender os movimentos 
do fluxo circular de renda, mostrados na Figura 1. 
Determinação da renda e do produto nacional: o mercado de bens e serviços e o lado monetário4
Figura 1. Fluxo circular de renda.
Fonte: Adaptada de Samuelson (2012).
(R$)
Compras de consumo
(a)
Bens e serviços finais
(pão, computadores, cortes de cabelo etc.)
Compradores
(famílias,
governo, ...)
(b)
Serviços produtivos
(trabalho, terra etc.)
Salários, renda, lucros etc.
(R$)
Produtores
(empresas)
Pode-se perceber no fluxo circular de renda os seguintes movimentos: 
  as empresas vendem bens e serviços para as famílias;
  as famílias alugam os serviços produtivos para as empresas;
  as famílias pagam pelos bens e serviços que compraram das empresas;
  as empresas pagam pelos fatores produtivos que compraram em forma 
de salários, juros, rendas, lucros e dividendos para as famílias.
A parte de dentro da figura, assim como os dois primeiros movimentos 
descritos aqui no texto, representam o mercado real da economia. A parte de 
fora da figura, assim como os dois últimos movimentos descritos, representa 
o mercado nominal ou monetário da economia. O mercado real se refere à 
produção em si de bens e serviços e vai refletir o Produto Interno Bruto (PIB) 
da economia — a produção nacional propriamente dita. O mercado monetário 
mostra a movimentação financeira devido à realização das transações entre 
os agentes econômicos, conforme leciona Vasconcellos (2002).
Veja que ambos devem estar em sintonia: para comercializar diversos tipos 
de bens e serviços, você precisa de dinheiro (seja em papel ou escritural) e, 
quando se tem dinheiro sem muita produção, pode-se gerar a chamada inflação 
5Determinação da renda e do produto nacional: o mercado de bens e serviços e o lado monetário
(aumento no nível geral de preços). Então, qualquer movimento por parte de 
empresas e/ou por parte dos consumidores pode afetar a economia no todo, 
pois são interdependentes.
Outra relação que Samuelson (2012) coloca e é muito importante é que o 
arco superior do fluxo da Figura 1 representa o mercado de bens e serviços 
finais, e o arco inferior mede os custos dos fatores de produção. Nas contas 
nacionais, esses valores serão igualados, ou seja, são duas formas distintas de 
se medir o PIB do país, que, no fim, devem ter o mesmo resultado.
Você verá agora como se comportam os mercados de bens e serviços (real) 
e o monetário (nominal). Você vai perceber que a maior preocupação por parte 
do governo deve ser a manutenção da estabilidade da economia por meio 
desses mercados e, também, o ajustamento do nível de produção, para que 
este seja crescente e distribua da melhor forma possível os recursos escassos.
Mercado real
Como pode-se observar, o mercado de bens e serviços é de suma importância 
para a economia. Por meio dele viabiliza-se a produção e, por consequência, a 
maior ou menor oferta de empregos em curto prazo na economia de um país.
O mercado real se origina da demanda e da oferta agregada de bens e 
serviços. A demanda agregada é representada pela quantidade de bens e 
serviços que as famílias e os governos desejam consumir em uma economia. 
Usa-se a conotação agregada por se tratar de todos os bens e serviços de uma 
economia, e não de um só setor; abrange, portanto, o conjunto da economia.
Essa demanda depende, de acordo com Samuelson (2012), do valor total 
que os diferentes setores da economia estão dispostos a gastar de sua renda. 
Essa disposição vem também, com frequência, das políticas macroeconômicas 
feitas pelo governo: sejam políticas monetárias, de aumento do crédito, por 
exemplo, ou mesmo políticas fiscais de diminuição de imposto de renda. A 
demanda pode também ser derivada do próprio avanço da economia, que gera 
mais renda para a população (e não somente para o governo).
Samuelson (2012, p. 336) observa ainda que, nos componentes da demanda 
agregada, estão inclusos: 
  Consumo (C): consumo das famílias com automóveis e geladeiras (que 
são bens duráveis), por exemplo, com alimentos e vestuários (bens não 
duráveis) e com serviços.
Determinação da renda e do produto nacional: o mercado de bens e serviços e o lado monetário6
  Investimento (I): com construção de casas, abertura de empresas, 
aumento na capacidade produtiva. Representa o consumo posterior ou 
futuro, de acordo com Mankiw (2015).
  Compras do governo (G): para construção de bens públicos, despesas 
de professores de escolas públicas e tantas outras.
  Exportações líquidas (NX): referem-se à diferença entre as vendas 
(exportações: X), feitas por empresas do país para o exterior em valores 
monetários, e as compras (importações: N). Representa o consumo 
líquido do exterior.
Ainda, de acordo com Samuelson (2012), a demanda agregada é afetada 
pelos preços dos bens e serviços ofertados e por fatores exógenos, como 
guerras e condições climáticas.
De acordo com Mankiw (2015, p. 77):
O PIB ou renda de uma economia aberta (com comércio exterior) 
pode ser representado por estes componentes da demanda agregada 
que, teoricamente, tem que se igualar com a oferta agregada para que 
a economia esteja em equilíbrio. Então, guarde bem esta identidade, 
pois seus componentes são muito citados na Macroeconomia: Y (PIB) 
= C + I + G + NX (X – N).
Já a oferta agregada, segundo Samuelson (2012), está relacionada à quanti-
dade de bens e serviços que as empresasestão dispostas a oferecer no mercado 
em dado período. Se os preços de mercado estiverem altos, as empresas tendem 
a querer vender o máximo que puderem; o problema, nesse caso, é que os 
consumidores não vão querer consumir muito mais.
Nesse contexto, entram em foco também os custos de produção: estes 
afetam enormemente a oferta maior ou menor da economia e dependem da 
tecnologia e da infraestrutura disponibilizada para a produção no país. O país 
terá maior ou menor capacidade de produção, então, conforme a disponibi-
lidade de fatores de produção (insumos) e também a possibilidade de gerar 
conhecimentos que melhorem a eficiência da combinação desses insumos, 
conforme leciona Samuelson (2012).
7Determinação da renda e do produto nacional: o mercado de bens e serviços e o lado monetário
Assim, a oferta e a demanda agregada de bens e serviços, em conjunto, vão 
determinar o PIB do país, o emprego, a inflação e o nível de comércio exterior 
em uma economia aberta, ainda conforme Samuelson (2012). Embora nem 
tudo esteja em perfeito equilíbrio como no gráfico da Figura 2, esse gráfico 
nos mostra que, na economia, tudo tem que ter contrapartida entre oferta e 
demanda agregada por bens e serviços.
Figura 2. Representação do equilíbrio entre oferta e demanda agregada no mercado de 
bens e serviços.
Fonte: Adaptada de Samuelson (2012).
Preço
Oferta agregada
Demanda agregada
Quantidade de
bens e serviços
A seguir, você vai verificar o que é o PIB do país e de que maneira pode-se 
analisá-lo para entender a produção nacional de bens e serviços. 
Produto Interno Bruto (PIB)
O PIB de um país representa, em valores monetários, todos os bens e serviços 
fi nais novos produzidos no território nacional em determinado período de 
tempo, conforme leciona Mankiw (2015). Sendo assim, vamos explorar um 
pouco mais esse conceito.
A fim de um entendimento mais aprimorado, o cálculo do PIB aqui apre-
sentado será feito por meio de bens e serviços finais. Por que isso? Porque no 
valor dos bens e serviços finais já consta o custo de tudo o que foi utilizado 
para produzi-lo, sobretudo os valores dos bens intermediários que foram 
transformados no processo produtivo. 
Determinação da renda e do produto nacional: o mercado de bens e serviços e o lado monetário8
Suco de laranja como bem final
No começo deste capítulo, vimos o exemplo da produção de suco de laranja, um bem 
final. Logo, colocamos no PIB só o valor do suco de laranja. Se colocarmos o valor da 
laranja também, seria uma dupla contagem, visto que no preço do suco já consta 
o custo da laranja; nesse caso, pareceria que o PIB cresceu mais do que realmente 
ocorreu, conforme Mankiw (2015).
Outro aspecto importante destacado nesse conceito de PIB é o fato de só 
se contar bens e serviços finais novos. Isso ocorre porque os bens usados já 
foram contados no PIB quando eram novos. Logo, pode-se supor novamente 
que seria uma dupla contagem incluir bens usados no cálculo do PIB, segundo 
Mankiw (2015).
Agora, vamos supor que houve um acréscimo no valor de seu imóvel, por 
exemplo, devido a reformas feitas. Nesse caso, o valor agregado ao imóvel 
deve contar no PIB e deve ser declarado para fins de impostos e/ou por meio 
de notas fiscais dos materiais e da mão de obra.
No mesmo conceito de PIB, pode-se observar também o trecho que men-
ciona “tudo o que é produzido no território nacional”. Isso significa que entra no 
cálculo as produções de bens e serviços de empresas nacionais ou estrangeiras 
que estejam em solo do país analisado, segundo Dornbusch e Fischer (2009).
É importante salientar que o mercado informal não entra no cálculo do 
PIB. Por isso, conforme Mankiw (2015), o PIB não é o medidor mais perfeito 
de atividade econômica; mas, se usado de forma correta, comparando-o de 
um ano para o outro, pode ser um forte indicador da produção de um país.
Para calcular o PIB de um país, deve-se somar as receitas de todos os 
setores da economia. A receita de um setor, de uma forma simplificada, tem 
a seguinte forma:
RT = P × Q
Onde: 
  RT: receita total
  P: preço de mercado do bem ou serviço
  Q: quantidade produzida
9Determinação da renda e do produto nacional: o mercado de bens e serviços e o lado monetário
Assim, para o cálculo do PIB nominal, devemos somar as RTs de todos os 
bens e serviços finais de uma economia em determinado período de tempo:
PIB = RT
1
 + RT
2
 + RT
3
 + RT
4
A quantidade de receitas somadas depende da quantidade de bens e ser-
viços finais em uma economia. É importante salientar que tudo é expresso 
em valores monetários.
Exemplos de cálculo de PIB do país Fictício:
Suponha um país chamado Fictício, que produza apenas arroz e milho. Devemos, 
então, somar as receitas do arroz e do milho em determinado período de tempo, em 
valores monetários ou unidades monetárias (UM).
PIB do país Fictício em 2016:
PIB (UM) = (preço do arroz × quantidade de arroz em kg) + (preço 
do milho × quantidade de milho em kg)
Substituindo-se os valores, teremos:
PIB (UM)
2016 
= (4 × 1000) + (5 × 200) = 5.000
Resultado: o PIB nominal do país Fictício é de 5.000 UM em 2016.
Se você quer comparar com o PIB de 2017, deve ter os valores correspondentes.
PIB do país Fictício em 2017:
PIB (UM)
2017 
= (4,5 × 1.200) + (6 × 200) = 6.600
Resultado: o PIB nominal do país Fictício em 2017 foi de 6.600 UM, 32% maior do 
que em 2016, o que significa que a produção nacional cresceu muito.
Atenção: as unidades monetárias podem ser expressas em qualquer moeda; no 
caso do Brasil, são expressas em reais (R$).
Mas será que só o resultado do PIB nominal é suficiente ou eficiente 
para se verificar a atividade econômica? A resposta é não. No PIB nominal 
Determinação da renda e do produto nacional: o mercado de bens e serviços e o lado monetário10
constam as mudanças de preços, porque ele é calculado a preços correntes, 
o que não reflete exatamente o crescimento da produção. Perceba que, se a 
quantidade dos bens não mudasse e os preços dobrassem, pareceria que a 
produção dobrou, o que não é verdade — só a inflação aumentou, conforme 
aponta Mankiw (2015).
Para o indicador ficar mais correto, devemos tirar a influência dos preços 
por meio do cálculo do PIB real. O PIB real reflete a mudança da produção 
nacional mantendo-se os preços constantes, ou seja, utilizando um ano base.
No exemplo do país Fictício, suponha que o ano base seja 2016. Assim, os 
preços para todos os anos será de 2016 (como se não se alterasse), mudando 
apenas a quantidade. Logo:
PIB (UM)
2016
 = (4 × 1.000) + (5 × 200) = 5.000
PIB (UM)
2017
 = (4 × 1.200) + (5 × 200) = 5.800
Com esse cálculo do PIB real, você percebe que a produção de Fictício 
cresceu 16% de 2016 para 2017, o que é bem mais plausível para demonstrar 
o aumento da produção do que o PIB nominal.
Outra forma de mostrar o PIB é por meio do PIB per capita ou renda per 
capita. Este utiliza o valor do PIB por período e divide pela população no 
mesmo período. Assim, pode-se perceber se o aumento do PIB foi devido a um 
crescimento da população ou se foi realmente um aumento da produtividade 
por habitante.
Ainda assim, para verificar o bem-estar econômico de uma nação, é 
necessário analisar a sua distribuição de renda, visto que o PIB per capita 
só faz o cálculo de uma média do crescimento por habitante no país, o que 
não condiz com países que têm uma distribuição de renda muito desigual, 
conforme Troster (2002).
Mercado monetário
O mercado monetário, assim como o mercado real, analisa a demanda e a oferta 
agregada de moeda. A grande diferença aqui é a verifi cação da demanda e 
oferta de dinheiro para a realização das transações econômicas de consumo, 
produção e investimento produtivo e fi nanceiro.
11Determinação da renda e do produto nacional: o mercado de bens e serviços e o lado monetário
O que é moeda? Moeda é o ativo com maior liquidez, que serve imediatamente para 
realizar transações e é de aceitação geral. A liquidez se refere à pronta utilização damoeda para trocar por qualquer bem ou serviço, conforme Mankiw (2015).
A demanda de moeda
A demanda de moeda por parte dos agentes econômicos corresponde à posse 
de dinheiro tanto em mãos quanto em depósitos à vista nos bancos comerciais 
(bancos que têm conta corrente), conforme Samuelson (2012).
Mas, por que as pessoas demandam, isto é, procuram dinheiro? De acordo 
com Vasconcellos e Garcia (2014), os principais motivos são: 
 Demanda para transações: os agentes econômicos precisam de di-
nheiro para realizar suas atividades e se alimentar no dia a dia. Logo,
esse motivo envolve desde alimentação, roupas, mobilidade e tantas
outras supostas necessidades de comprar coisas.
 Demanda por precaução: refere-se a uma reserva monetária para fazer
frente a alguma emergência que se venha a ter sem estar esperando.
 Demanda para especulação: nesse caso, as pessoas demandam esse
dinheiro com a expectativa de fazer aplicações que rendam ainda mais
moeda no futuro.
Os tipos de demanda por moeda dependem muita das classes de renda em 
que as pessoas físicas e jurídicas estão inseridas: classes sociais com pouca 
renda tendem a demandar mais moeda para consumo e precaução; já as classes 
com um pouco mais de renda tendem a demandar para aplicações financeiras 
em títulos públicos, por exemplo, conforme Vasconcellos e Garcia (2014).
Nesse sentido, segundo esses autores, é importante ficar claro que a eco-
nomia se movimenta muito no curto prazo, dependendo da taxa de juros de 
mercado — que John Maynard Keynes chamava de preço da moeda. Quanto 
maior essa taxa, mais os agentes econômicos especulam, e quanto menor essa 
mesma taxa, mais as pessoas demandam dinheiro para transações e precauções. 
Determinação da renda e do produto nacional: o mercado de bens e serviços e o lado monetário12
A oferta de moeda
A oferta de moeda ocorre para atender a população frente às suas necessidades. 
A emissão da moeda no Brasil é feita pelo Banco Central do Brasil (BCB), 
que tem o poder de executar a política monetária nacional dada pelo Conselho 
Monetário Nacional, um órgão normativo do Sistema Financeiro Nacional 
(BANCO CENTRAL DO BRASIL, 2018).
Além do Banco Central, os bancos comerciais, por meio da multiplicação 
monetária, têm o poder de criar moeda bancária ou escritural. Ao emprestar 
parte daquilo que recebe em depósitos à vista, o banco comercial faz com que 
mais gente tenha dinheiro, sem necessariamente o BCB ter mandado imprimir 
mais moeda. Assim, o Banco Central, muitas vezes, só precisa mexer em seus 
instrumentos de política monetária para que a economia tenha maior ou menor 
quantidade de meios de pagamentos em circulação.
De acordo com Vasconcellos e Garcia (2014), os meios de pagamento — 
representados aqui pelo dinheiro que as pessoas têm em mãos mais os depó-
sitos à vista — que estão nos bancos comerciais (moeda manual e escritural) 
representam a liquidez imediata do mercado monetário. É o chamado M1 da 
economia. Ainda conforme Vasconcellos e Garcia (2014, p. 87), o aumento ou 
a diminuição da quantidade de moeda (dinheiro) na economia para realizar 
transações no curto prazo depende de alguns fatores:
- Aumentos de empréstimos ao setor privado: aqui há a criação de moeda,
pois os bancos comerciais tiram dinheiro de suas reservas para emprestar
para as pessoas e estas tendem a consumir;
- Quando as pessoas pagam seus empréstimos no banco: é considerada des-
truição de moeda junto ao público, visto que as pessoas, em vez de utilizar
13Determinação da renda e do produto nacional: o mercado de bens e serviços e o lado monetário
dinheiro para consumo, pagam suas dívidas e movimentarão menos o 
Mercado de bens e serviços (o banco fica com mais dinheiro em caixa);
- uando as pessoas tiram o dinheiro do depósito à vista e o colocam em 
aplicações financeiras que rendem juros: é considerado destruição de moeda, 
pois o dinheiro da aplicação financeira não pode ser usado imediatamente 
como meios de pagamento (fica com pouca liquidez).
Pode-se observar que, embora pareça que algo seja bom em termos fi-
nanceiros, pode não ser bom para a economia no todo — o fluxo circular da 
economia funciona assim. Se todos no conjunto agirem da mesma forma, 
criam-se faltas ou excessos de dinheiro na economia.
Para tentar controlar essas mudanças no mercado monetário, o Banco 
Central se utiliza de políticas monetárias, que vão influenciar nessa criação 
e destruição de moedas, conforme Mankiw (2015). As políticas monetárias 
são executadas pelo Banco Central e visam a controlar a oferta monetária na 
economia, utilizando-se de vários instrumentos, dentre os quais se destacam, 
segundo Vasconcellos e Garcia (2014) e Samuelson (2012): 
 Controle das emissões de moedas: por meio desse controle feito pelo
BCB, é possível ajustar a quantidade de moeda emitida à necessidade
da população e/ou atendendo aos objetivos macroeconômicos.
 Operações com taxas de redesconto: envolvem principalmente emprés-
timos que o Banco Central faz aos bancos comerciais. Ao fazer essas
operações, o BCB pode colocar menos ou mais moeda em circulação.
Você se pergunta: como? Se o BCB baixar as taxas de juros desses
empréstimos aos bancos comerciais, por exemplo, pode ser que queira
colocar mais moeda em circulação, pois os bancos pegam mais dinheiro
emprestado dele (que está com a taxa baixa) e tendem a emprestar mais 
ao público em geral. O contrário também pode ser verdadeiro.
 Operações no mercado aberto (compra e venda de títulos públicos):
refere-se à recompra e à venda de títulos que os governos podem emitir. 
No Brasil, a maioria dos títulos públicos está atrelada à meta da taxa
Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia); quando esta está alta, 
a tendência é que mais títulos sejam comprados pelas pessoas físicas
e jurídicas (tirando moeda de circulação) e menos seja consumido em
bens e serviços. Logo, dependendo do objetivo do governo, essa meta
de taxa pode ser maior ou menor.
 Depósitos ou reservas compulsórias: quando você realiza um depósito
em um banco em conta corrente, o que acha que ocorre com esse di-
nheiro? Ele pode ser emprestado para outras pessoas pelo banco, afinal,
esse último é um intermediário financeiro. Mas tudo depende da taxa
Determinação da renda e do produto nacional: o mercado de bens e serviços e o lado monetário14
de reserva compulsória estipulada pelo BCB. Essa taxa é uma parte do 
seu dinheiro que fica retido junto ao BCB, não podendo ser emprestada. 
Além de ser uma garantia para o sistema financeiro nacional, o governo 
pode utilizar a mesma como instrumento de política monetária: quanto 
maior essa taxa, menos dinheiro os bancos comerciais podem emprestar, 
e menos moeda haverá em circulação.
Por meio desses instrumentos, o governo pode, em curto prazo, tentar 
alcançar objetivos macroeconômicos. Se quiser melhorar a produção nacional, 
o governo pode facilitar para que tenha mais moeda em circulação: diminuindo 
a taxa de juros e/ou diminuindo a taxa de reservas compulsórias e utilizando
outros instrumentos (como acesso ao crédito para públicos específicos). São
as chamadas políticas monetárias expansionistas.
De outro modo, se o objetivo emergente for baixar a inflação, o governo 
pode diminuir a quantidade de moeda em circulação no curto prazo para que 
as pessoas consumam menos, aumentando taxas de juros, reduzindo a emissão 
de moedas e/ou aumentando a taxa de redesconto, dentre outros instrumentos. 
São políticas monetárias chamadas de políticas contracionistas.
Observe que todos esses movimentos mexerão com os ciclos econômicos 
do fluxo circular da renda, conforme Samuelson (2012): 
 Se forem diminuídas as taxas de juros ao consumidor em curto prazo,
por exemplo, isso faz com que as pessoas tenham mais dinheiro para
consumir, e esse consumo maior pode gerar mais produção, o que pode 
melhorar o número de empregos.
 Se, ao contrário, forem reduzidos os meios de pagamento no curto
prazo na economia, isso pode fazer com que as pessoas consumam
menose, assim, ocorra uma retração na produção e no emprego. Mas
é importante deixar claro: no curto prazo, isso pode ser importante (ou
pode ser o preço a ser pago) para estabilizar a economia, para que o
ciclo seja positivo no longo prazo.
Outros fatores de desenvolvimento da economia — mudanças estruturais 
— podem mexer e modificar a dinâmica dos ciclos econômicos de longo prazo. 
São eles: mudanças na educação — para que as famílias fiquem capacitadas 
para novas funções; alterações na infraestrutura da economia — para que 
as empresas possam escoar mais facilmente a produção; e tantas outras que 
alteram a dinâmica de produtores e consumidores em períodos mais longos 
e de forma mais consistente.
15Determinação da renda e do produto nacional: o mercado de bens e serviços e o lado monetário
BANCO CENTRAL DO BRASIL. Mercado aberto. 2018. Disponível em: <https://www.
bcb.gov.br/Pre/bcUniversidade/Palestras/BC%20e%20Universidade%2011-11-2005.
pdf>. Acesso em: 23 nov. 2018.
DORNBUSCH, R.; FISCHER, S. Macroeconomia. 10. ed. São Paulo: AMGH, 2009.
MANKIW, N. G. Macroeconomia. 8. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2015.
SAMUELSON, P. A. Economia. 19. ed. Porto Alegre: AMGH, 2012.
TROSTER, R. L. Introdução à Economia. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2002.
VASCONCELLOS, M. A. S. Economia: Micro e Macro. São Paulo: Atlas, 2002.
VASCONCELLOS, M. A. S.; GARCIA, M. Fundamentos de Economia. 5. ed. São Paulo: 
Saraiva, 2014.
Leituras recomendadas
AZEVEDO, R. Entenda o que são dividendos. Exame, 17 set. 2017. Disponível em: <ht-
tps://exame.abril.com.br/mercados/entenda-o-que-sao-dividendos/>. Acesso em: 
22 nov. 2018.
MANKIW, N. Gregory. Introdução à economia (Edição Compacta). São Paulo: Pioneira 
Thomson Learning, 2005.
STIGLITZ, J. Introdução à Macroeconomia. Rio de Janeiro: Campus, 2003.
Determinação da renda e do produto nacional: o mercado de bens e serviços e o lado monetário16
Conteúdo:
 
Dica do professor
Sabendo que o fluxo circular da atividade econômica pode ter grandes desafios para os agentes 
participantes de uma sociedade, é fundamental que você entenda o papel do setor público, de 
modo a tentar equilibrar os ciclos dentro de uma economia.
Nesta Dica do Professor, você vai acompanhar o funcionamento e os desafios desse fluxo em um 
sistema econômico capitalista.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/047448e0e6c1a9f753b00781268118ad
Exercícios
1) O fluxo circular de renda mostra as interligações entre os agentes econômicos em uma 
economia.
Entre estas, pode-se destacar:
A) o fato de que em uma economia capitalista as famílias dependem das empresas para 
auferirem renda.
B) o fato de que as empresas dependem exclusivamente do governo para produzir em uma 
economia capitalista.
C) o fato de que o comércio exterior não deve ser considerado agente consumidor dos bens e 
serviços em uma economia aberta.
D) o fato de que o governo é o maior produtor de bens e serviços privados de uma economia 
capitalista, de mercado.
E) o fato de que a exportação de bens e serviços para outros países constitui consumo das 
famílias residentes do país que exportou.
2) De acordo com Samuelson (2012), por meio da demanda e oferta agregada de bens e 
serviços de um país, é possível a formação do mercado real.
Sobre este, pode-se dizer que:
A) a oferta agregada depende unicamente da existência de matéria-prima para a produção de 
bens e serviços.
B) a oferta agregada nacional de bens e serviços é representada pelo produto nacional bruto.
C) a oferta agregada do país não depende dos custos dos fatores de produção de bens e 
serviços deste.
D) a demanda agregada de bens e serviços em uma economia não se move em função das 
modificações nos níveis gerais de preços.
E) a demanda agregada de bens e serviços tem como componentes o consumo das famílias, os 
investimentos, as compras do governo e as exportações líquidas.
3) As principais diferenças entre o mercado real e o mercado monetário em uma economia 
reside no fato que:
A) o segundo se refere à toda circulação monetária da economia.
B) o primeiro engloba a produção de bens e serviços e também os pagamentos dos fatores de 
produção.
C) o segundo engloba a criação e a destruição da moeda e também a produção de bens e 
serviços de uma economia.
D) os dois são independentes um do outro e têm valores monetários distintos em situação de 
equilíbrio.
E) a composição da oferta no mercado monetário depende do Conselho Administrativo de 
Direito Econômico.
4) A demanda por moeda aumenta quanto maior a renda da população. Sendo assim, a oferta 
monetária tem que se adequar a este movimento da demanda para que a produção de bens 
e serviços não seja prejudicada.
Visto isso, a oferta monetária de uma economia no curto prazo pode aumentar quando:
A) o governo, por meio do Banco Central, utiliza uma política monetária expansionista de 
aumento na taxa de juros básica da economia.
B) o governo, por meio do Banco Central, utiliza uma política monetária expansionista de 
aumento nas taxas de redesconto.
C) o governo, por meio do Banco Central, utiliza uma política monetária contracionista de 
redução nas taxas de reservas compulsórias.
D) o governo, por meio do Banco Central, utiliza uma política monetária contracionista de 
redução nas taxas de redesconto.
E) o governo, por meio do Banco Central, utiliza uma política monetária expansionista de 
redução nas taxas de reservas compulsórias.
5) De acordo com o conceito de PIB de um país, pode-se inferir que na sua contabilidade leva-
se em consideração:
A) os valores monetários de todos os bens e serviços finais novos produzidos dentro do país em 
determinado período de tempo.
B) os valores monetários de todos os bens e serviços finais usados produzidos por empresas 
nacionais em determinado período de tempo.
C) os valores monetários de todos os bens e serviços intermediários e finais novos produzidos 
dentro do país em determinado período de tempo.
D) os valores monetários de todos os bens e serviços intermediários e finais novos produzidos 
por empresas nacionais em determinado período de tempo.
E) os valores monetários de todos os bens e serviços produzidos pelas multinacionais em outros 
países em determinado período de tempo.
Na prática
A taxa de reserva compulsória é uma parte do seu dinheiro em depósitos junto aos bancos 
comerciais que fica retida junto ao Banco Central do Brasil, não podendo ser emprestada pelos 
intermediários financeiros.
Além de ser uma garantia para o Sistema financeiro nacional, o governo pode utilizá-la como 
instrumento de política monetária: quanto maior essa taxa, menos dinheiro os bancos comerciais 
podem emprestar e menos moeda em circulação. O contrário pode ser dito: quanto menor essas 
taxas e suas regras, maior tende a ser a quantidade de moeda em circulação em uma economia.
Neste Na Prática, você vai acompanhar o caso do Banco Central do Brasil, o qual alterou as regras 
de depósitos compulsórios para injetar moeda na economia.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para 
acessar.
https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/4c85827e-6a28-4b19-82d3-8e2fdbf8677a/65764f7f-3a38-43de-a203-cb06d5ff75bb.jpg
Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
O desafio macroeconômico de 2015-2018
Este artigo mostra, em uma perspectiva realista, como os mercados (real e monetário) poderiam ter 
se comportado no período mencionado. Uma boa leitura para quem pretende entender um pouco 
mais sobre a aplicação do conteúdo na economia do Brasil.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
Composição e segmentos do Sistema Financeiro Nacional
Para conhecer mais sobre o mercado monetário e suas nuances, deve-se entender como se 
configurao sistema financeiro nacional do Brasil e de que modo são distribuídas as funções 
financeiras na economia brasileira. Veja a seguir.
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Economia
Excelente livro para se ler em todos os momentos de estudo da economia, pois aborda de forma 
ampliada boa parte das divisões do estudo econômico.
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Macroeconomia
Livro muito indicado para quem deseja entender mais a macroeconomia de curto e longo prazo, 
além das mudanças na estrutura da economia devido ao maior desenvolvimento econômico.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-31572015000300403
https://www.bcb.gov.br/acessoinformacao/legado?url=https:%2F%2Fwww.bcb.gov.br%2Fpre%2Fcomposicao%2Fcomposicao.asp
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