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29/11/23, 16:18 Gestão de Marcas https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=NkTT3NFz2ikeIrAe2z6fug%3d%3d&l=f6b6MHMCmUIICMrOEDytAA%3d%3d&cd=Z%2bzP… 1/20 GESTÃO DE MARCAS UNIDADE 2 – DESENVOLVIMENTO DE UMA MARCA E QUESTO� ES RELACIONADAS Bruno Saboya de Aragão 29/11/23, 16:18 Gestão de Marcas https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=NkTT3NFz2ikeIrAe2z6fug%3d%3d&l=f6b6MHMCmUIICMrOEDytAA%3d%3d&cd=Z%2bzP… 2/20 29/11/23, 16:18 Gestão de Marcas https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=NkTT3NFz2ikeIrAe2z6fug%3d%3d&l=f6b6MHMCmUIICMrOEDytAA%3d%3d&cd=Z%2bzP… 3/20 Introdução Nesta unidade, veremos a respeito de outros conceitos relacionados à gestão de marcas, porém, em uma abordagem mais prática. Diversos temas serão apresentados, como os atributos de construção de uma marca, o valor para o cliente dos tipos subjetivo e objetivo, entre outros. Assim, caberá a você a leitura atenta do texto para que o entendimento seja efetivo. Começaremos nossos estudos tratando de determinados conceitos relacionados aos atributos das marcas. Aliás, você saberia responder o que é a consciência de lealdade e associação às marcas? Quais são os impactos desta na gestão de marcas? O entendimento a respeito desses atributos está intimamente ligado a um único objetivo: criar valor de marca para os consumidores. Aqui, também trataremos de valores objetivos e subjetivos, assim como compreenderemos a importância que os dois tipos têm para a gestão de marcas. Em consonância, estudaremos os pontos de diferenciação e paridade de marcas, ou seja, como elas se diferenciam ou se igualam umas às outras e qual é o impacto disso para a gestão. Por �im, veremos sobre a relação entre a criação e o desenvolvimento de uma marca com o comportamento do consumidor. Nesse aspecto, entenderemos como o estudo dos consumidores impacta a gestão de marcas. Portanto, muitos conceitos relacionados à gestão de marcas estarão dispostos ao longo desta unidade. Sua leitura atenta é essencial para que você se torne um pro�issional excelente no tema. Esperamos que aproveite os aprendizados. Boa leitura! 2.1 Atributos para a construção de uma marca Neste primeiro tópico, veremos novos conceitos relacionados à gestão de marcas. Estes trabalham como indicadores, mostrando as dimensões do valor que a marca possui para os consumidores. Além de medir o valor da marca, tais conceitos também auxiliam na mensuração do desempenho da marca no mercado competitivo. Vamos, então, começar nossos estudos entendendo um pouco mais sobre a consciência de marca, seguindo da lealdade e das associações à marca. Acompanhe! 2.1.1 Consciência de marca A consciência da marca é uma das dimensões que auxilia os gestores a entenderem a força de uma organização no mercado. Clique no botão a seguir para saber mais a respeito deste conceito. Consciênci a da marca De acordo com Aaker (2011), a consciência se refere à força da presença de determinada marca na mente do consumidor. Em uma metáfora utilizada pelo autor, podemos dizer que, se a mente de uma pessoa fosse composta por outdoors de várias marcas, uma marca forte seria aquela com o maior outdoor. Essa consciência envolve muito mais do que apenas saber da existência de uma marca. Dessa forma, o fato de os consumidores terem grande conhecimento sobre determinada marca pode se tornar uma vantagem competitiva sustentável para a organização responsável por ela. Isso porque a marca se tornará, provavelmente, a primeira lembrança em casos de necessidade por parte do consumidor. 29/11/23, 16:18 Gestão de Marcas https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=NkTT3NFz2ikeIrAe2z6fug%3d%3d&l=f6b6MHMCmUIICMrOEDytAA%3d%3d&cd=Z%2bzP… 4/20 Sendo assim, tendo a importância da consciência de marca e como ela gera valor para os consumidores e vantagem competitiva sustentável para as organizações, também precisamos entender como medi-la. De acordo com Aaker (2012), existem diversos métodos de mensuração de consciência de marca. O primeiro deles é pelo reconhecimento, em que o consumidor é questionado se já foi exposto à determinada marca. Esse tipo de medida re�lete a familiaridade criada no passado entre consumidor e marca. Aaker (2012) aponta que o reconhecimento não envolve, necessariamente, o relacionamento cliente-marca, o porquê de ela se diferenciar de outras, nem o mercado em que a marca está envolvida, sendo apenas a lembrança de um relacionamento passado. Diversas organizações utilizam a ideia de reconhecimento como ferramenta de Marketing. Não é à toa que os estabelecimentos incluem em seus sı́mbolos dizeres (conteúdo), como “desde 1995” ou “há 20 anos no mercado”. Esse tipo de mensagem, aliada ao reconhecimento por parte do cliente, possui grande força de mercado. Há, também, os testes que re�letem que marcas com nomes conhecidos pelos consumidores afetam no resultado das avaliações, ainda que eles nunca tenham provado ou utilizado a marca, apenas ouvido falar sobre ela. Isso porque, conforme exposto por Aaker (2012), a consciência nem sempre trata de questões afetivas, podendo signi�icar, também, o comprometimento de uma empresa (marca corporativa) com um produto (marca de produto). O raciocı́nio é que, para uma pessoa, se a empresa investe há tanto tempo no mesmo produto, é porque ele possui valor para ela, logo, possui maior qualidade em relação aos demais. Outra maneira de medir a consciência de uma marca é por meio da lembrança. Aaker (2012) nos explica que há uma grande diferença entre reconhecimento e lembrança: a primeira trata de “você já ouviu falar da marca X?”, enquanto a segunda trata de “quais marcas de um produto X você já ouviu falar?”. Assim, uma marca ganha a lembrança do consumidor quando vêm à mente deste ao ser mencionado um produto. O estudo do reconhecimento e da lembrança é de grande importância para gestores de marcas em vários aspectos, sendo que podemos citar os itens abaixo. Clique e leia. Entender melhor o mercado que se está inserido, estudando as duas dimensões, tanto da marca quanto das marcas concorrentes, a �im de se ter um parâmetro para comparação. Estudar individualmente a marca com relação aos seus nıv́eis de reconhecimento e lembrança para com os consumidores, a �im de identi�icar se tais aspectos podem ser utilizados como vantagem competitiva e diferenciação ou se, na verdade, são problemas que a empresa deve enfrentar para sobreviver no mercado. Qualquer que seja a �inalidade, uma ferramenta que pode ser utilizada para estudar as duas dimensões é o modelo do cemitério, citado por Aaker (2012). Trata-se de um grá�ico cartesiano em que as dimensões são as duas mensurações de consciência: reconhecimento e lembrança. Assim, tem-se quatro grandes grupos: alto ou baixo reconhecimento versus alta ou baixa lembrança. Observe na �igura a seguir. • • 29/11/23, 16:18 Gestão de Marcas https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=NkTT3NFz2ikeIrAe2z6fug%3d%3d&l=f6b6MHMCmUIICMrOEDytAA%3d%3d&cd=Z%2bzP… 5/20 O modelo funciona da seguinte forma: primeiro, deve-se mensurar o nı́vel de reconhecimento e lembrança de diversas marcas de um mercado especı́�ico, como o de refrigerantes. Depois, avalia-se as duas variáveis relativas às marcas, considerando que cada uma delas seria um ponto no grá�ico apresentado. A linha curva demonstra como as marcas de um mercado geralmente se comportam. Há, então, uma correlação signi�icativa, na grande maioria dos casos, entre a lembrança e o reconhecimento de uma marca. Isto é, quando o reconhecimento é alto, normalmente a lembrança também é. Porém, existe um grupo de marcas que não faz parte da curva: o cemitério. São marcas que possuem alto reconhecimento, porém baixa lembrança. Elas são reconhecidas quando o nome é citado para o consumidor, mas são di�icilmente lembradas quando o produto é mencionado (AAKER, 2012). Assim, reconhecimento nem sempre se traduz em força de marca,podendo ser, também, uma mensuração perigosa para os gestores. Existem diversas formas de aumentar os nı́veis de reconhecimento e lembrança de uma marca. Entre elas, podemos citar as atividades regulares em canais de comunicação, como mı́dias sociais, e-mail marketing e os tradicionais; e manter um relacionamento ativo com os clientes ativos, procurando solucionar suas necessidades. Figura 1 - Modelo do cemitério, que avalia a consciência de marcas de um mesmo setor com as dimensões de reconhecimento e lembrança. Fonte: Elaborada pelo autor, baseada em AAKER, 2012. 29/11/23, 16:18 Gestão de Marcas https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=NkTT3NFz2ikeIrAe2z6fug%3d%3d&l=f6b6MHMCmUIICMrOEDytAA%3d%3d&cd=Z%2bzP… 6/20 Assim sendo, esses dois pontos de consciência de marca devem ser levados em consideração por gestores que buscam ter uma marca forte no mercado competitivo. No entanto, ainda temos outros fatores que devem ser observados e analisados para além da consciência, como a lealdade, conforme veremos a seguir. 2.1.2 Lealdade à marca A lealdade à marca, assim como a consciência, pode servir de grande vantagem competitiva sustentável para uma organização. Conforme Aaker (2011), uma marca que não tem uma base de clientes �iéis está vulnerável ou não possui valor, devendo rever seus conceitos. Estudos mostram que a lealdade é um dos pontos relacionados ao consumidor que proporciona maior retorno �inanceiro para as marcas. Em uma empresa de serviços bancários, por exemplo, foi observado que o aumento de 5% de retenção de clientes dentro do perı́odo de um ano (tornando-os �iéis) proporcionou um aumento de 60% na lucratividade da empresa nos cinco anos seguintes (AAKER, 2011). Além disso, a lealdade proporciona um �luxo contı́nuo de garantia de que os clientes irão consumir os produtos ou serviços disponibilizados pela marca. Com isso, a lealdade pode ser de�inida de acordo com essa garantia: quanto maior a lealdade, maior é a probabilidade de um indivı́duo consumir apenas os produtos dessa marca. VAMOS PRATICAR? Imagine que determinada consultoria foi contratada para cuidar da m uma empresa de sabão em pó. Ao estudar a consciência sobre a m mercado, contatou-se que ela possui alto nıv́el de reconhecimento, mas ba nıv́el de lembrança. O que esses resultados querem dizer quanto ao n consciência da marca em questão? 29/11/23, 16:18 Gestão de Marcas https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=NkTT3NFz2ikeIrAe2z6fug%3d%3d&l=f6b6MHMCmUIICMrOEDytAA%3d%3d&cd=Z%2bzP… 7/20 A construção de lealdade está intimamente ligada aos conceitos de segmentação de mercado e seleção de mercado-alvo, mas podemos dividir o público consumidor de acordo com a lealdade que cada pessoa apresenta à marca, seguindo as de�inições de Aaker (2011). Clique nos itens e saiba mais. VOCÊ QUER LER? Uma pesquisa realizada pelo ICLP, agência global de Loyalty, feita com mais de sete mil pessoas, mostrou que apenas 10% dos brasileiros são leais a uma marca, fortalecendo a ideia de obtenção de vantagem competitiva por meio da lealdade. Para saber mais sobre a pesquisa e o assunto, indicamos a leitura do artigo “Estudo mostra que 90% dos clientes brasileiros ‘trairiam’ seus varejistas favoritos”, disponıv́el em: https://www.terra.com.br/noticias/dino/estudo-mostra-que-90-dos-clientes- brasileiros-trairiam-seus-varejistas- favoritos,3f4b2c5ba8170202ca8c8fe126349e93j644hktk.html (https://www.terra.com.br/noticias/dino/estudo-mostra-que-90-dos-clientes- brasileiros-trairiam-seus-varejistas- favoritos,3f4b2c5ba8170202ca8c8fe126349e93j644hktk.html) Não consumid ores Compram da concorrência. Alternado res de preço Sensı́veis ao preço, não à marca. Leais passivos Compram por hábito, não por uma razão. Em cima do muro Indiferentes com relação à marca. Comprom etidos Realmente leais à marca. https://www.terra.com.br/noticias/dino/estudo-mostra-que-90-dos-clientes-brasileiros-trairiam-seus-varejistas-favoritos,3f4b2c5ba8170202ca8c8fe126349e93j644hktk.html https://www.terra.com.br/noticias/dino/estudo-mostra-que-90-dos-clientes-brasileiros-trairiam-seus-varejistas-favoritos,3f4b2c5ba8170202ca8c8fe126349e93j644hktk.html https://www.terra.com.br/noticias/dino/estudo-mostra-que-90-dos-clientes-brasileiros-trairiam-seus-varejistas-favoritos,3f4b2c5ba8170202ca8c8fe126349e93j644hktk.html https://www.terra.com.br/noticias/dino/estudo-mostra-que-90-dos-clientes-brasileiros-trairiam-seus-varejistas-favoritos,3f4b2c5ba8170202ca8c8fe126349e93j644hktk.html https://www.terra.com.br/noticias/dino/estudo-mostra-que-90-dos-clientes-brasileiros-trairiam-seus-varejistas-favoritos,3f4b2c5ba8170202ca8c8fe126349e93j644hktk.html https://www.terra.com.br/noticias/dino/estudo-mostra-que-90-dos-clientes-brasileiros-trairiam-seus-varejistas-favoritos,3f4b2c5ba8170202ca8c8fe126349e93j644hktk.html 29/11/23, 16:18 Gestão de Marcas https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=NkTT3NFz2ikeIrAe2z6fug%3d%3d&l=f6b6MHMCmUIICMrOEDytAA%3d%3d&cd=Z%2bzP… 8/20 Aaker (2012) ainda resume a importância da lealdade em três pontos: clientes leais necessitam de menos custos com campanhas e propaganda, a lealdade de um cliente cria uma barreira com relação a outras marcas e uma base de clientes �iéis passa a imagem de um produto aceito e de sucesso. Dessa forma, a lealdade também está dentro da formação de valor para os clientes e deve ser tratada com atenção por gestores de marcas fortes. 2.1.3 Associação à marca A associação trata da ligação, direta ou indireta, realizada na mente de um indivı́duo quanto à determinada marca (AAKER, 2012). Assim, ao ligar qualquer objeto, produto ou atributo a uma marca, estamos fazendo uma associação. Ela está intimamente relacionada ao conceito de que, para tornar uma marca associável, formas, cores e conteúdos devem ser desenvolvidos para desencadear uma reação na mente do consumidor que levará à lembrança da marca. Por exemplo, em sua mente, qual associação vem à tona quando pensamos nas cores vermelha e amarela? Podemos associar essas cores à marca MasterCard, não é mesmo? Isso porque o sı́mbolo da marca traz dois cı́rculos com as cores vermelha e amarela, respectivamente. A associação também auxilia as marcas a despertarem desejos e sentimentos nos consumidores com sı́mbolos. Marcas que utilizam a cor verde, no caso, podem ser associadas a produtos ecológicos, orgânicos ou naturais; enquanto as marcas com cores vermelhas nos fazem pensar em paixão, alta temperatura e, até mesmo, poder (WHEELER, 2019). Temos, então, que as questões de simbologia, se criadas e desenvolvidas de maneira correta, representam uma forte capacidade de associação entre a identidade e o consumidor. Além da identidade da marca, outro ponto-chave da associação está nos atributos dos produtos ou serviços que a organização disponibiliza aos consumidores. Por exemplo, quando falamos de um automóvel seguro, lembramos da Volvo, marca mundialmente conhecida por desenvolver seus produtos para que haja o menor ı́ndice de ferimentos e mortes possı́vel com seus veı́culos. Nesse caso, estamos associando um atributo do produto (segurança) à sua marca. Figura 2 - As cores são muito usadas para a associação a marcas fortes. Fonte: Elaborada pelo autor, 2019. 29/11/23, 16:18 Gestão de Marcas https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=NkTT3NFz2ikeIrAe2z6fug%3d%3d&l=f6b6MHMCmUIICMrOEDytAA%3d%3d&cd=Z%2bzP… 9/20 Com os três atributos apresentados (consciência, lealdado e associação à marca), podemos passar para a compreensão do valor para o cliente. Vejamos na sequência! VOCÊ SABIA? Diversos estudos já foram realizados no Brasil a respeito do valor das marcas. Marta Olivia Rovedder de Oliveira e Fernando Bins Luce, por exemplo, no artigo intitulado “O valor da marca: conceitos, abordagens e estudos no Brasil”, trazem à tona um apanhado sobre o assunto, mostrando abordagens importantes sobre o valor de marca, inclusive questões de consciência,associação e lealdade. Você pode saber mais com o link: http://www.scielo.br/pdf/read/v17n2/08.pdf (http://www.scielo.br/pdf/read/v17n2/08.pdf ) 2.2 Valores objetivo e subjetivo de marcas Vimos até agora a de�inição e a importância de três pontos cruciais ligados ao consumidor na gestão de marcas: consciência, lealdade e associação. Estes, em consonância com os atributos de produto e outras questões relacionadas à vida de uma marca — como sua imagem e identidade —, formam um único conceito: valor para o cliente. Sendo assim, neste tópico, iremos abordar o conceito de valor, sua importância para a gestão de marcas e seus dois tipos: objetivo e subjetivo. Assim, com o entendimento do que é valor, conseguiremos, posteriormente, compreender como uma marca deve de�inir seus aspectos para se destacar no mercado. Vamos em frente! 2.2.1 Conceito de valor para o cliente Imagine-se na situação em que você deve abastecer o tanque de combustı́vel do seu carro. Há vários postos de gasolina como opções para a sua necessidade, certo? Porém, para fazer a melhor escolha, é preciso pensar em algumas questões: o preço da gasolina em cada um dos postos, a distância que você vai ter que percorrer, os métodos de pagamento aceitos em cada estabelecimento, entre outros fatores. Temos, então, que cada empresa vai apresentar um valor para você. Uma forma simples de de�inir esse valor é a comparação dos ganhos de benefı́cio para o cliente versus os custos que o cliente terá para consumir a marca. De acordo com Kotler e Keller (2006), o valor se dará pela diferença entre os benefı́cios e os custos, sendo que o cliente escolherá a opção que lhe prover mais valor. http://www.scielo.br/pdf/read/v17n2/08.pdf http://www.scielo.br/pdf/read/v17n2/08.pdf 29/11/23, 16:18 Gestão de Marcas https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=NkTT3NFz2ikeIrAe2z6fug%3d%3d&l=f6b6MHMCmUIICMrOEDytAA%3d%3d&cd=Z%2bz… 10/20 Esse conceito de valor para o cliente é utilizado até hoje, no entanto, com o aumento da complexidade do mercado e mais formas de diferenciação entre concorrentes, tal equação se torna cada vez mais difı́cil. Como calculamos, por exemplo, o benefı́cio de se adquirir uma marca em relação a outra? E o ganho de prazer imediato ao consumir determinada marca de sorvete em vez de outra? Quando tratamos de benefı́cios e custos traduzı́veis monetariamente, a relação se torna de fácil compreensão. Porém, ao tratarmos de aspectos intangı́veis, como marca, status social ou prazer, a conta se torna complexa e, talvez, seu resultado seja mais abstrato do que efetivamente um valor concreto. Além dos benefı́cios, os custos também podem ser analisados de maneiras diversas. Um grande exemplo trata da conscientização dos consumidores atualmente. Se, antigamente, os custos de um produto estavam relacionados a questões individuais, como deslocamento ou preço; hoje, também existe a preocupação com custos ambientais, humanitários e sociais: se uma marca apresenta altos custos para o meio ambiente, seus benefı́cios �icam menores, diminuindo o valor para os clientes. Figura 3 - Para o cliente, o valor é a diferença entre benefı́cios e custos associados à marca. Fonte: bleakstar, Shutterstock, 2019. ID: 300017324_traducao 29/11/23, 16:18 Gestão de Marcas https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=NkTT3NFz2ikeIrAe2z6fug%3d%3d&l=f6b6MHMCmUIICMrOEDytAA%3d%3d&cd=Z%2bz… 11/20 Dessa forma, tanto os benefı́cios quanto os custos para o cliente se tornaram questões de difı́cil cálculo e, consequentemente, de valor percebido. Por essa di�iculdade, dois tipos de valores são de�inidos: os objetivos e os subjetivos. Veremos a respeito de cada um deles na sequência. Vamos começar com o valor objetivo de uma marca. Vejamos! 2.2.2 Valor objetivo O valor objetivo envolve aspectos tangı́veis e contábeis da marca e de seus produtos. Em outras palavras, trata de atributos concretos, possibilitando o cálculo �iel do valor de uma marca. Assim, o valor objetivo diz respeito a escolhas mais racionais, em que se pesam e se comparam numericamente as opções de marca. Kotler e Keller (2006) apresentam um exemplo em que um cliente está interessado em adquirir um computador pessoal. Para facilitar, ele elaborou uma lista com os atributos do produto que seriam essenciais. Clique nos itens e veja quais são eles. Capacidade de memória Resolução grá�ica Tamanho VOCÊ QUER VER? O documentário “The True Cost”, dirigido por Andrew Morgan, nos mostra a cadeia produtiva de diversas empresas do ramo de vestuário na A� sia, destacando as péssimas condições de trabalho. Do ponto de vista dos nossos estudos sobre a temática, é importante pensar no custo real dos produtos, não só em termos monetários, mas, também, sociais e humanitários. Vale a pena assistir para entender sobre o que estamos falando! • • • • 29/11/23, 16:18 Gestão de Marcas https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=NkTT3NFz2ikeIrAe2z6fug%3d%3d&l=f6b6MHMCmUIICMrOEDytAA%3d%3d&cd=Z%2bz… 12/20 Peso Preço Vale lembrar que o cálculo do valor objetivo pode ser feito com dados reais (preço de cada marca e peso, por exemplo). Ele teria um quadro parecido com o que vemos a seguir. Os atributos apresentados mostram valores tangı́veis, reais, que podem ser utilizados para um cálculo de valor entre benefı́cios e custos. A marca A, por exemplo, entrega benefı́cios maiores (capacidade de memória, resolução grá�ica e tamanho), mas seus custos (peso e preço) também são altos. Já a marca D oferece menos benefı́cios, porém os custos são mais baixos. Assim, caberá ao cliente realizar o cálculo e decidir qual relação será a melhor opção. Esse tipo de análise oferece uma solução simples e clara para a escolha de um produto. Contudo, não só de atributos tangı́veis e valores claros vivem as marcas. A marca A, dona dos melhores benefı́cios, por exemplo, pode ter associações negativas ou, então, os amigos do cliente não gostam dela. Isso tem valor, porém de difı́cil cálculo. E� o que chamamos de valor subjetivo, que será visto em mais detalhes a seguir. 2.2.3 Valor subjetivo de uma marca Ao passo que o valor objetivo é de fácil mensuração e vem, normalmente, de atributos tangı́veis, o valor subjetivo não é tão claro, pois está relacionado a questões psicológicas ou sociais de difı́cil mensuração. Imagine um comercial de margarina e tente lembrar de atributos tangı́veis do produto que são apresentados nele. E� difı́cil pensar nesses pontos, não é? Comerciais desse tipo de produto dão mais atenção ao valor subjetivo: valores familiares, felicidade e bem-estar. Assim, uma marca de margarina não procura mostrar seu valor objetivo para o cliente, mas, sim, seu valor subjetivo. Inúmeras questões estão envolvidas no valor subjetivo de uma marca. Os principais são o status social e a memória afetiva. O status social diz respeito à importância dada pelo cliente para o que as pessoas próximas acharão da sua compra quanto à determinada marca. Imagine-se comprando um automóvel: a depender da marca que você comprar, causará um efeito diferente nas pessoas próximas, correto? Esse efeito possui valor para o cliente, • Quadro 1 - Quadro com a expectativa do cliente e o produto que as marcas entregam. Fonte: Elaborado pelo autor, baseado em KOTLER; KELLER, 2006. 29/11/23, 16:18 Gestão de Marcas https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=NkTT3NFz2ikeIrAe2z6fug%3d%3d&l=f6b6MHMCmUIICMrOEDytAA%3d%3d&cd=Z%2bz… 13/20 que compra a marca não só por sua capacidade tangı́vel (valor objetivo), mas, também, por questões sociais (valor subjetivo). A memória afetiva, por outro lado, está relacionada às marcas que consumı́amos na infância, que nossos parentes nos presenteavam ou que sempre falavam bem. O mesmo acontece com bandas de música: damos mais valor para uma banda que escutamos desde a adolescência ou para bandas que acabamos de conhecer? Muitas marcas trabalham coma nostalgia como uma ferramenta para agregar valor para o cliente, os famosos clichês: “naquela época era melhor” ou “tenha aquele sabor novamente na sua vida”. Tais questões estão ligadas a um valor afetivo que o cliente tem por determinada marca. O caso a seguir, inclusive, ilustra bem essa situação. Sendo assim, a identidade de uma marca, a imagem percebida e as questões envolvendo consciência, lealdade e associações levam determinado nı́vel de valor para o cliente, tendo aspectos objetivos e subjetivos. A força de cala um deles e sua importância variam de acordo com a situação, o produto, o serviço, o cliente etc., por isso, é fundamental a veri�icação para cada mercado. CASO A Granado é uma marca de cosméticos e perfumaria do Rio de Janeiro. Procurando agregar valor para o consumidor, ela decidiu não investir em preci�icação ou aumento da qualidade, que são valores objetivos; por outro lado, focou no valor subjetivo. Assim, repaginou seus produtos e suas lojas para que parecessem ter saıd́o direto do século XIX, com os estabelecimentos decorados com móveis de madeira envelhecida, por exemplo. Além disso, mudou sua simbologia, principalmente o conteúdo das mensagens da marca, passando a se chamar “Granado – Pharmácia” (alusão à escrita antiga) e incluindo o “desde 1870” nas campanhas. Com isso, a marca buscou se associar ao lado nostálgico e vintage dos consumidores, gerando valor subjetivo para eles. Clientes que prezam por aspectos “vintage” nas marcas que consomem tenderão, portanto, a dar mais valor à Granado em comparação às concorrentes (PORTUGAL, 2016). 29/11/23, 16:18 Gestão de Marcas https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=NkTT3NFz2ikeIrAe2z6fug%3d%3d&l=f6b6MHMCmUIICMrOEDytAA%3d%3d&cd=Z%2bz… 14/20 Para compreender como gerar valor para o cliente de maneira e�icaz, a marca deve prestar atenção em pontos para se diferenciar dos concorrentes, atender às expectativas normais dos clientes e não causar insatisfação. Veremos mais sobre o assunto na sequência. VAMOS PRATICAR? Atualmente, o valor de uma marca não diz mais respeito apenas a numérico que ela tem para o consumidor. As pessoas passaram a a também, outros fatores, como os benefıćios da marca, sua imagem no m seus princıṕios e sua relação com aspectos sociais. Assim, o conceito de v divido em subjetivo e objetivo. Qual é a diferença entre os dois? 2.3 Pontos de paridade e diferenciação de marcas Já entendemos a importância de uma organização fazer a gestão de sua marca para que ela obtenha vantagem competitiva sustentável no mercado. Assim, a marca se torna um diferencial competitivo para a organização. Porém, também estudamos que as empresas devem, além de se diferenciar em alguns atributos, respeitar requisitos mı́nimos dos consumidores para que não sejam excluı́das do rol de escolhas. Neste tópico, vamos tratar dos pontos de semelhança e diferenciação de marcas por meio de associações, consciência e lealdade. Acompanhe com atenção! 2.3.1 Pontos de diferença Os pontos de diferença, como o próprio nome indica, trazem à tona questões que os consumidores devem entender como próprios da marca, que fazem com que eles a diferenciem das concorrentes. Nas palavras de Kotler e Keller (2006, p. 306), são “[…] qualidades ou benefı́cios que os consumidores associam fortemente a uma marca”. Além dessa associação, a avaliação desses pontos deve ser positiva e os consumidores devem ter o entendimento de que tais aspectos não podem ser encontrados em nenhuma outra marca. Dessa maneira, ela possui uma diferenciação na mente dos consumidores, obtendo vantagem competitiva sustentável em seu mercado de atuação. Inúmeras questões podem ser fonte de pontos de diferença, como qualidade, preço, velocidade, atendimento, entre outros. Entende-se, aqui, que esses pontos devem ser atributos do produto ou serviço ofertado para que a marca se fortaleça a partir deles. Um grande exemplo de ponto de diferenciação é a empresa Natura, com destaque para sua linha de produtos “Ekos”. Os produtos do ramo de beleza e higiene da marca se diferenciam por serem de alta qualidade, feitos a partir de ingredientes naturais e que respeitam os ecossistemas de onde saem as matérias-primas. Com essas 29/11/23, 16:18 Gestão de Marcas https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=NkTT3NFz2ikeIrAe2z6fug%3d%3d&l=f6b6MHMCmUIICMrOEDytAA%3d%3d&cd=Z%2bz… 15/20 caracterı́sticas, a Natura conseguiu se diferenciar dos concorrentes, portanto, possui pontos de diferença no que tange à qualidade dos seus produtos e ao impacto ambiental destes. Ainda com base no caso da Natura, observe a ligação da prática da empresa com os conceitos aprendidos até aqui: a organização de�iniu seus pontos de diferença e, oferecendo um produto que realmente atinge tais pontos, conseguiu passar para seus clientes a diferenciação da marca, criando associações e consciência. Além disso, para os clientes ligados às questões ambientais, a Natura também conquistou certo nı́vel de lealdade com relação à Ekos. Com esse processo, a marca acaba gerando valor para o consumidor e, também, para o mercado. Em resumo, com pontos de diferença de seus produtos e serviços, uma marca cria associações fortes para o consumidor. A Nike, por exemplo, é associada à qualidade; enquanto o FedEx à velocidade. Porém, como já defendido, as marcas devem respeitar, ainda, requisitos mı́nimos dos pontos que não consideram de diferenciação para não levantarem associações e consciências negativas. 2.3.2 Pontos de paridade Diferentemente dos pontos de diferença, os pontos de paridade não determinam com o que uma marca se destaca, mas, sim, em que ela atinge os requisitos mı́nimos para que os consumidores não a excluam do rol de escolhas. Assim, há associações não de diferenciação, mas de requisitos mı́nimos. Kotler e Keller (2006, p. 307) nos explicam que os pontos de paridade são “[…] essenciais para que um produto seja digno e con�iável o bastante para pertencer a determinada categoria de produto”. Não é, portanto, uma questão de escolher o menor, mas de excluir as marcas que não atingem os requisitos mı́nimos. Veja o exemplo de uma empresa que realiza suas entregas muito mais rápido que a concorrência, ou seja, possui um ponto de diferenciação. No entanto, se ela entrega os produtos dani�icados por causa do transporte rápido, não está cumprindo um requisito mı́nimo e não está respeitando os pontos de paridade do mercado. Figura 4 - Pontos de diferença fazem uma marca se destacar no mercado. Fonte: Andrey_Kuzmin, Shutterstock, 2019. ID: 137097875 29/11/23, 16:18 Gestão de Marcas https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=NkTT3NFz2ikeIrAe2z6fug%3d%3d&l=f6b6MHMCmUIICMrOEDytAA%3d%3d&cd=Z%2bz… 16/20 Aplicando-se os pontos de paridade e diferenciação para as marcas, é possı́vel seguir uma fórmula básica: atingir os de paridade até que os consumidores não percebam as diferenças nitidamente entre a sua marca e a concorrência, bem como se destacar nitidamente por meio de seus pontos de diferença. Outro exemplo pode ilustrar essa questão: a pizzaria Domino’s é conhecida mundialmente pela velocidade de sua entrega de pizzas. Antigamente, existiam até promoções para “provar” que a entrega era a mais rápida. Assim, se a pizza levasse mais do que 30 minutos para ser entregue, sairia de graça. Para essa promoção, era imprescindı́vel que a empresa apresentasse uma velocidade de entrega realmente rápida, mas não poderia deixar de lado as questões mı́nimas, como qualidade da pizza e preço razoável. No exemplo, temos como pontos de paridade o preço e a qualidade, que deve ser equiparado à concorrência; e a velocidade de entrega como ponto de diferença, devendo sempre se destacar por tal questão. Os pontos de paridade e diferença estão ligados às percepções e crenças dos consumidores em relação à marca. Uma forma e�icaz de descobrir como adquirir uma imagem positivapara o mercado e de�inir os pontos de diferença e paridade que a empresa deve focar, é perguntando às pessoas como a marca deveria trabalhar. Esse tipo de questionamento faz parte de uma atividade de gestão de marcas: a pesquisa de mercado. VAMOS PRATICAR? O �ilme “Fome de Poder” mostra a ascensão de uma grande marca: o McD O personagem principal identi�ica que, na primeira loja do McDonalds, você terminava de pagar o pedido, este já era entregue. Assim, não era esperar mais tempo para recebê-lo. Trata-se, portanto, de um ponto de p ou diferença da marca? Por quê? 2.4 Relação entre criação, gestão de marcas e comportamento do consumidor Neste último tópico, trabalharemos especi�icamente com a relação entre os consumidores e a gestão de uma marca: a pesquisa de mercado. Ao longo desta unidade, vimos diversos conceitos ligados à geração de valor para o cliente: consciência, associação, lealdade e pontos de diferença e paridade. No entanto, como a marca ou a organização deve de�inir esses aspectos? Por onde começar? A melhor fonte de respostas é o próprio cliente. Trazê-lo para a discussão de como deve ser a identidade da marca faz com que a sua imagem, por parte dos clientes, seja mais próxima do imaginado, fazendo com que ocorram associações positivas e, consequentemente, tenha valor. Por isso, a partir de agora, estudaremos sobre como de�inir e diferenciar os tipos de pesquisa de mercado. Vejamos! 29/11/23, 16:18 Gestão de Marcas https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=NkTT3NFz2ikeIrAe2z6fug%3d%3d&l=f6b6MHMCmUIICMrOEDytAA%3d%3d&cd=Z%2bz… 17/20 2.4.1 Definição de pesquisas de mercado Yanaze (2011) destaca que, para qualquer atividade de Marketing, existe a teoria dos três puts: input, que envolve tudo que é introduzido para gerar retorno; throughput, que trata dos processos e de transformar o que veio de input; e output, que é o resultado, sendo que, no nosso caso, trata-se de uma marca forte. A seguir, podemos visualizar melhor cada um dos puts. De acordo com Yanaze (2011), o input trata de diversas questões, incluindo recursos humanos e monetários, infraestrutura, equipamentos e competências; porém, o recurso mais importante a ser inserido como input é a informação: inteligência de como o mercado opera, quem são os consumidores, quais são os concorrentes, suas crenças e atitudes, entre outras questões a serem analisadas. Assim, quanto maior o nı́vel de informação que se tem sobre o mercado, maior é a chance do resultado (output) ser e�icaz. Portanto, para se ter uma marca forte, é necessário ter informações do mercado em que a marca atua. Para gerentes realmente preocupados em oferecer uma marca que seja um sucesso no mercado, a melhor maneira de fazer isso é perguntando aos consumidores como chegar ao patamar mais alto. A pesquisa de mercado nada mais é do que se comunicar, por meio de processos metodológicos previamente estabelecidos, de maneira direta com os consumidores. Utiliza-se de instrumentos, sejam questionários, sejam roteiros, para perguntar diretamente aos consumidores suas preferências, suas atitudes, suas crenças e seus comportamentos. Como indica Malhotra (2012), as pesquisas de marketing são utilizadas por empresas porque auxiliam no processo de tomada de decisão, gerando informações relevantes para se de�inir o que deve ser feito. No caso especı́�ico da gestão de marcas, criar uma identidade já sabendo como o mercado reagiria é uma atividade mais fácil e certeira do que simplesmente de�ini-la sem ouvir os consumidores e torcer para dar certo. Figura 5 - O modelo dos três puts mostra a importância da informação. Fonte: Elaborada pelo autor, baseada em YANAZE, 2011. 29/11/23, 16:18 Gestão de Marcas https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=NkTT3NFz2ikeIrAe2z6fug%3d%3d&l=f6b6MHMCmUIICMrOEDytAA%3d%3d&cd=Z%2bz… 18/20 Uma pesquisa de marketing e�icaz deve utilizar metodologias já estabelecidas para chegar a respostas corretas e sem vieses. Assim, deve-se de�inir o desenho que será utilizado, principalmente os instrumentos e os procedimentos de coleta de dados. Em suma, essa pesquisa é de grande importância para a gestão de marcas fortes por fazer a ligação entre a empresa e os consumidores de maneira clara. Pesquisas para de�inir quais mudanças devem ser feitas, quais são os pontos importantes de identidade de marca, entre outros, são muito mais fáceis de serem respondidos quando se tem as respostas do mercado. VOCÊ O CONHECE? Um dos expoentes da pesquisa de marketing é Naresh Malhotra, indiano PH.D em Marketing pela School of Management da State University of New York. Seus livros �icaram mundialmente conhecidos por fornecerem ao leitor um entendimento completo de pesquisa de marketing, incluindo a tipologia, as metodologias e a operacionalização. VOCÊ QUER LER? O livro “Pesquisa de Marketing: uma orientação aplicada”, de Naresh Malhotra, traz uma visão completa da pesquisa de marketing, de�inindo questões e explicando como a pesquisa pode ser feita de maneira e�icaz. Recomenda-se a leitura aos gestores que pensam em utilizar as pesquisas de marketing para melhorarem suas marcas. 29/11/23, 16:18 Gestão de Marcas https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=NkTT3NFz2ikeIrAe2z6fug%3d%3d&l=f6b6MHMCmUIICMrOEDytAA%3d%3d&cd=Z%2bz… 19/20 Além disso, a pesquisa de marketing também auxilia os gestores no processo de branding e rebranding. Tais questões são de suma importância para a gestão de marcas. Síntese Chegamos ao �im de mais uma unidade de estudos. Aqui, diversos conceitos foram abordados e aplicados à realidade da gestão de marcas. A utilização desses conceitos no dia a dia pro�issional é de grande importância para a gestão de marcas, por isso, esperamos que você tenha tido atenção durante a leitura e adquirido o conhecimento necessário. Nesta unidade, você teve a oportunidade de: definir alguns conceitos ligados à gestão de marcas, como consciência, lealdade e associação de marca; entender a formação de valor para o cliente; compreender a diferença entre valores objetivos e subjetivos; identificar a importância de pontos de diferença e paridade; entender a importância do consumidor e da pesquisa de mercado no processo de criação e gestão de marcas. • • • • • Bibliografia AAKER, D. A. Relevância de marca: como deixar seus concorrentes para trás. 1. ed. Porto Alegre: Bookman, 2011. AAKER, D. A. Administração estratégica de mercado. 9. ed. Porto Alegre: Bookman, 2012. DINO. Estudo mostra que 90% dos clientes brasileiros "trairiam" seus varejistas favoritos. Terra, 2016. Disponı́vel em: https://www.terra.com.br/noticias/dino/estudo-mostra-que-90-dos-clientes-brasileiros- trairiam-seus-varejistas-favoritos,3f4b2c5ba8170202ca8c8fe126349e93j644hktk.html (https://www.terra.com.br/noticias/dino/estudo-mostra-que-90-dos-clientes-brasileiros-trairiam-seus- varejistas-favoritos,3f4b2c5ba8170202ca8c8fe126349e93j644hktk.html). Acesso em: 10 jul. 2019. FOME DE PODER. Direção de: John Lee Hancock. Estados Unidos: Diamond Films, 2017. 115 min. Color. KOTLER, P.; KELLER, K. L. Administração de Marketing. 12. ed. São Paulo: Pearson, 2006. MALHOTRA, N. Pesquisa de Marketing: uma orientação aplicada. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2012. OLIVEIRA, M. O. R. de; LUCE, F. B. O valor da marca: conceitos, abordagens e estudos no Brasil. REAd, v. 17, n. 2, p. 502-529, mai./ago. 2011. Disponı́vel em: http://www.scielo.br/pdf/read/v17n2/08.pdf (http://www.scielo.br/pdf/read/v17n2/08.pdf). Acesso em: 9 jul. 2019. PORTUGAL, M. 8 marcas que estão se bene�iciando da nostalgia. Exame, 13 set. 2016. Disponı́vel em: https://exame.abril.com.br/marketing/8-marcas-que-estao-se-bene�iciando-da-nostalgia/ (https://exame.abril.com.br/marketing/8-marcas-que-estao-se-bene�iciando-da-nostalgia/). Acesso em: 9 jul. https://www.terra.com.br/noticias/dino/estudo-mostra-que-90-dos-clientes-brasileiros-trairiam-seus-varejistas-favoritos,3f4b2c5ba8170202ca8c8fe126349e93j644hktk.htmlhttps://www.terra.com.br/noticias/dino/estudo-mostra-que-90-dos-clientes-brasileiros-trairiam-seus-varejistas-favoritos,3f4b2c5ba8170202ca8c8fe126349e93j644hktk.html https://www.terra.com.br/noticias/dino/estudo-mostra-que-90-dos-clientes-brasileiros-trairiam-seus-varejistas-favoritos,3f4b2c5ba8170202ca8c8fe126349e93j644hktk.html https://www.terra.com.br/noticias/dino/estudo-mostra-que-90-dos-clientes-brasileiros-trairiam-seus-varejistas-favoritos,3f4b2c5ba8170202ca8c8fe126349e93j644hktk.html http://www.scielo.br/pdf/read/v17n2/08.pdf http://www.scielo.br/pdf/read/v17n2/08.pdf https://exame.abril.com.br/marketing/8-marcas-que-estao-se-beneficiando-da-nostalgia/ https://exame.abril.com.br/marketing/8-marcas-que-estao-se-beneficiando-da-nostalgia/ 29/11/23, 16:18 Gestão de Marcas https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=NkTT3NFz2ikeIrAe2z6fug%3d%3d&l=f6b6MHMCmUIICMrOEDytAA%3d%3d&cd=Z%2bz… 20/20 2019. THE TRUE COST. Direção de: Andrew Morgan. Net�lix, 2015. 92 min. Color. WHEELER, A. Design de identidade da marca: guia essencial para toda a equipe de gestão de marcas. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2019. YANAZE, M. H. Gestão de Marketing e comunicação: avanços e aplicações. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2011.
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