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Modos de Transporte S I S T E M A S D E T R A N S P O RT E M A . M A R C E L A S A N T O S D A S I L V A m a r c e l a . s s @ u f o p a . e d u . b r UNIVERSIDADE FEDERAL O OESTE DO PARÁ CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE ITAITUBA SISTEMAS DE TRANSPORTE Conceito Modos de Transporte são os meios ou as formas utilizados para realizar o deslocamento. Modo Veículos Por terra Reboques, semi-reboques, caminhões pesados, médios e leves; ônibus, utilitários, automóveis, motocicletas, bicicletas, tração animal, outros Trens, metropolitanos Por água Barcos e navios em rios e lagos Barcos e navios no mar Cabotagem e longo curso Pelo ar Aviões de carga, de passageiros e particulares Foguetes e satélites Canalizando Tubulações Outros Correias transportadoras, funiculares e outros Modos de Transporte •Ferroviário •Aquaviário •Aéreo •Dutoviário •Especiais •Rodoviário Disponível em: https://institutobrasillogistico.com.br/2018/01/26/modais-de-transportes/ Os diferentes modos de transporte se complementam, possibilitando o escoamento de produtos entre as regiões, inclusive para o exterior (CNT, 2006). Ferroviário Disponível em: https://veja.abril.com.br/economia/crise-vira-oportunidade- para-ferrovias/ Ferroviário Modo de transporte terrestre de pessoas ou bens, operado em vias férreas que conectam terminais ferroviários ou multimodais, através de trens que são constituídos basicamente por locomotivas e vagões de carga ou carros de passageiros. As mercadorias transportadas neste modal apresentam geralmente baixo valor agregado e grandes quantidades, como: minério, produtos agrícolas, fertilizantes, carvão e derivados do petróleo. Perfil transversal da via Alguns autores incluem na via superestrutura o sublastro, que para outros integra a infraestrutura. SUPERESTRUTURA INFRAESTRUTURA Seção transversal (Porto, 2004) Elementos da seção transversal • Subleito: Corresponde a camada superficial da infraestrutura ferroviária e atua como suporte e fundação da estrutura da via. • Sublastro: camada constituída por material granular, geralmente bem graduado, localizada entre o lastro e o subleito. Servir como camada de apoio ao lastro e apresentar maior capacidade portante que a camada da plataforma subjacente. Elementos da seção transversal • Lastro: Camada de material granular, executada sobre o sublastro, que sustenta a grade da via. • Dormentes: É o elemento da superestrutura ferroviária disposto de forma transversal à via, que tem por função receber e transmitir os esforços produzidos pelas cargas dos veículos ferroviários ao lastro. Elementos da seção transversal • Trilhos: Constituem a superfície de rolamento pela qual trafegam os veículos ferroviários. • Acessórios de fixação: São utilizados para manter os trilhos corretamente posicionados sobre os dormentes. Ferroviário – Tipo de via Ferroviário – Tipo de via Via de Rolamento – É a superfície de rolamento utilizada para o deslocamento de trens. Abrange o lastro, dormentes e é formada por duas ou mais fiadas de trilhos assentados e fixados paralelamente sobre dormentes . ◦ Via Singela – superfície de rolamento com uma via de tráfego (duas fiadas de trilhos ) – podendo ter sentido de tráfego bidirecional ; ◦ Via Dupla – superfície de rolamento com duas vias de tráfego, geralmente paralelas (quatro fiadas de trilhos ), podendo ter sentido de tráfego unidirecional ou bidirecional; Ferroviário Fonte: Marcela Santos da Silva Ferroviário - Veículos Material Rodante Ferroviário é todo e qualquer veículo ferroviário, capaz de deslocar-se sobre a via férrea. É classificado pela sua capacidade de tração – Material de Tração - são as locomotivas e os carros motores. – Material de Transporte, ou sem tração, ou rebocado: são os carros que transportam os passageiros, e os vagões que transportam as cargas Ferroviário - Veículos Vagões Fechados: destina-se a mercadorias que devem ser protegidas contra a intempéries Vagões Gaiola: destina-se ao transporte de animais vivos. Ferroviário - Veículos Vagões Gôndola: são abertos, constituídos de bordas laterais, para conter a mercadoria. Bordas altas material mais leve, como o carvão. Bordas baixas para mercadorias mais pesadas, como minérios. Vagões Tanque: são vagões que possuem sobre o estrado e preso ao mesmo um tanque cilíndrico. Têm por finalidade o transporte de líquidos como gasolina, óleos, álcool, melaço, ácidos, etc. Ferroviário - Veículos Vagões Plataforma: são constituídos de um simples estrado e destinam-se ao transporte de mercadorias pesadas que não necessitam de proteção Vagões Frigorífico: são fechados, isolados termicamente e destinados ao transporte de mercadorias que necessitem de baixa temperatura para sua conservação, como carnes, peixes, frutas, etc. Custo do Modo Ferroviário Com relação aos custos, o modal ferroviário apresenta altos custos fixos em equipamentos, terminais e vias férreas entre outros. Porém, seu custo variável é baixo, por percorrer grandes distâncias com baixo consumo de energia. Evolução da rede ferroviária brasileira (em extensão) O incentivo a construção de ferrovias no Brasil, resultou em: •Expansão de maneira desordenada; •Grande diversidade de bitolas que vem dificultando a integração operacional entre as diversas ferrovias •Traçados de estradas de ferro, excessivamente sinuosos e extensos. •Estradas de ferro distribuídas pelo País, de forma dispersa e isolada. •A atividade econômica do país concentrava-se na faixa litorânea, próximo aos portos marítimos, o que favoreceu o aparecimento de estradas de ferro isoladas e com características regionais, que não se interligavam no sentido longitudinal, ou seja Norte- Sul. Ferroviário 76% 22% 2% Distribuição ferroviária no Brasil Bitola métrica (22 087 km) Bitola larga (6 473 km) Bitola mista (514 km) Dados da Confederação Nacional de Transportes (2018) Extensão total (29 074 km) Ferroviário 29.888,10 km Fonte: Anuário Estatístico dos Transportes (2010 – 2019) Ferrovia Centro-Atlântica FCA A CVRD e um grupo de investidores institucionais, através de um consórcio, adquiriram o controle acionário da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), maior ferrovia do Brasil A FCA liga-se, também à MRS Logística, Ferroban, Companhia Ferroviária do Nordeste e Estrada de Ferro Vitória Minas. Fonte: http://appweb2.antt.gov.br/concessaofer/fca/mapa_fca.asp Sistema ferroviário nacional Linha Bahia, que liga o pólo petr oquímico de Camaçari aos centros industriais de São Paulo e Santos; Linha Cerrado, que liga Goiânia, Brasília e Belo Horizonte aos portos de Vitória, Tubarão e Barra do Riacho, utilizada principalmente no transporte de produtos agrícolas; Linha Minério, que liga as cidades próximas a Belo Horizonte aos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, utilizada basicamente no transporte de minerais, calcário e produtos siderúrgicos. Fonte: http://appweb2.antt.gov.br/concessaofer/fca/mapa_fca.asp Sistema ferroviário nacional Fonte: http://appweb2.antt.gov.br/concessaofer/fca/mapa_fca.asp A frota atual da empresa é de 8.400 vagões e 270 locomotivas e as principais cargas são calcário, produtos siderúrgicos, derivados de petróleo, cimento, ferro gusa e grãos. Ferroviário •Maior capacidade de carga (em relação aos transportes rodoviários e aéreos); •Percorre grandes distâncias com baixo consumo de energia; •Menor risco de acidente e maior segurança no transporte de carga. Vantagens Desvantagens •Rotas fixas e inflexíveis; •Pode depender de outros modais de transporte para que as cargas cheguem efetivamente aos seus destinos finais; •Falta de investimento governamental em ferrovias; Referencial Plano da Confederação Nacional de Transporte e Logística 2018. – Brasília: CNT, 2018. Ferraz, A., C., C., P.; Torres, I., G., E. Transporte Público Urbano. 2ª ed. Editora Rima. São Carlos. 2004. ConfederaçãoNacional do Transporte (CNT). Atlas do Transporte 2006. Referencial Boletim Estatístico CNT de Agosto (2018). Ribeiro, P., C., C.; Ferreira, K., A. Logística e Transportes: Uma Discussão Sobre os Modais de Transporte e o Panorama Brasileiro. XXII Encontro Nacional de Engenharia de Produção Curitiba – PR. Outubro de 2002. Revista Veja. Disponível em: https://veja.abril.com.br/economia/crise-vira- oportunidade-para-ferrovias/. Acesso: março de 2019.
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