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Relações Humanas e Dinâmica de Grupos Graduação em Psicologia Prof.ª: Ma. Marília Oliveira 7ª Aula 11.10.22 Por que cedemos normalmente a esse contágio, estando na massa? Libido Derivada da teoria das emoções. Energia daqueles instintos que tem tudo a ver com a palavra “amor”. Núcleo de significado: amor sexual. Mas não só: amor próprio, amor pelos pais, filhos, humanidade, objetos. Sugestão e Libido Está obscuro na sugestão Essência da alma coletiva.... “Se o indivíduo abandona sua peculiaridade na massa e permite que os outros o sugestionem, que ele o faz porque existe nele uma necessidade de estar de acordo e não em oposição a eles, talvez, então, “por amor a eles”. (p. 45) Sugestão e Libido Está obscuro na sugestão Grupos altamente organizados são artificiais. Forças externas são empregadas para impedi-los de desagregar- se e para evitar alterações em sua estrutura. As pessoas não são consultadas sobre o desejo de fazer parte ou não desses grupos. O desligamento acarreta punições severas. Duas massas artificiais: A Igreja e o Exército O que importa Estruturas: a indissolubilidade. Estrutura Ambas possuem um chefe supremo, que ama a todos os indivíduos do grupo da mesma maneira. Todas as exigências envolvidas derivam desse amor. O laço que une os indivíduos à Cristo e ao Exército é também a causa do laço que une uns aos outros. Duas massas artificiais: A Igreja e o Exército Em ambos os grupos, cada indivíduo está ligado por laços afetivos ao líder e aos membros do grupo. Principal fenômeno na Psicologia de Grupo: Falta de liberdade. • Indivíduos presos em duas direções por laços emocionais muito intensos. • Possível explicação para a alteração e limitação observadas em suas personalidades. A essência de um grupo reside nos laços libidinais que nele existem. Duas Massas Artificiais: A Igreja e o Exército A possibilidade da perda do líder (o nascimento de suspeitas) causa a emergência do pânico. Independe de manifestações de perigo; Os mesmos laços perdidos com o líder, são perdidos com o grupo. Duas Massas Artificiais: A Igreja e o Exército Estudo de grupos com e sem líderes. Relações íntimas e prolongadas • Sentimentos de aversão e hostilidade X amor; • Ação da repressão. Antipatias e aversões por estranhos • Narcisismo fica claro. • Preservação do indivíduo. • Qualquer divergência da própria linha de desenvolvimento implicasse numa crítica e mudança. Outros Problemas e Linhas de Trabalho Quando o grupo se forma, a totalidade dessa intolerância se dissolve, temporariamente ou não. No grupo, os indivíduos toleram-se, igualam-se e não sentem aversão. • Ligação libidinal. “O amor por si mesmo só conhece uma barreira: o amor pelos outros, o amor por objetos”. Outros Problemas e Linhas de Trabalho Freud utiliza o Complexo de Édipo para mostrar que, em um grupo, procuramos um pai para nos representar e falar em nome de um povo Identificação Mais Remota Expressão de Laços Emocionais com o Outro Narcisismo O termo "narcisismo" vem do Mito Grego de Narciso, um bonito jovem e indiferente ao amor que ao se ver refletido na água apaixonou-se pela própria imagem refletida Morreu de fome e sede à beira da fonte de água onde via sua imagem refletida Narcisismo Freud propõe um modelo para entender o que seria a origem do Eu, para a Psicanálise quando nascemos não viemos diretamente com o Eu, nós temos sistemas corporais Nós temos uma certa consciência de si, mas nós não temos propriamente um Eu, um Eu tem que nascer de um novo ato psíquico, realizamos algo, quando se dá conta, passamos por uma experiência que forma o Eu, essa experiência seria então o narcisismo, um novo ato psíquico, uma experiência que está situada em um momento inicial que Freud chama de autoerotismo em que as pulsões tendem a sua livre satisfação independente da outra e um momento de amor de objeto onde eu posso amar e escolher o outro como uma totalidade Entre uma coisa e outra, entre um modo de relação e outro aparece tem essa fase intermediária chamada Narcisismo Narcisismo O Narcisismo pode ser entendido como uma intuição, como uma identificação, uma nova identificação que decorre da mudança de relação com a imagem. Essa formação narcísica irá gerar dois subprodutos o Eu Ideal o Ideal de Ego Eu Ideal É uma instância que remete aquilo que nós gostaríamos de ter sido Teria sido nosso lugar no desejo dos nossos Pais, Expectativa da Sociedade O que o outro espera de nós Nós para o outro Instância imaginária Ideal do Ego/Eu Instância secundária Formada a partir do Complexo de Édipo Substituição simbólica desse narcisismo mais primário Diz para nós como devemos ser, como o ideal, tomando alguém ou um valor, uma ideia para poder autorizar o nosso próprio desejo É uma instância simbólica Como eu devo ser, para desejar com quem eu me identifico Instância parentais o Ideal do Eu é uma espécie de substituto dessa cena inicial onde nossos Pais/Mães são seres supremos e substituímos por outras figuras Prof., Líder.... “Uma massa primária desse tipo é uma quantidade de indivíduos que propuseram um único objeto no lugar de seu ideal de Eu e, em consequência, identificaram-se uns com os outros em seu Eu.” Constituição Libidinal da Massa Liderada Tendência de todos os seres vivos a juntar-se em unidades abrangentes. Incompletude quando está só. Justiça social Nega para si elementos que outros também se negam. Tratamento igualitário. Raiz do sentimento de dever. Instinto Gregário