Análise da Dentição Decídua

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ANÁLISE DA DENTIÇÃO DECÍDUA 
PROFA. ANA LÍDIA 
TUTORA: HELENA YOGI 
CARACTERÍSTICAS DA DENTADURA DECÍDUA 
ANÁLISES INTRABUCAL E FUNCIONAL 
•  ANÁLISE TRANSVERSAL: 
•  RELAÇÃO INTRA-ARCADAS: 
1.  Linha mediana 
2.  Apinhamento 
3.  Diastemas 
4.  Diastemas Primatas na Maxila 
5.  Diastemas Primatas na Mandíbula 
Linha Mediana 
 
•  Na maxila: É uma linha imaginária 
traçada pela porção posterior da rafe 
palatina até a região da papila 
interincisiva 
 
•  Na mandíbula: É uma linha imaginária 
traçada entre o ponto de inserção do 
freio lingual seguindo posteriormente 
pelo ponto de projeção do plano da 
rafe palatina. 
 
 RELAÇÃO INTRA-
ARCADAS 
RELAÇÃO INTRA-ARCADAS 
 
Apinhamento: 
 
Quando presente na região anterior 
da dentadura decídua, é um fator 
indicativo de futura falta de espaço 
na região nas dentaduras mista e 
permanente 
RELAÇÃO INTRA-ARCADAS 
DIASTEMAS FISIOLÓGICOS NA DENTADURA DECÍDUA 
•  DIASTEMAS PRIMATAS NA 
MAXILA: localizados entre os 
incisivos laterais e caninos 
•  DIASTEMAS PRIMATAS NA 
MANDÍBULA: Localizados entre 
os caninos e primeiros molares 
RELAÇÃO INTERARCADAS 
1. Arcos de Baume 
2. Linha Mediana Dentária 
3. Avaliação Transversal da Oclusão 
4. Análise Sagital 
•  4.1 Relação entre caninos decíduos 
•  4.2 Relação molar ou Plano Terminal 
5. Análise anteroposterior 
•  5.1.Sobressaliência (Overjet) 
6. Análise vertical 
•  Sobremordida (overbite) 
•  Curva de Spee 
 
RELAÇÃO INTERARCADAS OU MAXILOMANDIBULAR 
ARCOS DE BAUME 
•  Arcos de Baume Tipo I: Presença de diastemas na região anterior em 
ambas as arcadas 
RELAÇÃO INTERARCADAS 
ARCO DE BAUME TIPO II 
Arcos de Baume Tipo II: Ausência de diastemas na região anterior em 
ambas as arcadas. 
RELAÇÃO INTERARCADAS OU MAXILOMANDIBULAR 
Arcos de Baume Tipo Misto : Arco tipo I Superior e tipo II Inferior ( mais 
frequente) ou arco tipo II superior e tipo I inferior. 
RELAÇÃO INTERARCADAS 
LINHA MEDIANA DENTÁRIA 
•  É a relação existente entre o encontro das duas linhas medianas da maxila e 
mandíbula, podendo apresetar-se coincidente ou desviada para o lado 
direito ou esquerdo. 
RELAÇÃO INTERARCADAS 
AVALIAÇÃO TRANSVERSAL DA OCLUSÃO 
Normo-oclusão Mordida Cruzada Posterior 
RELAÇÃO INTERARCADAS 
ANÁLISE SAGITAL 
•  Relação entre caninos decíduos: 
•  Classe I : Quando a cúspide do canino decíduo superior se assenta 
na ameia entre o canino inferior decíduo e o primeiro molar inferior 
decíduo 
RELAÇÃO INTERARCADAS 
 ANÁLISE SAGITAL 
 
•  Relação entre caninos decíduos 
•  Classe II: Quando o canino superior decíduo se desloca da ameia 
entre o canino inferior decíduo e o primeiro molar inferior decíduo 
para mesial. 
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'
RELAÇÃO CANINA Idade, em anos, de erupção dos dentes permanentes para ambos os sexos
DENTE MAXILA MANDÍBULA
Incisivo central 7-8 6-7
Incisivo lateral 8-9 7-8
Canino 11-13 10-11
Primeiro PM 9-11 10-11
Segundo PM 11-13 11-13
Primeiro M 6-7 6
Segundo M 12-13 11-12
Toledo
Sequência favorável de erupção dos dentes 
permanentes
ORDEM MAXILA MANDÍBULA
10 1M 1 M
20 IC IC
30 IL IL
40 1 PM C
50 2 PM 1 PM
60 C 2 PM
70 2M 2 M
Moyers
PRIMEIRO MOLAR PERMANENTE
Ź Início da formação na vida intra-uterina.
Ź Ao nascimento: começa a mineralização.
Ź 30 ano de vida: coroa totalmente formada.
Ź Erupção: aproximadamente 6 anos de idade.
Ź 9 anos: rizogênese se completa.
A erupção dos 1os Md determina um 
ganho em altura, que é posteriormente 
estabilizado pela erupção e oclusão 
dos segundos molares decíduos 
inferiores e superiores.
Î
Primeiro ganho em altura.
Suga et al., 2001
A erupção dos 1os MP determina o 
segundo ganho em altura (dimensão 
vertical), que é posteriormente 
estabilizado pela erupção e oclusão 
dos segundos molares permanentes 
inferiores e superiores.
Î
Segundo ganho em altura.
RELAÇÃO INTERARCADAS 
ANÁLISE SAGITAL 
Relação entre caninos decíduos 
Classe III : Quando o canino superior decíduo se desloca da ameia entre o 
canino inferior decíduo e o primeiro molar inferior decíduo para distal. 
RELAÇÃO INTERARCADAS 
RELAÇÃO MOLAR OU PLANO TERMINAL 
Ponto de Referência : distal dos segundos molares 
decíduos superiores e inferiores 
RELAÇÃO INTERARCADAS 
RELAÇÃO MOLAR OU PLANO TERMINAL 
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'
Plano Terminal dos 2os Molares Decíduos 
(Oclusão Cêntrica)
‡ Ponto de referência: distal dos 2os molares 
decíduos superiores e inferiores
‡ Relação da superfície distal 
Æ tem influência na futura oclusão da dentição 
permanente (guia a erupção dos 1os molares)
Æ prevê a relação interoclusal dos 1os molares em 
erupção 
Corrêa, 2001; Guedes-Pinto, 2000
Relação Distal
‡ Plano vertical ou reto
‡ Degrau mesial
‡ Degrau distal 
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-%."'/*)0%+'/1
21+%$'3'2%*)
2")*%+'"2
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/*)0%+'"2'
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7+%81'9"$2*8%+'
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-%."'/*)0%+'21+%$
6'"'3'81'2")21'
;+%81'<"$0*.%+
Moyers (1969)
‡ Degrau Mesial ± normoclusão ou classe III
‡ Degrau Distal ± classe II
‡ Plano Reto ± oclusão topo a topo, 
normoclusão ou classe II
* Baume (1953) 76% em plano, 14% degrau mesial para mandíbula, 
10% degrau distal para mandíbula
Corrêa, 2001; Guedes-Pinto, 2000
SOBRESSALIÊNCIA ± OVERJET
Medida Oclusão
0 a 3 mm Normal
Suga et al., 2001
RELAÇÃO INTERARCADAS 
ANÁLISE ANTEROPOSTERIOR 
•  Sobressaliência (overjet): É uma medida linear realizada paralelamente ao plano oclusal 
para avaliar a distância (em milímetros) existente entre a face vestibular do incisivo 
central inferior e a borda incisal do incisivo central superior. Pode ser positiva,nula ou 
negativa. 
Nula 
Negativa 
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'
SOBRESSALIÊNCIA ± OVERJET
Medida Oclusão
< 0 Mordida cruzada 
anterior
Suga et al., 2001
SOBRESSALIÊNCIA ± OVERJET
Medida Oclusão
> 3 mm Classe II
Suga et al., 2001
Trespasse vertical: 
distância entre a borda incisal do 
ICI e ICS (normal = metade da 
coroa dos II aos 3 anos)
Suga et al., 2001
SOBREMORDIDA ± OVERBITE
Medida Oclusão
0 a 3 mm Normal
Medida Oclusão
< 0 Aberta 
Corrêa
Suga et al., 2001
MORDIDA ABERTA
Medida Oclusão
> 3 mm profunda
Corrêa
Suga et al., 2001
SOBREMORDIDA ± OVERBITE
‡ ponta do canino 
decíduo superior 
deve ocluir entre o 
canino e o primeiro 
molar decíduo 
inferior
Suga et al, 2001
RELAÇÃO CANINA
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'
SOBRESSALIÊNCIA ± OVERJET
Medida Oclusão
< 0 Mordida cruzada 
anterior
Suga et al., 2001
SOBRESSALIÊNCIA ± OVERJET
Medida Oclusão
> 3 mm Classe II
Suga et al., 2001
Trespasse vertical: 
distância entre a borda incisal do 
ICI e ICS (normal = metade da 
coroa dos II aos 3 anos)
Suga et al., 2001
SOBREMORDIDA ± OVERBITE
Medida Oclusão
0 a 3 mm Normal
Medida Oclusão
< 0 Aberta 
Corrêa
Suga et al., 2001
MORDIDA ABERTA
Medida Oclusão
> 3 mm profunda
Corrêa
Suga et al., 2001
SOBREMORDIDA ± OVERBITE
‡ ponta do canino 
decíduo superior 
deve ocluir entre o 
canino e o primeiro 
molar decíduo 
inferior
Suga et al, 2001
RELAÇÃO CANINA
Positiva 
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'
Plano Terminal dos 2os Molares Decíduos 
(Oclusão Cêntrica)
‡ Ponto de referência: distal dos 2os molares 
decíduos superiores e inferiores
‡ Relação da superfície distal 
Æ tem influência na futura oclusão da dentição 
permanente (guia a erupção dos 1os molares)
Æ prevê a relação interoclusal dos 1os molares em 
erupção 
Corrêa, 2001; Guedes-Pinto, 2000
Relação Distal
‡ Plano vertical ou reto
‡ Degrau mesial
‡ Degrau distal 
!"#$%&'(")*%+,
-%."'/*)0%+'/1
21+%$'3'2%*)
2")*%+'"2
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Moyers (1969)
‡ Degrau Mesial ± normoclusão ou classe III
‡ Degrau Distal ± classe II
‡ Plano Reto ± oclusão topo a topo, 
normoclusão ou classe II
* Baume (1953) 76% em plano, 14% degrau mesial para mandíbula, 
10% degrau distal para mandíbula
Corrêa, 2001; Guedes-Pinto, 2000
SOBRESSALIÊNCIA ± OVERJET
Medida Oclusão
0 a 3 mm Normal
Suga et al., 2001
RELAÇÃO INTERARCADAS 
ANÁLISE VERTICAL 
Análise Vertical : Compreende a avaliação das caraterísticas da oclusão, tendo como 
referência o plano oclusal. Permite a avaliação da sobremordida, paralelismo entre o 
longo eixo dos dentes decíduos e da curva de Spee. 
 
Sobremordida (overbite):É a distância no sentido vertical, entre as bordas incisais dos 
incisivos centrais inferiores e superiores. O seu valor diminui com a idade. 
 
•  Em caso de mordida aberta o valor é negativo. 
 Sobremordida 
acentuada 
RELAÇÃO INTERARCADAS 
ANÁLISE VERTICAL 
 Características da Dentadura decídua 
•  Face oclusal e incisal no mesmo plano 
•  Ausência de curva de Spee 
•  Implantação vertical na base óssea 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
•  Antonio Carlos Guedes-Pinto , Marcelo Bönecker, Célia Regina 
martins Delgado Rodrigues. Fundamentos de Odontologia /
Odontopediatria; Cap. 1; 2009.