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ANTICONCEPCIONAIS mensais- Copia

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UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA
UNIDADE ANANINDEUA
GRADUAÇÃO EM ENFEMAGEM
ANDREZA MARQUES GONÇALVES 
CHARLES CARLOS CAITANO MOURA 
DAIANE DA SILVA FONSECA 
DANIELLI DA SILVA DE ALMEIDA 
DARLEN MELO FERNANDES 
LAURA NASCIMENTO LEMOS NETA 
LENILDE BORGES DE ARAUJO 
 ANTICONCEPCIONAIS INJETAVEIS MENSAIS
ANANINDEUA – PA
2022
ANDREZA MARQUES GONÇALVES 
CHARLES CARLOS CAITANO MOURA 
DAIANE DA SILVA FONSECA 
DANIELLI DA SILVA DE ALMEIDA 
DARLEN MELO FERNANDES 
LAURA NASCIMENTO LEMOS NETA 
LENILDE BORGES DE ARAUJO 
ANTICONCEPCIONAIS INJETAVEIS MENSAIS
Trabalho acadêmico apresentado ao Curso de Enfermagem da Universidade da Amazônia – UNAMA como requisito parcial para aprovação na disciplina de Farmacologia. 
Prof(a):
ANANINDEUA – PA
2022
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	3
2 ANTICONCEPCIONAL MENSAL INJETÁVEL	4
3 VIAS DE ADMINISTRAÇÃO	5
4 EFEITOS COLATERAIS/ EFEITOS ADVERSOS/EVENTOS ADVERSOS	7
5 CONDUTA DE ENFERMAGEM MEDIANTE SURGIMENTO DE EFEITOS COLATERAIS	9
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS	11
REFERÊNCIAS	12
1 INTRODUÇÃO
	A saúde sexual reprodutiva e os serviços de planejamento familiar são Direitos Humanos. Esses serviços também são reconhecidos como intervenções necessárias para a melhoria da Saúde da Família. Os planejamentos familiares são importantes a toda sociedade, o acesso à informação adequada para a sua escolha deve ser garantido independente de cor, idade, situação socioeconômica, situação conjugal, escolaridade, opção sexual ou religião (WHO, 2010, BRASIL, 2002).
	Na constituição Federal de 1988 e na Lei n° 9.263, de 12 de janeiro de 1996, o planejamento familiar está presente e permite as pessoas decidirem a quantidade de filhos que pretendem ter e definirem que é o melhor momento da vida do casal deverá ocorrer. Além disso, esse planejamento deu o direito ao casal de possuir informações de como ter filhos ou de como prevenir uma gravidez não planejada (ESPEJO, 2003).
Existem vários métodos contraceptivos tais como o preservativo (camisinha), a pílula oral, a minipílula, a injetável mensal, a injetável trimestral, o dispositivo intrauterino (DIU), a pílula anticoncepcional de emergência, o diafragma e os anéis medidores. Além destes, há os métodos definitivos, como a laqueação de trompas, para a mulher, e a vasectomia, para o homem, que são procedimentos realizados através de intervenções cirúrgicas. O método escolhido deve responder às necessidades individuais de cada um, levando em consideração algumas variáveis como: idade, nível de escolaridade, nível socioeconômico, condições fisiológicas e contexto social (BRITO et al, 2011). 
A decisão da escolha do método a ser utilizado deve ser avaliada pelo profissional de saúde conjuntamente com o casal, incentivando sempre a participação do parceiro nesta decisão, o que auxilia na compreensão e repartes as responsabilidades, torando assim a qualidade das informações voltadas para a saúde reprodutiva mais eficiente. No entanto, observa-se que nos serviços de saúde a avaliação do usuário frente à escolha inicial do método contraceptivo mais adequado, sobretudo das mulheres, muitas vezes não leva em consideração os riscos à saúde da mulher (STECKERT et al., 2016).
Neste contexto, o trabalho tem como objetivo explorar a contracepção injetável aplicada mensalmente. A injeção contraceptiva deve ser aplicada conforme prescrição médica e orientação descrita em bula pelo fabricante. Tal método pode ser de aplicação mensal ou trimestral, a depender da indicação, já que as composições são diferentes.
2 ANTICONCEPCIONAL MENSAL INJETÁVEL
Os injetáveis mensais contêm 2 hormônios—um progestógeno e um estrógeno semelhantes aos hormônios naturais progesterona e estrógeno existentes no corpo de uma mulher. (Os anticoncepcionais orais combinados também contêm estes 2 tipos de hormônios.) Também são chamados de anticoncepcionais injetáveis mensais, AICs, “a injeção” (FARIAS et al., 2016). 
Cita-se o acetato de medroxiprogesterona AMP)/cipionato de estradiol e ao enantato de noretisterona (NETEN)/valerato de estradiol. As informações também são aplicáveis a fórmulas mais antigas, as quais não tem sido bem avaliadas (MOREIRA et al., 2011).
O AMP/cipionato de estradiol é comercializado sob os nomes de Ciclofem, Ciclofemina, Cyclofem, Cyclo-Provera, Feminena, Lunella, Lunelle, Novafem e outros. O NET-EN/valerato de estradiol é comercializado sob o nome de Mesigyna e Norigynon (SILVA; CAETANO, 2015; MOREIRA et al., 2011).
Funcionam basicamente por impedirem a liberação de óvulos pelos ovários, por isso chamado de contraceptivo (supressão da ovulação - processo em que o óvulo segue do ovário para o útero, onde pode ser fecundado – prevenindo a gravidez). (FARIAS et al., 2016).
A maior diferença entre os injetáveis mensais e AMPD ou NET-EN está no fato de que um injetável mensal contém um estrógeno bem como um progestógeno, fazendo dele um método combinado. Por sua vez, o AMPD e o NET-EN contêm apenas progestógeno. Além disso, os injetáveis mensais contêm menos progestógeno (SILVA; CAETANO, 2015; FARIAS et al., 2016). 
Estas diferenças resultam numa menstruação mais regular e menos distúrbios de sangramento que o AMPD ou o NET-EN. Os injetáveis mensais requerem, como o nome diz, uma injeção por mês ao passo que o NET-EN é aplicado a cada 2 meses e o AMPD, a cada 3 meses (FARIAS et al., 2016).
3 VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
A injeção é intramuscular, deve ser aplicada no braço (deltoide), nas nádegas (preferencialmente) em dorso glúteo e vasto lateral da coxa, e deve ser manuseada por um(a) profissional(a) da saúde, podendo a aplicação ser realizada em farmácias que possuem ambulatório, como exposto na figura 1.
Figura 1: Locais de aplicação do anticoncepcional injetável
Fonte: Aplicar saúde, 2022. 
Os materiais necessários são a medicação, agulha e seringa. Para a dosagem única, tem-se 25 mg de AMP/cipionato de estradiol ou 50 mg de NET-EN/valerato de estradiol, agulha para injeção intramuscular e seringa de 2 ml ou 5 ml. (O NETEN/valerato de estradiol às vezes vem disponível em seringas pré-carregadas.)
Para cada injeção, usar uma seringa descartável auto inutilizável e uma agulha de uma embalagem lacrada nova (dentro do prazo de validade e não danificada), se disponível.
Realiza-se a lavagem das mãos com água e sabão, se possível. Se o local de aplicação da injeção estiver sujo, lave-o com água e sabão. Não é preciso limpar o local com antisséptico.
Prepara-se o frasco AMP/cipionato de estradiol: Agite suavemente o frasco. NET-EN/valerato de estradiol: Não é necessário agitar o frasco. Não há necessidade de limpar a parte superior do frasco com antisséptico. Se o frasco estiver frio, aqueça-o à temperatura da pele antes de aplicar a injeção.
Perfure a parte superior do frasco com uma agulha esterilizada e preencha a seringa com a dose apropriada.). Insira a agulha esterilizada profundamente no quadril (músculo ventroglúteo), no braço (músculo deltóide) ou nas nádegas (músculo glúteo, parte superior externa), o que for da preferência da mulher. Injete o conteúdo da seringa. Não massageie o local da injeção.
Não reaproveite, entorte ou quebre as agulhas antes de descartá-las. Coloque-as num recipiente próprio para objetos pontiagudos, à prova de perfuração. Não reutilize seringas e agulhas descartáveis.
Devem ser destruídas depois se usadas uma única vez. Devido a seu formato, são de difícil desinfecção. Portanto, a reutilização pode transmitir doenças tais como HIV e hepatite
4 EFEITOS COLATERAIS/ EFEITOS ADVERSOS/EVENTOS ADVERSOS 
O aconselhamento completo a respeito de mudanças na menstruação e outros efeitos colaterais devem ser dados antes da aplicação da injeção. O aconselhamento sobre alterações no sangramento talvez seja a ajuda mais importante que uma mulher necessita para continuar utilizando o método (FARIAS et al., 2016).
Dos principais efeitos colaterais descritos na literatura mediante relato de usuárias de forma geral, estão as alterações nos padrões de menstruação, entre elas: Menstruação de menorintensidade ou menos dias de menstruação; Menstruação irregular; Menstruação ocasional; Menstruação prolongada; Ausência de menstruação. Acrescenta-se o ganho de peso, dores de cabeça, tontura, sensibilidade dos seios e possivelmente outros efeitos colaterais (MOREIRA, 2011). 
Importante ressaltar que efeitos colaterais não são sinais de doença, geralmente perdem intensidade ou cessam nos primeiros meses após o início das injeções. São comuns, mas algumas mulheres não os têm. A cliente poderá retornar ao serviço para obter ajuda caso os efeitos colaterais a perturbem (MOREIRA, 2011).
Sobre o Depo provera, as reações muito comuns nervosismo, dor de cabeça, dor abdominal, desconforto abdominal, aumento de peso, redução de peso. Reações comuns: depressão, redução da libido, tontura, náusea (enjoo), distensão abdominal (aumento do volume), alopecia (perda de cabelo), acne (espinhas), rash (erupção cutânea), dor nas costas, corrimento vaginal, sensibilidade das mamas, retenção de fluido, astenia (fraqueza). Já em relação aos eventos adversos tem-se descritos a hipersensibilidade (reação alérgica) a medicamentos, insônia, convulsão, sonolência, fogachos (ondas de calor no corpo), distúrbios do fígado, hirsutismo (crescimento anormal de pelos), urticária (erupção na pele, geralmente de origem alérgica, que causa coceira), prurido (coceira), sangramento uterino disfuncional (irregular, aumento, redução, spotting), galactorreia (secreção anormal de leite pelas mamas), dor pélvica (dor na região abaixo do abdômen).
Sobre o Perlutan, as principais reações adversas estão relacionadas à cefaleia (dor de cabeça), dor abdominal superior, desconforto mamário, menstruação irregular. Alteração do peso, nervosismo, tontura, náusea (enjoo), vômitos, amenorreia (falta de menstruação), dismenorreia (cólica menstrual), hipomenorreia (baixo fluxo menstrual). Como eventos adversos tem-se descritos a hipernatremia (concentração de sódio aumentada no sangue), depressão, acidente vascular cerebral, ataque isquêmico transitório (interrupção do fornecimento de sangue para o cérebro), neurite óptica (inflamação do nervo óptico), comprometimento da visão, intolerância a lentes de contato, comprometimento da audição, trombose arterial, embolia, hipertensão, tromboflebite (inflamação de uma veia), trombose venosa, infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral trombótico, acidente vascular cerebral hemorrágico (derrame), câncer de mama, câncer de colo de útero, tumor hepático (benigno ou maligno), acne, prurido (coceira) e reação na pele, retenção hídrica (retenção de líquido no organismo), metrorragia (sangramentos vaginais fora de época), ondas de calor, reações no local da injeção (como dor, sangramento, manchas roxas, vermelhidão na pele, calor, nódulo, coceira, secreção, ou inchaço) e testes do fígado fora da normalidade.
Sobre a Mesygina, as principais reações adversas relacionam-se à náuseas, dor abdominal, aumento de peso corporal, dor de cabeça, depressão ou alterações de humor, dor nas mamas incluindo hipersensibilidade. Vômitos, diarreia, retenção de líquido, enxaqueca, diminuição do desejo sexual, aumento do tamanho das mamas, erupção cutânea, urticária. Como eventos adversos surgem a intolerância a lentes de contato, reação alérgica (hipersensibilidade), diminuição de peso corporal, aumento do desejo sexual, secreção vaginal, secreção das mamas, eritema nodoso ou multiforme, reação no local de injeção.
5 CONDUTA DE ENFERMAGEM MEDIANTE SURGIMENTO DE EFEITOS COLATERAIS
Problemas com efeitos colaterais afetam a satisfação das mulheres e o uso de injetáveis. Eles merecem a atenção do profissional/serviço de saúde. Caso a cliente relate efeitos colaterais ou problemas, ouça suas preocupações, aconselhe-a e, se conveniente, trata-los (FARIAS et al., 2016). Deve-se oferecer ajuda à cliente na escolha de outro método—na hora, caso ela assim o queira, ou se os problemas não puderem ser superados. Menstruação irregular (sangramento em momentos inesperados que incomodam a cliente) (BRASIL, 2016; FARIAS et al., 2016).
Busca-se explicar a cliente que muitas mulheres que utilizam injetáveis mensais apresentam menstruação irregular. Não é algo prejudicial e, geralmente, diminui de intensidade ou cessa depois dos primeiros meses de uso (BRASIL, 2016).
Para um modesto alívio de curto prazo, a cliente poderá tentar 800 mg de ibuprofeno três vezes por dia após as refeições por cinco dias ou outro antiinflamatório não esteroide (AINE), começando quando a menstruação irregular tiver início (BRASIL, 2016; FARIAS et al., 2016).
Se a menstruação irregular continuar ou começar após vários meses de menstruação normal ou ausência dela, ou caso se suspeite que possa haver algo errado por outros motivos, deve-se considerar problemas subjacentes não relacionados ao uso do método (BRASIL, 2016; FARIAS et al., 2016). Deve-se explicar a cliente que algumas mulheres que utilizam injetáveis mensais apresentam sangramento intenso ou prolongado. Não é algo prejudicial e normalmente perde intensidade ou cessa após alguns meses (BRASIL, 2016).
Para obter um alívio moderado a curto prazo, ela poderá tentar tomar 800 mg de ibuprofeno 3 vezes por dia após as refeições durante 5 dias ou outro AINE, começando quando a menstruação intensa se iniciar. Os AINEs proporicionam algum alívio à menstruação intensa no caso de implantes, injetáveis só de progestógeno e DIUs, e podem também ajudar no caso dos injetáveis mensais (BRASIL, 2016).
Para evitar que ocorra anemia, deve-se sugerir que ela toma tabletes de ferro e diga-lhe que é importante comer alimentos que contenham ferro, tais como carne e aves (especialmente carne bovina e fígado de frango), peixe, folhas verdes e legumes (feijões, tofu, lentilhas e ervilhas). Se a menstruação intensa ou prolongada continuar ou começar após vários meses de menstruação normal ou ausência dela, ou caso se suspeite que possa haver algo errado por outros motivos, deve-se considerar problemas subjacentes não relacionados ao uso do método (FARIAS et al., 2016). 
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O trabalho descreveu os mecanismos de funcionamento dos anticoncepcionais injetáveis mensais, buscando elucidar duvidas pertinentes a tal prática. Importante ressaltar que os mesmos podem interromper a menstruação, mas isso não é algo prejudicial. É semelhante a não ficar menstruada durante a gravidez. O sangue não está se acumulando dentro da mulher. Não estão em fase experimental de estudo. Já foram aprovados pelas agências governamentais. Não tornam a mulher estéril. Não provocam menopausa precoce. Não causam defeitos (malformações) de nascença ou múltiplos partos. Não provocam coceira. Não alteram o comportamento sexual da mulher.
É essencial que as mulheres busquem um médico especializado, no caso um ginecologista, para que façam um acompanhamento adequado que ajude a evitar os eventuais efeitos adversos. Deve ser feito um histórico adequado, para que juntos possam escolher qual é o melhor método.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Política de Saúde. Área Técnica de Saúde da Mulher. Assistência em Planejamento Familiar: Manual Técnico. 4 edição, Ministério da Saúde. Brasília: Ministério da saúde, 2002.
Brasil. Ministério da Saúde. Protocolos da Atenção Básica: Saúde das Mulheres. Brasília: Ministério da Saúde, 2016.
BRITO M. B.; NOBRE, F.; VIEIRA, C. S. Contracepção hormonal e sistema cardiovascular. Arquivos brasileiros de cardiologia, São Paulo, v. 96, n. 4, p. 81-9, abr.2011.
CONSULTA REMÉDIOS. Bula do Depo Provera. Disponível em: https://consultaremedios.com.br/depo-provera/bula#reacoes-adversas Acesso em: 18 de set. 2022. 
CONSULTA REMÉDIOS. Bula do Mesygina. Disponível em: https://consultaremedios.com.br/mesigyna/bula. Acesso em: 18 de set. 2022. 
CONSULTA REMÉDIOS. Bula do Perlutan. Disponível em: https://consultaremedios.com.br/perlutan/bula Acesso em: 18 de set. 2022. 
ESPEJO X, Tsunechiro MA, Osis MJD, Duarte GA, Bahamondese L, Sousa MH. Adequação do conhecimento sobre métodos anticoncepcionaisentre mulheres de Campinas, São Paulo. Rev Saúde Pública. 2003.
FARIAS, M.R, LEITE, S.N, TAVARES, N.U.L, OLIVEIRA, M.A, ARRAIS, P.S.D, BERTOLDI, A.D, et al. Utilização e acesso a contraceptivos orais e injetáveis no Brasil. Rev Saude Publica. 2016;.
MOREIRA, L.M.A. Métodos contraceptivos e suas características. In: Algumas abordagens da educação sexual na deficiência intelectual [online]. 3rd ed. Salvador: EDUFBA, 2011.
SILVA, R.M, CAETANO, R. Programa “Farmácia Popular do Brasil”: caracterização e evolução entre 2004-2012. Cienc Saude Coletiva. 2015
STECKERT, A.P.P.; NUNES, S.F.; ALANO, G.M. Contraceptivos hormonais orais: utilização e fatores de risco em universitárias. ACM arq. catarin. Med. v.45, n.1, p.77-91, 2016. 
WORLD HEALTH ORGANIZATION/ WHO. Reproductive Health and Research and John Hopkins Bloomberg School of Public Health. Family planning: a global handbook for providers (2008). Baltimore and Geneva: CCP and WHO; 2008. 
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