Prévia do material em texto
Podcast Disciplina: Governança de TI Título do tema: Fatores de desenho no sistema de governança Autoria: Antônio Palmeira de Araújo Neto Leitura crítica: Marco Ikuro Hisatomi Abertura: Olá, aluno! No podcast de hoje vamos falar sobre os fatores de desenho e suas influências dentro do processo de customização e tailoring de um sistema de governança de uma organização. Vale salientar que essa ideia de customizar um sistema de governança de TI foi mais intensificado no Cobit® 2019, a sexta versão lançada do framework da ISACA. Buscando ter um sistema que conseguisse se adaptar às diferentes complexidades de cada empresa, a implementação do Cobit® 2019 se baseia em fatores de desenho. Para prover o governo da tecnologia e informação. A ISACA apresenta 11 fatores de desenho. São eles: estratégia corporativa, objetivos corporativos, perfil de risco, informação e tecnologia, cenário de ameaça, requisitos da conformidade, papel, fornecimento de serviços e métodos de implementação da TI, além da estratégia de adoção tecnológica e o tamanho da organização. Dito isso, vamos nos aprofundar mais nos cinco últimos fatores de desenho. Para começar, o papel da TI surge como um esclarecimento sobre qual a função da TI para a organização. Ou seja, descobrir para qual lado a TI vai se direcionar. Isso é fundamental no processo da governança, seja para o suporte, onde a tecnologia da informação é vista de forma mais retraída ou se é aproveitada de forma estratégica, tendo papel fundamental na execução do negócio. O Fornecimento da TI é o oitavo fator de desenho e traz a necessidade do entendimento de como deve ser executado os serviços na área de TI. Terceirização, Cloud, fornecimento interno e híbrido são as quatro opções de fornecimento de serviço. Dando sequência, temos o nono fator de desenho que é ainda voltado para os assuntos específicos de TI, desta vez nos métodos de implementação. Aqui é necessário entender como a tecnologia da informação é vista de forma diária na empresa. Seja na utilização de métodos ágeis, voltados para o desenvolvimento de software; DevOps, voltados para operações, implantação e criação de software; tradicional, tendo um modus operandi mais clássico, com o desenvolvimento de software cascata; ou híbrido, trazendo uma junção entre a forma clássica e moderna. Partindo para o próximo fator de desenho, temos a estratégia de adoção tecnológica, que é o décimo e traz apenas três padrões. São eles: pioneira, W B A 0 0 4 9 _ v3 .0 seguidora e adoção lenta. Enquanto a primeira, como o próprio nome já diz, busca trazer as tecnologias novas sempre de forma antecipada, a segunda busca uma observação das primeiras experiências em outras organizações pioneiras e prefere optar pela mudança apenas quando já possuem uma boa experimentação no mercado. A última, no entanto, acaba tendo literalmente uma adoção lenta de novas tecnologia e muitas vezes perde o timing da mudança. Por fim, e não menos importante, chegamos no tamanho da organização, que obviamente é um fator de extrema valia para uma melhor adaptação do modelo ao mercado. Não percam a oportunidade de se aprofundarem ainda mais nos fatores de desenho, pois são a partir deles que o sistema de governança consegue ser ainda mais assertivo e adaptável para as organizações. Fechamento: Este foi nosso podcast de hoje! Até a próxima!