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MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL TOTAL PRODUCTIVE MAINTENANCE -TPM 1 TPM – MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL 2 INTRODUÇÃO Durante muito tempo, as industrias funcionaram com o sistema de Manutenção Corretiva. Com isso, ocorriam desperdícios, retrabalhos, perda de tempo e de esforços humanos , além de prejuízos financeiros. A partir de uma analise desse problema, passou-se a dar ênfase nos sistemas preventivos. Com esse enfoque, foi desenvolvido o conceito da MPT (Manutenção produtiva Total), mais conhecida pela sigla TPM (Total Productive Maintenance), que inclui programas com ações e técnicas preventivas e preditivas. TPM – MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL 3 Origem da TPM (Manutenção Produtiva Total). A manutenção Preventiva teve sua origem nos Estados Unidos e foi introduzida no Japão em 1950. Até então, a industria japonesa trabalhava apenas com o conceito Corretivo, isto é, reparar após a falha do equipamento. Isto representava um custo e um obstáculo para a melhoria da qualidade. Toa Nenryo Kogyo (em 1951) foi a primeira indústria japonesa a aplicar e obter os melhores efeitos do conceito de manutenção preventiva, também chamada de PM (PREVENTIVE MAINTENANCE). TPM – MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL 4 Origem da TPM (Manutenção Produtiva Total). São dessa época as primeiras discussões a respeito da importância da Mantenabilidade e suas consequências para o trabalho de manutenção . Em 1960, ocorre o reconhecimento da importância da Confiabilidade como ponto chave para a melhoria da eficiência das empresas . A partir destes conceitos, surgiu a Manutenção Preventiva, ou seja, o enfoque passou a ser o de confiança no setor produtivo quanto à qualidade do serviço de reparo a ser realizado . Em meados do ano de 1970, na busca de maior eficiência na área produtiva, surge a metodologia denominada TPM, um sistema fundamentado no respeito individual e na total participação dos empregados. TPM – MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL Origem da TPM (Manutenção Produtiva Total). Nessa época era comum : •Avanço na automação industrial; •Busca em termos da melhoria da qualidade; •Aumento da concorrência empresarial; •Emprego do sistema “Just in Time”; •Maior consciência de preservação ambiental e conservação de energia; •Dificuldades de recrutamento de mão de obra para trabalhos em ambientes considerados perigosos, sujos ou ainda onde houvesse uso de força excessiva; •Aumento da gestão participativa e surgimento do operário polivalente. 5 TPM – MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL 6 • O pioneirismo do TPM A NIPPON DENSO Co. pertencente ao Grupo Toyota foi a companhia pioneira na implantação da metodologia TPM, no Japão. Esta implantação se deu em razão da evolução da Manutenção Preventiva desenvolvida no ano de 1969, tendo como principal característica a participação de grupos multidisciplinares. Esta evolução culminou com a criação de um premio, concedido pelo JIPE ( Japan Institute of Plant Enginieers), no ano de 1971, à NIPPON DENSO. Mais tarde o premio seria concedido a outra importante entidade japonesa à JIPM (Japan Institute Plan of Maintenance). Essas premiações ou reconhecimento públicos eram concedidos não só às grandes empresas, mas a todas as que atingiam um nível que eles denominaram como “Excelência emManutenção” TPM – MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL 7 • Cronologia da Evolução para o TPM. • MANUTENÇÃO CORRETIVA; • MANUTENÇÃO PREVENTIVA; • MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE PRODUÇÃO; • TPM - MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL. Em 1951 desenvoleu-se a Manutenção Preventiva , sendo definida como um acompanhamento das condições de operação dos ativos, uma espécie de monitoramento. O objetivo principal era evitar “quebras “ ou interrupções dos ativos em suas funções. No ano de 1957, permanecia a ideia de prevenção de quebras ou de falhas dos ativos, sendo assim passaram para melhorias forçadas que permitissem aperfeiçoar os equipamentos. Os resultados foram fantásticos reduzindo falhas e os defeitos não previstos, propiciando um aumento de confiabilidade e facilidades para executar os reparos. A partir de 1960 as grandes organizações se voltaram para os novos projetos e seguindo os conceitos de MP. TPM – MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL 8 • Os Pilares da Metodologia TPM. Os pilares da TPM são as bases sobre as quais construímos um programa de TPM. Envolvem todos os departamentos de uma empresa, habilitando-a para buscar metas, tais como Defeitos zero ou falha zero, Estudos de disponibilidade, confiabilidade e lucratividade. Ao longo do tempo, foram agregados Qualidade, Segurança e Meio Ambiente. Mais recentemente, outro aplicado às áreas administrativas , o Office. TPM – MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL 9 • Os Pilares da Metodologia TPM. • Os pilares tradicionais da metodologia TPM: vManutenção Autônoma; vManutenção Planejada; v Controle Inicial; vMelhoria Especifica; v Educação & treinamento; v Segurança e meio ambiente; v TPM Oficce – TPM em áreas administrativas v Qualidade. TPM – MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL 10 Pilar: A Manutenção Autônoma (MA). Na MA, os operadores são capacitados para supervisionarem e atuarem como mantenedores em primeiro nível. Os mantenedores específicos são chamados quando estes não conseguem solucionar o problema. Assim, cada operador assume suas atribuições de uma forma que permite que tanto a manutenção Preventiva quanto a Corretiva estejam constantemente interagindo entre si. A finalidade é torna-los aptos a promover, no seu ambiente de trabalho, mudanças que venham a garantir aumento de produtividade e satisfação em atuar no seu posto de trabalho. Sendo assim, a Manutenção Autônoma significa mudar a mentalidade para: “deste equipamento, cuido eu”, deixando de usar o antigo, que era: “eu fabrico, você conserta”. TPM – MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL 11 Pilar: A Manutenção Autônoma (MA) Relação de algumas das principais atividades do mantenedor autônomo. 1 – Operação correta de máquinas e equipamentos. 2 - Aplicação dos 5S ou 8s. 3 – Registro diário das ocorrências e ações. 4 – Inspeção autônoma. 5 – Monitoração com base nos seguintes sentidos humanos: visão, audição, olfato e tato. 6 – Lubrificação. 7 – Elaboração de padrões (procedimentos). 8 – Execução de regulagens simples. 9 – Execução de reparos simples. 10 - Execução de testes simples. 11 – Aplicação de Manurtenção Preventiva simples. 12 – Preparação simples (set up) 13 – Participação em treinamento ne em grupos de trabalhos. TPM – MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL 12 Etapas da Manutenção Autônoma. qLimpeza inicial; qEliminação de fontes de sujeira e difícil acesso; qNormas provisórias, limpeza, inspeção e lubrificação; qInspeção geral; qInspeção autônoma; qPadronização; qGerenciamento autônomo; TPM – MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL 13 • Pilar: A manutenção Planejada • O pilar Manutenção Planejada representa todas as ações preventivas. Fluxo de informação na Manutenção Planejada TPM – MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL 14 • Pilar: Controle Inicial O chamado Controle Inicial, na metodologia TPM, é o conjunto de ações que visam à chamada Prevenção da Manutenção, isto é, ao iniciar os estudos para se adquirir determinado ativo, que as áreas envolvidas tenham a preocupação com a manutenção. Um bom projeto deve permitir que o equipamento possa ser consertado com a rapidez e a qualidade requerida. Incluem-se ai facilidade de acesso, componentes de boa qualidade, proteção que evitem resíduos de processo em partes moveis etc. Essa metodologia também é conhecida como Terotecnologia, que é uma combinação de gerenciamento, finanças e engenharia aplicada aos ativos de uma organização com o objetivo de aumentar a confiabilidade e disponibilidade do maquinário ainda na fase de projeto e demais especificações. Também busca obter todas as informações necessárias paraanalisar desempenho em operação e custos operacionais. TPM – MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL 15 • Pilar: Melhoria Especifica • O pilar Melhoria Especifica se traduz em ações de Melhoria Continua, (KAIZEN). TPM – MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL 16 • Pilar: Educação e Treinamento A capacitação de todos os funcionários de uma empresa é um trabalho muito importante para o crescimento não só das organizações, mas também das pessoas. Dentro do projeto TPM, a área de Recursos Humanos tem a preocupação de facilitar o conhecimento. Para que tenhamos aumento de produtividade, é necessário que os operadores saibam manusear ferramentas de montagem e operar equipamentos simples ou complexos, bem como que os mantenedores conheçam tecnicamente um equipamento para que possam executar ajustes e consertos necessários. TPM – MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL 17 • Exemplo de uma Estrutura Organizacional dentro da TPM para Educação e Treinamento TPM – MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL 18 Pilar: Segurança e Meio Ambiente Todas as ações para obtenção da “Perda Zero” ou “Zero Defeito” são fundamentais para a boa rentabilidade de uma organização. Todavia, o respeito à integridade das pessoas e o meio onde vivem não pode ser deixado de lado. Uma indústria que consegue lucro, mas com alto índice de acidentes de trabalho, na verdade não o tem. Além disso, deixar que seu processo e demais resíduos poluam o meio ambiente está na contramão das boas práticas no cuidado dos recursos naturais. Dentro da Metodologia TPM, devem coexistir o cuidado ambiental junto com máquinas operatrizes e produtos manufaturados. TPM – MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL 19 Pilar: Segurança e Meio Ambiente Toda indústria de grande porte possui um setor de Segurança do Trabalho e uma área para tratamento dos assuntos relacionados ao Meio Ambiente, geralmente vinculado a Setor da Qualidade. Na Metodologia TPM, estas áreas são integradas, assim como a Qualidade , Engenharia, Recursos Humanos, que junto com a Manutenção e Produção , vão buscar as metas de eficiência requerida. TPM – MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL 20 • Pilar: Qualidade O pilar Qualidade indica as ações integradas para condicionamento de obediência a padrões . TPM – MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL 21 • Pilar: TPM Office ou TPM em Áreas Administrativas. Na forma como é proposta, a TPM oferece plenas condições de otimizar as melhorias em áreas administrativas. Ao longo destes anos, as melhorias foram concentradas nas áreas de produção industrial, porque já estavam inseridas neste contexto. Portanto, não existem mais tantas oportunidades de melhoria a executar. A proposta do Office é avançar para outras áreas, como RH, Segurança, Materiais, Financeiras, entre outras. Elas com certeza, podem colaborar para a “perda zero”, a partir de seus processos. TPM – MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL 22 • Objetivos da TPM O objetivo global da metodologia TPM é criar um ambiente que propicie as melhorias continuas na utilização dos ativos da empresa, como máquinas operatrizes, equipamentos, ferramental, postos de trabalho e utilidades. Em relação aos colaboradores, possibilita o aumento de sua capacitação profissional, novos conhecimentos, habilidades e atitudes. A meta global é aumentar a rentabilidade empresarial e o rendimento operacional. TPM – MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL 23 Objetivos da TPM As melhorias devem ser conseguidas por meio dos seguintes passos: 1 – Capacitar os operadores para conduzir a manutenção de forma voluntaria. 2 – Capacitar os mantenedores para atuarem em equipamentos mecatrônicos. 3 – Capacitar os engenheiros a projetarem equipamentos que dispensem manutenção, ou pelo menos reduzi-la ao máximo possível. 4 - Incentivar os estudos e sugestões para modificação dos equipamentos existentes a fim de melhorar seu rendimento. TPM – MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL 24 • TPM: As Seis Grandes Perdas. 1 – Perdas por parada acidental. 2 – Perda por Set up. 3 – Perdas por espera momentânea. 4 – Perda por queda de velocidade. 5 – Perdas por defeitos de produção. 6 - Perdas por queda de rendimento. TPM – MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL 25 1- Perdas por parada acidental (quebra do ativo) É o fator que reduz drasticamente a eficiência dos ativos, pois ocorre num momento inesperado, levando à necessidade forçada de parada para o conserto. Acrescenta-se a parada “queda de função” que é uma redução do rendimento desde sua instalação, em razão de desgaste de algum componente ou outro motivo qualquer. Como Combater? Principais ações a serem desenvolvidas e planejadas: Use programa e técnicas de manutenção adequadas, considerando custos agregados. Treine tanto operadores quanto mantenedores: qualifique a mão de obra. TPM – MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL 26 2 - Perdas por Set Up, para troca de ferramental ou regulagem. É a perda associada à mudança de linha e regulagens de máquinas. É também conhecida como perda de set up ou troca de ferramental. Este tempo representa outro fator importante neste tipo de redução de rendimento fabril. Como Combater? Principais ações a serem desenvolvidas e planejadas. - Desenvolver técnicas e novos projetos na linha das metodologias de Troca Rápida; - Treinar tanto operadores quanto mantenedores: qualificar a mão de obra. - Ao adquirir novos equipamentos, certifique-se de que eles tenham facilidade de ajustes no ferramental (aos já adquiridos, proponha melhorias similares); - Treinar os operadores e também os mantenedores em técnicas de trocas rápida, mudanças de linha, etc. TPM – MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL 27 3 – Perdas por espera momentânea ( operação em vazio) Estes tempos diferem dos anteriores, pois são bem menores, mas, somados ao longo de um período, acabam por acarretar perdas significativas. A máquina pode ficar “rodando em vazio” à espera de material para operar, uma pequena ocorrência de peça emperrada que é facilmente liberada e o ativo retorna à operação ou ainda parada por detecção, por parte de sensores, de peça com defeito. TPM – MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL 28 3 – Perdas por espera momentânea ( operação em vazio) Como combater? Principais ações a serem desenvolvidas e planejadas: - Identifique as causas e elabore ações para evitar ocorrências; - Solicite estudos das especificações de produto e ferramental; - Analise se há tempo excessivo no uso dos instrumentos de medição; - Analise a situação da logistica de materiais (solicitação, movimentação e entrega) TPM – MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL 29 4 - Perdas por queda de velocidade : de trabalho ou em relação um padrão estabelecido. É a perda em razão da redução da velocidade de trabalho, isto é, operar mais lentamente, por motivos de qualidade ou por alguma limitação técnica. Como Combater? - Principais ações a serem desenvolvidas e planejadas: - Rever os procedimentos operacionais e demais especificações de processo; - Rever os ajustes e a capacidade de operação do equipamento; - Rever a situação do suprimento de matéria prima. TPM – MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL 30 5 – Perdas por defeitos de produção. É atribuída à geração de peças defeituosas a serem descartadas, gerando a necessidade de produzir novo lote ou a possibilidade de retrabalho para recupera-las. Ainda podemos incluir a perda quando o próprio processo é defeituoso, isto é, apesar dos esforços ele gera peças fora de especificações. Como combater? Principais ações a serem desenvolvidas e planejadas: -Analisar a qualidade e as especificações da matéria-prima; -Analisar a situação do ferramental; -Rever os procedimentos operacionais e as demais especificações de processo; -Solicitar anal ise geométrica do equipamento; -Analisar a qualificação do operador para identificar sintomas de mau funcionamento do equipamento ou ferramental e poder parar a operação que ele estiver executando. TPM – MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL 31 6 – Perdas por queda de rendimento (start up) Esta perda se dá logo após o inicio de um processo de produção. Chamamos este período de Estabilização. Esta instabilidadedas condições de processos se traduz como deficiência dos consertos de ferramental ou gabaritos, baixa capacitação técnica dos operadores etc. essas incidências podem variar e tendem a permanecer ocultas. Como Combater? Principais ações a serem desenvolvidas e planejadas: - Rever os procedimentos operacionais e as especificações de produto. -Rever os ajustes e a capacidade de operação do equipamento e ferramental; -Analisar a situação do programa de produção; -Analisar a capacitação do operador e a atuação dos mantenedores , se necessário, promova treinamento. mini Texto digitado mini Texto digitado mini Texto digitado mini Texto digitado mini Texto digitado TPM_1 Manutencao_Produtiva_Total_V7
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