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Mapas Mentais de Direitos Humanos

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mapas mentaismapas mentaismapas mentais
Olá estudante!
Este material tem como objetivo facilitar a memorização dos
assuntos mais cobrados para provas e concursos usando a técnica
de mapas mentais. 
Aqui você encontrará os 60 principais tópicos da disciplina de
Direitos Humanos. Temos certeza que este material facilitará seu
aprendizado a partir da sua memória visual.
A Gabarite estará aqui torcendo pela sua aprovação!
Atenção!
É proibida a cópia ou comercialização deste material, todo ou em parte, por qualquer meios
ou processos existentes. A violação dos Direitos Reservados ou a disponibilização por
qualquer outra empresa, site, grupo de redes sociais ou mensagens de whatsapp, mesmo
que de forma gratuita, ficará sujeito às penalidades cíveis e criminais previstas em lei.
SUMÁRIO
1.CONCEITO
2.DH NO ÂMBITO INTERNACIONAL
3.DH NO ÂMBITO NACIONAL
4.ESTRUTURA NORMATIVA
5.SISTEMA GLOBAL
6.SISTEMA INTERAMERICANO
7.FUNDAMENTAÇÃO
8.TEORIAS DOS DIREITOS HUMANOS
9.EVOLUÇÃO HISTÓRICA (1ª FASE)
10.EVOLUÇÃO HISTÓRICA (2ª FASE)
11.DIMENSÕES DOS DIREITOS HUMANOS (1ª, 2ª E 3ª)
12.DIMENSÕES DOS DIREITOS HUMANOS (4º E 5º)
13.SISTEMAS DE PROTEÇÃO
14.CARACTERÍSTICAS DOS DIREITOS HUMANOS (1)
15.CARACTERÍSTICAS DOS DIREITOS HUMANOS (2)
16.INCORPORAÇÃO TRATADOS INTERNACIONAIS
17.INCORPORAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS (DICA)
18.DIREITO HUMANITÁRIO
19.DICA: CONVENÇÕES DE GENEBRA
20.DIREITO DOS REFUGIADOS
21.DIREITOS HUMANOS NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL
22.REVISÃO: PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS NA CF/88
23.DICA: MNEMÔNICO DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
24.PREVALÊNCIA NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
25.DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS
26.DIFERENÇA DE DIREITOS E GARANTIAS
27.TITULARES DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS
28.TITULARES DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS (PF E PJ)
29.RESERVA DO POSSÍVEL
30.CONSTITUIÇÃO E TRATADOS INTERNACIONAIS
31.DICA: PIRÂMIDE DOS DIREITOS HUMANOS
32.DIREITOS SOCIAIS: FUNDAMENTAÇÃO
33.DICA: MNEMÔNICO (DIREITOS SOCIAIS)
34.DIREITOS DE NACIONALIDADE (NATO)
35.DIREITOS DE NACIONALIDADE (NATURALIZADO)
36.PERDA DO DIREITO DE NACIONALIDADE
37.DIREITOS POLÍTICOS
38.SOBERANIA POPULAR
39.ORDEM SOCIAL (BASE E OBJETIVO)
40.RESPONSABILIDADE DO ESTADO 
41.PNDH-3 (APRESENTAÇÃO)
42.PNDH-3 (OBJETIVOS)
43.PNDH-3 (EIXOS ORIENTADORES)
44.PNDH-3 (DIRETRIZES DO EIXO ORIENTADOR I)
45.PNDH-3 (DIRETRIZES DO EIXO ORIENTADOR II)
46.PNDH-3 (DIRETRIZES DO EIXO ORIENTADOR III)
47.PNDH-3 (DIRETRIZES DO EIXO ORIENTADOR IV)
48.PNDH-3 (DIRETRIZES DO EIXO ORIENTADOR V)
49.PNDH-3 (DIRETRIZES DO EIXO ORIENTADOR VI)
50.PNDH-4 (FIQUE LIGADO)
51.DUDH (APRESENTAÇÃO)
52.DUDH (PREÂMBULO)
53.DUDH (PREÂMBULO)
54.DUDH (ARTIGO 1º A 3º)
55.DUDH (ARTIGO 4º A 7º)
56.DUDH (ARTIGO 8º A 11º)
57.DUDH (ARTIGO 12º A 6º)
58.DUDH (ARTIGO 17º A 20º)
59.DUDH (ARTIGO 21º A 25º)
60.DUDH (ARTIGO 26º A 30º)
SUMÁRIO
São normas de Direitos Humanos:
tratados 
internacionais costumes
princípios gerais 
do Direito Internacional
ex.: decretos executivos
No âmbito interno destacam se:
constituição
federal leis específicas
atos normativos 
secundários
A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA,
POR MEIO DA GARANTIA EFETIVA
DOS DIREITOS HUMANOS,
RESULTOU NA CRIAÇÃO DE
DIVERSAS INSTITUIÇÕES,
DANDO ORIGEM A SISTEMAS
INTERNACIONAIS, OS QUAIS
CONSTITUEM FERRAMENTA
ADICIONAL E SUBSIDIÁRIA AO
NOSSO SISTEMA NACIONAL DE
PROTEÇÃO ÀQUELES DIREITOS,
CADA QUAL COM UMA ESTRUTURA
NORMATIVA PRÓPRIA.
 direito natural (ou jusnaturalismo) 
positivismo jurídico.
Ao tratarmos da fundamentação dos
direitos humanos, estamos querendo
saber quais as razões que justificam o
respeito aos mesmos.
Os fundamentos mais conhecidos são:
Assim, os direitos humanos
seriam direitos históricos,
variáveis e relativos.
Da predominante adoção desta
fundamentação é que podemos
identificar certas
características dos direitos
humanos, como a relatividade e 
a historicidade, além de
procedermos a sua classificação
em dimensões ou gerações.
1ª fase
Assinada pelo Rei João Sem-Terra,
ela limitavaos poderes do
monarca, garantindo algumas
liberdades a um grupo específico
de “homens livres”, a nobreza.
Dela surgem as bases das
liberdades públicas do direito
constitucional inglês.
A 1ª fase dos Direitos Humanos teve a
contribuição teórica da filosofia clássica
greco-romana, do pensamento
cristão primitivo e, mais tarde, da
doutrina jusnaturalista. Formulada no seio da Revolução
Inglesa de 1688, instituiu
definitivamente a monarquia
constitucional subordinada à
soberania popular. Ela limitava
ainda mais os poderes do monarca
em face do fortalecimento do
Parlamento, representante do povo.
2ª fase
Na 2ª fase tem-se início o processo de
introdução dos direitos humanos no
direito interno dos Estados, em
declarações de direitos e em 
especial nas suas Constituições.
Servem de fontes ideológicas nesta fase 
o pensamento Iluminista, as doutrinas
liberais (em especial no campo econômico)
e, mais tarde, as doutrinas sociais e o
direito humanitário.
biotecnologia paz
Sistema Europeu de
Direitos Humanos
ATENÇÃOATENÇÃO
Organização dos
Estados Americanos
Organização da
Unidade Africananações unidas
Organização das 
Todos os indivíduos, todos os
seres humanos são deles
titulares, sem distinção de
qualquer espécie.
São direitos que não possuem
conteúdo patrimonial e, por isso, são
intransferíveis, inegociáveis. 
Uma vez conferidos, deles o indivíduo
não pode se desfazer e tão pouco
pode a eles renunciar. 
 Justamente porque não
possuem conteúdo patrimonial,
o seu não-exercício no decurso
do tempo não importa em sua
perda, sua inexigibilidade.
Apesar de estarem escritos em
diversos documentos , os direitos
humanos se complementam,
são dependentes uns dos outros
para a sua realização plena. 
Nenhum direito humano é absoluto.
Havendo “confronto” entre eles,
somente na análise do caso concreto
um deles poderá ser mitigado em
relação ao outro. Prevalecerá aquele
que melhor proteja a dignidade
da pessoa humana.
Significa que eles nascem,
modificam-se, evoluem
acompanhando as mudanças 
da sociedade. Não nasceram em
um único momento da história ou
possuem outra origem que não a
dialeticidade da vida em sociedade.
mediante
decreto
legislativo
ao Congresso
nacional
mediante
decreto
presidencial
ATENÇÃOATENÇÃO
Tratados Internacionais sobre Direitos
Humanos , aprovados na forma do 
art. 60, da Constituição, equivalem 
as Emendas Constitucionais 
(posição hierárquica constitucional).
Tratados sobre Direitos
Humanos aprovado
com base no rito
tradicional terá 
estatura “supralegal”, 
isto é, estará abaixo da
Constituição, mas 
acima das leis.
também, como Direito
de Genebra - é o ramo dos
direitos humanos que visa
restringir a violência própria
das guerras, a partir do
estabelecimento de regras
mínimas para o tratamento
dos ex-combatentes e
das populações civis.
O objetivo é a proteção dos bens e das
pessoas que não participam do conflito
(civis) e das pessoas que deixaram de
participar do conflito (os feridos, os
doentes, os náufragos, os prisioneiros
de guerra, os combatentes que
depuseram as armas).
CONVENÇÃO I - Convenção para Melhorar a
Situação dos Feridos e Doentes das Forças
Armadas em Campanha.
CONVENÇÃO II - Convenção para Melhorar
a Situação dos Feridos, Doentes e 
CONVENÇÃO III - Convenção Relativa ao
Tratamento dos Prisioneiros de Guerra.
CONVENÇÃO IV - Convenção para a
Proteção dos Civis em Tempo de Guerra.
“CONVENÇÕES DE GENEBRA DE 1949”:
Náufragos das Forças Armadas no Mar.
Todas as Convenções
de Genebra e os
Protocolos Adicionais
já foram promulgados
internamente pelo
Brasil.
não será expulso do
território nacional o
refugiado que esteja
regularmente registrado,
salvo por motivos de
segurança nacional ou 
de ordem pública 
(LEI Nº 9.474 - art. 36).
Qualquer pessoa que, “temendo ser
perseguida por motivos de raça,
religião, nacionalidade, grupo social ou
opiniões políticas, se encontra fora do
país de sua nacionalidade e que não
pode ou, em virtude desse temor, 
não quer valer-se da proteção desse
país, ou que, se não tem nacionalidadee se encontra fora do país no qual 
tinha sua residência habitual em
consequência de tais acontecimentos,
não pode ou, devido ao referido temor,
não quer voltar a ele”.
Convenção Relativa ao Estatuto 
dos Refugiados, da ONU, de 1951
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%209.474-1997?OpenDocument
A Constituição Federal coloca, 
como PRINCÍPIO FUNDAMENTAL da 
República Federativa do Brasil, em seu 
artigo 1º, inciso III, a 
“DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA”.
A dignidade da pessoa
humana é considerada
o princípio com maior
hierarquia axiológica
da Constituição Federal
Vamos relembrar?
O direito a nacionalidade
(nato e naturalizado)
é outro Direito Humano
assegurado pela
Constituição.
Os princípios fundamentais 
(arts . 1º ao 4º) revelam a 
grande preocupação do 
legislador constituinte em adequar 
o texto constitucional brasileiro 
à realidade internacional 
dos Direitos Humanos.
O art. 1º, prevê que o Brasil se constitui
em “Estado Democrático de Direito” e
possui os seguintes fundamentos:
A Constituição Federal adotou o
chamado Princípio da Universalidade
dos Direitos Fundamentais, o que
significa que se deve assegurar
o gozo daqueles a todas as pessoas 
que estejam em nosso território, 
e não apenas aos brasileiros e
estrangeiros residentes no país.
Este é o entendimento
adotado pelo STF e que
pode ser visto em
diversos de seus
julgados.
COMO UMA CONSEQUÊNCIA DA
ADOÇÃO DO FUNDAMENTO DA
DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA (ART.
1O, INCISO III, DA CF), A CONSTITUIÇÃO
FEDERAL COLOCA COMO PRINCÍPIO A
REGER AS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL,
A “PREVALÊNCIA DOS DIREITOS
HUMANOS” (ART. 4º, INCISO II, DA CF).
Além de extenso rol de princípios
fundamentais (arts. 1º a 4º), a
Constituição Federal de 1988 ainda
incorporou uma série de direitos
humanos, previstos em
documentos internacionais como a
Declaração Universal dos Direitos
Humanos (DUDH) e a 
Convenção Americana sobre
Direitos Humanos (CADH).
Na Carta Magna foram
reunidos direitos
humanos das três
dimensões, os quais
receberam o nome de
direitos fundamentais.
REVISAR 
MAPAS 
10 e 11
Os direitos são bens, são valores
escolhidos pela sociedade como
os mais importantes e que são,
então, escritos em leis, na
Constituição Federal 
(ex.: a liberdade, a legalidade, 
a propriedade, etc).
Apesar de ligadas a determinados
valores e bens, as garantias
possuem um aspecto
instrumental. São instituições
e mecanismos gerais (Ministério
Público, Defensoria Pública, etc.) 
ou específicos de proteção aos
Direitos Fundamentais.
o nosso ordenamento
jurídico também reconhece
às pessoas jurídicas a
titularidade de alguns
deles, desde que compatíveis
com a sua natureza, como
os direitos de propriedade 
e de imagem.
O parágrafo 1º, do Art. 5º,
da Constituição Federal
prevê que “As normas
definidoras dos direitos e
garantias fundamentais
têm aplicação imediata”.
É um limite fático e jurídico
comumente utilizado pelo Estado
como obstáculo à implementação
dos direitos fundamentais,
principalmente os direitos sociais,
os quais exigem, normalmente,
substancial utilização de recursos
públicos para a sua concretização.
ENTENDIMENTO
ADPF n. 45/DF - 2004
A escassez de recursos
deve ser cabalmente
provada pelo Poder
Público, pois em nome da
mesma não se pode adiar
indefinidamente
a concretização dos
Direitos Fundamentais.
ENTENDIMENTO
O parágrafo 2º, do Art. 5º, da
Constituição Federal prevê que 
“Os direitos e garantias expressos
nesta Constituição não excluem
outros decorrentes do regime e dos
princípios por ela adotados, ou dos
tratados internacionais em que a
República Federativa do Brasil 
seja parte”.
O parágrafo 3º, do Art. 5º, da
Constituição Federal prevê que 
“Os tratados e convenções
internacionais sobre direitos
humanos que forem aprovados, em
cada Casa do Congresso Nacional, em
dois turnos, por três quintos dos votos
dos respectivos membros, serão
equivalentes às emendas
constitucionais”.
Somente os tratados de
direitos humanos
incorporados ao
ordenamento jurídico por
meio do rito previsto no
parágrafo terceiro, do
artigo 5º, da Constituição
Federal é que podem se
constituir em nova fonte
de direitos fundamentais.
Desta forma, apenas os
tratados de direitos
humanos, já aprovados 
ou que vierem a ser
aprovados pelo rito
ordinário integram o
ordenamento jurídico
brasileiro com status de
norma “supralegal”.
No Capítulo II do Título II, nos
artigos 6º a 11, da Constituição
Federal estão relacionados os
“Direitos Sociais”; direitos
notadamente de 
segunda dimensão, ligados
predominantemente
ao valor igualdade, à igualdade
material, substancial.
No artigo 6º estão previstos 
10 (dez) direitos sociais, a saber:
“a educação, a saúde, a alimentação,
o trabalho, a moradia,
o lazer, a segurança, a previdência
social, a proteção à
maternidade e à infância, a
assistência aos desamparados”.
Visando equalizar, então, as
responsabilidades da União no
âmbito interno e internacional, a 
EC n. 45 introduziu no artigo 109, da
Constituição Federal - o qual trata da
competência dos Juízes Federais,
instituindo:
“a possibilidade de federalização
dos crimes que implicassem grave
violação dos Direitos Humanos”. 
POR EXPRESSA DISPOSIÇÃO
CONSTITUCIONAL (ART. 21, INCISO I) É O
ENTE FEDERADO UNIÃO AQUELE QUE
REPRESENTA A REPÚBLICA FEDERATIVA
DO BRASIL EM SUAS RELAÇÕES
INTERNACIONAIS, RESPONSABILIZANDO-
SE JUNTO À COMUNIDADE
INTERNACIONAL PELAS OBRIGAÇÕES
ASSUMIDAS, INCLUSIVE AQUELAS
DECORRENTES DE TRATADOS E
CONVENÇÕES DE DIREITOS HUMANOS 
JÁ RATIFICADOS.
O PNDH-3 É UM GRANDE PROJETO DE
AÇÃO DO ESTADO BRASILEIRO,
UMA “POLÍTICA DE ESTADO PARA OS
DIREITOS HUMANOS”,
COM ORIENTAÇÕES, DIRETRIZES E METAS
A SEREM CUMPRIDAS GRADUALMENTE
E DE FORMA INTEGRADA PELA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
FEDERAL, COM VISTAS À EFETIVA E
AMPLA PROMOÇÃO DOS DIREITOS
HUMANOS E DOS DIREITOS
FUNDAMENTAIS JÁ RATIFICADOS.
No PNDH-3 os Direitos Humanos são
colocados, no entanto, como tema
transversal, o que significa dizer que eles
estão presentes, permeiam de forma
explícita todas as ações, as políticas do
Estado. Eles serão trabalhados de
diferentes formas nos diversos assuntos
(meio ambiente, educação, habitação,
segurança pública etc.), mas sempre
tendo em vista a sistematicidade e a
integralidade dos Direitos Humanos.
ACESSE O PNDH-3 AQUI
PNDH 1
GOVERNO
FHC/1996
PNDH 2
GOVERNO
FHC/2002
PNDH 3
GOVERNO
LULA/2006
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d7037.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d7037.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d7037.htm
▷ estabelece, em primeiro lugar, a primazia dos
Direitos Humanos em todas as políticas 
relacionadas ao tema;
▷ considera necessária uma ampla reforma no
modelo de polícia e de policiamento;
▷ busca a transparência e a participação popular 
nas questões de Segurança Pública;
▷ propõe medidas voltadas primordialmente à
prevenção da violência e da criminalidade;
▷ amplia o controle sobre o uso da força e 
das armas de fogo.
a) Diretriz 1: Interação democrática entre Estado e sociedade civil como
instrumento de fortalecimento da democracia participativa
b) Diretriz 2: Fortalecimento dos Direitos Humanos como instrumento
transversal das políticas públicas e de interação democrática
c) Diretriz 3: Integração e ampliação dos sistemas de informações em
Direitos Humanos e construção de mecanismos de avaliação e
monitoramento de sua efetivação
a) Diretriz 4: Efetivação de modelo de desenvolvimento sustentável, com inclusão
social e econômica, ambientalmente equilibrado e tecnologicamente responsável,
cultural e regionalmente diverso, participativo e não discriminatório;
b) Diretriz 5: Valorização da pessoa humana como sujeito central do processo de
desenvolvimento; e
c) Diretriz 6: Promover e proteger os direitos ambientais como Direitos Humanos,
incluindo as gerações futuras comosujeitos de direitos;
a) Diretriz 7: Garantia dos Direitos Humanos de forma universal, indivisível e
interdependente, assegurando a cidadania plena;
b) Diretriz 8: Promoção dos direitos de crianças e adolescentes para o seu desenvolvimento
integral, de forma não discriminatória, assegurando seu direito de opinião e participação;
c) Diretriz 9: Combate às desigualdades estruturais; e
d) Diretriz 10: Garantia da igualdade na diversidade;
a) Diretriz 11: Democratização e modernização do sistema de
segurança pública;
b) Diretriz 12: Transparência e participação popular no sistema de
segurança pública e justiça criminal;
c) Diretriz 13: Prevenção da violência e da criminalidade e
profissionalização da investigação de atos criminosos;
d) Diretriz 14: Combate à violência institucional, com ênfase na
erradicação da tortura e na redução da letalidade policial e carcerária;
e) Diretriz 15: Garantia dos direitos das vítimas de crimes e de
proteção das pessoas ameaçadas;
f) Diretriz 16: Modernização da política de execução penal,
priorizando a aplicação de penas e medidas alternativas à
privação de liberdade e melhoria do sistema penitenciário; e
g) Diretriz 17: Promoção de sistema de justiça mais acessível, ágil
e efetivo, para o conhecimento, a garantia e a defesa de direitos;
a) Diretriz 18: Efetivação das diretrizes e dos princípios da
política nacional de educação em Direitos Humanos para
fortalecer uma cultura de direitos;
b) Diretriz 19: Fortalecimento dos princípios da democracia e
dos Direitos Humanos nos sistemas de educação básica, nas
instituições de ensino superior e nas instituições formadoras;
c) Diretriz 20: Reconhecimento da educação não formal como
espaço de defesa e promoção dos Direitos Humanos;
d) Diretriz 21: Promoção da Educação em Direitos Humanos no
serviço público; e
e) Diretriz 22: Garantia do direito à comunicação democrática e
ao acesso à informação para consolidação de uma cultura em
Direitos Humanos; e
a) Diretriz 23: Reconhecimento da memória e da verdade como
Direito Humano da cidadania e dever do Estado;
b) Diretriz 24: Preservação da memória histórica e construção
pública da verdade; e
c) Diretriz 25: Modernização da legislação relacionada com
promoção do direito à memória e à verdade, fortalecendo a
democracia.
Uma das propostas é “convocar, nos primeiros dias de governo, uma grande
Conferência Nacional Popular de Direitos Humanos, que vai desenhar as
linhas mestras do PNDH-4, recriando e reconstruindo toda arquitetura
institucional das políticas de proteção, defesa e promoção dos DH no Brasil”.
É UM DOCUMENTO BASE
NÃO JURÍDICO QUE
DELINEIA A PROTEÇÃO
UNIVERSAL DOS DIREITOS
HUMANOS BÁSICOS,
ADOTADA PELA
ORGANIZAÇÃO DAS
NAÇÕES UNIDAS EM 
10 DE DEZEMBRO DE 1948,
Abalados pela recente
barbárie da Segunda Guerra
Mundial, e com o intuito de
construir um mundo sob
novos alicerces ideológicos,
os dirigentes das nações que
emergiram como potências
no período pós-guerra.
 RECONHECIMENTO
DA DIGNIDADE
INERENTE A TODOS
PROTEÇÃO DOS DIREITOS
DO HOMEM ATRAVÉS DE UM
REGIME DE DIREITO
ENCORAJAR O
DESENVOLVIMENTO DE
RELAÇÕES AMISTOSAS
ENTRE AS NAÇÕESFÉ NOS DIREITOS FUNDAMENTAIS
DO HOMEM, NA DIGNIDADE E NO
VALOR DA PESSOA HUMANA
 FAVORECER O
PROGRESSO SOCIAL
MEDIDAS
PROGRESSIVAS DE
ORDEM NACIONAL E
INTERNACIONAL
IDEAL COMUM A ATINGIR
POR TODOS OS POVOS E
TODAS AS NAÇÕES:
ESFORÇO PELO ENSINO
E PELA EDUCAÇÃO
RESPEITO DOS
DIREITOS E
LIBERDADES
RECONHECIMENTO E A 
APLICAÇÃO UNIVERSAIS DOS
DIREITOS HUMANOS
tratamentos cruéis,
desumanos ou
degradantes. PERSONALIDADE
JURÍDICA 
Todos são iguais
perante a lei e,
sem distinção 
têm direito a
igual proteção
da lei.
DIREITO DE LOCOMOÇÃODIREITO DE LOCOMOÇÃO
PENSAMENTO
 CONSCIÊNCIA
 RELIGIÃO 
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