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APS - FILME CORINGA - PSICOLOGIA

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CORINGA – PSICOLOGIA
Qual é o tipo de personalidade do Coringa?
O Filme Coringa (2019) 
No filme, Arthur é estranho, retraído e antissocial, mas não parece ser insensível ou desonesto. Na verdade, o personagem se mostra bastante inocente e, nas primeiras cenas, bem intencionado. O Arthur vive com Penny, que é sua mãe, e essa é sua única relação forte e significativa.
Apresenta desde a sua origem o riso incontrolável em situações nada engraçadas. Trata-se de uma condição neurológica rara chamada de síndrome pseudobulbar (PBA) ou um quadro de epilepsia gelástica.O personagem é dependente de remédios para controlar a doença neurológica e recorre ao serviço de saúde pública, onde é atendido por uma assistente social.
Assim, em função da patologia de que sofre, a expressão de suas emoções é substituída seja por um discreto lacrimejar, seja por aquela risada característica. A risada descontrolada é seu sintoma por excelência, que emerge não em momentos de felicidade, mas de nervosismo. É a expressão estereotipada de seu desespero. E, no entanto, existe um momento, apenas um momento ao longo de todo o filme, em que Arthur parece rir de maneira normal. Trata-se de uma das cenas finais, quando ele conclui seu relato para a psiquiatra no manicômio de Arkham. Nesse instante Ele é focado rindo de alguma coisa. A psiquiatra pergunta qual é a piada. Ele encerra a conversa alegando que ela não ia entender. Nesse sentido, eis alguns pontos que considero fundamentais:
1. Essa janelinha que revela o final da conversa deles, em que ele ri como uma “pessoa normal”, é a única coisa do filme que nós testemunhamos diretamente. É a única situação do filme que está acontecendo no presente, e não como uma reconstrução imagética da fala dele. E, portanto, é o que tem maior peso de verdade.
2. Se ao longo de toda a história a doença o impedia de rir, a não ser daquela maneira automática e grotesca, como agora ele se revela rindo normalmente ao finalizar seu relato?
De duas, uma: ou ele teria se curado de sua condição no asilo — o que é altamente improvável — ou… Ele está mentindo!
Só que aquela risada histérica não é um detalhe qualquer, mas, de acordo com a história contada, uma faceta essencial de sua personalidade. Ele chega a admitir, em algum momento, que a risada é mais do que um sintoma, e sim o que ele tem de mais verdadeiro. É o que ele de fato é.
Ou, ao menos, aquilo que ele quer que a gente acredite que ele é. Um solitário doente mental digno de compaixão.
Se ele está mentindo sobre a risada, porém, essa mentira essencial lança uma sombra sobre o restante da história. Coloca toda a narrativa em suspenso.
Dentre as possíveis interpretações do filme, é esta a hipótese que mais me mobiliza:
A narrativa de origem do Coringa, que retrata em detalhes um doente mental que vive isolado, em grande sofrimento, invisível para uma sociedade que, quando o enxerga, é apenas para hostilizá-lo, um personagem de olhar doce e infantilizado que só ataca quem lhe fez mal— versão que comoveu tanta gente — é na verdade uma farsa. Essa, afinal, é a piada! Obra da mente brilhante de um psicopata, talvez brutal e imprevisível — certamente perverso e manipulador como, afinal, é o Coringa que todos conhecemos. Acho uma hipótese inquietante. Por isso genial.
Perfil Do Arthur (Coringa)
O personagem Arthur Fleck, o Coringa, interpretado por Joaquin Phoenix, é caracterizado por ser um homem de meia-idade, de classe baixa, e que trabalha como palhaço na cidade Gotham.
O primeiro transtorno a ser abordado será um dos transtornos alimentares, mais especificamente, a anorexia. Em diversas cenas do filme é possível observar que Arthur está, de forma significativa, abaixo do peso. Ainda, o personagem possui um rosto aprofundado e pálido. 
O personagem não é repulsivo, porém sua aparência desarrumada e desajeitada é desagradável para a maioria das pessoas. 
Ainda, o seu comportamento é o que mais chama atenção. O Arthur é estranho, retraído e antissocial, mas não parece ser insensível ou desonesto. Na verdade, o personagem é bastante inocente e, nas primeiras cenas, bem intencionado. 
O Arthur vive com Penny, que é sua mãe, e essa é sua única relação forte e significativa. Em diversas cenas, é possível ver o cuidado e a importância do personagem pela mãe. 
Ademais, o personagem apresenta problemas de comunicação e interação. Em algumas situações, o Arthur passa muito tempo encarando as pessoas, faz expressões faciais estranhas e, ainda, não consegue entender ou interpretar a fala e gestos das outras pessoas.
Além disso, o Coringa, apresenta emoções e comportamento instável e, também, falta de remorso. 
Por conseguinte, o personagem, ao longo do filme, vai demonstrando uma falta de empatia e uma tendência violenta.
O filme aborda diversas questões psicológicas que são intensificadas com as situações propiciadas pelo ambiente. Em virtude disso, Arthur apresenta uma personalidade complexa e delicada. 
O personagem apresenta sintomas de:
depressão;
transtornos alimentares;
transtorno paranoide;
comportamento obsessivo.
Repercussão
Após o lançamento do filme, ocorreu uma repercussão que descrevia o filme como uma influência negativa. 
Em razão das cenas violentas e, ao mesmo tempo, do sentimento de compaixão que o filme causa. Afinal, diversas pessoas relataram entender a situação do Arthur e dizer que seu comportamento era por ser uma “vítima da sociedade”.
O público acredita que a história de Arthur pode influenciar as pessoas a terem um comportamento violento e, até mesmo, a cometerem atos ilegais. 
Assim sendo, devido a repercussão, algumas sessões de estreia do filme foram canceladas nos Estados Unidos e a força policial foi preparada para conduzir a paz nos locais de exibição.
Gatilhos Do Filme
Há uma diferença entre o termo “gatilho emocional” e o termo “ameaça psicológica ou ameaça concreta”. O filme não se classifica como uma forma de ameaça, porque as pessoas não podem desenvolver esse tipos de transtornos sem razões ambientais. Desse modo, nenhuma pessoa se transformar em um Arthur, sem ter passado por situações iguais ou semelhantes aos do personagem.
Todavia, o que aconteceu com diversas pessoas foi o que na Psicologia é chamado de “gatilhos emocionais”. O telespectador pode, devido às cenas fortes, desencadear crises ou sentimentos negativos.
Ainda, pessoas com algum tipo de transtorno podem ter seus quadros piorados após assistirem o filme.
Recomendações
É importante salientar que, após ou durante o filme, você pode se sentir estranho, triste ou com o psicológico abalado ou notar outras pessoas com comportamentos estranhos. Nesses casos, procure e indique o acompanhamento de um profissional da Psicologia. 
Dessa forma, é possível ter um diagnóstico consolidado e buscar a forma de tratamento mais eficaz e adequada. 
A psicoterapia é eficiente para o tratamento dos transtornos mentais traz resultados duradouros.

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