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cpd Título aqui 1 Faculdades Integradas Maria Thereza Musculação e Treinamento de Força Professor Belmiro Freitas de Salles Doutor em Fisiopatologia Clínica (UERJ) Mestre em Educação Física (UFRJ) Especialista em Musculação e Treinamento de Força (UGF) Graduado em Educação Física (EEFD/UFRJ) Treinamento de força (histórico e origem do conhecimento) Variáveis metodológicas do treinamento de força Métodos e sistemas do treinamento de forçaMétodos e sistemas do treinamento de força Periodização do treinamento de força 2 3 O ACSM e a AHA ressaltam o essencial papel do treinamento de força na promoção da saúde e qualidade de vida ↑força ↑potência ↑hipertrofia ↑RML ↑desempenho físico ↑capacidade funcional ↑desempenho esportivo ↑independência motora Melhora na realização das AVD ↑autoconfiança 4 Controle e perda de peso: ↑ Gasto calórico ↑ Massa corporal magra ↑ Metabolismo basal Melhora da função e saúde vascular ↑ Resposta endotelial ↑ Sensibilidade à insulina e HDL ↓ Pressão arterial e LDL Melhora dos níveis de inflamação ACSM, 2011; 2009a; 2009b; 2004; De Salles et al., 2010; Hills et al., 2010; Williams et al., 2007 5 Treinamento de força recomendado por médicos, fisioterapeutas, educadores físicos: Indivíduos saudáveis Crianças IdososIdosos Obesos Cardiopatas Diabéticos tipo 2 ACSM, 2009b; Hills et al., 2010; McCambridge e Stricker, 2008; Williams e Stewart, 2009 6 cpd Título aqui 2 Mas de onde surgiu este conhecimento??este conhecimento?? 7 Façanhas com força são admiradas há mais de 5000 anos Tumbas egípcias com figuras de disputas de força (2500 a.c) Disputas de lançamento de pesos há 3.800 anos (Irlanda) Testes de força com propósitos militares durante a dinastia Chou na China (1122 a 255 a.c) Gregos e romanos – princípios de treinamento Milo de Crotona – Grécia 510 a.c 8 Início do século XX d.c: Baseado na prática de culturistas Pouco praticado por não culturistas devido a crença de que “fazia mal” (↓ da mobilidade e da velocidade) Eugene Sandow e Charles Atlas Após 2ª Grande Guerra – Ciência com fins militaristas (reabilitação, melhora do desempenho e condicionamento) Anos 1950-1970 – Estudos científicos precursores 10 Reconhecimento científico do treinamento de força Definitivamente incorporado aos programas de atividades físicas objetivando a saúde Recomendações iniciais acerca da prescrição em indivíduos saudáveis ↑ do número de investigações científicas dos mais diversos efeitos do treinamento de força em diferentes populações 11 1990-2013: ↑ do número de estudos científicos acerca da prescrição, dos benefícios à saúde e à qualidade de vida de diferentes populações Evolução do conhecimento científico sobre o treinamento de força 0 500 1000 1500 1800 1930 1950 1970 1990 2000 2013 12 cpd Título aqui 3 Faculdades Integradas Maria Thereza Musculação e Treinamento de Força Professor Belmiro Freitas de Salles Doutor em Fisiopatologia Clínica (UERJ) Mestre em Educação Física (UFRJ) Especialista em Musculação e Treinamento de Força (UGF) Graduado em Educação Física (EEFD/UFRJ) Identificação das variáveis de prescrição Escolha da ação Velocidade de Intensidade das Número de Ordem dos Intervalos de Frequência deação muscular e dos exercícios Velocidade de execução Intensidade das cargas repetições e séries Ordem dos exercícios Intervalos de recuperação Frequência de treinamento Recomendações específicas sobre a manipulação destas no treinamento de força voltado para: ↑força ↑potência ↑hipertrofia ↑RML 14 Sedentário Destreinado Ativo não treinado Iniciante Recreacionalmente treinado Treinado Altamente treinado Atleta 15 Iniciantes: Indivíduos não treinados Intermediários: >6 meses de treinamento consistente Avançados: Anos de treinamento consistente American College of Sports Medicine (2002; 2009) Fleck & Simão (2008) cpd Título aqui 4 Força, hipertrofia, potência e RML: Ações musculares concêntricas, excêntricas e isométricas para iniciantes, intermediários ep , avançados 19 Objetivo: Examinar o efeito do treinamento isocinético concêntrico e excêntrico realizado em duas velocidades (rápido 180º s e lento 60º s) na hipertrofia muscular 20 Amostra: 24 jovens (ambos os sexos) destreinados (18-36 anos) Grupos: velocidade rápida (n:13) e velocidade lenta (n:11) Sessões de treinamento: Grupo velocidade 180ºs: ações excêntricas /ações concêntricas Grupo velocidade 60ºs: ações excêntricas/ ações concêntricas 10 semanas de duração 21 22 O treinamento isocinético ECC foi mais efetivo que o treinamento isocinético CON para hipertrofia ECC rápido é mais efetivo que os outros 23 cpd Título aqui 5 “Super slow” Lenta Moderada Controlada Rápida Explosiva 25 Força: Iniciantes: Fase concêntrica velocidade lenta a moderada Intermediários: Fase concêntrica velocidade moderada Avançados: Fase concêntrica velocidade lenta a rápida de acordo com a carga Hipertrofia: Iniciantes e intermediários: Fase concêntrica velocidade lenta a moderada Avançados: Fase concêntrica velocidade lenta a rápida de acordo com a carga, repetições e objetivos Potência: Velocidades explosivas RML: Velocidade intencionalmente lenta para 10-15 repetições Velocidade moderada a rápida para 15-25 repetições 26 Objetivo: Verificar os efeitos de exercícios balísticos versus tradicionais sobre os ganhos de potência 27 Amostra: 32 jogadores profissionais de Futebol 28 29 30 cpd Título aqui 6 Peso corporal Peso livre • Barra longa • Haltéres Máquina • RDV • RDI Uni vs. multiarticular Uni vs. bilateral 32 Força: Exercícios unilaterais, bilaterais, uniarticulares, multiarticulares, ênfase em multiarticulares para iniciantes, intermediários e avançados Pesos livres e máquinas para iniciantes e intermediários, ênfase em pesos livres para avançados Hipertrofia:Hipertrofia: Exercícios uniarticulares, multiarticulares, pesos livres e máquinas, ênfase em multiarticulares para iniciantes, intermediários e avançados Potência: Ênfase em multiarticulares para iniciantes, intermediários e avançados RML: Exercícios unilaterais, bilaterais, uniarticulares, multiarticulares, pesos livres e máquinas, ênfase em multiarticulares para iniciantes, intermediários e avançados 33 Objetivos: C á i 10RM tComparar a carga máxima em 10RM entre os membros esquerdo e direito Comparar o somatório esquerdo e direito com o trabalho bilateral em 10RM 34 Amostra: 20 Mulheres 24 ± 6 anos; 58,4 ± 6,5 kg; 165,2 ± 5,3 cm 35 Protocolo: Testes de 10RM uni e bilaterais Flexão de cotovelos e extensão de joelhos 36 cpd Título aqui 7 Observou-se nos exercícios estudados em 37 10RM, que o trabalho bilateral pode promover maiores mobilizações de cargas Objetivo:Objetivo: Verificar o efeito da inclusão de exercícios uniarticulares em um programa de treinamento de exercícios multiarticulares sobre a força e tamanho muscular de MMSS 38 Amostra: 29 homens jovens não treinados Aleatoriamente alocados em dois grupos Protocolo: Grupo 1: Supino horizontal e puxada na polia Grupo 2: Supino, puxada, rosca bíceps e rosca tríceps 10 semanas Medidas: 39 Medidas: Espessura muscular do bíceps e tríceps com ultrassom Pico de torque com dinamômetro isocinético 40 A inclusão de exercícios uniarticulares resultou em nenhum benefício adicional em termos de ganhos de tamanho ou força muscular emganhos de tamanho ou força muscular em homens jovens inexperientes 41 cpd Título aqui 8 Relacionada com as ações musculares voluntárias máximas Principal estímulo relacionado às alterações na força A carga é associada ao número de repetições realizadas Relação inversa: carga vs. repetições Fleck & Kraemer (2006) Métodos para determinação da intensidade: • RM alvo: um único alvo de RM (ex.: 10RM) • Zona-alvo de RM: uma faixa de treinamento (ex.: 3-5RM) • % de 1RM: um percentual de carga máxima (ex.: 80% de 1RM) Zonas de treinamento em um continuum de repetições com ênfase em diferentes objetivos Repetições Força Hipertrofia ResistênciaFleck & Simão (2008) 1-3 Alto Baixo Baixo 4-6 Alto Moderado Moderado 7-12 Moderado Alto Moderado/Alto 13-20 Baixo Baixo Alto Força: Iniciantes e intermediários: 60-70% 1RM para 8-12 reps Avançados: 80-100% 1RM Hipertrofia: Iniciantes e intermediários: 70-85% 1RM para 8-12 reps Avançados: 70-100% 1RM para 1-12 repsAvançados: 70 100% 1RM para 1 12 reps Potência: 30-60% 1RM para MMSS e 0-60% 1RM para MMII para 3-6 reps RML: Iniciantes e intermediários: Cargas leves para 10-15 reps Avançados: Cargas leves para 15-25 reps 46 1 repetição máxima (1RM): maior resistência que pode ser movimentada através da amplitude de movimento plena de uma maneira controlada Et bá i t t d 1RMEtapas básicas para o teste de 1RM Aquecimento executando 1 a 2 séries de repetições submáximas Escolher o peso inicial (aprox. 50-70% da capacidade percebida) Executar 5 ensaios com períodos de repouso de 3-5 minutos Aumentar a carga de forma progressiva (2,5-20 kg) American College of Sports Medicine (2010) Fleck & Simão (2008) cpd Título aqui 9 49 Requer avaliação regular da força máxima em vários exercícios Pouco efetivo devido à quantidade de tempo requerido para os testes E õ d di ãEquações de predição RM-alvo/zona-alvo de RM Fleck & Kraemer (2006) Objetivo:j Verificar a influência de três diferentes protocolos de treinamento (baseados em zonas de RM) nos ganhos em força, resistência e hipertrofia Amostra: 32 homens não treinados divididos e 4 grupos Protocolo: Low Rep (n=9): 4 séries de 3-5RM, 3 min Int Rep (n=11): 3 séries de 9-11 RM, 2 min High Rep (n=7): 2 séries de 20-28RM, 1 min Con (n=5) 8 semanas de treinamento Medidas: Carga para 1RM em 3 exercícios para MMII Máximo de repetições com 60%1RM em 3 exercícios para MMII Consumo de oxigênio e desempenho no cicloergômetro CSA de fibras musculares por biópsia 54 cpd Título aqui 10 56 57 58 59 cpd Título aqui 11 Medida da quantidade total de trabalho realizado em uma sessão, semana, mês ou algum outro período de treinamento A frequência, o número de séries e repetições, a carga e o número de exercícios têm impacto direto no volume VT= nº sessões x nº séries x nº repetições x cargaVT= n sessões x n séries x n repetições x carga 61 Volume de treinamento = nº de séries x nº de repetições x intensidade de carga (Novaes, 2008) O número ideal de séries para desenvolver força e hipertrofia musculares permanece controverso 62 Força: Iniciantes: 1-3 séries Avançados e intermediários: Séries múltiplas Hipertrofia: Iniciantes e intermediários: 1-3 séries A d 3 6 é iAvançados: 3-6 séries Potência: Iniciantes e intermediários: 1-3 séries Avançados: 3-6 séries RML: Séries múltiplas 63 Evidências insuficientes para afirmar que séries múltiplas resultavam em ganhos de força ou hipertrofia superiores àqueles alcançados com séries únicas 64 65 Objetivo: Verificar o efeito de séries simples vs. séries múltiplas sobre a força muscular de diferentes grupos musculares Amostra: 20 homens destreinados Grupo (3 séries de LEG e 1 série FC) Grupo (1 série de LEG e 3 séries de FC) Treinamento: 2 vezes na semana, durante 6 semanas 12 sessões de treinamento Rosca bíceps e Leg press 8RM 66 cpd Título aqui 12 67 68 Os resultados sugerem que a utilização de séries múltiplas talvez sejam melhor para MI em fase inicial de treinamento 69 O mesmo não ocorreu para MS, no entanto vale ressaltar o tempo de treinamento (6 semanas) Objetivo: Investigar o efeito de diferentes volumes (número de séries) nos ganhos de força em 9 semanas de treinamento 70 Amostra: 29 homens jovens não treinados Aleatoriamente alocados em dois grupos Protocolo: Grupo 1 série: Supino horizontal rosca bíceps e leg press unilateral (6-10 repetições com 1 minuto de intervalo) Grupo 3 séries: Supino horizontal rosca bíceps e leg press unilateral (6-10 repetições com 1 minuto de intervalo) 9 semanas Medidas: Testes de 1RM em todos os exercícios 71 72 cpd Título aqui 13 73 Dependendo do objetivo do treinamento, séries múltiplas indicam superioridade nos 74 ganhos de força Objetivo: Comparar o efeito de série simples (1 série) e múltiplas (3 séries) no ganho de força e hipertrofia em homens não treinados 75 76 Amostra: Homens não treinados Aleatoriamente alocados em dois grupos Protocolo: Grupo 1: 3 séries nos exercícios de MI e 1 série para MS (3MI e 1MS) G 2 1MI 3MSGrupo 2: 1MI e 3MS 3x semana de forma periodizada e com velocidade controlada 12 semanas Medidas: Teste de 1RM em 3 exercícios de MI e 5 de MS Testes isocinéticos para extensão e flexão de joelhos Os testes foram realizados em 0, 3, 6, 9 e 11 semanas CSA foi medida em 0, 5 e 11 semanas no trapézio e coxa 77 78 cpd Título aqui 14 79 80 CSA trapézio: 1MI–3MS (13,9 ± 2,5%) e 3MI–1MS (9,7 ± 1,4) Massa magra, % G e peso corporal (p > 0,05) 3 séries são superiores a 1 série na força e hipertrofia em MI O mesmo não foi observado em MS em homens 81 não treinados Vale ressaltar que o ganho foi superior sem ser significativo Séries únicas se mostram eficazes paraSéries únicas se mostram eficazes para indivíduos destreinados iniciando um programa, ou para a manutenção dos ganhos em força em treinados Indivíduos treinados apresentam ganhos adicionais em força com séries múltiplas 82 Análise de 14 estudosAnálise de 14 estudos 2-3 séries resultaram em ↑ força máxima 46% maiores que séries únicas em indivíduos treinados e destreinados 83 cpd Título aqui 15 Análise de 8 estudos Séries múltiplas resultaram ↑ da hipertrofia muscular 40% maiores que séries únicas em indivíduos treinados e destreinados 86 Eficiente para iniciantes e Treinados: Treinados:Eficiente para iniciantes e destreinados Programas de manutenção (↓volume) Treinados: Resultados mais rápidos devido ao ↑ volume Treinados: Variabilidade e intensificação do treinamento 87 A ordem dos exercícios é a sequência na qual se dispõe os exercícios durante uma sessão (Novaes, 2008) Tem sido recomendado o uso de sessões que progridam de grandes para pequenos grupamentos musculares (ACSM, 2002; 2009) Pode afetar a carga e o desempenho em determinado exercício durante uma sessão 89 Sequencial Alternada Alternada por segmento Ordem “acumulativa” Circuito Pré-exaustãoPré-exaustão Prioridade cpd Título aqui 16 Força: Grandes grupamentos musculares antes de pequenos Multiarticulares antes de uniarticulares Exercícios mais intensos antes de menos intensos Alternado por segmento e agonista-antagonista Hipertrofia: Mesmas recomendações Potência: Mesmas recomendações RML: Uso de variações de ordem e sequência Circuito 91 93 Objetivo: Examinar o efeito da ordem nos exercícios sobre o número de repetições e percepção subjetiva de esforço, em uma sessão de exercícios resistidos composta de exercícios para membros superiores Amostra: 18 indivíduos (4 mulheres) jovens Protocolo: Teste e re-teste de 10RM Supino horizontal, puxada pela frente, desenvolvimento 94 sentado, flexão e extensão de cotovelo Aquecimento - 12 repetições a 40% de 10RM SEQ A – SH, PF, DS, RB e RT Após 48 horas – inversão da ordem (SEQ B) 3 séries com 2 minutos de intervalo 8 10 12 SH PF DS RB RT * * † †‡ ‡ # # 95 0 2 4 6 SEQA SEQB re pe tiç õe s Número de repetições tende a declinar em exercícios posicionados ao final da sessão Iniciar pelos grupamentos priorizados nas 96 g sessões de treinamento cpd Título aqui 17 Objetivo: Verificar a ordem dos exercícios sobre o desempenho da força, potência muscular (Fitrodyne) e percepção subjetiva do esforço no exercício de agachamento 97 Amostra: Nove homens jovens e treinados Protocolo: Realização das sequências em delineamento alternado S Q % 98 SEQ A – 4 séries a 85% de 1RM no agachamento SEQ B – 7 exercícios alternando MMSS e MMII (3 séries de 8-10RM) antes do agachamento 99 A ordem dos exercícios afeta o desempenho A potência muscular no agachamento foi melhor após uma sequência de exercícios 100 101 Objetivo: Verificar se a RML é afetada no desempenho e Percepção Subjetivado Esforço em diferentes ordenações de exercícios Amostra: 19 mulheres jovens treinadas Protocolo: Teste e reteste de 1RM para predição da carga f 102 4 sessões de familiarização no teste SEQA: SH, PF, DS, RB e RT SEQB: Ordem inversa 4 séries 60% de 1RM até a falha, 2 minutos de intervalo PSE após cada exercício cpd Título aqui 18 103 A ordem dos exercícios afeta o desempenho na RML O mesmo não se observou na PSE 104 Objetivo: Verificar a influência da ordem de exercícios em uma sessão de treinamento de força, durante 8 semanas, em homens não treinados 106 Amostra: 48 homens jovens da Marinha do Brasil não treinados Aleatoriamente alocados em três grupos Protocolo: G1 – SR, PA, DE, RB e RT G2 – Ordem inversa 107 G2 Ordem inversa GC – Grupo controle 3 x semanais, 3 séries de 8-12RM, intervalo de 2 minutos entre séries e exercícios 8 semanas Medidas: Teste de 1RM em todos os exercícios pré e pós 108 cpd Título aqui 19 109 Objetivo: Verificar a influência da ordem dos exercícios em 12 semanas de treinamento em jovens destreinados, na força e hipertrofia muscular 110 Amostra: Protocolo: G1 – SR, PA, RT e RB G2 – Ordem inversa GC – Grupo controle 1ª a 4ª sem.: 4 sets/12 a 15RM/1min intervalo 5ª a 8ª sem.: 3 sets/8 a 10RM/2min intervalo 9ª a 12ª sem.: 2 sets/3 a 5RM/3 min intervalo 12 semanas Medidas: Pré e pós 12 semanas foram medidos: Carga para 1RM em todos os exercícios EM bíceps e tríceps por Ultrassom 111 112 Bíceps (LG - SM) e supino (SM-LG) não tiveram ganhos significativos em 1RM quando comparados ao pré-treinamento 113 Objetivo: Verificar a influência da ordem dos exercícios sobre os ganhos de força e hipertrofia muscular, em uma periodização ondulatória após 12 semanas de treinamento 114 cpd Título aqui 20 Amostra: 30 homens jovens não treinados Aleatoriamente alocados em três grupos Protocolo: G1 – SR, PA, RT e RB G2 – Ordem inversa GC – Grupo controlep 1ª sessão – 4 sets /12 a 15 RM/ 1 min intervalo 2ª sessão– 3 sets - 8 a 10 RM - 2 min intervalo 3ª sessão – 2 sets - 3 a 5 RM - 3 min intervalo 12 semanas Medidas: Pré e pós 12 semanas foram medidos: Carga para 1RM em todos os exercícios Espessura muscular dos músculos bíceps e tríceps por Ultrassom 115 116 117 118 Baseado no ET, o exercício principal deve ser inserido no início da sessão de treinamento Grupamentos musculares menores podem ter impacto 119 nos ganhos maiores grupamentos musculares Maiores nº de repetições nos exercícios que iniciam as õsessões Maiores ↑ na força e hipertrofia para os exercícios iniciais após 8-12 semanas em indivíduos não treinados Recomendações para ordenar os exercícios com base na importância e prioridade ditadas pelos objetivos 120 cpd Título aqui 21 Os períodos de recuperação são importantes para o sucesso de qualquer programa de treinamento Sua duração afeta o desempenho e as respostas hormonais e consequentemente as adaptações crônicas São determinados pelos objetivos do programa: • Longos (>3 min) – Força e potência • Médios (1-3 min) – HipertrofiaMédios (1 3 min) Hipertrofia • Curtos (<1 min) – Resistência muscular 122 Força e potência: 2-3 min para exercícios básicos (multiarticulares) e 1-2 min para auxiliares (uniarticulares) Hipertrofia: 1 2 min para iniciantes e intermediários1-2 min para iniciantes e intermediários Variação de acordo com as cargas para avançados 2-3 min para cargas elevadas e 1-2 min para moderadas RML: 1-2 min para 15-20 reps ou mais 1 min para 10-15 reps Circuito, intervalos apenas para a transição entre as estações 123 Os resultados dependem da capacidade em manter o número de RM na faixa prescrita durante a progressão das séries (Willardson, 2006) O desempenho de repetições sofre reduções significativas durante a progressão das séries no supino e agachamento com até 3 minutos de intervalo (Kraemer, 1997; Richmond e Godard, 2004; Willardson e Burkett, 2005; 2006a; 2006b) 125 Objetivo: Comparar a influência de diferentes intervalos sobre o número de RM em sessões de treinamento para MMII e MMSS 126 cpd Título aqui 22 Amostra: 14 homens treinados Protocolo: 4 sessões de treinamento Teste e reteste de 10RM 2 e 5min SEQA – 3 séries no Leg press, cadeira extensora e flexora SEQB – 3 séries no supino, voador e tríceps no pulley 127 128 129 Obj tiObjetivo: Comparar a influência de diferentes intervalos sobre o volume em sessões de treinamento para MMSS 130 Amostra: 12 homens treinados Protocolo: 2 sessões de treinamento2 sessões de treinamento Teste e reteste de 8RM 1 e 3min 3 séries no supino horizontal, inclinado, voador, tríceps testa e tríceps no pulley 131 132 cpd Título aqui 23 Objetivo: Comparar a influência de diferentes intervalos vsComparar a influência de diferentes intervalos vs. diferentes seqüências sobre o desempenho de exercícios para MMSS 133 Amostra: 16 homens treinados Protocolo: 4 õ d t i t4 sessões de treinamento Teste e reteste de 8RM 3 séries para 6 exercícios de MMSS 2 seqüências inversas (A e B) 1 e 3min 134 *Significant difference in the number of repetitions compared to SEQA1. †Significant difference in the number of repetitions compared to SEQB1. #Significant difference in the number of repetitions compared to SEQA3. (p < 0.05) 135 Objetivo: C i fl ê i d dif t i t lComparar a influência de diferentes intervalos sobre o desempenho de exercícios mono- vs. multiarticulares 136 Amostra: 15 homens treinados Protocolo: 12 sessões de treinamento Familiarização + teste e reteste de 10RM 5 séries para 4 exercícios: Supino horizontal e voador - MMSS Leg press e extensão de joelhos - MMII 1, 3 e 5min (4 exercícios X 3 intervalos) 137 138 cpd Título aqui 24 139 50%-90% de 1RM: 3-5min ↑ número de repetições Exercícios iniciais menos afetados Reduções = exercícios mono e multiarticularesReduções = exercícios mono e multiarticulares ↓ adultos > idosos (Bottaro et al., 2010, Theou et al., 2008) ↓ adultos > jovens (Faigenbaum et al., 2008, Tibana et al., 2012) ↓ adolescentes > crianças (Bottaro et al., 2011) 140 O desempenho de potência: Dependente do metabolismo energético anaeróbiop g Restituição dos fosfagênios ≈ 3min (Fleck & Kraemer, 2004) 141 Objetivo:Objetivo: Observar o efeito da duração do tempo de recuperação entre as séries sobre a potência muscular e lactato sanguíneo 142 Amostra: 10 homens Protocolo: Supino horizontal 1, 3 e 5min, 10 séries de 6 repetições 70% 1RM Deslocamento da barra (tensiômetro) Ritmo de 1 repetição por segundo Potência média por repetição e série Lactato sanguíneo antes e depois 143 144 cpd Título aqui 25 3-5min vs. 1min: Menor ↑ do lactato sanguíneo Menor ↓ dos níveis de potência↓ p Maiores níveis de potência 145 No treinamento para o condicionamento aeróbico e/ou RML, recomenda-se: Baixas intensidadesBaixas intensidades Altos volumes Curtos intervalos (De Salles et al., 2009) 146 Objetivo:Objetivo: Examinar os efeitos de diferentes tempos de intervalo sobre as respostas metabólicas no supino 147 Amostra: 8 homens treinados Protocolo: 10 sessões de treinamento Teste de 1RM Intervalos entre séries de 30s, 1, 2, 3, 5 min 5 séries no supino com 75 ou 85% de 1RM para 10rep e 5rep, respectivamente O consumo de oxigênio foi medido durante o exercício até 30min após 148 149 ≤ 1min: ↑ consumo de oxigênio e gasto energético durante as sessõesdurante as sessões ↓ duração da sessão ↓ consumo de oxigênio e gasto energético totais 150 cpd Título aqui 26 Intervalos longos são recomendados para: Ótimo recrutamento neural ↑ recuperação Manutenção da intensidade Manutenção do volume de treinamento (Willardson, 2006) 152 Objetivo:Objetivo: Comparar os efeitos de três diferentes tempos de intervalo sobre as medidas de potência no salto vertical e força máxima para 1RM 153 Amostra: 33 homens treinados Alocados aleatoriamente em três grupos: G1 (3min) G2 (90s) e G3 (30s)G1 (3min), G2 (90s) e G3 (30s) Medidas antes e depois de 5 semanas: 1RM agachamento Potência no salto vertical Potência no cicloergômetro154 155 156 cpd Título aqui 27 Objetivo:j Comparar os componentes de volume e ganhos de força com distintos intervalos 157 Amostra: 15 homens treinados Alocados aleatoriamente em: Grupo 2min (n = 7) e grupo 4min (n = 8) 13 semanas (2 sessões semanais) Medidas: 1RM agachamento Volume de treinamento 158 159 Objetivo:j Verificar o efeito do treinamento de força realizado com dois distintos intervalos sobre os ganhos de força muscular de MMII E MMSS 160 Amostra: 34 homens não treinados Dois grupos: Intervalo curto -razão de 1:3 (n = 18) Intervalo longo - razão de 1:6 (n = 16) Protocolo: 2 séries de 8 a 12 repetições/ 3 x semana2 séries de 8 a 12 repetições/ 3 x semana Medidas antes e depois de 12 semanas: 1RM supino e leg press 161 162 cpd Título aqui 28 Objetivo: Verificar o efeito do treinamento de força realizado com três distintos intervalos sobre os ganhos de força muscular de MMII E MMSS 163 Amostra: 36 homens treinados Alocados aleatoriamente em três grupos de 1, 3 e 5min (n = 12) Protocolo: Periodização não linear:Periodização não linear: 4 sessões semanais 2 MMII (5 exercícios) e 2 MMSS (8 exercícios) 3 séries alternando 4-6RM e 8-10RM por sessão Medidas antes em 8 e depois de 16 semanas: 1RM supino e 1RM leg press 164 165 3 a 5 minutos: ↑ ganhos de força absoluta, o que é associado a: Experiência prévia Manutenção do volume e intensidade 1 estudo crônico sobre potência: Resultados inconsistentes 166 No treinamento para hipertrofia: Intensidades altas não são o foco Séries sucessivas antes da recuperaçãoSéries sucessivas antes da recuperação ≤ 1min ↑ estímulo hipertrófico Maiores ↑ agudos do GH (De Salles et al., 2009) 167 Obj tiObjetivo: Verificar as respostas hormonais e neuromusculares agudas e crônicas a um treinamento tipicamente realizado para hipertrofia com diferentes intervalos 168 cpd Título aqui 29 Amostra: 13 homens treinados 2 e 5min Medidas: Agudas (antes, depois, 24, 48h): CVM EMG dos extensores da perna Testosterona total e livre, cortisol, GH e lactato Crônicas (0, 3 e 6 meses): 1RM CSA do quadríceps (RMI) 169 170 171 172 173 Objetivo:Objetivo: Verificar os efeitos crônicos de diferentes intervalos sobre a força, hipertrofia e respostas hormonais 174 cpd Título aqui 30 Amostra: 12 homens não treinados Alocados aleatoriamente 1 (n=6) e 2,5min (n=6) Medidas realizadas em 0, 5 e 10 semanas: 5RM supino horizontal e agachamento CSA do braço e da perna Testosterona Cortisol e GH após exercícioTestosterona, Cortisol e GH após exercício 175 176 177 178 179 Apenas 2 estudos Confirmação das respostas hormonais Delineamento e resultados controversosDelineamento e resultados controversos GH agudo X hipertrofia não confirmada 180 cpd Título aqui 31 Intervalos curtos entre séries resultam em: ↑ consumo de oxigênio durante as sessões (Ratamess et al 2007)(Ratamess et al., 2007) ↓ volume total ↓ repetições durante a progressão das séries (Willardson e Burkett, 2006) 181 Objetivo: Observar o efeito crônico de diferentes intervalos sobre a resistência muscular localizada após 5 semanas de treinamento de força 182 Amostra: 18 mulheres ativas 20 e 80s Protocolo: 2 a 5 séries de 15 a 20RM 11 exercícios para o corpo inteiro 5 semanas, 2 x semana Medidas antes e depois de 5 semanas: 3RM no leg press RML no cicloergômetro 183 80s - ↑ 45,9% 3RM 20s - ↑ 19,6% 3RM 80s - ↑ 5,4% RML 20s - ↑ 12,5% RML 184 Intervalos curtos favorecem os ganhos: Condicionamento aeróbico RML ↓ ganhos em força 20s a 1min podem ser utilizados para o desenvolvimento da RML 185 Aproximadamente 20 artigos originais 3 a 5min força muscular (<90% de 1RM) 1 a 2min para 1RM1 a 2min para 1RM 3min ou mais para potência muscular 30-60s para hipertrofia muscular 30s para músculos diferentes, e 3min para mesmos músculos no treinamento para RML 186 cpd Título aqui 32 Para 50-90% de 1RM: 3-5 minutos resultam em um maior nº de repetiçõesn de repetições 3-5 minutos resultam em maiores ↑ na força absoluta e na manutenção de maiores níveis de potência muscular 30-60 segundos resultam em aumentos na secreção de hormônios anabólicos 20-60 segundos resultam no aumento da RML Número de sessões de treinamento completadas em um período determinado Número de vezes que determinados exercícios ou grupamentos musculares são treinados Principais fatores intervenientes:Principais fatores intervenientes: Disponibilidade de tempo Objetivo Volume e intensidade do treinamento Nível de condicionamento Temporada esportiva Baechle & Earle (2010); Fleck & Kraemer (2006) Força: Iniciantes: Programa único para corpo todo 2-3 sessões por semana Intermediários: 3-4 sessões por semana Avançados: 4-6 sessões por semana Hipertrofia: Iniciantes: Programa único 2-3 sessões por semana Intermediários: = iniciantes 4 sessões em programas “fracionados”Intermediários: iniciantes, 4 sessões em programas fracionados Avançados: 4-6 sessões por semana Potência: Iniciantes: Programa único 2-3 sessões por semana Intermediários: = iniciantes, 4 sessões em programas “fracionados” Avançados: 4-5 sessões em programas “fracionados” RML: Iniciantes: Programa único 2-3 sessões por semana Intermediários: = a iniciantes, 4 sessões em programas “fracionados” Avançados: 4-6 sessões em programas “fracionados” 190 Volume total de treinamento: frequência x exercícios x séries x repetições 1 vez por semana Exercícios Séries Repetições 3 vezes por semana Exercícios Séries Repetições Fleck & Kraemer (2006) Supino 3 10 Agachamento 3 10 Puxada 3 10 Leg press 3 10 Supino 1 10 Agachamento 1 10 Puxada 1 10 Leg press 1 10 Objetivo: Verificar o efeitos de diferentes intervalos (1 e 3 minutos) sobre marcadores de stress na musculatura (CK e LDH) 192 cpd Título aqui 33 Amostra: 20 homens não treinados Protocolo: Teste e re-teste de 1RM I t l t t í i (1 3 i t )Intervalo entre sets e exercícios (1 ou 3 minutos) Supino, puxada, desenvolvimento, tríceps e bíceps 3 sets até exaustão com 80 % de 1RM Medidas antes e depois de 5 semanas: CK e LDH (pré, pós, 24, 48 e 72 hs) 193 194 Importante observar que os marcadores continuaram elevados 72hs pós exercício 195 p em indivíduos não treinados Objetivo:Objetivo: Verificar a influencia de diferentes frequências com mesmo volume de treinamento na massa muscular e força de mulheres e homens treinados 196 Amostra: 29 indivíduos não treinados 2 grupos (G1 e G2) Protocolo: Duas semanas de familiarização nos 9 exercícios G1 2 3 10 ti õ (60 90% d 1RM)G1: 2 x semana, 3 x 10 repetições (60-90% de 1RM) G2: 3 x semana, 2 x 10 repetições na mesma intensidade Equalizou o volume de treinamento 6 semanas 197 198 cpd Título aqui 34 199 200 201 Aumento de força 22 – 30%, e massa magra de 3% O volume pode ser mais importante do que a frequência no que se refere ao desenvolvimento da massa muscular e força 202 da massa muscular e força Resultados contrários à literatura atual Objetivo: Comparar uma ou duas sessões diárias com o mesmo volume na hipertrofia, força, potência, atividade neuromuscular e resposta hormonal em repouso 203 Amostra: 10 atletas de levantamento de peso 2 grupos (G1 e G2) Protocolo: O grupo que treinava duas sessões no mesmo dia tinha um intervalo mínimo de 3 horasum intervalo mínimo de 3 horas Duração do estudo foi de 3 semanas (1 ciclo) Medidas: Teste isocinético, saltos verticais, medida de hipertrofia por ultrassom, medida de EMG no reto femoral, testosterona e cortisol em repouso 204 cpd Título aqui 35 205 206 207 Não existe diferença significativa ao treinar 208 parcelado, mas tal estratégia pode ser utilizada para redução do risco de Overtraining Indivíduos destreinados apresentam ganhos em força máxima quando realizam 3 sessões de treinamento por semana para cada grupamentotreinamento por semana para cada grupamento muscular Indivíduos treinados parecem apresentar maiores ganhos em força máxima com frequências de 2 sessões versus 3 sessões semanais 209 210 cpd Título aqui 36 FaculdadesIntegradas Maria Thereza Musculação e Treinamento de Força Professor Belmiro Freitas de Salles Doutor em Fisiopatologia Clínica (UERJ) Mestre em Educação Física (UFRJ) Especialista em Musculação e Treinamento de Força (UGF) Graduado em Educação Física (EEFD/UFRJ) Desenvolvidas por técnicos, basistas e fisiculturistas para otimizar ganhos em força e hipertrofia Qualquer método ou sistema resulta em adaptações positivas, especialmente em pessoas sedentárias Populares porque uma pessoa, um grupo ou companhia os promove, ã d t i t i tnão porque demonstram superiores a outros sistemas O treinamento não variado pode causar platô na força, potência ou composição corporal O uso de diferentes sistemas é um meio de evitar platôs nos ganhos Muitos aplicam somente um sistema durante longos períodos Um erro comum é supor que um sistema utilizado por um campeão basista, fisiculturista é o melhor para um novato ou atleta amador Fleck & Kraemer (2006) 213 214 Métodos e Sistemas do Treinamento de força Série única Sistema complexo ou contraste de carga Sistema de séries múltiplas Sistema de supercarga Circuitos Sistema negativo Sistema bulk Técnica “roubada” Sistema trisséries Técnica da série de exaustão Sistema de progressão dupla Técnica de queimação Sistema de multicarga Técnica da repetição forçada ou assistida Fleck & Kraemer (2006) Sistema de superbomba Técnica das repetições parciais Sistema de pirâmide Técnica do pequeno incremento Sistema leve-pesado (pesado-leve) Breakdown training Flushing Isometria Funcional Sistema de prioridade Técnica pausa-intervalo Sistema de treinamento parcelado Método Delorme Sistema de supersérie Método Oxford Sistema de exercício isolado Método “Puxe-empurre” Sistema superlento Método D.T.A (dor, tortura e agonia) Os métodos em geral enquadram-se em: • Alternados por segmento Objetivo evitar a fadiga muscular precoce Localizados por articulação• Localizados por articulação cpd Título aqui 37 Método Pirâmide Original Inicia com uma séries de 10 a 12 reps com carga leve, a resistência é aumentada nas várias séries seguintes, até 1RM ser atingidog g As séries e cargas são repetidas de forma inversa, com a ultima série consistindo em 10 a 12 reps Fleck & Kraemer (2006) 1 RM 2 RM Crescente ou Leve-pesado Decrescente ou Pesado-leve Método Pirâmide Original 4 RM 6 RM 8 RMTruncada 10 RM 12 RM 218 50% de 10RM 75% de 10RM DeLorme (1948) Oxford (1952) 100% de 10RM 75% de 10RM Método Pirâmide (origem) 75% de 10RM 100% de 10RM Leve-Pesado Pesado-Leve 75% de 10RM 50% de 10RM 219 Objetivo: Comparar o método de pirâmide crescente e decrescente sobre o número total de repetições máximas (RM) em uma sessão de treinamento de força 220 Amostra: 14 homens treinados Protocolos: Teste e reteste de 1RM Cadeira extensoraCadeira extensora Pirâmide crescente três séries com 70, 80 e 90% de 1RM Pirâmide decrescente a ordem foi inversa Intervalos de 3 minutos 221 222 cpd Título aqui 38 Método Pirâmide Aplicação prática Crescente - progressão de cargas leves - pesadas como preparação e/ou “aquecimento” para cargas elevadas Decrescente - necessidade de ↓ a carga devido a fadiga quando um intervalo entre séries insuficiente para recuperação é utilizado de Salles et al. (2008) Método Circuito Criado na Inglaterra em 1953 Inverno inglês, não permitia o treinamento ao ar livre Impossibilidade do treinamento intervalado indoor Utiliza um espaço menor Pesos, barras e outros em forma de estações Os praticantes progridem de uma estação para outra Trabalho músculos variados de forma alternada Variados sistemas energéticos pela correta utilização de estímulos Trabalha a função cardiorrespiratória e neuromuscular Sistema misto de treinamento 224 Método Circuito Fleck e Simão (2008) Objetivo: Comparar o treinamento tradicional (TT) com o treinamento em circuito (TC) no EPOC 226 Amostra: 10 homens destreinados Protocolos: Mesma sequência de exercícios TC: 3 séries3 séries 50% de 1RM intervalo de 1:1 TT: 3 séries 80% de 1RM 1:5 227 Consumo de O2 = TT (2,70 L) e TC (4,95 L) GE = TC (24,9 cal) e TT (13,5 cal) Duração do EPOC foi de 26 minutos TC foi superior em 11 cal sobre o TT 228 cpd Título aqui 39 Sistema de Supersérie Envolve dois diferentes sistemas: Um dos métodos usa várias séries de dois exercícios para grupos musculares agonistas e antagonistas de uma parte do corpo Outro sistema consiste na execução de 2 ou 3ç exercícios sucessivos para o mesmo grupo muscular ou parte do corpo Fleck & Kraemer (2006) Sistema de Pré-exaustão Desenvolvida por Robert Kennedy nos anos 60 Difundida a partir dos anos 70: Joe Weider: Princípios de Weider Arthur Jones e Mike Mentzer: Heavy duty Casey Viator e Sergio Oliva Exercício monoarticular antes do multiarticular “Exaurir” o músculo alvo permitindo treino mais intenso Facilita a ocorrência de um estresse maior na musculatura alvo Evita que pequenos músculos fatiguem precocemente 230 Sistema de Pré-exaustão 231 232 Objetivo: Verificar a influência da pré-exaustão e sistema prioritário no número total de repetições e ativação EMG Amostra: 13 homens jovens treinados Protocolos: PRE (voador antes do supino) Prioritário (supino antes do voador) 1 série de 10RM1 série de 10RM Velocidade controlada (2s conc./2s exc.) Os 2 métodos realizados no mesmo dia com intervalo de 20 à 30 minutos Delineamento alternado Medidas: EMG tríceps, deltoide anterior e peitoral maior 233 234 ↑ de 33,6% no TB e ↓ de 5,44% no PM no sistema prioritário cpd Título aqui 40 235 Se o objetivo for priorizar um exercício no treinamento de força, esse exercício deve ser inserido no início da sessão de Treinamento Objetivo: Comparar o método pré-exaustão à ordem inversa nos exercícios leg press e cadeira extensora sobre o volume de repetições máximas e PSE 236 Amostra: 13 homens treinados Protocolos: Teste e reteste de 8RM Leg press (LP) Cadeira extensora (CE)Cadeira extensora (CE) Sequência A, LP antes da CE Sequência B (PRE), CE antes do LP Foi realizada uma série de cada exercício com intervalo para transição entre exercícios de 20 segundos O procedimento foi realizado por quatro vezes com intervalos fixos em 2 minutos 237 238 239 Gráfico 1 - Número de RM nas quatro séries do exercício LP para as seqüências A e B. *diferença significativa em relação à 1ª série intra-seqüência; # diferença significativa em relação à 2ª série intra-seqüências. Gráfico 2 - Número de RM nas quatro séries do exercício CE para as seqüências A e B *diferença significativa em relação à 1ª série intra-seqüências; # diferença significativa em relação à 2ª série intra-seqüências; ‡ diferença significativa em relação a 3ª série intra-seqüências; † diferença significativa em relação a seqüência B. Pré-exaustão promove > volume total de treinamento comparada à ordem inversa 240 treinamento comparada à ordem inversa cpd Título aqui 41 Sistema de Dropsets Dropset (série descendente) envolve três passos: Realização do exercício até falha concêntrica Redução da carga (em aproximadamente 20%) após a falha Realização do exercício com técnica perfeita até nova falha Com altas cargas, ocorre a progressiva queda na ativação de unidades motoras até se tornar insuficiente para prosseguir o exercíciomotoras até se tornar insuficiente para prosseguir o exercício As reduções na carga visam contornar a fadiga, adequando o esforço às possibilidades momentâneas do músculo Permite um trabalho relativamente intenso por mais tempo 241 Sistema de Repetições Parciais Amplitude restrita “Vinte e um” Fleck & Kraemer (2006) Sistema Parcelado Muitos fisiculturistas usam o sistema de rotinas separadas ou parceladas Vários exercícios para a mesma parte do corpo são utilizados na mesma sessão É um método que precisa de bastante tempoÉ um método que precisa de bastante tempo Fleck & Kraemer (2006) 2° 4° 6° Peitoral Dorsal Braços Ombro Peitoral Dorsal Braços Ombro Peitoral Dorsal Braços Ombro 3° Pernas Abd 5° Pernas Abd Técnica“Roubada” A técnica “roubada” é popular entre os fisiculturistas Trate-se de alterar ou quebrar a forma mais restrita da técnica de execução do exercício Fleck & Kraemer (2006) Técnica Superlento Envolve a execução da repetição em velocidade baixa Cada repetição pode durar de 10 a 60 segundos Aumento do tempo em que o músculo está sob tensão Acreditam os defensores da técnica que a mesma aumenta o desenvolvimento da força e da hipertrofia Fleck & Kraemer (2006) Sistema Negativo Os músculos envolvidos são estendidos de maneira controlada Suporta-se + peso na excêntrica do que na concêntrica Excêntrica recruta ↓ unidades motoras = ↑ tensão nas fibras 246 Executar a fase excêntrica com mais carga que a concêntrica Sustentar uma força enquanto as fibras musculares se alongam Prioriza a excêntrica, reduzindo/anulando a concêntrica Ajuda de auxiliares concêntrica cpd Título aqui 42 Método de Prioridade Consiste na ênfase do trabalho em uma musculatura deficiente ou menos desenvolvida Este grupo muscular é trabalhado no início do programa, visando corrigir ou diminuir as diferenças existentes Quando a musculatura é trabalhada no final da sessão, a fadiga pode impedir o uso de cargas máximas Este método tem como objetivo principal aproveitar o início da sessão quando o praticante está descansado 247 Método “Puxe-empurre” Combina numa sessão grupos musculares que agem “puxando” Na sessão seguinte, grupamentos musculares que agem “empurrando” A finalidade deste tipo de parcelamento é agrupar, nap p g p mesma sessão, grupamentos musculares com maior interrelação entre suas ações Com este procedimento, possibilita-se uma maior recuperação muscular 248 Método superbomba Defendido por fisiculturistas de alto nível Necessidade de 15 a 18 séries para cada parte do corpo para o desenvolvimento muscular desejado Para chegar a este número de séries, executam-se de 1- 3 exercícios por grupo muscular em cada sessãop g p Cada grupo muscular é treinado 2-3 vezes por semana Parece ser efetivo para levantadores de peso e fisiculturistas de alto nível Pode ser muito cansativo para os grandes grupamentos 249 Fisiculturistas usam séries até a exaustão Pode ser incorporado a qualquer método Máximo de reps possível até a falha concêntrica Defensores acreditam que mais unidades motoras serão recrutadas e receberão maior estímuloserão recrutadas e receberão maior estímulo 250 Faculdades Integradas Maria Thereza Musculação e Treinamento de Força Professor Belmiro Freitas de Salles Doutor em Fisiopatologia Clínica (UERJ) Mestre em Educação Física (UFRJ) Especialista em Musculação e Treinamento de Força (UGF) Graduado em Educação Física (EEFD/UFRJ) Manipulação planejada das variáveis do programa Objetivo: ganhos contínuos de condicionamento Periodizado vs. não periodizado Fleck & Simão (2007); Fleck & Kraemer (2006) cpd Título aqui 43 Periodização clássica Periodização reversa Periodização ondulatória Periodização flexível Fleck & Simão (2007); Fleck & Kraemer (2006) Fleck & Kraemer (2006) G1: 5 x 10RM G2: 6 x 8RM G3: PeriodizadoG3: Periodizado G4: Controle 255 256 Objetivo: Comparar a periodização linear (LP) e periodização ondulatória (DUP) e a periodização linear reversa (RLP) nos ganhos de RML e força 257 Amostra: 60 treinados a 1 ano (30 H e 30 M) Alocados aleatoriamente 3 grupos Protocolos: 3 séries, 2 x semana 15 semanas Medidas:Medidas: Teste de força: 1RM (tradicional) Cadeira extensora Cybex: 50% do peso até exaustão Início, meio e fim do treinamento 258 cpd Título aqui 44 Após 15 semanas: O volume total não apresentou diferença entre os grupos Os 3 grupos apresentaram ↑ da força e da RML no pós RML (LP = 55,9% DUP = 54,5%; RLP = 72,8%) 1RM (DUP = 9,8%; LP = 9,1%; RLP = 5,6%) 259 O ↑ progressivo do volume e a concomitante ↓ intensidade = maior ↑ da RML 260 intensidade = maior ↑ da RML Varia volume e intensidade do treinamento Picos de aptidão é um objetivo menor Zonas utilizadas: 1-3RM, 4-6RM, 8-10RM, 12-15RM Variação diária, semanal ou quinzenal Não necessariamente organizadas de forma sequencial Fleck & Kraemer (2006) Objetivo: Verificar os efeitos de diferentes modelos de periodização nos ganhos de força 262 Amostra: Protocolos: 263 264 cpd Título aqui 45 Os dados do presente estudo não evidenciaram diferença significativa nos diferentes modelos de 265 periodização durante 9 semanas Objetivo: Comparar os efeitos da periodização linear (LP) e periodização ondulatória (DUP) nos ganhos de força em homens treinados 266 Amostra: 40 jovens treinados Protocolos: 12 semanas de treinamento Medidas: 1RM no supino leg press e bíceps1RM no supino, leg press e bíceps 267 268 Exercício LP DUP Supino ↑ 18.2% ↑ 25% Leg Press ↑ 24.7% ↑ 40.6% Bíceps ↑ 14.15% ↑ 25.5% O treinamento ondulatório ou não linear é superior em indivíduos jovens treinados 269 p j Objetivo: Comparar os efeitos da periodização linear e periodização ondulatória nos ganhos de força máxima (1RM) e submáxima (8RM) em homens treinados 270 cpd Título aqui 46 Amostra: Protocolos: Sessão A – Peito, ombro, e tríceps (2ª e 5ª) Sessão B – Membros inferiores, costas e bíceps (3ª e 6ª) 12 semanas de treinamento Medidas: Quatro sessões de familiarização nos testes de 1 e 8RM Após 12 semanas os testes foram repetidos Exercícios testados: Leg Press e Supino Horizontal 271 272 273 Objetivo: Comparar os efeitos da periodização linear e não linear nos ganhos em força e hipertrofia muscular de homens não treinados 274 Amostra: Protocolos:Protocolos: 275 276 cpd Título aqui 47 277 278 279 O presente estudo sugere maiores ganhos de força e hipertrofia no modelo de periodização não-linear 280 p p ç Objetivo: Comparar a periodização flexível e periodização não linear nos ganhos de força 281 Amostra: Indivíduos com certo grau de treinamento Protocolos: Foi equacionado o volume entre ambos os grupos Ondulatório: 10, 15 e 20 reps Flexível: Escolha em blocos de quatro semanasFlexível: Escolha em blocos de quatro semanas 2 vezes por dia, 30 minutos por sessão 12 semanas Medidas: Foram realizados testes de 1RM no supino e leg press, além do salto em distância 282 cpd Título aqui 48 283 Os presentes estudos sugerem que a periodização não linear ou ondulatória é superior a linear 284 p As variáveis devem ser prescritas em combinação Os métodos de treinamento devem ser utilizados com cautela respeitando os objetivos do programa A adequada manipulação e periodização das variáveis garantirá a eficiência e segurança do treinamento Qualidade e continuidade dos resultados 285 FLECK, S. J. & KRAEMER, W. J. Fundamentos do Treinamento de Força Muscular. Porto Alegre: Ed. ArtMed, 2006. FLECK S J & SIMÃO R Força: Princípios metodológicosFLECK, S. J. & SIMÃO, R. Força: Princípios metodológicos para o treinamento. São Paulo: Ed. Phorte. 2008. Grupo Facebook: Ciência do Treinamento de Força e Musculação 286 Dúvidas? 287