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Auditores de 3S-Revisao 13

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Formação de Auditores de 3S
Revisão 13
Haroldo Ribeiro
2
Parte 1
Fundamentos da Auditoria de 5S
Objetivo:
Nivelar conceitos e oferecer informações 
sobre a sistemática de auditoria de 5S
3
Significado do 5S
Utilização adequada dos recursos e 
instalações evitando desperdícios
Ordenação adequada dos recursos 
tornando o ambiente seguro e 
produtivo
Limpeza com postura de Inspeção 
visando o Zelo pelos recursos e 
instalações 
Padronização de ambientes e atitudes 
visando a manutenção dos 3S e a saúde 
física e mental
Autodisciplina no cumprimento de 
normas, regras e procedimentos
SEIRI
SEITON
SEISO
SEIKETSU
SHITSUKE
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Objetivos da Auditoria de 5S
• Possibilitar melhorias no ambiente auditado
• Medir o padrão atual
• Comparar o padrão com a meta
• Servir como ferramenta de manutenção do 
programa
• Servir como feed-back para avaliação do plano 
de implantação
• Comparar a evolução entre instalações
• Verificar estágio de consolidação da 
implantação
5
Fundamentos Para Uma Boa 
Auditoria de 5S
• Dominar os conceitos do 5S, e não formatações que 
não agregam valor
• Observar potenciais de melhorias de acordo com o 
estágio atual da área. Não adianta ser detalhista em 
área com padrões muito baixos de 5S
• Adequar os critérios às características de cada área
• Usar o bom senso
• Contar com a boa vontade do auditado
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Características do Auditor de 5S
• Ter familiaridade com a 
área auditada
• Ter independência da 
área auditada
• Ser organizado 
• Ser flexível
• Ser capaz de resistir às 
pressões
• Ser imparcial
• Ser objetivo
• Estar fundamentado 
nos Critérios de 
Avaliação
• Ter capacidade de 
negociar. Não gerar 
polêmica para 
problemas 
insignificantes
• Ser ético
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Parte 2
Dicas para a Condução das 
Auditoria de 5SObjetivo:
Apresentar sugestões da postura do auditor 
antes, durante e depois das auditorias de 
5S
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Dicas Para o Auditor de 5S 
(Antes da visita)
• Caso não tenha familiaridade com a área a ser auditada procure visitá-
la antes da auditoria
• Confirme antecipadamente com o auditado o dia, horário e o 
acompanhante para evitar perda de tempo ao chegar à área
• Caso tenha interesse em fazer registro fotográfico combine com o 
auditado antes de iniciar a visita
• Reanalise os critérios de avaliação antes da auditoria
• Imprima os registros da auditoria anterior para utilizá-la como “check-
list”
• Providencie os recursos para a auditoria (EPI, formulário, critério, 
prancheta, etc.)
• Procure chegar junto com o outro auditor no local a ser auditado
• Combine com o outro auditor o procedimento da auditoria
• Evite chegar atrasado
• Registre o horário de início da auditoria
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Dicas Para o Auditor de 5S 
(Durante a visita)
• Crie um clima agradável na chegada à área
• Dificulte adiamentos
• Não inicie a auditoria sem um representante da área
• Informe ao auditado como serão feitos os registros (discutir à medida 
que encontra o problema ou após a visita)
• Faça um roteiro lógico para evitar perda de tempo
• Cadencie o tempo de acordo com as características do ambiente
• Não avalie locais em fase de transformação ou em reforma. Caso 
seja parte significativa, adie ou suspenda a auditoria. Caso não seja 
significativa, informe no relatório a exclusão da parte não auditada
• Seja observador, principalmente em pontos de difícil acesso e locais 
fechados
• Registre todas as anormalidades para facilitar a definição das notas. 
Mas lembre-se que relatório de auditoria não é lista de pendências
• Registre também o que se destaca de positivo
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Dicas Para o Auditor de 5S 
(Durante a visita – Continuação)
• Não avalie os compartimentos de uso particular (aqueles que as 
pessoas guardam recursos desnecessários para as suas funções). 
Caso haja um volume suspeito, pergunte que tipo de recursos são 
mantidos nos compartimentos
• Evite bate-boca com o(s) avaliado(s). Caso gere polêmica, siga a 
visita e informe que no final retornará à discussão
• Não ironize as situações anormais
• Não tente ensinar ao auditado como resolver os problemas 
encontrados 
• Registre os problemas detectados pelo próprio auditado e que 
passaram despercebidos
• Esteja atento para a ausência de sinalizações
• Entreviste as pessoas à medida que você está visitando a área
• Use amostragem quando há vários itens similares
• Não altere nada no ambiente que você está auditando
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Dicas Para o Auditor de 5S 
(Durante a visita – Continuação)
• Evite tocar em instalações ou recursos que possam provocar 
acidentes
• Não audite interiores de locais e compartimentos que pertençam às 
outras áreas
• Garanta que todos os locais e compartimentos sejam auditados 
perguntando ao auditado
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Dicas Para o Auditor de 5S 
(Após a visita)
• Evite discordar do outro auditor na presença do auditado
• Nunca defina as notas nem conclua auditoria sem antes discutir com 
o auditado sobre os registros feitos
• A cada leitura do problema espere o auditado refletir antes de 
passar para a próxima
• Pergunte ao auditados sobre as providências para alguns 
problemas, tais como: Conservação das instalações e recursos 
(1.4), Identificações e Sinalizações (2.1), Layout (2.4), Fonte de 
Sujeira (3.2) e Sistemática de Limpeza (3.3)
• Desconfie, questione e induza ao auditado afirmar o problema antes 
de tomar uma decisão
• Após apresentar os argumentos, mantenha no relatório apenas o 
que o auditado concorde. Quando se tratar de riscos de acidentes, 
oriente o auditado consultar o especialista em Segurança. Enquanto 
não houver a constatação de que o risco não existe, mantenha o 
registro no relatório
• Evite se envolver emocionalmente ou na solução do problema
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Dicas Para o Auditor de 5S 
(Após a visita - continuação)
• Seja afirmativo. Não emita opiniões. Cite apenas o que constatou, 
não aumentando a dimensão do problema
• Seja específico no registro de problemas localizados
• Caso algum problema não comportamental tenha sido solucionado 
até a conclusão da discussão, você poderá eliminá-lo dos seus 
registros
• Não retire o registro de problemas que o auditado promete 
solucioná-los após a visita
• Não registre problemas em função do que você conhece a área no 
dia-a-dia (auditoria dos 3 primeiros “S”)
• Não julgue as pessoas
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Dicas Para o Auditor de 5S 
(Consenso das notas entre Auditores)
• Consense as notas com o outro auditor, na ausência do auditado
• Classifique cada problema e agrupe-os de acordo com os itens de 
avaliação 
• Verifique em qual descrição das notas o conjunto de problemas de 
um item se encaixa. Nunca defina nota sem ler as descrições de 
todas as notas de cada item
• Observe nos critérios que notas intermediárias entre duas notas nem 
sempre significam uma quantidade maior ou menor de problemas
• Seja cuidadoso para as notas extremas (1 e 5)
• Não atribua notas para os itens não aplicáveis, ou seja, deixe a nota 
em branco
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Dicas Para o Auditor de 5S 
(Consenso das notas - continuação)
• Caso não haja um consenso entre auditores para notas vizinhas, 
estabeleça a nota maior. Em casos de diferença superior à 1 ponto, 
deixe a nota em branco.
• Não se baseie na nota anterior. Concentre-se na auditoria atual.
• Evite citar nomes, exceto quando for a única alternativa de se 
referenciar ao local
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Dicas Para o Auditor de 5S 
(Fechamento das notas com o auditado)
• Apresente a nota para cada item avaliado e leia o que está escrito 
nos critérios, dando um tempo para o auditado refletir
• Caso haja discordância da nota, leia todos os registros relacionados 
ao item em questão. Após os argumentos do auditado, quem define a 
nota é o auditor. Porém, quem define se um problema é significante 
ou não é o auditado, após os argumentos do auditor
• Caso você tenha cometido algum erro na classificação de problemas, 
revise a nota quando for coerente 
• Após definir uma nota, evite acrescentar outros itens que não foram 
registrados
• Não se deixe envolver emocionalmentepelas justificativas do 
auditado
• Sempre que houver polêmica, pule para outro item. No final, o item 
polêmico será rediscutido
• Conclua a auditoria agradecendo a atenção
• Registre o horário de término
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Dicas Para o Auditor de 5S 
(Após a auditoria)
• Elabore o relatório o mais rápido possível 
• Escreva as frases de forma afirmativa
• Faça uma descrição na linguagem do 
auditado 
• Zele pela língua portuguesa
• Entregue o relatório de acordo com a 
recomendação que recebeu
• Apresente sugestões de melhorias para a 
coordenação de auditoria
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Parte 3
O que e como auditar cada S
Objetivo:
Facilitar a extração do padrão real de 5S 
durante as auditorias (revisão 13).
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1. SEIRI
1.1. Utilização dos recursos existentes nos 
locais abertos 
Todos os recursos existentes nos pisos, mesas 
e outros locais abertos são compartilhados e 
usados adequadamente (não há excesso, 
improvisações, recursos desnecessários, 
recursos inadequados ou usados 
inadequadamente, falta ou desperdício). 
Pode existir uma ou outra irregularidade 
insignificante para as características do 
ambiente.
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Conceitos
• Excesso – Verificar se o histórico de consumo justifica a 
manutenção da quantidade observada no local.
• Improvisações – São aquelas feitas por falta do recurso 
adequado que pode comprometer a segurança e eficiência da 
atividade. Não confundir com as adaptações que não geram 
riscos.
• Recursos desnecessários – São aqueles que não precisariam 
estar naquele local, ou porque são obsoletos ou porque não há 
previsão imediata de uso.
• Recursos inadequados – São aqueles que prejudicam a 
eficiência e a segurança (não incluir questões ergonômicas)
• Falta – É a ausência de um recurso que traz prejuízos àquele 
ambiente, levando as pessoas às improvisações ou perda de 
tempo com deslocamentos e/ou esperas desnecessárias.
• Desperdício – É o consumo e/ou descarte desnecessário de 
um recurso, por questões culturais.
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Dicas
Para saber se o recurso é usado adequadamente, questionar o 
usuário. Se necessário comparar a utilização com outra pessoa 
que realiza tarefa similar ou consultar o responsável pela área. 
O auditor pode desconfiar de uma anormalidade, mas não pode 
fazer a sua opinião prevalecer sobre a do usuário. Não 
confundir este item com a desordem. Por exemplo, um material 
que está largado, mas é utilizado naquele local, não deve ser 
criticado neste item e sim no SEITON.
Lembrete:
Falta ou inadequação de locais de guarda serão classificados 
no item 2.2
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1. SEIRI
1.2. Utilização dos recursos existentes nos 
compartimentos fechados 
Todos os recursos existentes nos armários, 
arquivos, gavetas e outros compartimentos 
fechados são compartilhados e usados 
adequadamente (não há excesso, 
improvisações, recursos desnecessários, 
recursos inadequados ou usados 
inadequadamente ou falta). Pode existir uma 
ou outra irregularidade insignificante para as 
características do ambiente.
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Dicas
Observe que a diferença deste item para o item 1.1 é que este trata do 
nível de utilização dos recursos que estão em compartimentos 
fechados. Se você não perguntar ao auditado se o que está sendo 
guardado realmente está adequado, você terá dificuldade de apontar 
problemas. Uma dica, desconfie sempre que você registrar menos 
problemas no item 1.2 em relação ao item 1.1. Pergunte com que 
freqüência o recurso é utilizado.
Peça para o auditado abrir os compartimentos fechados e proceda como 
no item anterior. Lembre-se que os compartimentos pessoais não são 
auditados internamente. 
Nota: Considerar compartimentos pessoais somente aqueles destinados 
à guarda de objetos que pertencem ao funcionário, e não à empresa 
e que não são necessários para a sua função, ou seja, se o 
funcionário for deslocado para outro local poderia levá-los (não 
confundir com materiais confidenciais ou de uso restrito do 
funcionário). Mesmo estando identificados como “pessoal”, pergunte 
qual o conteúdo, auditando-os quando guardam materiais necessários 
à rotina do usuário. Se há bastante material ou espaço ocupado por 
recursos pessoais, questionar ao líder da área para saber se há 
coerência em se manter estes objetos, nesta quantidade, na empresa. 
24
1. SEIRI
1.3. Estado de conservação de instalações 
e recursos 
Todas as instalações e recursos estão em bom 
estado de conservação. Pode existir uma ou 
outra irregularidade insignificante para as 
características do ambiente.
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Dicas
Deve ser verificada a gravidade e a dimensão do problema com relação 
ao processo. Neste item deve ser apontada a evidência do problema, 
sem levar em consideração possíveis justificativas. É uma forma de 
retratar os reais problemas de conservação das instalações prediais, 
elétricas, hidráulicas e dos recursos produtivos e de apoio da 
empresa. Não confundir problemas de conservação com sujeira. 
Sujeira é eliminada com limpeza, problema de conservação é 
eliminado com reparo.
Comprometer a funcionalidade significa que o possível problema de 
conservação na situação atual, reflete diretamente na produtividade 
do processo auditado.
Não confundir problemas generalizados com vários problemas. 
Problemas generalizados significam vários problemas na maioria dos 
recursos e instalações da área. 
Nota 1: Sempre que um problema de conservação gerar risco, citar no 
relatório
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1. SEIRI 
1.4. Controle dos problemas de 
conservação 
Há justificativa formal para todos os problemas 
de conservação, levando-se em 
consideração as características do ambiente. 
Pode existir uma ou outra irregularidade 
insignificante para as características do 
ambiente.
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Dicas
Este item verifica se as pessoas estão atentas para os problemas de 
conservação do ambiente, além de estarem tomando providências 
para a sua correção. 
Pode ser cobrada a documentação que comprove a solicitação para a 
correção. Documentações já esquecidas (caducas que nem o próprio 
solicitante lembra quando e por quem foi emitida), bem como um 
volume de solicitações emitidas em vésperas de auditorias não devem 
ser aceitas como justificativas formais.
Observe que, para a área receber a pontuação máxima neste item, o 
problema deve estar monitorado de forma que não gera risco. Podem 
ser desenvolvidos pela área sistemas provisórios adequados de 
sinalização, isolamento ou até mesmo procedimento específico para 
aqueles afetados pelo possível problema.
Verificar também se a solução apontada evitará a reocorrência do 
problema, por não está sendo atacada a sua causa
Nota 1: Quando não há justificativa formal, classificar o problema como 
item 1.3 e 1.4
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2. SEITON 
2.1. Identificações e Sinalizações 
Em todos os locais há identificações e 
sinalizações que facilitam a localização e 
evitam perda de tempo e riscos. Pode existir 
uma ou outra irregularidade insignificante 
para as características do ambiente.
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Dicas
Quem deve definir a necessidade ou não de identificação é o usuário. 
Lembrando que a identificação deve ser feita para facilitar o acesso e 
interpretação por qualquer pessoa que precise utilizar o recurso. A 
identificação também deve ser feita para que substitutos eventuais ou 
efetivos tenham a mesma facilidade de acesso que o responsável 
atual pelos recursos. 
Podem ser verificadas sinalizações de segurança e de acesso aos 
locais e postos de trabalho. 
Qualquer problema de identificação e sinalização, exceto a 
padronização, deve ser classificado neste item, mesmo que 
conceitualmente pertençam a outros “S” (desgaste, improvisações, 
problemas de localização, dificuldade para leitura e/ou interpretação). 
Identificação como “Diversos” é permitida quando for única em cada 
posto ou local e quando há poucos itens, de maneira que o acesso e 
a reposição não sejam dificultados
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2. SEITON 
2.2. Definição e adequação de locais para a 
guarda de recursos (não inclui Layout)
Há locais definidos e adequados para todos os 
recursos utilizados (formato, dimensões, tipo 
de material,etc.). Pode existir uma ou outra 
irregularidade insignificante para as 
características do ambiente.
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Dicas
Este item verifica se há uma preocupação em definir o local de 
guarda de cada recurso móvel, visando a facilidade de acesso, a 
reposição, a segurança, o conforto e a preservação. Isto inclui 
objetos pessoais como bolsa, pasta, casaco, paletó, sobretudo, 
guarda-chuva, sapatos, etc. Objetos que a guarda é fortuita e 
não repetitiva como presentes, ornamentos, compras para 
pequenas reformas, não precisam ter um local permanente para 
a sua guarda, porém devem ser colocados em locais que não 
dificultem o acesso e a circulação e/ou não gerem riscos. 
De maneira geral, deve ser evitada a colocação de recursos úteis 
ao ambiente diretamente no piso ou sobre armários. 
Classificar neste item todos os problemas de recursos úteis ao 
ambiente mas sem local definido e que estejam soltos ou em 
outros locais.
Cuidado para não incluir neste item se a localização dentro do 
ambiente está adequada (Será item 2.4 - Layout). 
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2. SEITON 
2.3. Ordem dos recursos 
Todos os recursos estão classificados e 
organizados (não há recursos úteis fora dos 
locais de guarda, mistura, dificuldade de 
localização visual e física ou risco). Pode 
existir uma ou outra irregularidade 
insignificante para as características do 
ambiente.
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Conceitos
• Mistura – Materiais de características muito diferentes e 
incompatíveis.
• Dificuldade de localização visual – Recursos colocados por trás, 
muito acima ou muito abaixo da linha de visão do usuário na posição 
de pé, obrigando-o a inclinar-se ou subir em um suporte (banco ou 
escada), para localizar visualmente o recurso.
• Dificuldade de localização física - Evidentemente deve ser levada 
em consideração a freqüência de uso do recurso. Os recursos de uso 
esporádico podem ser guardados de forma mais compacta e em locais 
mais altos, mais baixos ou por trás, desde que o acesso não cause 
maiores transtornos. Lembre-se que o parâmetro é de 8 segundos 
para se acessar os recursos de uso freqüente e de 30 segundos os de 
uso esporádico.
• Risco – Quando o acesso gerar risco de acidentes pessoais, das 
instalações e/ou dos recursos. 
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Dicas
Neste item se avalia a preocupação das pessoas no dia-
a-dia em manter os recursos ordenados. Portanto, é um 
item que pode ter um padrão variando ao longo das 
auditorias. 
Observar que materiais espalhados sobre mesas e 
bancadas não obrigatoriamente estão em desacordo 
com este item, desde que estejam sendo analisados e 
utilizados no momento. 
Empilhamento de materiais e documentos dificulta o 
acesso físico e visual, além de promover a desordem na 
reposição. Por isto deve ser criticado neste item. O 
mesmo ocorre com armazenamento de materiais 
diferentes em prateleiras, dificultando o acesso.
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2. SEITON
2.4. Layout
A disposição de todos os recursos produtivos 
e de apoio está adequada, facilita a 
circulação e o acesso, evitando riscos, 
desgaste e desperdício de tempo. Pode 
existir uma ou outra irregularidade 
insignificante para as características do 
ambiente.
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Dicas
Neste item se avalia a capacidade de planejamento para manter o 
ambiente funcional e seguro, ou seja, a distribuição dos recursos 
permanentes deve facilitar o acesso, circulação, limpeza e evitar 
acidentes. 
Para auditar este item pergunte ao auditado quais são os problemas que 
os funcionários da área enfrentam no dia-a-dia por limitações de 
espaço, por problemas de projeto, por circulação de meios de 
transporte ou de pessoas de outras áreas, etc.
Não devem ser avaliadas neste item as deficiências de sequência de 
produção ou localização de prédios e ambientes. Também não devem 
ser confundidas as deficiências de layout (2.4) com a desordem (2.3). 
Problemas de layout que não dependem da equipe e/ou que estejam 
para serem resolvidos também devem ser apontados neste item, até 
que sejam definitivamente solucionados. 
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3. SEISO 
3.1. Nível de limpeza (sujeira provocada por 
falha das pessoas) 
Não há sujeira provocada pelas pessoas nem 
por falta de cumprimento da sistemática de 
limpeza. Pode existir uma ou outra 
irregularidade insignificante para as 
características do ambiente.
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Dicas
Neste item é avaliada a falta de interesse e até 
de tempo das pessoas em manter o 
ambiente limpo. Isto inclui o não 
cumprimento da sistemática de limpeza, 
independente do motivo. Não são 
considerados neste item a sujeira em roupas 
ou em calçados. 
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3. SEISO
3.2. Controle das Fontes de Sujeira (caso 
existam)
A fonte de sujeira (máquinas, equipamentos, 
manuseio de produtos) não gera riscos de 
acidentes e a extinção de sua(s) fonte(s) foi 
considerada inviável técnica e financeiramente 
pelos órgãos competentes da empresa. Pode 
existir uma ou outra irregularidade 
insignificante para as características do 
ambiente.
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Dicas
Este item avalia o esforço da equipe e da empresa para eliminar as fontes de 
sujeira. 
Observe que a ausência de sujeira no momento da auditoria não é evidência de 
que a fonte de sujeira não exista ou esteja sob controle. Logo, pergunte ao 
auditado quais são as fontes de sujeira existentes no ambiente. 
Resíduos gerados por fontes que não têm solução conhecida, mas têm intervalos 
previstos para a limpeza, não devem ser considerados como sujeira. Também 
não pode ser considerada como sujeira os resíduos contidos que serão 
removidos após concluída uma atividade ou em períodos definidos (desde 
que não estejam acumulados e/ou provocando riscos). 
Para a sujeira provocada pelo ambiente externo ou ações da natureza devem ser 
cobradas as providências para bloqueá-la ou reduzi-la. 
Uma questão que gera dúvidas entre auditores é sobre vazamentos e 
derramamentos de produtos em função de problemas de conservação. Neste 
caso, quando o problema não é contido, gerando riscos de acidente, 
contaminação do piso e/ou possibilita que as pessoas ou meios de 
transportes espalhem a sujeira em outros pontos, deve ser considerado neste 
item também, além de ser criticado como problema de conservação. 
Para ambientes onde não há fontes de sujeira, este item não deve ser avaliado.
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3. SEISO 
3.3. Sistemática de Limpeza
Há uma frequência definida e adequada para a 
limpeza de todo o tipo e local de sujeira 
(gerada por processos, manuseio de produtos, 
intempéries, animais, árvores, transportes, 
etc.). A sistemática inclui todos os locais de 
difícil acesso.
42
Dicas
Neste item se avalia o planejamento para manter o ambiente limpo, 
inclusive os locais de difícil acesso, mesmo que o serviço de 
limpeza seja feito por terceiros. 
A sujeira provocada por ações da natureza, fontes externas e/ou fontes 
internas mas sem solução, deve ser removida em períodos 
definidos e adequados. 
Observe que a ausência de sujeira no momento da auditoria não é 
evidência de que haja uma boa sistemática de limpeza. Logo, 
pergunte ao auditado qual é a sistemática de limpeza. 
É muito comum o auditado informar que executa a limpeza em um 
determinado período e/ou que os funcionários fazem a limpeza à 
medida que sujam. Neste caso utilize-se de evidências de sujeiras 
acumuladas, principalmente em locais de difícil acesso, para 
questionar se há frequência definida, adequada e escrita para estes 
pontos. 
Em ambientes de uso coletivo, deve ser verificada a existência de 
avisos eficientes para a manutenção da limpeza pelos usuários.
43
3. SEISO
3.4. Coletores de resíduos sólidos 
Todos os coletores de resíduos sólidos são 
adequados e usados adequadamente 
(quantidade, localização, conservação, 
higiene, tipo e tamanho, freqüência de 
retirada, identificação, sinalização, prática da 
coleta seletiva, etc.). Pode existir uma ou 
outra irregularidade insignificante para as 
características do ambiente.
44
Dicas
Este item verifica de que forma o ambiente está 
estruturado para tratar os resíduos sólidos 
descartados no dia-a-dia. 
Todos os problemasrelacionados ao descarte de 
resíduos sólidos, mesmo que pertençam a outro "S", 
devem ser registrados neste item. 
Verifique que este item não avalia apenas a prática da 
coleta seletiva. Inclusive a coleta seletiva só deve ser 
cobrada quando a empresa estiver estruturada a 
praticá-la.
	Slide 1
	Slide 2
	Slide 3
	Slide 4: Objetivos da Auditoria de 5S
	Slide 5: Fundamentos Para Uma Boa Auditoria de 5S
	Slide 6: Características do Auditor de 5S
	Slide 7
	Slide 8: Dicas Para o Auditor de 5S (Antes da visita)
	Slide 9: Dicas Para o Auditor de 5S (Durante a visita)
	Slide 10: Dicas Para o Auditor de 5S (Durante a visita – Continuação)
	Slide 11: Dicas Para o Auditor de 5S (Durante a visita – Continuação)
	Slide 12: Dicas Para o Auditor de 5S (Após a visita)
	Slide 13: Dicas Para o Auditor de 5S (Após a visita - continuação)
	Slide 14: Dicas Para o Auditor de 5S (Consenso das notas entre Auditores)
	Slide 15: Dicas Para o Auditor de 5S (Consenso das notas - continuação)
	Slide 16: Dicas Para o Auditor de 5S (Fechamento das notas com o auditado)
	Slide 17: Dicas Para o Auditor de 5S (Após a auditoria)
	Slide 18
	Slide 19: 1. SEIRI
	Slide 20: Conceitos
	Slide 21: Dicas
	Slide 22: 1. SEIRI
	Slide 23: Dicas
	Slide 24: 1. SEIRI
	Slide 25: Dicas
	Slide 26: 1. SEIRI 
	Slide 27: Dicas
	Slide 28: 2. SEITON 
	Slide 29: Dicas
	Slide 30: 2. SEITON 
	Slide 31: Dicas
	Slide 32: 2. SEITON 
	Slide 33: Conceitos
	Slide 34: Dicas
	Slide 35: 2. SEITON
	Slide 36: Dicas
	Slide 37: 3. SEISO 
	Slide 38: Dicas
	Slide 39: 3. SEISO
	Slide 40: Dicas
	Slide 41: 3. SEISO 
	Slide 42: Dicas
	Slide 43: 3. SEISO
	Slide 44: Dicas

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