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9 UNIDADE 3 PARTE 3


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SAÚDE COLETIVA
Profa. Ma. Maria Cecilia Merege
Rede de Atenção à Saúde (RAS)
São arranjos organizativos de ações e serviços de saúde de todos
os níveis de atenção, de diferentes funções, densidades
tecnológicas e perfis de atendimento, que integradas por meio de
sistemas de apoio técnico, logístico e de gestão, buscam garantir a
integralidade do cuidado de forma ordenada e articulada no
território
Constatação do Problema Distribuição uniforme da população
Fundamentos Normativos para a RAS
• Art. 198 da CF/88: “As ações e os serviços públicos de saúde integram
uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único
organizado de acordo com as diretrizes de descentralização, atendimento
integral e participação da comunidade”.
• Lei 8.080, 1990:
• Art. 7º, inciso II: “[...] integralidade de assistência, entendida como conjunto
articulado e contínuo das ações e serviços preventivos, curativos, individuais e
coletivos [...]”.
• Art. 10º aponta “[...] arranjos organizacionais para as redes loco-regionais através
de consórcios intermunicipais e distritos de saúde como forma de integrar e
articular recursos e aumentar a cobertura das ações.
• Portaria 4.279 de 30/12/2010: Estabelece diretrizes para organização da
RAS no âmbito do SUS.
Rede de Atenção: forma representativa
Sistema Fragmentado e 
Hierarquizado
Redes Poliárquicas
Diferença entre o Sistema Fragmentado e Rede de Atenção 
à Saúde
• Sistema Fragmentado
• Organizado por componentes isolados
• Organizado por níveis hierárquicos
• Orientado para atenção a condições agudas
• Voltado para indivíduos
• O sujeito é o paciente
• Reativo
• Ênfase nas ações curativas
• Cuidado profissional
• Planejamento da oferta
• Financiamento por procedimento
Diferença entre o Sistema Fragmentado e Rede de 
Atenção à Saúde
• Redes Poliárquicas
• Missão e objetivos comuns
• Atenção Primária à Saúde como centro
de comunicação
• Organizadas sem hierarquia entre
pontos de atenção à saúde
• Relações horizontais entre os diferentes
pontos de atenção
• Planejar e organizar as ações segundo as
necessidades de saúde de uma
população específica
• Sujeito é o agente de sua saúde
• Compartilhamento dos objetivos e
compromissos com os resultados, em
termos sanitários e econômicos
• Ofertar contínua atenção nos níveis
primário, secundário e terciário e de
maneira integral
• Orientadas para a atenção às condições
agudas e crônicas
• Cuidado Multiprofissional
• Planejamento da demanda
• Financiamento por captação
Ações promocionais, preventivas, curativas e reabilitadoras, 
cuidadoras e paliativas
Redes de Atenção à Saúde
Pautado em 5 pontos:
Elementos Constitutivos da RAS
• Interação de três elementos:
1- População
2- Estrutura operacional
• Centro de Comunicação: 
• Atenção Primária à Saúde 
(UBS, ACS, NASF)
População, Estrutura Operacional e Modelo de Atenção à Saúde
Elementos Constitutivos 
da RAS
2- Estrutura operacional
• Pontos de Atenção Secundário
e Terciário
• Pontos de atenção de
diferentes densidades
tecnológicas com ações
especializadas
Elementos Constitutivos da RAS
2- Estrutura operacional
• Sistema de Apoio
Sistemas de apoio 
diagnóstico e 
terapêutico 
Sistemas de informação 
em saúde
Sistema de assistência 
farmacêutica 
Diagnóstico por 
imagem 
Medicina nuclear
Endoscopia
Medicação (seleção, 
programação, aquisição, 
armazenamento e 
distribuição)
Farmácia clínica 
Farmacovigilância
Mortalidade (SIM) 
Nascidos vivos (SINASC)
Agravos de notificação compulsória 
(SINAN) 
Informações ambulatoriais do SUS 
(SIA SUS)
Informações hospitalares do SUS 
(SIH SUS)
Atenção básica (SIAB)
Elementos Constitutivos da RAS
2- Estrutura operacional
• Sistema Logístico
• Soluções baseadas 
em tecnologia de 
informação
• Sistema de Governança
• Arranjos institucionais organizados 
para gerir, de forma compartilhada, 
interfederativa e transversal
Comissão Intergestores Tripartite
Comissão Intergestores Bipartite
Comissão Intergestores Bipartite Regionais
Elementos Constitutivos da RAS
3- Modelo de Atenção à Saúde: modelo lógico que organiza o
funcionamento da RAS
• Situação demográfica, epidemiológica e determinantes sociais da
saúde
• Cenário atual de tripla carga de doenças
• Condições crônicas de doença
boas práticas de cuidado
busca da integralidade e novo padrão e 
estrutura de financiamento
Ferramentas de Microgestão
• Diretrizes Clínicas 
• Linhas de Cuidado
• Gestão da condição de saúde
• Gestão de caso
• Auditoria Clínica
• Lista de espera
Protocolos, diretrizes ou linhas-guias
UBS
Apoio 
Diagnóstico e 
Terapêutico
Medicamentos
Serviços 
Especializados
Procedimentos curativos e reabilitadores
Plano de cuidado entre profissional de saúde e usuário
Retenção de prontuários clínicos para 
análise – FOCO NO USUÁRIO DO SERVIÇO
Organização dos pontos de atenção à saúde de 
acordo com a necessidade e risco dos usuários
Importante para o adequado funcionamento da RAS 
Atenção Primária à 
Saúde
Ser Base Ser Resoluta
Coordenar o 
cuidado Ordenar a Rede 
Bem 
estruturada
Funções da RAS
Modalidade 
primária de 
atenção
Diagnóstico 
sanitário e 
situacional da 
população
Centro de 
comunicação 
entre os pontos 
e níveis de 
atenção
Organizar as 
necessidades com base 
na real demanda de 
saúde da população
Redes de Atenção à Saúde
• Rede de Atenção à Urgência e
Emergência
• Rede Cegonha
• Rede de Atenção Psicossocial
• Rede de Cuidados à Pessoa
com Deficiência
• Rede de Atenção às Doenças
Crônicas
Rede de Atenção à Urgência e Emergência
• Acesso humanizado e integral a todos
Vigilância 
à saúde
Atenção 
domiciliar
Hospitalar
Força 
Nacional de 
Saúde do 
SUS
Usuário com sintoma/ sinais 
de infarto agudo do 
miocárdio ou em parada 
respiratória
UBS
• É responsável pelo 
usuário
• Faz o atendimento, mas 
não interna
Unidade Hospitalar
Pronto-socorro de hospital
Emissão de relatórios 
médicos para a EAB
Rede Cegonha
Novo modelo de atenção ao parto, nascimento e saúde da criança
Assegura às mulheres:
• O direito ao planejamento reprodutivo e à atenção humanizada à gravidez, ao parto e
ao puerpério
Assegura às crianças:
• O direito ao nascimento seguro e ao crescimento e desenvolvimento saudáveis
Diretrizes
Pré-Natal
Sistema 
Logístico: 
transporte 
Sanitário e 
Regulação
Parto e 
Nascimento
Puerpério e 
atenção integral 
à saúde da 
criança
Acesso e 
planejamento 
reprodutivo
Acolhimento
Resolutividade
Rede Cegonha Mulher com menstruação 
atrasada
UBS
• Enfermeira
• Médico
UBS
Profissionais detectam 
pressão arterial alta
Pré-natal de alto risco: 
ambulatório de média 
complexidade
Indicação de Cesária >>>
Maternidade de alto risco
Volta a 
UBS
UBS continua monitorando o caso 
com VD e consulta
Cuidados de puerpério 
e atendimento de 
puericultura
IMPORTANTE:
REGISTRO DE 
PRONTUÁRIOS E 
RELATÓRIOS
Rede de Atenção Psicossocial - RAPS
Deve ser:
• Articulada, Integrada e Efetiva nos
diferentes pontos de atenção
• Conhecer as especificidades loco-regionais
Rede de Atenção Psicossocial - RAPS
Objetivos:
• Ampliar o acesso à atenção psicossocial da população em geral
• Promover a vinculação das pessoas em sofrimento/transtornos
mentais e com necessidades decorrentes do uso de álcool e outras
drogas e suas famílias aos pontos de atenção
• Garantir a articulação e integração dos pontos de atenção das
redes de saúde no território, qualificando o cuidado por meio do
acolhimento, do acompanhamento contínuo e da atenção às
urgências
• Ações de prevenção e redução de danos
Rede de Atenção Psicossocial - RAPS
Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência 
O que é a pessoa com deficiência?
Restrição de 
Participação 
Social
Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência 
Objetivos
Ampliar o acesso e 
qualificar o 
atendimento às pessoas 
com deficiência
Promover a vinculação 
das pessoas com 
deficiência aos pontos 
de atenção
Garantir articulaçãoe 
integração dos pontos 
de atenção das redes 
de saúde no território
Desenvolver ações de 
prevenção e 
identificação precoce 
de deficiência
Ampliar a oferta de 
Órtese, Prótese e 
meios auxiliares de 
locomoção
Promover a 
reabilitação e 
reinserção das pessoas 
com deficiência
Educação 
permanente dos 
profissionais
Rede de Atenção às Doenças Crônicas
• Situação de Saúde no Brasil
Rede de Atenção às Doenças Crônicas
• Atenção integral em todos os pontos de
atenção aos usuários de DC
• Ampliar o acesso a exames diagnósticos,
medicação e tratamento
• Qualificar o cuidado / boa prática clínica
• Integrar as ações e serviços da RASPDC
• Legitimação/ Responsabilização da APS
• Coordenação do cuidado
• Ordenação da rede
• Referência, integração e compartilhamento do
cuidado
• Abordagem do autocuidado
• Tabagismo: ampliar acesso ao tratamento
• Prontuário eletrônico integrado
PRIORIDADES
Rede de Atenção às Doenças Crônicas
Regulação da Saúde
• O que é Regulação?
• As Agências envolvidas são:
• Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA (1999)
• Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS (2000)
Promoção e Proteção da saúde da população, através do controle sanitário e da 
fiscalização de diversos produtos
Regulação do mercado de Planos Privados em Saúde no Brasil;
Defesa do interesse público na assistência suplementar à saúde
ANS ANVISA
Visão ∙ Indutora de eficiência e qualidade na produção de
saúde.
∙ Contribuir para a construção de um setor de saúde
suplementar: produção da saúde e centrado no
cidadão.
∙ Realizar ações de promoção da saúde e prevenção
de doenças.
∙ Princípios de qualidade, integralidade e
resolutividade.
∙ Inclusão de todos os profissionais de saúde.
∙ Respeito à participação da sociedade.
Ser legitimada pela sociedade como uma instituição
integrante do SUS, ágil, moderna e transparente, de
referência nacional e internacional na regulação e no
controle sanitário.
Valores • Transparência dos atos.
• Conhecimento como fonte da ação.
• Cooperação e o compromisso com os resultados .
∙ Ética e responsabilidade como agente público.
∙ Capacidade de articulação e integração.
∙ Excelência na gestão.
∙ Conhecimento como fonte para a ação.
∙ Transparência, responsabilização.
ANS - Plano de Gestão Anual para 2020
• Equilíbrio da Saúde Suplementar.
• Aperfeiçoamento do Ambiente Regulatório.
• Articulação Institucional.
• Fortalecimento da Governança Institucional.