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Elaborar um texto, destacando as duas concepções trabalhadas pela autora Garcia (2009) e os principais conceitos vinculados a essas concepções. Expliquem como cada concepção possui formas diversas de compreender como se aprende, como se ensina, como se avaliar, o papel dos alunos e o papel do professor. Devem também relacionar essas ideias todas com o texto "Nossas escolas devem ensinar a pensar", depois separar tópicos. As duas concepções do ensino da matemática O texto de Garcia, primeiramente tratando sobre o que é matemática, como se ensina e se aprende fala especificamente sobre duas concepções centrais. A primeira, advém de Imenes (1990) em que coloca uma culpa no ensino pela concepção absolutista da Matemática que a trata como um conhecimento produto, e rígida. Nessa ideia, de acordo com a autora fala dos conteúdos como se fossem independentes dos homens e não considera aspectos psicológicos, culturais ou socioeconômicos. Ainda, tal concepção coloca o professor no centro processo de ensino e aprendizagem e retoma uma ideia de um sistema de conhecimento matemático estável. Por outro lado, a concepção atual nas escolas é a de construtivismo que por si só traz diferentes acepções, mas, basicamente, sua ideia dialoga com uma nova visão da aprendizagem que não recai na mera transmissão de fatos. A concepção de construtivismo baseia-se em Vygotsky em que interliga ou inter-relaciona mente, conversação, contexto social e outros para que esses métodos possam ser introduzidos dentro de sala de aula. Ela observa a subjetividade da pessoa e também o social como dois instrumentos conectados. Por que ensinar? Como se ensina e como se aprende? Trazer a compreensão para os questionamentos de como se ensina, como se avalia, qual o papel dos alunos e do professor nessa estrutura, de acordo mesmo com Garcia (2009) é uma tarefa difícil visto que existem muitas respostas e teorias e até mesmo diferentes concepções. Como o próprio texto indica, essa pergunta é muitas vezes formulada pelo professor sobre como a melhor maneira que ele possui para transmitir o conhecimento ou qual o seu papel enquanto educador. Em um sentido mais tradicionalista, o ensino, no caso em do texto tratando a disciplina da matemática, seria orientado apenas em um sistema básico, de repetição e resolução de problemas. Mas é indicado pela autora que o professor precisa ter reflexão quanto ao tema a ser ministrado em sala, permitindo, contudo, que o aluno tenha mais liberdade para questionar o que lhe é ensinado. No mesmo sentido incorre Ilyenkov (2007) em que se fala sobre o processo de ensino da matemática que tendem a fazer o processo de memorização das respostas no livro sem mostrar o processo ou ensinar a pensar o método de como resolver esses exercícios. O papel do professor no ensino Em um entendimento tradicional de ensino, justamente ligado com a concepção absolutista, existe um entendimento concentrado de que o ensino é ativo e passivo para os sujeitos que fazem parte dele. Assim, o professor tem o papel ativo enquanto o aluno fica com o papel passivo. Nessa dialética, não existe estimulo de pensamento crítico uma vez que o aluno fica na condição de mero receptor dos fatos instruídos a ele e não desenvolve um pensamento crítico e também não cumpre o ensino seu papel de emancipador e também libertador. Na própria tradução de Garcia (2009), o professor tem o conhecimento da matéria que irá ministrar e assim, fica para o aluno o papel de memorização e reprodução dos raciocínios e também dos procedimentos pedagógicos trazidos seja pelo professor ou pelo livro didático. Isso aliena o ensino e ao mesmo tempo desvincula o ensino da matemática das demais matérias, o que pelo contrário, deveria ser incentivado. Cabe ao professor, de acordo com Ilvenkov (2007) conhecer sim o que irá ensinar, mas, muito mais do que apenas reproduzir esse conhecimento para memorização dos alunos, aplicar um método que possibilite a ele encontrar e entender o processo pelo qual se chega em determinado resultado. Como ainda introduzir o professor, mais do que dar respostas curtas e objetivas a uma indagação de um aluno, por exemplo, dentro da geografia, história ou química, uma resposta curta do que é, torna-se importante demonstrar o caminho, explicar as perguntas feitas para que se chegasse nessa resposta obtida, detalhar os motivos e os caminhos metodológicos para isso. Assim, esse aluno não somente fixará uma resposta pronta e assim irá reproduzir, mas ele passa a refletir sobre sua pergunta propriamente e pensar de forma crítica até mesmo para responder outras perguntas feitas sobre esse assunto. Nesse sentido é importante também pensar no processo de formação do pedagogo para que ele mesmo se torne um agente ativo para um ensino emancipador. Da mesma maneira, de acordo com o entendimento dos dois textos, as escolas precisam se transformar para serem capazes de ensinar a pensar, construindo uma didática contemporânea para as categorias lógicas, desenvolvendo o pensamento crítico dos alunos e não somente indicando conhecimento pronto. A matemática em si deve ser entendida como uma construção humana, de conceitos que agrega linguagem, pensamento. Ela não é tão somente uma matéria estática, imutável ou rígida. Deve-se conversar inclusive com outras disciplinas já que todas, de certa forma, influenciam o processo de aprendizagem uma da outra como por exemplo a matemática com o português. A compreensão, o processo de entendimento e de estabelecimento de funções mentais agregam e trabalham juntos. Elaborar um texto, destacando as duas concepções trabalhadas p ela autora Garcia (2009) e os principais conceitos vinculados a essas concepções. Expliquem como cada concepção possui formas diversas de compreender como se aprende, como se ensina, como se avaliar, o papel dos alunos e o papel do professor. Devem também relacionar essas ide ias todas com o texto "Nossas es colas devem ensinar a pensar", depois s eparar tópicos . As duas concepções do ensino da matemática O texto de Garcia , primeiramente tratando sobr e o que é matemática, como se ensina e se apre nde fala especificamente sobre duas concepções centrais. A primeira, advém de Imenes (1990) em que coloca uma culpa no ensin o pela concep ção absolutista da Matemática que a trata como um conhecimento produto, e rí gid a. Nessa ideia, de acordo com a autora f ala dos conteúdos como se fossem independentes dos homens e não consid era aspectos psicológicos, culturais ou socioeconômicos . Ainda, tal concepção colo ca o professor no centro processo de ensino e aprendizagem e retoma uma idei a de um sistema de conhecimento matemático estável. Por outro lado, a concepção atual nas escolas é a de construtivismo que por si só traz diferentes acepçõ es , mas, bas icamente, sua ideia dialoga com uma nova visão da aprendizagem que não recai na mera transmissão de fatos. A concep ção de construtivismo ba seia - se em Vygotsky e m que interliga ou inter - relaciona mente, conversação, contexto social e outros para que esses métodos possam ser introduzidos dentro de sala de aula. E la observa a subjetividade da pessoa e também o social como dois instrumentos conectados. Por que ensinar? Como se ensina e como se aprende? Trazer a compreensão para os questionamentos de como se ensina, como se avalia, qual o papel dos alunos e do professor nessa estrutura, de acordo mesmo com Garcia (2009) é uma tarefa difícil visto que existem muitas respostas e teorias e até mesmo diferent es concepções. Como o próprio texto indica, essa pergunta é muitas vezes formulada pelo professor sobre como a melhor maneira que ele possui para transmitir o conhecimento ou qual o seu papel enquanto educador. Em um sentido mais tradicionalista, o ensino , nocaso em do texto tratando a disciplina da matemática, seria orientado apenas em um sistema básico, de repetição e Elaborar um texto, destacando as duas concepções trabalhadas pela autora Garcia (2009) e os principais conceitos vinculados a essas concepções. Expliquem como cada concepção possui formas diversas de compreender como se aprende, como se ensina, como se avaliar, o papel dos alunos e o papel do professor. Devem também relacionar essas ideias todas com o texto "Nossas escolas devem ensinar a pensar", depois separar tópicos. As duas concepções do ensino da matemática O texto de Garcia, primeiramente tratando sobre o que é matemática, como se ensina e se aprende fala especificamente sobre duas concepções centrais. A primeira, advém de Imenes (1990) em que coloca uma culpa no ensino pela concepção absolutista da Matemática que a trata como um conhecimento produto, e rígida. Nessa ideia, de acordo com a autora fala dos conteúdos como se fossem independentes dos homens e não considera aspectos psicológicos, culturais ou socioeconômicos. Ainda, tal concepção coloca o professor no centro processo de ensino e aprendizagem e retoma uma ideia de um sistema de conhecimento matemático estável. Por outro lado, a concepção atual nas escolas é a de construtivismo que por si só traz diferentes acepções, mas, basicamente, sua ideia dialoga com uma nova visão da aprendizagem que não recai na mera transmissão de fatos. A concepção de construtivismo baseia-se em Vygotsky em que interliga ou inter- relaciona mente, conversação, contexto social e outros para que esses métodos possam ser introduzidos dentro de sala de aula. Ela observa a subjetividade da pessoa e também o social como dois instrumentos conectados. Por que ensinar? Como se ensina e como se aprende? Trazer a compreensão para os questionamentos de como se ensina, como se avalia, qual o papel dos alunos e do professor nessa estrutura, de acordo mesmo com Garcia (2009) é uma tarefa difícil visto que existem muitas respostas e teorias e até mesmo diferentes concepções. Como o próprio texto indica, essa pergunta é muitas vezes formulada pelo professor sobre como a melhor maneira que ele possui para transmitir o conhecimento ou qual o seu papel enquanto educador. Em um sentido mais tradicionalista, o ensino, no caso em do texto tratando a disciplina da matemática, seria orientado apenas em um sistema básico, de repetição e