Teste_ AO2 - literatura africana

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30/11/2023, 15:47 Teste: AO2
https://famonline.instructure.com/courses/31467/quizzes/158005/take 1/11
AO2
Iniciado: 30 nov em 12:04
Instruções do teste
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0,6 ptsPergunta 1
Leia o texto abaixo: 
Os amargos anos de luta contra o colonialismo também produziram textos de
combatentes, como os realizados pela angolana Deolinda Rodrigues que, no
cárcere, pouco antes de sua execução, no poema “Inquirindo” afirma em um texto
dramaticamente autobiográfico: “Carrasco de upistas espia de tugas prostituta
mulher metida em política aqui estou etiquetada disso inquirindo o fim deste
pesadelo inquirindo cada vez que soa o passo bruto, ronca o jeep militar, a
corneta toca formatura geral.” (ANDRADE, 1977, p. 55).
No entanto, apesar da importância das mulheres na luta que levou à
independência das jovens nações africanas e, posteriormente, na consolidação
desses países – alguns assolados por sangrentas guerras civis2 –, as vozes
femininas infelizmente ainda são poucas nas literaturas africanas de língua
portuguesa. As causas são variadas, mas talvez pudéssemos avançar uma
hipótese: as mulheres possuem ainda um papel subalterno, socialmente falando,
nas sociedades africanas, e, consequentemente, é restrito o seu acesso à
educação. E aqui desenha-se uma contradição, na medida em que a voz feminina
é ouvida no círculo mais íntimo das relações familiares, onde o contar histórias e
o consolidar laços acabam sendo sua tarefa.
(Fonte: MACEDO, Tânia. Da
voz quase silenciada à
consciência da subalternidade:
a literatura de autoria feminina
em países africanos de língua
oficial portuguesa. In: Revista
Mulemba. Universidade
Federal do Rio de Janeiro, v.1,
n.2, p.6.)
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30/11/2023, 15:47 Teste: AO2
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Considerando o texto, avalie as afirmações abaixo:
I. A autoria feminina nos países africanos de língua portuguesa sempre se
mostrou um exercício de resistência frente ao colonialismo e aos modelos sociais
impostos à mulher, mesmo após as Independências. 
II. Deolinda Rodrigues é exceção à discussão sobre a autoria feminina nos países
africanos de língua portuguesa, visto ser a única voz nos anos de luta contra o
colonialismo. 
III. A pouca participação da mulher na literatura contemporânea é ainda reflexo do
passado histórico desses países, além dos atuais desafios que se resumem à
perpetuação das subalternidades. 
É correto o que se afirma em: 
II, apenas.
I e III, apenas.
I, apenas.
III, apenas.
II e III, apenas.
0,6 ptsPergunta 2
Leia o texto a seguir:
O comunitarismo afirma-se, na atualidade, envolvendo pluralidade nas
articulações políticas, pautadas sempre pela supranacionalidade. Relevantes são
as ações políticas na forma de blocos, com linhas de ação amplas, da vida
econômica à cultural. Blocos politicamente mais eficazes para estabelecer
contrapontos às assimetrias dos fluxos hegemônicos supranacionais do novo
imperialismo, e também em suas correspondências nacionais e/ou, mesmo,
estratificações sociais
(Fonte: ABDALA JR, Benjamin. A literatura, a política e comunitarismo
supranacional. In: Revista Guavira Letras, n.19, 2014, p.32.) 
Sobre o comunitarismo supranacional, ideia desenvolvida pelo professor
Benjamin Abdala Jr., é correto afirmar que: 
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30/11/2023, 15:47 Teste: AO2
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Reflexões como o comunitarismo supranacional não contribuem para pensar no
presente, mas sim para reafirmar o passado histórico.
No atual contexto globalizado, o comunitarismo se mostra uma ilusão.
O comunitarismo é uma corrente resgatada pelo professor, a qual se refere ao
Iluminismo.
Políticas públicas como o comunitarismo supranacional são fundamentais ações que
desencadeariam acordos mútuos e desenvolvimentos para vários países, inclusive no
âmbito cultural.
A ideia se resume a um novo direcionamento político, que também pode trazer a
cultura, e a literatura, como campo de ação comunitária.
0,6 ptsPergunta 3
Leia o texto abaixo: 
O pós-colonialismo, um campo de conhecimento que engloba as consequências
socioeconômicas, geopolíticas e culturais do colonialismo, além de constituir um
referente historicizado que chama a atenção para os efeitos do colonialismo (...) é
evidentemente complicado pelos processos de globalização contemporânea. 
(Fonte: ARENAS, Fernando. África Lusófona. Além da Independência. São Paulo:
Edusp, 2019, p.30.)
Considerando o excerto, avalie as afirmações abaixo:
I. O pós-colonialismo é uma teoria criada a partir das realidades periféricas dos
países africanos de língua francesa e tem como objetivo ser uma ferramenta de
estudos para um olhar apurado aos acontecimentos do passado. 
II. Como proposta teórica, o pós-colonialismo tem como proposta releituras do
passado histórico relacionado aos processos coloniais, bem como os seus
desenrolares nos períodos independentes. 
III. A teoria, como chama a atenção para os efeitos coloniais, insere-se nas
discussões pós-modernas, visto refletir, também, o caráter conservador dos textos
antigos. 
É correto o que se afirma em:
I e III, apenas.
II, apenas.
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I, apenas.
I e II, apenas.
III, apenas.
0,6 ptsPergunta 4
Leia o poema abaixo: 
Do nó de ser ao ónus de crescer
ILHA
Do nó de ser ao ónus de crescer
Do dia ao diálogo
Da promoção à substância
 Romperam-se
As artérias 
Em seu património
Agora povo agora pulso
 Agora pão agora poema
Ilha
Ilhéu ilhota
 Noite
 Noite alta
E o batuque não para
 Em nossas ancas
(Fonte: Corsino Fortes. A cabeça calva de Deus. Lisboa: Publicações Dom
Quixote, 2001, p.75.)
Considerando as informações apresentadas, assinale a opção correta.
Ainda que o poema tenha características modernas, há uma tentativa de busca por
elementos clássicos da poética, como as redondilhas menores e as disposições
rimáticas encadeadas.
No poema em questão o eu-lírico explora o ambiente rural do continente africano
como possibilidade de discussão sobre o exercício de resistência da terra e do
homem colonizado.
A+
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30/11/2023, 15:47 Teste: AO2
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A poesia do escritor cabo-verdiano Corsino Fortes ilustra o exercício da escrita
através de características modernas, tais como a fragmentação da linguagem, o uso
de metáforas, o progresso como evolução e o próprio exercício do intelectual.
Exemplos de textos como os do cabo-verdiano Arménio Vieira descrevem, através da
linguagem, as perspectivas de luta anticolonial, bem como a opressão salazarista.
A sonoridade de palavras como “pão” e “poema” em nada garante à leitura a
compreensão do discurso anticolonial.
0,6 ptsPergunta 5
Leia o texto abaixo: 
A escola já estava pronta, podiam começar as aulas. O professor União tinha sido
enviado de longe pelo Movimento, para ensinar. No tempo do colonialismo, ali
nunca tinha havido escola, raros eram os homens que sabiam ler e escrever. Mas
agora o povo começava a ser livre. O Movimento, que era de todos, criava a
liberdade com as armas. A escola era a grande vitória sobre o colonialismo. O
povo deveria ajudar o MPLA e o professor em tudo. Assim, o seu trabalho seria
útil. As crianças deveriam aprender a ler e escrever e, acima de tudo, a defender
a Revolução. Para bem defender a Revolução, que era para o bem de todos,
tinham de estudar e ser disciplinados. 
(Fonte: PEPETELA. As aventuras de Ngunga. Belo Horizonte: Nandyala, 2013,
p.34.)
A partir do trecho do livro do escritor angolano Pepetela, é possível afirmar
que o período retratado se refere: 
Ao período colonial, no século XXI.
Ao período colonial, no séculoXIX.
Ao pós-independência, no século XXI.
Ao período colonial, entre os séculos XVI e XIX.
Ao pós-independência, no século XX.
0,6 ptsPergunta 6
A+
A
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30/11/2023, 15:47 Teste: AO2
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Leia o texto abaixo: 
Além das questões de mulheres, as literaturas africanas de língua portuguesa
também trazem ao contemporâneo reflexões acerca de outras experiências de
gênero, a exemplo dos conflitos LGBTs. Ainda que poucos os textos, alguns
escritores, como o angolano João Melo e cabo-verdiano Evel Rocha, trazem aos
contos, crônicas e romances algumas particularidades que descortinam os
preconceitos e dificuldades que ainda são encontrados nessas sociedades, como
reflexo de uma experiência culturalmente machista. 
(Texto da autora.)
Refletindo sobre as discussões de gênero nos textos africanos
contemporâneos, avalie as seguintes asserções:
I. As questões de gênero nas narrativas africanas de língua portuguesa
contemporâneas descortinam as experiências do que se considera os grupos
minoritários.
PORQUE
II. As questões de gênero são reflexos das experiências políticas e literárias do
pós-independências, em que essas questões se mostram, cada vez mais,
urgentes. 
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
As asserções I e II são ambas proposições falsas.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da
I.
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
0,6 ptsPergunta 7
Leia o poema e o texto abaixo: 
Karingana ua Karingana
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30/11/2023, 15:47 Teste: AO2
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Este jeito
De contar as nossas coisas
À maneira simples das profecias
- Karingana ua Karingana – 
E nem
De outra forma se inventa
O que é propriedade dos poetas
Nem em plena vida se transforma
A visão do que parece impossível
Em sonho do que vai ser. 
- Karingana!
(...) em Karingana wa Karingana continua, por um lado, ao nível de lexemas e
sobretudo dos neologismos a saga da apresentação (identificação) dos nomes da
terra, mas, por outro, de dignificação e chamada de atenção para pessoas
simples do povo ou daquelas outras que se engajam na luta político-cultural, ou
mesmo político-militar para a libertação do povo das inumanas condições em que
vivem.
*Karingana ua karingana – expressão bantu que poderia ser traduzida por “era
uma vez”; uma forma de chamamento dos ouvintes para prestar atenção ao
orador ou oradora que contará a história. 
(Fonte: Calane da Silva. O estiloso Craveirinha. Universidade Eduardo Mondlane.
Maputo: Imprensa Universitária, 2002, p.153.)
Refletindo sobre os textos citados, avalie as seguintes asserções e a
relação entre elas: 
I. O poema do escritor moçambicano José Craveirinha traz uma terminologia
bantu “Karingana ua Karingana” que se refere a uma preocupação do autor em
levar à literatura a cultura dos povos tradicionais.
PORQUE
II. A estratégia visibilizaria a cultura desses povos àqueles que eram letrados, logo
os portugueses, como possibilidade de compreensão à importância dessas outras
línguas e tradições para a construção do fim do colonialismo. 
Sobre as asserções, assinale a alternativa correta: 
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
A asserções I e II são verdadeiras, e a II é uma consequência da I.
A+
A
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30/11/2023, 15:47 Teste: AO2
https://famonline.instructure.com/courses/31467/quizzes/158005/take 8/11
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
As asserções I e II são ambas proposições falsas.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
0,6 ptsPergunta 8
Leia o texto abaixo: 
A escola já estava pronta, podiam começar as aulas. O professor União tinha sido
enviado de longe pelo Movimento, para ensinar. No tempo do colonialismo, ali
nunca tinha havido escola, raros eram os homens que sabiam ler e escrever. Mas
agora o povo começava a ser livre. O Movimento, que era de todos, criava a
liberdade com as armas. A escola era a grande vitória sobre o colonialismo. O
povo deveria ajudar o MPLA e o professor em tudo. Assim, o seu trabalho seria
útil. As crianças deveriam aprender a ler e escrever e, acima de tudo, a defender
a Revolução. Para bem defender a Revolução, que era para o bem de todos,
tinham de estudar e ser disciplinados. 
(Fonte: PEPETELA. As aventuras de Ngunga. Belo Horizonte: Nandyala, 2013,
p.34.) 
 
O texto de Pepetela traz a trajetória do jovem Ngunga, menino sobrevivente
da Guerra pela Independência de Angola que aprendeu com as vivências no
conflito a se tornar homem. Nesse sentido, pode-se afirmar que: 
O romance de formação do escritor caracteriza uma nova forma de escrever no
período colonial, demonstrando as utopias que seriam concretizadas após 1975.
A escola é um dos símbolos da luta colonial instaurada no território angolano,
demonstrando sua importância como um aparelho ideológico.
As aventuras de Ngunga carrega uma visão ainda pautada nas características do
romance colonialista, visto a descrição da escola como local de aprendizado da luta
salazarista.
O texto de Pepetela é um romance de formação, tanto do menino Ngunga que se
torna homem como da própria formação do Estado Nacional angolano, a partir da
experiência escolar do excerto da obra.
Pepetela é omisso às modificações do novo sistema instaurado, com a
Independência. Logo, a escolha da descrição da escola pouco oferece ao leitor uma
compreensão dessas mudanças.
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30/11/2023, 15:47 Teste: AO2
https://famonline.instructure.com/courses/31467/quizzes/158005/take 9/11
0,6 ptsPergunta 9
Leia o texto abaixo: 
O cinema africano de língua portuguesa teve sua ascensão no período após as
Independências, como parte de políticas culturais e ideológicas de alguns desses
países. Moçambique, por exemplo, destacou-se nesse cenário. Contudo, as
Guerras que se sucederam, além de outros problemas políticos, dificultaram esse
exercício. Felizmente, nessas primeiras décadas do século XXI, a internet e a
democratização do ambiente cyber tem possibilitado que os artistas visuais
tenham mais possibilidades tanto de produção como de divulgação desses
trabalhos. Mas, certamente, os desafios ainda persistem. 
 
Considerando o texto, avalie as afirmações abaixo:
I. Filmes e outras produções audiovisuais ficaram à margem dos projetos de
Independências dos países africanos de língua portuguesa. 
II. A produção audiovisual teve importante papel na construção nacional de alguns
dos países africanos de língua portuguesa.
III. Produções audiovisuais nos países africanos de língua portuguesa iniciaram
ainda no século XVIII, mas consolidando-se apenas no século XXI. 
É correto o que se afirma em: 
III e II, apenas.
I, apenas.
II, apenas.
III, apenas.
II e I, apenas.
0,6 ptsPergunta 10
Leia o poema abaixo: 
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A
A-
30/11/2023, 15:47 Teste: AO2
https://famonline.instructure.com/courses/31467/quizzes/158005/take 10/11
Fuligem, riso e vertigem
Na pedra – água que romoreja.
No gargalo do mar – ali gorjeia: 
Ave sem voo, rima e penugem, 
Viagem contida num âmbar...
Tornar – algo sem azo, zoeira, 
Poeira que, suspensa, se esvai
Do cimo do monte, e nas dunas
Insular de areia, broa da ilha...
O Tempo – ruinoso e tão à-toa, 
Longínquo no travo e na treva, 
Réstias de cacimba, névoa e griso...
De vide, fuligem, sendo verso
Dessa margem, riso e vertigem
Ou fonema virando poema...
(Fonte: Filinto Elísio. Li cores & Ad Vinhos. Lisboa: Letras Várias, 2009, p.49.)
 
O poeta cabo-verdiano Filinto Elísio faz parte do grupo de intelectuais
contemporâneos que produzem literatura desvencilhada das proposições
mais encontradas durante o período colonial e nas primeiras décadas do
pós-independências. A partir daleitura do poema, analise as asserções
abaixo e as relações propostas entre elas: 
 
I. “Fuligem, riso e vertigem” tem como objetivo certo retorno às discussões
anteriormente propostas pelos grupos culturais africanos, visto trazer ao poema
referências nacionais que priorizam a ilha de Cabo Verde.
PORQUE
II. A estrutura do poema confirma a preocupação contemporânea em trazer novas
perspectivas temáticas, diversas das que envolveram o século XX. Logo, a partir
de elementos formais da poética, a própria poesia é colocada em discussão,
como preocupação do eu-lírico. 
 
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta:
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30/11/2023, 15:47 Teste: AO2
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Salvo em 15:47 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da
I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
A asserção II é uma proposição falsa.
As asserções I e II são proposições falsas.
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
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