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Procedimentos de Enfermagem

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SISTEMA DE ENSINO
PROCEDIMENTOS 
E TÉCNICAS DE 
ENFERMAGEM 
Procedimento da Via Urinária e da Via 
Digestiva
Livro Eletrônico
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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE ENFERMAGEM
Procedimento da Via Urinária e da Via Digestiva
Prof. Ana Carolina Ayres
Procedimentos da Via Urinária e da Via Digestiva ............................................4
1. Introdução .............................................................................................5
2. Conceitos Importantes ............................................................................5
2.1. Cateterismo Vesical ............................................................................12
2.2. Sondagem Vesical de Alívio .................................................................13
2.3. Sondagem Vesical de Demora ..............................................................19
2.4. Irrigação Vesical ................................................................................25
2.5. Cistostomia .......................................................................................28
3. Revisão de Anatomia e Fisiologia.............................................................29
3.1. Sondagem Gástrica ............................................................................32
3.2 Objetivos: ..........................................................................................33
3.3. Condições ou Necessidades que Requerem Utilização de Sonda (PORTAL 
EDUCAÇÃO, 2013): ..................................................................................33
3.4. Tipos de Sonda Nasogástrica: ..............................................................34
3.5. SNG Aberta X Fechada ........................................................................37
3.6. Material (MINUTO ENFERMAGEM, 2014): ...............................................37
3.7. Procedimento (MINUTO ENFERMAGEM, 2014): .......................................38
3.8. Procedimento para Retirada da Sonda (ARAGÃO, 2015): .........................39
3.9. Cuidados Importantes (ENFERMAGEM NOVIDADE, 2014): .......................40
4. Sondagem Enteral ................................................................................41
4.1. Material (PORTAL EDUCAÇÃO, 2013): ...................................................43
4.2. Procedimento (PORTAL EDUCAÇÃO, 2013): ...........................................43
4.3. Verificação de Localização da Sonda (PORTAL EDUCAÇÃO, 2013):.............44
5. Gastrostomia .......................................................................................45
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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE ENFERMAGEM
Procedimento da Via Urinária e da Via Digestiva
Prof. Ana Carolina Ayres
5.1. Cuidados com a Gastrostomia (ENFERMAGEM NOVIDADE, 2014): .............48
5.2. Cuidados na Alimentação (ENFERMAGEM NOVIDADE, 2014): ...................48
5.3. Cuidados com o Estoma (ENFERMAGEM NOVIDADE, 2014): .....................49
5.4. Rotina de Limpeza (ENFERMAGEM NOVIDADE, 2014): ............................50
6. Jejunostomia ........................................................................................51
6.1. Indicações ........................................................................................51
6.2. Complicações ....................................................................................52
6.3. Suporte Nutricional ............................................................................53
7. Dieta Enteral ........................................................................................54
7.1. Tipos de Dietas Enterais ......................................................................57
8. Colostomia ...........................................................................................58
8.1. Indicações ........................................................................................59
8.2. Cuidados Necessários .........................................................................60
9. Lavagem Intestinal ...............................................................................60
9.1. Objetivos: .........................................................................................62
9.2. Material ............................................................................................62
9.3. Técnica: ...........................................................................................62
Resumo ...................................................................................................64
Questões de Concurso ...............................................................................92
Gabarito ................................................................................................ 107
Gabarito Comentado ............................................................................... 108
Referências Bibliográficas ........................................................................ 132
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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE ENFERMAGEM
Procedimento da Via Urinária e da Via Digestiva
Prof. Ana Carolina Ayres
PROCEDIMENTOS DA VIA URINÁRIA E DA VIA DIGESTIVA
Apresentação
Sou a Professora Ana Carolina Ayres, Graduada em Enfermagem pela Univer-
sidade Católica do Salvador e Pedagogia pela Universidade Federal da Bahia. Fiz 
Residência em Terapia Intensiva pela Universidade Federal da Bahia. Pós-Graduada 
em Auditoria dos Serviços de Saúde e em Metodologia do Ensino, Pesquisa e Exten-
são em Educação. Especialista em Micropolítica e Gestão do SUS pela Universidade 
Federal Fluminense. Fui concursada do Governo do Estado da Bahia e da Prefei-
tura Municipal de Salvador. Aprovada em dois concursos da Empresa Brasileira de 
Serviços Hospitalares. Atuando como Professora em concursos. Tenho mais de 10 
anos de experiência em concursos, sendo aprovada no final da primeira graduação. 
Atuei no ensino em todas as modalidades. Também tenho 11 anos de experiência 
assistencial nas unidades críticas e na formação de residentes e especialistas. Atu-
almente, enfermeira assistencial na área crítica da emergência do HUL-UFS.
Ao longo de minha vida docente, percebi a importância da formação e da dedi-
cação para a aprovação em concursos públicos. Faço provas e sou aprovada desde 
o final da década de 90 e vejo que quando nos dedicamos ferozmente ao nosso 
intuito, APENAS, SOMENTE, APENAS, uma vaga é necessária!
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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE ENFERMAGEM
Procedimento da Via Urinária e da Via Digestiva
Prof. Ana Carolina Ayres
1. Introdução
Chegamos a segunda aula do Módulo Procedimentos de Enfermagem. Os pro-
cedimentos de enfermagem fazem parte da área fundamental da formação de 
qualquer profissional de enfermagem. Esta aula se refere aos procedimentos da 
via urinária e digestiva. Conheceremos os tipos e indicações das sondas e catete-
res urinários. No segundo momento, trabalharemos com os procedimentos davia 
digestiva para alimentação e eliminação.
É um módulo de conceitos e conteúdos básicos importantíssimos para a prática 
do profissional de enfermagem.
Nosso objetivo é trazer o maior número de questões relacionadas ao tema vista 
nas provas.
Acertar uma questão é diferencial. Atualmente, a diferença entras provas são de 
poucas questões, com isso, cada acerto representará um grande passo à APRO-
VAÇÃO. Para isso é vital o estudo aprofundado dos conteúdos. O SUCESSO na 
realização da prova depende do estudo, reestudo e prática.
Essa aula representa mais um veículo rumo à APROVAÇÃO.
Você também poderá lançar mão do fórum de dúvidas para esclarecimentos 
pertinentes ao nosso conteúdo.
2. Conceitos Importantes
O termo cateterismo vesical tem por objetivo instalar um cateter para liberar 
diurese de forma provisória ou permanente. Nesta aula, veremos os cateterismos 
e a cistostomia.
Vamos relembrar um pouco de Anatomia e Fisiologia?
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Os sistemas renal e urinário produzem, realizam o transporte, coletam e excre-
ta a urina. Sua disfunção prejudicará o equilíbrio de eletrólitos e ácido-base, bem 
como a eliminação de resíduos. Para restaurar ou facilitar o funcionamento urinário 
geralmente envolve a inserção temporária ou permanente. A inserção do cateter 
permite a monitorizarão dos sistemas renal e urinário, ajudando no diagnóstico da 
disfunção (SAÚDE E ENFERMAGEM, s. d).
Fonte da Figura: http://www.anatomiadocorpo.com/wp-content/uploads/2016/04/sistema-u-
rin%C3%A1rio.jpg
Os distúrbios mais comuns do sistema urinário ocorrem por causa de obstru-
ções, neoplasias, cálculos ou infecção ou uma inter-relação entre todos.
Substâncias nefrotóxicas, mudanças vasculares, como HAS e outras doenças 
sistêmicas podem danificar os rins (SAÚDE E ENFERMAGEM, s. d).
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Outro elemento a ser considerado é que qualquer redução do fluxo sanguíneo 
nos rins pode produzir insuficiência renal. As lesões dos rins e da bexiga urinária 
também podem ser resultado de um traumatismo.
Referências: Saúde e Enfermagem. Sonda vesical. Disponível em: http://tecenfer-
magemsaude.blogspot.com.br/p/sonda-vesical.html
A) Como é realizada a sondagem vesical?
É a introdução de um cateter na bexiga, através da uretra para drenagem de 
urina.
•	 Uretra feminina=3 a 4 cm
•	 Uretra masculina 18 cm.
B) Tipos de Sondas
•	 Sonda vesical de Nelaton Alívio (CVA)
•	 Sonda vesical de Demora (SVD)
•	 Sondas Vesicais de duas e três vias (CVD)
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C) Indicações
Fonte da imagem: https://image.slidesharecdn.com/cateterismovesical-
-120426183342-phpapp01/95/cateterismo-vesical-11-728.jpg?cb=1335465613
• Diagnóstico de estenose;
• Em pacientes com retenção urinária;
• Em pós-operatório;
• Administração de fármacos intravesicais;
• Em pacientes com incontinência urinária com obstruções (Ex: paciente com hi-
pertrofia de próstata);
• Insuficiência renal crônica obstrutiva;
• Mielomeningocele;
• Traumatismo raquimedular;
Referências: Saúde e Enfermagem. Sonda vesical. Disponível em: http://tecen-
fermagemsaude.blogspot.com.br/p/sonda-vesical.html
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http://4.bp.blogspot.com/-QNqGAZQre1Q/T10DCCi-pHI/AAAAAAAAAFk/1mwhhc5JjOE/s1600/h9991505_002.jpg
http://pt.wikipedia.org/wiki/Estenose
http://pt.wikipedia.org/wiki/Reten%C3%A7%C3%A3o_urin%C3%A1ria
http://pt.wikipedia.org/wiki/Incontin%C3%AAncia_urin%C3%A1ria
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hipertrofia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hipertrofia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Insufici%C3%AAncia_renal_aguda
http://www.crfaster.com.br/mielo.htm
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D) Contraindicações
Segundo Barros (2012), existem algumas situações que se evita o cateterismo 
uretral pelo risco de complicações, são elas:
•	 Traumatismo de períneo, com ou sem fraturas de ossos pélvicos;
•	 Dificuldade de passagem da sonda;
•	 Processos infecciosos na região;
•	 Falta de cateteres urinários apropriados;
•	 História de cirurgia na uretra.
Obs.: � Nessas situações opta-se pela sondagem suprapúbica.
Referências: BARROS, Diogo. Cateterismo vesical. In: Cadernos de enferma-
gem, 2012. Disponível em: http://enfermagembydiogo.blogspot.com.br/2012/03/
cateterismo-vesical.html
E) Tipos de cateteres vesicais
Fonte da imagem: http://1.bp.blogspot.com/-HJji0FOt3t4/TzJ2apUi0yI/AAAAAAAAAE0/o4V1DPB-
VmLE/s1600/sonda+de+3+viasrevisada.JPG
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As sondas variam de modelos e materiais de acordo com o tipo de sondagem esco-
lhida, sendo que as mais utilizadas são as sondas de Foley e uretrais (BARROS, 2012).
As sondas de Foley são utilizadas para sondagem vesical de demora. As sondas 
de duas vias possuem uma via para drenagem de diurese e outra para inflar o ba-
lonete (BARROS, 2012).
Nas sondas de três vias, a via restante é utilizada para irrigação da bexiga. 
As sondas de Foley são feitas de látex siliconizado, são descartáveis, variam de 
tamanho e capacidade, tendo como características serem de duas ou três vias 
(BARROS, 2012).
Fonte da figura: http://3.bp.blogspot.com/-uiNXfiHXqeM/TzJ1ºQY3MLI/AAAAAAAAAEs/fHb223u-
MOv4/s1600/SONDA+DUAS+VIASrevisado.JPG
Continuando com Barros (2012), com relação ao tamanho da sonda a ser uti-
lizada, deve-se considerar a idade do paciente. Os diâmetros existentes em um 
cateter urinário são:
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Utilizam-se as sondas calibrosas em pós-operatório de cirurgias urológicas, em 
casos de irrigação da bexiga, evitando dessa maneira coágulos indesejáveis (BAR-
ROS, 2012).
Referências: BARROS, Diogo. Cateterismo vesical. In: Cadernos de enferma-
gem, 2012. Disponível em: http://enfermagembydiogo.blogspot.com.br/2012/03/
cateterismo-vesical.html
F) Complicações relacionadas ao uso de cateteres urinários
•	 Agudas: Infecções urinárias sintomáticas associadas a curta permanência do 
cateter, podendo incluir quadros de hipertermia, pielonefrite aguda podendo 
o paciente evoluir para sepse e morte (BARROS, 2012).
• Crônicas: urinárias sintomáticas associadas a longa permanência do cateter, 
incluindo obstrução do cateter, cálculos urinários, infecções periurinárias lo-
calizadas, inflamações renais crônicas e após muitos anos, câncer de bexiga 
(BARROS, 2012).
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http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A1lculo_renal
http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A2ncer_de_bexiga
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Referências: BARROS, Diogo. Cateterismo vesical. In: Cadernos de enferma-
gem, 2012. Disponível em: http://enfermagembydiogo.blogspot.com.br/2012/03/
cateterismo-vesical.html
G) Risco de Infecção
A introdução de um cateter de permanência facilita o aporte de bactérias, levan-
do a infecção do trato urinário.
2.1. Cateterismo Vesical
O cateterismo vesical (ou sondagem vesical) consiste na introdução de um cateter esté-
ril através da uretra até a bexiga, com o objetivo de drenar a urina. É imprescindível 
utilizar técnica asséptica no procedimento a fim de evitar infecção do trato urinário 
(FALEIROS, 2017).
Segundo Rodrigues (2017), é realizado, dentre outras causas, para:
•	 Esvaziar a bexiga dos pacientes com retenção urinária;
•	 Colher urina asséptica (em casos de infecções externas, como a balanoposti-
te) ou sem sangue (caso de mulheres menstruadas, por exemplo) para exa-
mes laboratoriais;
•	 Controlar o volume urinário (que pode ser facilmente aferido no coletor);
•	 Preparar para cirurgias (principalmente abdominais, como cesarianas, por 
exemplo);
•	 Promover drenagem urinária dos pacientes com incontinência urinária;
•	 Auxiliar no diagnóstico das lesões traumáticas do trato urinário.
O cateterismo vesical pode ser de alívio ou de demora.
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Fonte da Figura: http://www.hmhomecare.com.br/wp-content/uploads/2015/10/cateterismo-ve-
sical-5-6381.jpg
Referências: FALEIROS, Fabiana. Eliminação urinária e cateterismo vesical. In: Es-
cola de Enfermagem de Ribeirão Preto – SP, abril 2017. Disponível em: https://
edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2535606/mod_resource/content/7/aula%20eli-
minacao%20urinaria%20faleiros%202017.pdf
RODRIGUES, Marcelo Scarpari Dutra. O que é cateterismo vesical? In: Médico 
Responde: Cateterismo, 2017. Disponível em: https://medicoresponde.com.br/
tag/cateterismo/
2.2. Sondagem Vesical de Alívio
A sondagem vesical de alívio tem por objetivo o esvaziamento imediato da bexi-
ga sem a permanência da sonda, isto é, retirando-a após o alívio da bexiga (EQUI-
PE ENFERMAGEM, 2011-2015).
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Fique ligado na definição!!!
Consiste na introdução de um cateter da uretra até a bexiga. É uma técnica assép-
tica e invasiva. Pode ser prescrito pelo enfermeiro e tem como principal objetivo, 
o esvaziamento vesical diante de situações agudas de retenção urinária (pós-ope-
ratório) ou coleta de exames em casos distintos (SIRIDAKYS, 2009).
Não esqueça que existem algumas técnicas para evitar a sonda vesical de 
alívio...
Antes da prescrição da sonda vesical de alívio, devemos adotar técnicas não 
invasivas para o reconforto do sistema urinário (EQUIPE ENFERMAGEM, 2011-
2015):
•	 Incentivar a ida ao sanitário e acompanhar o paciente, promovendo medi-
das que o deixem relaxado e confortável para urinar naturalmente.
Fonte da figura: https://i.ytimg.com/vi/l0hQse1CfIE/maxresdefault.jpg
•	 Em casos de paciente acamado ou cuja locomoção propicie uma situação 
penosa ou desconfortável, oferecer os recipientes sanitários (papagaio no 
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caso masculino e comadre no caso feminino), e proceder com calma e tran-
quilidade para que a eliminação transcorra naturalmente, não esquecendo 
de promover a privacidade do paciente neste momento.
Fonte da figura: http://i111.twenga.com/saude-beleza/recipiente-urinario/papagaio-inox-fami-i-
ta-tp_2091004772388018498vb.jpg
Fonte da figura: http://www.cirurgicaequilibrio.com.br/loja/public-media/IMG_6E3F6C-D13B1D-
-7F3DCA-5A46C5-3DC175-1C50F4-large.jpg
•	 Na cama, elevar a cabeceira e flexionar os joelhos pode ajudar a aliviar a 
tensão da musculatura pélvica, possibilitando o alívio da compressão desses 
músculos nas extremidades do sistema urinário. Com isso, é possível liberar 
a urina sem necessidade da sondagem vesical de alívio.
•	 Compressas de calor local, no ventre, logo abaixo do umbigo, auxilia no alí-
vio da tensão da musculatura pélvica, estimula a circulação local e natural-
mente relaxa a musculatura.
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•	 O barulho de água correndo através de uma torneira aberta ou fio de água 
vagarosamente entornada num copo, também serve de estímulo psicológico 
válido para evitar utilizar a sondagem vesical de alívio.
•	 Deve-se ter cuidado com a ingestão excessiva de líquidos. Alguns problemas 
renais, secundários a essa ingestão, comprometem o balanço hídrico e, 
consequentemente, a regulação hidroeletrolítica do paciente, podendo causar 
distúrbios perigosos à fisiologia humana.
Fique atento a outras orientações...
Paciente diagnosticado com alguma patologia renal precisa seguirrigorosa-
mente a prescrição da equipe médica. Os procedimentos de sondagem vesical 
de alívio e sondagem vesical de demora devem ser adotados apenas com a 
prescrição de profissional técnico habilitado (EQUIPE ENFERMAGEM, 2011-2015).
A) Materiais
1. Luvas estéreis
2. Sonda uretral estéril descartável
3. PVPI tópico ou clorexidina solução aquosa e degermante
4. Compressas de gaze estéril
5. Bandeja de materiais estéreis para cateterismo (cuba rim, cúpula, pinça cheron)
6. Campo fenestrado
7. Lençol
8. Frasco para coleta de urina se necessário
9. Lidocaína gel
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B) Cuidados na retirada
Após a sondagem vesical de alívio, alguns cuidados devem ser observados 
(EQUIPE ENFERMAGEM, 2011-2015):
•	 A introdução do cateter pode causar microlesões no canal da uretra. Ao pas-
sar a urina pela uretra após este procedimento pode causar pequeno des-
conforto e/ou ardência.
•	 Redobrar o cuidado com a higiene íntima (região perianal).
•	 Observar alterações locais ou sintomas como dor, febre, secreções, ver-
melhidão (hiperemia) local; comunique à Equipe Enfermagem e à Equipe 
Médica que o acompanha.
•	 Pessoas com histórico de infecções urinárias frequentes devem informar à 
Equipe Médica que a acompanha que será realizado sondagem vesical. Em 
alguns casos pode ser necessário tomar medidas preventivas a eventu-
ais processos infecciosos decorrentes do procedimento.
Fique ligado!!!!
A diferença entre a de Alívio e de Demora:
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Vamos relembrar?
Definição:
Tubo que se introduz no organismo em canal natural ou não, para reconhecer-lhe o 
estado, extrair ou introduzir algum tipo de matéria (ATLAS DA SAÚDE, 2013).
Cateter: Instrumento tubular introduzido no organismo para retirar líquidos, intro-
duzir sangue, soro, medicamentos e efetuar investigações diagnósticas (SAÚDE E 
ENFERMAGEM, s.d.).
A diferença entre sonda de duas e três vias
Na extremidade distal da sonda se encontra duas ou três vias, uma para ser conec-
tada a bolsa de drenagem, uma para irrigação contínua da bexiga, e a outra para 
insuflação do balão de retenção (SAÚDE E ENFERMAGEM, s.d.).
Referências:
Atlas da Saúde. Sonda, 2013. Disponível em: http://www.atlasdasaude.pt/publi-
co/content/sonda
Equipe Enfermagem. Eliminações: sondagem vesical de alívio. Porto Alegre, 
2011-2015. Disponível em: http://www.equipeenfermagem.com.br/alivio.php
Saúde e Enfermagem. Sonda vesical. Disponível em: http://tecenfermagemsau-
de.blogspot.com.br/p/sonda-vesical.html
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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE ENFERMAGEM
Procedimento da Via Urinária e da Via Digestiva
Prof. Ana Carolina Ayres
SIRIDAKYS, Marcelo. Sondagem vesical de alívio. In: Enfermagem online, 2009. 
Disponível em: http://enfermagemonline.webnode.com.pt/tecnicas-de-enferma-
gem/tecnicas-invasivas/sondagem-vesical-de-alivio/
2.3. Sondagem Vesical de Demora
Com a prescrição médica, o objetivo é tratar das incontinências urinárias, re-
tenção urinária, distúrbios obstrutivos (cálculos urinários, hipertrófica prostática, 
estenose uretral, neoplasia renais) drenos urinários e irrigação vesical (SAÚDE E 
ENFERMAGEM, 2011-2015).
Assim, a equipe de enfermagem poderá fazer o controle de eletrólitos do pa-
ciente, para que sua patologia seja tratada de forma adequada (ENFERMAGEM EX-
CLUSIVE, 2016).
A sonda é introduzida também no pré-operatório conforme prescrição médica.
Em caso de pacientes pós-operatório, a sonda é inserida devido a não deam-
bulação do paciente, onde o controle de eletrólitos deve ser total (dependendo do 
motivo da cirurgia, mas principalmente se for sobre o trato urinário) (SAÚDE E EN-
FERMAGEM, 2011-2015).
A Sondagem Vesical de Demora, é instalada e deixada pelo tempo estipulado 
pela equipe médica conforme a abordagem terapêutica adotada.
A) Instalando a SVD
Segundo Rodrigues (2017), na sondagem vesical de demora, o passo a passo é 
o seguinte:
•	 É realizada higiene íntima e depois com iodo PVPI ou clorexidina degermante 
(diminuir as chances de infecção urinária como complicação do procedimento);
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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE ENFERMAGEM
Procedimento da Via Urinária e da Via Digestiva
Prof. Ana Carolina Ayres
•	 A sonda é colocada, com auxílio de anestésico local que também age como 
lubrificante, aproximadamente 10 cm (mulheres), ou até 30 cm (homens) até 
visualizar o refluxo da urina.
•	 O balão da sonda é preenchido com água destilada, e tracionada com movi-
mentos delicados até encontrar resistência. Em seguida, é fixada na coxa com 
fita adesiva.
Em casos de cateterismo vesical de demora, a bexiga não se enche nem se contrai 
para seu esvaziamento, perdendo com o tempo um pouco de sua tonicidade e le-
vando a incapacidade de contração do músculo esfíncter uretral interno.
Passo a passo...
Bandeja contendo:
•	 1 pacote de cateterismo vesical (cuba-rim, cuba redonda, bandeja, pinça 
pean);
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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE ENFERMAGEM
Procedimento da Via Urinária e da Via Digestiva
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•	 2 pacotes de gazes estéril;
•	 1 seringa de 20 mL;
•	 2 cateteres vesical compatível com a idade e indicação;
•	 Água destilada;
•	 Sistema de drenagem fechado estéril;
•	 Lubrificante (xilocaína gel 2%) estéril;
•	 1 agulha 40/1,2mm; Antisséptico (PVPI tópico ou clorexidina);
•	 Luva estéril;
•	 Esparadrapo (adesivo);
•	 Saquinho para lixo;
•	 Material para lavagem externa (higiene íntima);
•	 Impermeável;
•	 Luva de procedimento;
•	 Biombo e foco de luz S/N;
•	 Campo fenestrado estéril com abertura lateral;
•	 Forro.
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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE ENFERMAGEM
Procedimentoda Via Urinária e da Via Digestiva
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Fonte da figura: http://www.hsp.epm.br/denf/NIEn/pressaointra/images/fig2p.jpg
B) Removendo a sonda
A remoção da sonda vesical de demora se dá em três situações:
* Em caso de sonda obstruída, está em desuso a lavagem da sonda vesical com 
soro fisiológico, orienta-se a troca da mesma.
Segundo a ANVISA (2007):
Devem ser substituídos: quando ocorrer a violação do sistema e contaminação do mes-
mo; na presença de grande quantidade de resíduos; presença de incrustações na ponta 
do cateter; mau funcionamento do cateter; obstrução do sistema e vigência de febre 
sem outra causa reconhecida.
Referências: ANVISA. Infecção do trato urinário relacionada a cateter vesi-
cal. In: Intervenções e medidas de prevenção e controle da resistência mi-
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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE ENFERMAGEM
Procedimento da Via Urinária e da Via Digestiva
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crobiana. V. 5, 2007. Disponível em: http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/
controle/rede_rm/cursos/rm_controle/opas_web/modulo5/pre_urinario4.htm
Equipamento:
A RETIRADA PODE SER PARA TROCA OU PERMANENTEMENTE!!
C) Ação da enfermagem para retirada da sonda (SAÚDE E ENFERMAGEM, 
s. d.):
•	 Orientar o paciente sobre o procedimento
•	 Instituir um esquema de reeducação da bexiga
•	 Fechar a sonda por período de 1 a 3 horas
•	 Abrir a sonda a intervalos regulares, possibilitando a eliminação de urina
•	 Aumentar progressivamente o período em que a sonda permanece fechada, 
de acordo com a capacidade vesical do paciente.
•	 Limpar a região ou glande com solução antisséptica
•	 Esvaziar o balão da sonda vesica
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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE ENFERMAGEM
Procedimento da Via Urinária e da Via Digestiva
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•	 Fechar a sonda com pinça e desconectar a sonda do sistema de drenagem
•	 Observar sinais de infecção e de desconforto ao urinar
•	 Registrar em prontuário
D) Assistência ao Paciente com a Sonda de Demora e Sistema de Drena-
gem Fechado (SAÚDE E ENFERMAGEM, s. d.):
1. Evitar a introdução de microrganismos no meato uretral:
a) Limpar ao redor da junção meato sonda, pelo menos duas vezes por dia, com 
um sabão antisséptico;
b) Ensinar o paciente a limpar ao redor da sonda.
2. Ao colher urina para cultura:
Utilizar técnica preconizada pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar 
da unidade ou segundo norma do Ministério da Saúde.
3. Princípios para lidar com o sistema fechado:
a) A bolsa de drenagem não deve ser colocada acima do nível de bexiga do pa-
ciente;
b) Não se deve permitir o acúmulo de urina no tubo, para evitar infecção;
c) A bolsa de drenagem não deve tocar o chão;
d) A bolsa é esvaziada a intervalos de 06 a 12 horas
Referências:
Enfermagem Exclusive. Procedimentos home care: sonda, 2016. Disponível em: 
https://www.enfermagemexclusive.com.br/blank-cee5
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Procedimento da Via Urinária e da Via Digestiva
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RODRIGUES, Marcelo Scarpari Dutra. O que é cateterismo vesical? In: Médico 
Responde: Cateterismo, 2017. Disponível em: https://medicoresponde.com.br/
tag/cateterismo/
Saúde e Enfermagem. Sonda vesical. Disponível em: http://tecenfermagemsau-
de.blogspot.com.br/p/sonda-vesical.html
2.4. Irrigação Vesical
Irrigação vesical é a lavagem da mucosa que reveste a bexiga, com o objetivo 
de remover sedimentos, coágulos, urina em decomposição ou fins terapêuticos 
(PORTAL EDUCAÇÃO, 2013).
O material introduzido por essa via será eliminado juntamente com a urina, ge-
ralmente é a solução fisiológica a 0,9%.
A) Materiais necessários
•	 Sonda de Foley 3 vias
•	 Coletor fechado
•	 Pacote cateterismo estéril
•	 Seringa 20cc
•	 15 a 50ml de água destilada, dependendo da capacidade do balonete
•	 1 agulha de aspiração (40x12)
•	 Equipo de soro
•	 SF a 0,9%
•	 Solução antisséptica tópica
•	 Gaze
•	 Xilocaína geleia
•	 Luva estéril
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B) Etapas do procedimento
1. Higienizar as mãos;
2. Preparar o material necessário e levar até o paciente;
3. Orientar o paciente quanto ao procedimento que será realizado;
4. Passar sonda vesical Foley 3 vias (Conforme protocolo de sondagem vesical);
5. Conectar o equipo de soro ao SF 0,9% e a outra extremidade à sonda vesical 
de três vias para iniciar a irrigação;
6. Deixar infundir o soro em gotejamento, trocando o frasco antes do término;
7. Pedir ao paciente que ajude a observar quando acabar a água ou o soro da 
irrigação, chamando a equipe quando necessário;
8. Esvaziar a bolsa coletora sempre que a mesma estiver cheia, do contrário, 
o paciente poderá ter muita cólica, náuseas e/ou vômitos;
9. Realizar o balanço de volume infundido e drenado, lembrando sempre de 
subtrair o valor infundido (exemplo: drenado 580ml e infundido 500ml: diurese: 
80ml);
10. Deixar o ambiente sempre limpo e organizado;
11. Higienizar as mãos;
12. Proceder às anotações no prontuário sobre o procedimento e suas possíveis 
intercorrências.
C) Retirada de sonda vesical
Materiais:
•	 Um saco de lixo;
•	 Um par de luvas de procedimento;
•	 Uma seringa descartável de 20 ml;
•	 Bolas de algodão embebidas em solução antisséptica (álcool a 70%);
•	 Biombo.
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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE ENFERMAGEM
Procedimento da Via Urinária e da Via Digestiva
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Procedimentos:
1. Explicar o procedimento e sua finalidade ao paciente e/ou ao acompanhante;
2. Reunir o material;
3. Colocar biombos em volta do leito;
4. Lavar as mãos e calçar as luvas de procedimento;
5. Verificar a bolsa coletora (quantidade, coloração e demais características da 
urina);
6. Retirar o esparadrapo ou micropore de fixação da coxa;
7. Limpar a via do Cuff com algodão embebido em solução antisséptica;
8. Adaptar uma seringa estéril na via do Cuff para aspirar a água destilada (o 
mesmo volume que foi introduzido);
9. Remover a sonda delicadamente, pressionando-a entre o polegar e o dedo 
indicador para evitar que a urina permaneça na uretra;
10. Recolher o material do cateterismo e desprezar no lixo apropriado;
11.Providenciar a higiene íntima;
12. Deixar o paciente confortável;
13. Deixar a unidade em ordem;
14. Lavar as mãos;
15. Registrar o procedimento.
Referências:
Portal Educação. Irrigação Vesical, 2013. Disponível em: https://www.portaledu-
cacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/irrigacao-vesical/30457
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2.5. Cistostomia
Fonte da figura: http://3.bp.blogspot.com/-aw-fTN4ºLR4/VPd7vdcfM7I/AAAAAAAAI5c/mlMtitQ-
-8Po/w1200-h630-p-k-no-nu/cistostomia.jpg
A cistostomia é uma derivação vesical na qual se coloca um cateter no interior 
da bexiga. Pode ser realizada de duas maneiras (COREN/BA, 2014):
A) Indicações:
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Referências:
COREN. Parecer COREN/BA n. 014/2014. Disponível em: http://ba.corens.por-
talcofen.gov.br/parecer-coren-ba-n%E2%81%B0-0142014_15586.html
3. Revisão de Anatomia e Fisiologia
A via digestiva ou oral compreende o sistema formado pela boca, faringe, 
esôfago, estômago e intestinos.
FONTE DA FIGURA: https://1.bp.blogspot.com/-BBYlla-HXBQ/V2QF8HEqN1I/AAAAAAAAfcg/3k-
VAX0a0LHc7DGbuQHzcmbBqmYK4Lh_WACLcB/s1600/16.bmp
Revisando o sistema digestivo!!! Para não esquecer...
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Procedimento da Via Urinária e da Via Digestiva
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Fonte da Figura: http://slideplayer.com.br/3637898/12/images/4/Sistema+digestivo+Boca+-
Faringe+Gl%C3%A2ndulas+salivares+Es%C3%B3fago+F%C3%ADgado.jpg
O trato digestivo e seus órgãos anexos constituem o sistema digestório. É um 
tubo oco que se estende da cavidade bucal ao ânus, sendo também chamado de 
canal alimentar ou trato gastrintestinal (AULA DE ANATOMIA, 2001).
As estruturas do trato digestório são formadas por:
Fonte: Aula de Anatomia, 2001.
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O comprimento do trato gastrintestinal, medido no cadáver, é de cerca de 9 m. 
Na pessoa viva é menor porque os músculos ao longo das paredes dos órgãos do 
trato gastrintestinal mantêm o tônus (AULA DE ANATOMIA, 2001).
Os órgãos acessórios são:
Fonte: Aula de Anatomia, 2001.
Os dentes auxiliam no rompimento físico do alimento e a língua auxilia 
na mastigação e na deglutição. Os outros órgãos digestórios acessórios, 
nunca entram em contato direto com o alimento. Produzem ou armaze-
nam secreções que passam para o trato gastrintestinal e auxiliam na de-
composição química do alimento (AULA DE ANATOMIA, 2001).
A) FUNÇÕES (AULA DE ANATOMIA, 2001):
•	 Destina-se ao aproveitamento pelo organismo, de substâncias alimentares, 
que asseguram a manutenção de seus processos vitais.
•	 Transformação mecânica e química das macromoléculas alimentares ingeri-
das (proteínas, carboidratos etc.) em moléculas de tamanhos e formas ade-
quadas para serem absorvidas pelo intestino.
•	 Transporte de alimentos digeridos, água e sais minerais da luz intestinal para 
os capilares sanguíneos da mucosa do intestino.
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•	 Eliminação de resíduos alimentares não digeridos e não absorvidos junta-
mente com restos de células descamadas da parte do trato gastrintestinal e 
substâncias secretadas na luz do intestino.
Referências:
Aula de Anatomia. Sistema digestório, 2001. Disponível em: https://www.aula-
deanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-digestorio/
3.1. Sondagem Gástrica
É a inserção de uma sonda plástica ou de borracha, flexível, podendo ser curta 
ou longa, pela boca ou nariz, como o objetivo de descomprimir o estômago e re-
mover gás e líquidos; avaliar a motilidade intestinal; administrar medica-
mentos e alimentos; tratar uma obstrução ou um local com sangramento; 
obter conteúdo gástrico para análise (PORTAL EDUCAÇÃO, 2013).
Fonte da Figura: http://aenfermagem.com.br/wp-content/uploads/2012/09/sonda-nasogastrica21.jpg
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Referências: Portal Educação. Sonda nasogástrica, 2013. Disponível em: https://
www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/turismo-e-hotelaria/sonda-naso-
gastrica/30543
3.2 Objetivos:
3.3. Condições ou Necessidades que Requerem Utilização de 
Sonda (PORTAL EDUCAÇÃO, 2013):
•	 Preparação pré-operatória com dieta elementar;
•	 Problemas gastrintestinais com dieta elementar;
•	 Terapia para o câncer;
•	 Cuidado na convalescença;
•	 Coma;
•	 Condições hipermetabólicas;
•	 Cirurgia maxilofacial ou cervical.
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3.4. Tipos de Sonda Nasogástrica:
As mais comuns usadas são:
Fonte: Portal Educação, 2013
A) Sonda de Levine: é uma das mais usadas, existindo no mercado tanto 
tubos de plástico como de borracha, com orifícios laterais próximos à ponta; são 
passadas normalmente pelas narinas. Apresenta uma única luz (números 14 a 18). 
A sonda é usada para remover líquidos e gases do trato gastrintestinal superior em 
adultos, obter uma amostra do conteúdo gástrico para estudos laboratoriais e ad-
ministrar alimentos e medicamentos diretamente no trato gastrintestinal (PORTAL 
EDUCAÇÃO, 2013).
Fonte da Figura: http://www.biosani.net.br/principal/pub/Image/20160224081647site_-_Sonda.jpg
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A colocação da sonda pode ser checada depois de colocada aspirando-se o con-
teúdo gástrico e checando-se o pH do material retirado (PORTAL EDUCAÇÃO, 2013).
O pH do aspirado gástrico é ácido (± 3); o pH do aspirado intestinal (± 6,5), e o 
pH do aspirado respiratório é mais alcalino (7 ou mais) (PORTAL EDUCAÇÃO, 2013).
Uma radiografia é o único meio seguro de se verificar a posição da sonda (POR-
TAL EDUCAÇÃO, 2013).
B) Sonda gástrica simples (“Salem-VENTROL”): é uma sonda radiopaca, 
de plástico claro, dotada de duas luzes. É usada para descomprimir o estômago e 
mantê-lo vazio (PORTAL EDUCAÇÃO, 2013).
Fonte da Figura: http://products.covidien.com/imageServer.aspx/doc69677.jpg?contentI-
D=36234&contenttype=image/jpeg
C) Sonda Nutriflex: é uma sonda usada para nutrição. Possui 76 cm de com-
primento e uma ponta pesada de mercúrio para facilitar sua inserção. É protegida 
por um lubrificante que é ativado quando é umidificado (PORTAL EDUCAÇÃO, 2013).
Fonte da Figura: http://img.medicalexpo.com/images_me/photo-g/90719-11206286.jpg
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Prezado aluno, a sonda acima será estuda no próximo capítulo como sonda enteral. 
Fique ligado!
D) Sonda de MOSS: é uma sonda de descompressão gástrica de 90 cm de 
comprimento, três luzes e somente um balão que serve para fixar a sonda ao estô-
mago quando inflado. O cateter de descompressão serve para aspiração gástrica e 
esofagiana, como também para lavagem. A terceira luz é uma via para alimentação 
duodenal (PORTAL EDUCAÇÃO, 2013).
E) Sonda S-B: é usada para tratar sangramento de varizes esofagianas. Tem 
3 luzes e 2 balões; duas das luzes são utilizadas para inflar os balões, enquanto a 
terceira é usada para lavagem gástrica e para monitorizar o sangramento (PORTAL 
EDUCAÇÃO, 2013).
Fonte da Figura: http://img.medicalexpo.fr/images_me/photo-mg/78646-9424683.jpg
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Referências: Portal Educação. Sonda nasogástrica, 2013. Disponível em: https://
www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/turismo-e-hotelaria/sonda-naso-
gastrica/30543
3.5. SNG Aberta X Fechada
A) Sonda Nasogástrica Aberta: Quando o objetivo é drenar líquidos gástri-
cos, a saber: esverdeado (bile), borra de café (bile + sangue), sanguinolenta (vivo, 
escuro), amarelado. Sonda Levine n. 20 ou 22. Podemos exemplificar cirurgias 
onde no pós-operatório se deseja o repouso do sistema digestivo e também em 
casos de intoxicação exógena, onde o conteúdo ingerido precisa ser removido rapi-
damente (MINUTO ENFERMAGEM, 2014).
B) Sonda Nasogástrica Fechada: Utilizada com finalidade de alimentação, 
quando por alguma razão o paciente não pode utilizar a boca no processo de digestão.
Ex.: câncer de língua, anorexia, repouso pós- cirúrgico. Sonda Levine n. 16 ou 18 
(MINUTO ENFERMAGEM, 2014).
Referências: Minuto Enfermagem. Sondagem nasogástrica, 2014. Disponível em: 
http://www.minutoenfermagem.com.br/postagens/2014/08/25/sondagem-nasogastrica/
3.6. Material (MINUTO ENFERMAGEM, 2014):
•	 Sonda Nasogástrica (também chamada de Levine) de numeração 10, 12, 14, 
16, 18, 20, 22 (adulto), escolhe-se o calibre apropriado para o paciente e 
para a finalidade;
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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE ENFERMAGEM
Procedimento da Via Urinária e da Via Digestiva
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•	 Esparadrapo ou fita adesiva hipoalergênica;
•	 Xilocaína gel;
•	 Gaze;
•	 Par de luvas de procedimento não-estéreis;
•	 Seringa de 20cc;
•	 Estetoscópio;
•	 Uma ampola de soro fisiológico de 10ml para lubrificação;
Caso a Sonda Nasogástrica seja aberta adicione: extensão, saco coletor.
3.7. Procedimento (MINUTO ENFERMAGEM, 2014):
•	 Explicar a procedimento ao paciente;
•	 Colocá-lo em posição de Fowler;
•	 Proteger com toalha;
•	 Calçar as luvas;
•	 Abrir a sonda;
•	 Medir o comprimento da sonda: da asa do nariz, ao lóbulo da orelha e para 
baixo até a ponta do apêndice xifoide;
•	 Marcar o local com o esparadrapo;
•	 Passar xilocaína gel aproximadamente uns 10 cm;
•	 Introduzir a sonda por uma das narinas;
•	 Flexionar o pescoço aproximando ao tórax, pedindo ao paciente para realizar 
movimentos de deglutição;
•	 Introduzir a sonda até o ponto do esparadrapo;
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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE ENFERMAGEM
Procedimento da Via Urinária e da Via Digestiva
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•	 Conectar a seringa à extremidade da SNG. Colocar o diafragma do estetos-
cópio sobre o hipocôndrio e injetar 15 a 20 cm³ de ar, enquanto auscultar o 
abdome do paciente.
Fique ligado!!
•	 Proporcionar cuidados nasais e bucais.
•	 Deixar o paciente confortável;
•	 Desprezar o material;
•	 Lavar as mãos;
•	 Anotar tipo, tamanho, data, hora e a via de inserção da sonda.
•	 Anotar o material drenado, incluindo o volume, cor características, consistên-
cia e odor de qualquer matéria eliminada no prontuário.
Obs.: � Não é mais utilizada a teste de localização com copo de água segundo orien-
tação do COREN.
Referências: Minuto Enfermagem. Sondagem nasogástrica, 2014. Disponível 
em: http://www.minutoenfermagem.com.br/postagens/2014/08/25/sondagem-
-nasogastrica/
3.8. Procedimento para Retirada da Sonda (ARAGÃO, 2015):
•	 Explicar o procedimento ao cliente.
•	 Avaliar o funcionamento intestinal auscultando para ver se há peristaltismo 
ou flatos.
•	 Ajudar o cliente a assumir a posição semi-Fowler.
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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE ENFERMAGEM
Procedimento da Via Urinária e da Via Digestiva
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•	 Lavar as mãos e calce luvas.
•	 Usar uma seringa com 10 ml de soro fisiológico a 0,9%,para irrigar a sonda.
•	 Certificar de que a sonda não está com conteúdo gástrico.
•	 Soltar a sonda da bochecha do cliente e, em seguida, abra o alfinete de segu-
rança, liberando a roupa do cliente.
•	 Fechar a sonda, dobrando-a em sua mão.
•	 Pedir ao cliente para prender a respiração, para fechar a epiglote.
•	 Cobrir e retirar imediatamente a sonda.
•	 Ajudar o cliente a fazer uma higiene bucal completa.
•	 Anotar a data e a hora de retirada da sonda no prontuário.
Referências: ARAGÃO, Hélida. Sondagem Gástrica – SNE. In: Enfermagem Bio, 
2015. Disponível em: http://enfermagembio.blogspot.com.br/2015/05/sonda-na-
soenteral.html
3.9. Cuidados Importantes (ENFERMAGEM NOVIDADE, 2014):
A equipe de enfermagem é responsável pela manutenção da Sonda e precisa 
atentar-se em:
•	 Verificar a tolerância da dieta e/ou medicamento a ser administrados pela 
sonda;
•	 Aspirar conteúdo gástrico antes da administração da dieta e/ou medicamento 
para verificar presença de resíduos;
•	 Infusão de certa quantidade de água na sonda após administração da dieta e/
ou medicamento com o intuito de evitar obstruções;
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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE ENFERMAGEM
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•	 Realizar troca em caso de danos na sonda, colocar sempre a data e a hora ao 
trocar a sonda, sempre ter o cuidado com lavagem das mãos.
•	 Trocar a fixação da sonda diariamente, observando seu posicionamento e ve-
rificando introdução ou tração da sonda sem acidentes.
Referências:
Enfermagem novidade. Sondagem gástrica e os cuidados de enfermagem, 
2014. Disponível em: http://www.enfermagemnovidade.com.br/2014/07/sonda-
gem-gastrica-e-os-cuidados-de.html
4. Sondagem Enteral
A sonda enteral tem comprimento variável de 50 a 150 cm, e diâmetro médio 
interno de 1,6mm e externo de 4 mm, com marcas numéricas ao longo de sua 
extensão, a fim de facilitar posicionamentos, maleáveis, com fio-guia metálico e 
flexível, radiopaca (PORTAL EDUCAÇÃO, 2013).
Fonte da Figura: http://d2fvaoynuecth8.cloudfront.net/assets/45712/produtos/925/sondadeali-
mentaaaoenteral.jpg
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Fixe para não esquecer!!!
 
Fonte da Figura: http://nutriclinsaude.com.br/abbott/media/wysiwyg/importancia-nutricao-en-
teral-domiciliar-abbot-care.jpg
A sonda nasoenteral é passada da narina até o intestino (também poderá ser oro-
enteral). Difere da sonda nasogástrica, por ter o calibre mais fino, causando assim, 
menos trauma ao esôfago, e por alojar-se diretamente no intestino, necessitando de 
controle por Raios-X para verificação do local da sonda (PORTAL EDUCAÇÃO, 2013).
Tem como função apenas a alimentação do paciente, sendo de escolha no caso 
de pacientes que receberam alimentação via sonda por tempo indeterminado e 
prolongado. Por isso, esta sonda só permanece aberta durante o tempo de infusão 
da alimentação. A técnica de sondagem se assemelha com a técnica de sondagem 
nasogástrica (PORTAL EDUCAÇÃO, 2013).
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4.1. Material (PORTAL EDUCAÇÃO, 2013):
•	 Sonda enteral com fio guia (mandril);
•	 Seringa de 20 ml;
•	 Copo com água;
•	 Gaze;
•	 Benzina;
•	 Toalha de rosto;
•	 Xylocaína gel;
•	 Fita adesiva;
•	 Estetoscópio;
•	 Biombo s/n;
•	 Luvas de procedimento;
•	 Sacos para lixo.
4.2. Procedimento (PORTAL EDUCAÇÃO, 2013):
1. Elevar a cabeceira da cama (posição Fowler – 45º) com a cabeceira inclinada 
para frente ou decúbito dorsal horizontal com cabeça lateralizada;
2. Proteger o tórax com a toalha e limpar as narinas com gaze;
3. Limpar o nariz e a testa com gaze e benzina para retirar a oleosidade da pele;
4. Medir a sonda do lóbulo da orelha até a ponta do nariz e até a base do apên-
dice (acrescentar mais 10 cm);
5. Marcar com adesivo;
6. Calçar luvas;
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7. Injetar água dentro da sonda (com mandril);
8. Mergulhar a ponta da sonda em copo com água para lubrificar;
9. Introduzir a sonda em uma das narinas pedindo ao paciente que degluta - 
introduzir até a marca do adesivo;
10. Aguardar a migração da sonda para duodeno, encaminhar ao Raio-X para 
confirmação do local da sonda;
11. Retirar o fio-guia após a passagem correta;
12. Observar sinais de cianose, dispneia e tosse;
4.3. Verificação de Localização da Sonda (PORTAL EDUCAÇÃO, 
2013):
1. Injetar 20 ml de ar na sonda e auscultar com estetoscópio, na base do apên-
dice xifoide, para ouvir ruídos hidroaéreos;
2. Toda vez que a sonda for aberta, para algum procedimento, dobrá-la para 
evitar a entrada de ar;
3. Fechá-la ou conectá-la ao coletor;
4. Fixar a sonda não tracionando a narina;
5. Colocar o paciente em decúbito lateral direito para que a passagem da sonda 
até o duodeno seja facilitada pela peristalse gástrica.
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Fonte da Figura: http://www.obesidadecontrolada.com.br/wp-content/uploads/2012/03/sonda-
-nariz.jpg
Referências:
Portal Educação. Sonda nasoenteral, 2013. Disponível em: https://www.portale-
ducacao.com.br/conteudo/artigos/enfermagem/sonda-nasoenteral/30540
5. Gastrostomia
A alimentação por uma gastrostomia é semelhante a alimentação pelo cateter 
gástrico. Uma das principais diferenças é o local de entrada do cateter, que 
se faz pela parede abdominal. O alimento pode ser administrado por uma bom-
ba infusora ou através de seringa (alimentação em bolus). O preparo e administra-
ção da dieta terá que seguir rigorosamente a orientação dada pelo nutricionista ou 
nutrólogo (ENFERMAGEM NOVIDADE, 2014).
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Fonte da Figura: http://www.enfermeiroaprendiz.com.br/wp-content/uploads/2017/05/gastros-
tomia-endocscopica-percutanea-ea-capa.jpg
Não se esqueça!!!!
A alimentação na gastrostomia se dá...
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O procedimento para inserir a sonda é conhecido por vários nomes, como gas-
trostomia endoscópica percutânea (GEP) e esofagogastroduodenoscopia (EGD).
Esse tratamento é administrado em pessoas com dificuldade para se alimenta-
rem sozinhas, que pode resultar de uma deformidade na boca ou no esôfago ou 
dificuldade para tragar ou manter o alimento no estômago.
Também se destina a pessoas que podem ingerir alimentos e líquidos pela boca, 
mas não em quantidade suficiente para sua necessidade nutricional. A sonda gás-
trica também pode ser utilizada para administrar medicamentos.
A higiene é fundamental para minimizar a contaminação da dieta e consequen-
tes complicações gastrointestinais (ENFERMAGEM NOVIDADE, 2014).
Antes do preparo da dieta, é necessário realizar a lavagem adequada das mãos, 
dos alimentos e de todo material que será utilizado, bem como dos utensílios e da 
bancada onde haverá a manipulação. Depois da lavagem, recomendamos friccionar 
álcool a 70% na bancada e utensílios.
Referências: Enfermagem novidade. Cuidados aos pacientes com gastrosto-
mias, 2014. Disponível em: http://www.enfermagemnovidade.com.br/2014/12/
cuidados-aos-pacientes-com-gastrostomia.html
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5.1. Cuidados com a Gastrostomia (ENFERMAGEM NOVIDADE, 
2014):
5.2. Cuidados na Alimentação (ENFERMAGEM NOVIDADE, 
2014):
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5.3. Cuidados com o Estoma (ENFERMAGEM NOVIDADE, 2014):
•	 O orifício por onde o tubo entra no tubo digestório, mais frequentemente no 
estômago, é chamado ESTOMA (do latim stoma = boca);
•	 O estoma não deve ser tocado nas primeira 8 – 12 horas após a instalação 
quando esta for feita por via cirúrgica ou endoscópica;
•	 Após 24 horas, limpe em torno da saída do cateter de gastrostomia. O esto-
ma deve ser limpo inicialmente duas vezes ao dia com água fervida ou salina, 
e com higiene meticulosa;
•	 A drenagem serosa deve parar de sair em poucos dias;
•	 Duas semanas após a instalação, o estoma pode ser limpo diariamente com 
sabão neutro, água morna e gaze, ou com salina se estiver no hospital;
•	 É importante que o estoma seja secado gentilmente, mas por completo. Essa 
operação de secagem pode ocorrer várias vezes por dia;
•	 O tubo deve ser girado em torno do próprio eixo (axialmente) uma vez por 
semana, como parte do processo de limpeza. Isto auxilia a manutenção de 
um estoma limpo e facilita o processo de limpeza;
•	 Procure por vazamentos, edemas, irritação, vermelhidão, fissuras na pele. 
Se o local se tornar inflamado ou doloroso, procure o médico ou enfermeira 
especialista;
•	 Nos primeiros 10 a 14 dias pós-confecção de gastrostomia não recomenda-
mos imersão em água. Chuveiro é permitido desde que a PEG esteja fechada 
e que o estoma não seja molhado. Após duas semanas, o banho pode ser 
dado normalmente. Seque sempre muito bem a área após o banho para pre-
venir infecção.
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5.4. Rotina de Limpeza (ENFERMAGEM NOVIDADE, 2014):
•	 Mãos lavadas. Não é necessário o uso de luvas estéreis;
•	 Atente sempre para o número que aparece no tubo próximo ao local de saída. 
Esta graduação indica se o cateter está muito ou pouco introduzido e deve ser 
acompanhada sempre;
•	 Limpe o estoma com sabão neutro e água morna usando uma gaze. Pode ser 
necessário um leve deslizamento do cogumelo externo de fixação a fim de 
melhorar a exposição do óstio para a limpeza de sujidades A higienização do 
óstio da gastrostomia é realizada com sabonete neutro e água;
•	 O estoma normalmente não necessita de cobertura, mas se houver transu-
dação excessiva ou vazamento, um absorvente seco pode ser necessário. 
Nesses casos, consulte o enfermeiro especialista;
A formação de granuloma (pele ou verrucosidade que ocasionalmente 
surge ao redor do óstio da gastrostomia) pode ser ocasionada pela umi-
dade excessiva associada à fricção do cateter no óstio do estoma. Nesse 
caso, deve-se contactar o enfermeiro especialista (estomaterapeuta).
Fonte da Figura: http://www.enfermeiroaprendiz.com.br/wp-content/uploads/2017/05/granu-
loma1.jpg
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Procedimento da Via Urinária e da Via Digestiva
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Referências: Enfermagem novidade. Cuidados aos pacientes com gastrosto-
mias, 2014. Disponível em: http://www.enfermagemnovidade.com.br/2014/12/
cuidados-aos-pacientes-com-gastrostomia.html
6. Jejunostomia
A jejunostomia é uma operação que consiste em criar uma boca no jejuno para 
alimentar o paciente com retração do estômago (CONHECIMENTO GERAL, 2016).
Através da jejunostomia, se pratica uma abertura artificial, através da parede 
abdominal, no jejuno.
Fonte da Figura: http://2.bp.blogspot.com/_XLlTMq77RQ4/RykZIpmwdyI/AAAAAAAAAKo/
NRd9UDWTPP0/s320/jejuno+sutura.JPG
Referências: Conhecimento Geral. Jenunostomia, 2016. Disponível em: https://
www.conhecimentogeral.inf.br/jejunostomia/
6.1. Indicações
Via de acesso a nutrição enteral nas situações de impedimento da utilização 
das porções altas do tubo digestivo, como nos processos estenosantes do esôfa-
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PROCEDIMENTOSE TÉCNICAS DE ENFERMAGEM
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go e do estômago, interrupção alimentar temporária do esôfago após operações 
extensas sobre os mesmos, descompressão luminal, após a correção cirúrgica de 
traumatismos que envolvem o confluente biliopancreático-duodenal, recuperação 
de fístulas de portadores de deiscências em anastomoses gastrintestinais (PORTAL 
EDUCAÇÃO, 2013).
Tumores gástricos inextirpáveis, carcinoma de esôfago, proteção de suturas 
gastrintestinais, pancreatite aguda necro-hemorrágica (PORTAL EDUCAÇÃO, 2013).
A escolha pela gastrostomia ou pela jejunostomia para a nutrição enteral se dá 
pela característica da doença e do planejamento operatório (ENFERMAGEM E AÇÃO, 
2010).
Em pacientes com estenose inflamatória ou neoplásica do esôfago pode-se op-
tar pela jejunostomia em função da possibilidade de utilização do estômago como 
substituto esofagiano (PORTAL EDUCAÇÃO, 2013).
Referências: Portal Educação. Vias para o procedimento de ostomia, 2013. 
Disponível em: https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/
vias-para-o-procedimento-de-ostomia/34390
Enfermagem e ação. Jejunostomia, 2010. Disponível em: http://enfermagem-a-
cao.blogspot.com.br/2010/09/jejunostomia.html
6.2. Complicações
Decorrem com mais frequência da retirada inadvertida da sonda. Manobras in-
tempestivas para a sua reintrodução podem levar à perfuração da alça intestinal. 
Estas complicações podem ser evitadas fixando-se adequadamente a sonda à pele. 
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A suboclusão e oclusão resultam do uso incorreto da sonda ou do seu excessivo 
sepultamento (PORTAL EDUCAÇÃO, 2013).
Outras complicações:
 
*Dumping (síndrome do esvaziamento gástrico rápido);
Portal Educação. Vias para o procedimento de ostomia, 2013. Disponível em: 
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/vias-para-o-pro-
cedimento-de-ostomia/34390
6.3. Suporte Nutricional
O suporte nutricional adequado pela jejunostomia demanda uma estrutura para 
o manuseio das dietas, uma vez que esta via de alimentação apresenta particula-
ridades em função da exclusão dos mecanismos da digestão existentes na via oro-
gástrica e duodenal. Os alimentos deverão ser a base de soja e deve-se ficar atento 
às perdas de ácidos e bases (ENFERMAGEM EM AÇÃO, 2010).
Deve-se observar sempre a região periostomal, como presença de sinais flogís-
ticos entre outras anormalidades.
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Revise!
Modalidade Onde a sonda é inserida? Quando é utilizada?
Sonda nasogástrica (NG) Pelo nariz, descendo até o estômago. Dieta enteral por menos de seis 
semanas
Sonda nasojejunal (NJ) Pelo nariz, descendo até o intestino 
(jejuno)
Quando a dieta no estômago 
não é tolerada
Sonda de gastrostomia Diretamente no estômago, por meio 
de pequeno orifício no abdômen
Para uso a longo prazo (mais de 
seis semanas)
Sonda de jejunostomia Diretamente no intestino, por meio 
de pequeno orifício no abdômen.
Para uso a longo prazo (mais de 
seis semanas)
Fonte: http://www.vivendocomdietaenteral.com.br/pacientes-cuidadores/entendendo-a-deci-
sao/o-que-e-dieta-enteral
Referências: Enfermagem e ação. Jejunostomia, 2010. Disponível em: http://
enfermagem-acao.blogspot.com.br/2010/09/jejunostomia.html
7. Dieta Enteral
Dieta enteral é uma maneira de proporcionar ao organismo a nutrição que ele 
necessita. Trata-se de uma forma líquida de nutrição que é administrada por meio 
de um tubo flexível (sonda) (VIVENDO COM DIETA ENTERAL, s. d.).
Fonte da Figura: http://www.casacirurgicapiraporinha.com.br/images/stories/virtuemart/pro-
duct/enteral.png
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Procedimento da Via Urinária e da Via Digestiva
Prof. Ana Carolina Ayres
Nutrição enteral é o nome que se dá ao tratamento destinado a indivíduos 
que não podem ou não conseguem se alimentar totalmente pela boca. Assim, esses 
pacientes recebem a alimentação por meio de um tubo ou sonda flexível (PAIVA, 
2017).
Essa via alternativa de alimentação pode ser introduzida pelo nariz e posiciona-
da no estômago (a sonda nasogástrica) ou no intestino delgado (a sonda nasoen-
térica) (PAIVA, 2017).
Também pode ser acoplada direto no abdômen com uma punção ou pequeno 
corte e direcionada ao estômago (gastrostomia) ou ao intestino (jejunostomia) 
(PAIVA, 2017).
A nutrição enteral visa, portanto, oferecer tudo de que uma pessoa necessita 
diariamente:
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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE ENFERMAGEM
Procedimento da Via Urinária e da Via Digestiva
Prof. Ana Carolina Ayres
O Ministério da Saúde define nutrição enteral como todo e qualquer 
“alimento para fins especiais, com ingestão controlada de nutrientes, na 
forma isolada ou combinada, de composição definida ou estimada, es-
pecialmente formulada e elaborada para uso por sondas ou via oral, in-
dustrializado ou não, utilizada exclusiva ou parcialmente para substituir 
ou complementar a alimentação oral em pacientes desnutridos ou não, 
conforme suas necessidades nutricionais, em regime hospitalar, ambula-
torial ou domiciliar, visando à síntese ou manutenção dos tecidos, órgãos 
ou sistemas (PAIVA, 2017).”
Esta terapia é muito comum em hospitais, principalmente nas unidades de pa-
cientes críticos ou que tenham passado por cirurgia, mas também é disponibilizada 
nas unidades clínicas. Hoje, muitos pacientes recebem alta do hospital e continuam 
com a nutrição enteral em casa. Essa opção tem a finalidade de proporcionar maior 
conforto e convívio familiar. Tudo para auxiliar na recuperação (PAIVA, 2017).
Indo mais a fundo...
No Brasil, a Portaria 963 do Ministério da Saúde de maio de 2013 estabelece as 
diretrizes para a Atenção Domiciliar, representada pelo Programa Melhor em Casa, 
que se caracteriza por “ações de promoção à saúde, prevenção e tratamento de 
doença e reabilitação prestadas em domicilio, com a garantia de continuidade de 
cuidados e integrada às redes de atenção à saúde…” Em 2015, o Ministério lan-
çou o Caderno de Atenção Domiciliar – Cuidados em Terapia Nutricional, que tem 
por finalidade qualificar as equipes de saúde bem como os cuidadores e pacientes 
quanto aos cuidados com a alimentação para prover atenção integral a saúde dos 
indivíduos em seu domicílio (PAIVA, 2017).
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