Ta4 - Literatura Infantojuvenil

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17/04/2019
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Literatura infantojuvenil
O papel do professor diante da 
literatura infantojuvenil
Ta 4
Resumo
Unidade de Ensino: 4
Competência da 
Unidade de Ensino:
A ilustração do livro infantojuvenil. A autoria do livro
infantojuvenil. O livro infantojuvenil impresso, digital, a história
em quadrinhos e outras mídias. Os gêneros da literatura
infantojuvenil (entre eles, o teatro infantil).
Resumo:
Abordagem técnica do livro infantojuvenil, explorando seu
aspecto gráfico-visual. Veremos, então, como o professor pode se
beneficiar desse objeto na formação de leitores dentro do
contexto escolar e quais práticas podem ser desenvolvidas no
sentido de proporcionar o encontro efetivo com o literário, sem
perder, nesse processo, o prazer da leitura.
Palavras-chave:
literatura; ilustração; 
formação de leitores.
Título da teleaula:
O papel do professor diante 
da literatura infantojuvenil
Teleaula nº: 4
Convite ao estudo
Nesta última unidade, faremos uma abordagem
primeiramente técnica do livro infantojuvenil, explorando seu
aspecto gráfico-visual, conhecendo seus possíveis suportes e
avaliando suas múltiplas e possíveis linguagens. Veremos,
então, como o professor pode se beneficiar desse objeto na
formação de leitores dentro do contexto escolar e quais práticas
podem ser desenvolvidas no sentido de proporcionar o
encontro efetivo com o literário, sem perder, nesse processo, o
prazer da leitura.
Convite ao estudo
As imagens e as outras 
linguagens no livro 
infantojuvenil
A formação do 
sujeito leitor
A literatura 
infantojuvenil na sala 
de aula
Definição de literatura infantojuvenil.
Características do gênero.
Relação do gênero com outras mídias.
As origens da literatura infantojuvenil.
Conhecimentos prévios
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VA Caminho de Aprendizagem
Pensando a aula:
situação geradora de aprendizagem
Adriana é coordenadora do núcleo de literatura de um
colégio particular, atuando nas séries que vão da educação infantil
ao ensino fundamental. Nos anos de experiência que ela tem
nessa área, pôde testemunhar projetos fracassados e projetos
bem-sucedidos. Além disso, embora oriente todo o corpo docente
específico da escola, tem consciência de que a atuação do
professor é algo muito particular e igualmente determinante no
processo de formação do leitor.
Sua escola está passando por um processo de
modernização, inserindo o uso de novas tecnologias
no cotidiano escolar e tentando estabelecer um
vínculo mais próximo com os alunos e com a
sociedade moderna de forma geral. Adriana quer que
o trabalho com a literatura acompanhe esse
movimento.
Pensando a aula:
situação geradora de aprendizagem
Cápsula 1 “Iniciando o estudo”
Situação-Problema 1
No desejo de que a disciplina de literatura acompanhasse o
processo de modernização pelo qual sua escola estava passando, a
coordenadora Adriana decidiu renovar o acervo da biblioteca e
propor novos títulos para estudo em sala de aula nas diferentes
séries da educação infantil ao ensino fundamental. No processo de
escolha desses novos títulos, adotou como critério de seleção as
obras mais premiadas na categoria infantil e juvenil, dando
preferência para autores brasileiros contemporâneos. Entre esses
títulos, grande parte eram livros ilustrados, sendo alguns livros-
imagem, com total ausência do código verbal.
Num primeiro contato com os livros selecionados,
Adriana entendeu estar diante de um desafio:
 Como o código visual exerce sua narratividade
no livro ilustrado e no livro-imagem?
 Quem é o autor de um livro, cujas ilustrações
narram tanto quanto ou mais que o código
verbal?
Situação-Problema 1
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 O que dizer, então, do livro digital, que conta com
outro tipo de profissional: o designer e o
programador?
 Quantos gêneros, afinal, a literatura
infantojuvenil pode abarcar?
Situação-Problema 1
Durante muito tempo, a predominância do texto
verbal sobre o visual deixou o ilustrador à margem
do prestígio da autoria do livro.
A partir da década de 1970, passaram a ganhar
autonomia e reconhecimento.
O livro ilustrado contemporâneo difere daquele
livro com ilustrações, quando a imagem era um
mero acessório e aparato estético.
Surge, então, o designer gráfico. 
Problematizando a Situação-Problema 1
Na nossa situação-problema, a coordenadora
Adriana desejava que a disciplina de literatura
acompanhasse o processo de modernização pelo
qual sua escola estava passando. Resolveu, então,
reformular a biblioteca do colégio e propor a
adoção de títulos contemporâneos para serem
trabalhados nos projetos pedagógicos.
Resolvendo a Situação-Problema 1
Com os livros, viu-se diante de uma produção híbrida,
com a presença de imagens que chegavam ao ponto de,
em alguns casos, suprimir o próprio código verbal.
Para lidar com esse tipo de produção, a coordenadora
poderia contar com parcerias dentro da própria escola,
na intenção de ampliar seu conhecimento sobre as
diferentes áreas que passaram a se beneficiar e a
integrar a literatura, tal como as artes visuais, a música
e o teatro.
Resolvendo a Situação-Problema 1
A interdisciplinaridade poderia ser uma boa saída
na abordagem de uma produção literária marcada
pelo hibridismo e pela polissemia.
É fundamental que os professores reconheçam a
importância dos diferentes códigos de linguagem,
entendendo-os como complementares na
produção literária, e não como ameaçadores
do código verbal.
Resolvendo a Situação-Problema 1
Cápsula 2 “Participando da aula”
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Situação-Problema 2
Embora estivesse satisfeita com a recepção dos alunos
frente às múltiplas faces da literatura, Adriana temia que o livro
em seu formato clássico fosse abandonado. Com tantos estímulos,
a leitura silenciosa e introspectiva parecia perder o seu lugar.
Ainda que ela reconhecesse o papel dos livros aplicativos e a
falência dos limites entre as áreas do saber, acreditava que o
hábito da leitura individual e silenciosa de textos
predominantemente verbais deveria ser conservado e valorizado.
Como seria possível manter esses valores sem
fechar as portas para a realidade marcada pela
diversidade dos alunos de sua escola?
Educar exige constante reflexão e reavaliação dos
próprios parâmetros. Para embarcar nesse processo
reflexivo com a coordenadora Adriana, levaremos
em conta os seguintes tópicos:
 Professor leitor e formador de leitores;
 O prazer de ler;
 As novas tecnologias e a leitura.
Situação-Problema 2
Por que o prazer da leitura ainda é uma preocupação
no processo de formação de leitores?
Para responder a essa pergunta é preciso retomar
algumas questões já abordadas nos capítulos
anteriores: A primeira delas diz respeito ao processo de
escolarização da literatura.
A escola tem a tendência em usar o texto literário como
veículo para abordagens gramaticais ou temáticas.
Problematizando a Situação-Problema 2
Proporcionar o contato direto com o texto literário
é o primeiro passo para a descoberta do prazer
da leitura.
O aluno só acessará os encantamentos
e as potencialidades da literatura se a ele for
permitido se entregar ao texto, numa experiência
de leitura livre de quaisquer objetivos.
Problematizando a Situação-Problema 2
Livro: “coleção de folhas em papel, impressas ou não,
reunidas em cadernos cujos dorsos são unidos por meio
de cola, costura, etc., formando um volume que se recobre
com capa resistente” (HOUAISS;VILLAR, 2009).
E-book: abreviação para eletronic book, ou livro eletrônico.
Trata-se de uma obra com o mesmo conteúdo da versão
impressa, com a exceção de ser, por
óbvio, uma mídia digital.” 
(AMARAL, 2009).
Do livro ao e-book
Problematizando a Situação-Problema 2
As obras de literatura digital para crianças são
heterogêneas e, assim como as mídias digitais, estão
sujeitas a transformações constantes, o que torna
difícil estabelecer tipologias fixas. Para fins didáticos,
contudo, é possível dividir as principais produções em
dois grandes grupos: narrativas digitais infantis e
poemas digitais infantis”. (KIRCHOF, 2014).
Literatura digital
Problematizando aSituação-Problema 2
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Há alguns canais no youtube e sites que
disponibilizam obras e histórias infantis em LIBRAS.
Há, também, alguns canais que já comercializam
livros infantojuvenis em braile.
Problematizando a Situação-Problema 2
Livro infantojuvenil inclusivo Evolução tecnológica = acesso ilimitado à
informação e ao e conhecimento.
Excesso de estímulos anestesia e desencoraja a
busca. Dificuldade para prender a atenção.
Superficialidade.
O aluno, na necessidade de se preparar para esse
mundo exigente e multifacetado, precisa
desenvolver o maior número
possível de habilidades.
Resolvendo a Situação-Problema 2
Diante disso, a leitura literária dentro da escola
pode ser percebida como uma total “perda de
tempo”. Que dirão, então, quando a leitura for
descompromissada, sem que dela se pretenda tirar
conclusões bem demarcadas e de utilidade prática?
Reconhecer a natureza artística do texto literário
é o primeiro passo para saber trabalhá-la na escola.
É urgente que o jovem aprenda a ler com
autonomia e liberdade.
Resolvendo a Situação-Problema 2
Cápsula 3 “Participando da aula”
Situação-Problema 3
Agora que ela já atualizou a biblioteca da escola com a
adoção de novos títulos e promoveu a capacitação dos professores
por meio da integração de saberes, a coordenadora precisa
pensar, juntamente com esses profissionais e de maneira pontual,
em práticas pedagógicas que levem em conta o caráter híbrido da
literatura infantojuvenil, valorizando a fruição da leitura e sua
função transformadora.
Para pensarmos juntos nas sequências didáticas
que envolvem a literatura infantojuvenil,
trataremos, nesta seção, dos seguintes aspectos:
 Leitura e interpretação de textos literários em
sala de aula;
 Projetos e sequências didáticas com a literatura
infantojuvenil;
 Critérios de seleção;
 Métodos de análise.
Situação-Problema 3
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Muito frequentemente, a seleção do texto literário está
de acordo com um projeto pedagógico ou com um
estudo específico. Ex: Tema: indígenas (5º ano),
Adjetivos (7º ano)
Nesses casos, o texto literário é usado como pretexto.
Lígia Cademartori (2010) discorre sobre
a dificuldade de se fazer tal seleção de livros em meio à
enxurrada de publicações.
(literatura como filão mercadológico)
Problematizando a Situação-Problema 3
Alguns critérios distinguem a “boa literatura”
daquela de má qualidade:
 Fator de surpresa, alteração ou subversão que
promova a renovação do olhar;
 Relações surpresas que estimulam novas
conexões entre fenômenos diversos;
 Jogos de sons e sentidos entre as palavras;
 Atuação da força criativa da palavra.
Problematizando a Situação-Problema 3
Acima de tudo, ao escolher um livro para o seu
aluno, seja de literatura ou não, o educador deve
perceber a importância de sua função como agente
transformador da realidade social e buscar sempre
o questionamento de atividades e instrumentos não
condizentes com os valores de liberdade de
pensamento e tolerância às diferenças
(GREGORIN FILHO, 2009, p. 72).
Problematizando a Situação-Problema 3
Para promover uma experiência de leitura, é
necessário nos desfazermos de uma postura
autoritária diante do texto.
É preciso deixar que o texto trabalhe sua linguagem
em nós em vez de trabalharmos o texto com
objetivos predefinidos e caminhos bem
delimitados.
Resolvendo a Situação-Problema 3
Um caminho possível para a efetiva formação de
leitores:
 Promover tempo de leitura descompromissada,
dando ao aluno a liberdade de deixar-se guiar pelo
texto, estabelecendo com este uma relação íntima de
significação.
 A potência do literário só entra em ação quando há
esse encontro entre texto e leitor.
Resolvendo a Situação-Problema 3
Tais experiências de leitura podem ser enriquecidas
pela interpretação compartilhada, em que cada
aluno se sinta seguro para expor sua própria leitura.
Da troca de interpretações surgem novos caminhos,
cada vez mais amplos e profundos, fundados num
processo que valoriza a linguagem e promove a
autoestima do ser humano sensível.
Resolvendo a Situação-Problema 3
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Cápsula 4 “Participando da aula”
Provocando novas situações
Como inserir as novas 
tecnologias para 
desenvolver a formação 
leitora?
Quais os critérios e 
cuidados que o professor 
deve adotar? 
VE Caminho de Aprendizagem