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IEZA MARTINS PALESTRA 3: Atividade Elétrica Sem Pulso e Assistolia - ACLS Prof Hugo ATENÇÃO: AESP e Assistolia tem pior prognóstico em relação a FV e TV sem pulso Lembre-se que só podemos parar por quatro formas: Não se esqueça…RECONHECER A TRÍADE É IMPRESCINDÍVEL 1) Inconsciência - Chamar em voz alta e apertar deltoide 2) Ausência de Respiração ou respiração ineficaz - é o gasp respiratório, tem que abrir via aérea, enquanto sente respiração olha abdome 3) Ausência de pulso central (femoral ou carotídeo) CONFIRMEI? se sim, ENTÃO CHAMAR POR AJUDA IMEDIATAMENTE ⚠ IMPORTANTE‼ AESP e Assistolia são ritmos NÃO chocáveis FV e TV SEM pulso são ritmos chocáveis TV com pulso faz cardioversão ● O que é AESP e Assistolia? qualquer atividade elétrica que olharmos no eletro, com exceção de FV e TV só que com ausência de pulso ● Então mesmo que no eletro apareça um ritmo normal eu tenho que verificar o pulso, ao verificar o pulso e percebi que está sem pulso é AESP ● Prof Hugo disse: “então qualquer coisa que for vista no eletro e eu verificar e não possuir pulso é AESP, mas claro com exceção de FV/TV IEZA MARTINS ● Assistolia é um traçado reto - isoelétrico ➔ quando está reto o paciente está parado ➔ quando ainda tem algum traçado tortuoso significa que o paciente está parado mas está conectado no ventilador mecânico PROTOCOLO DE AESP E ASSISTOLIA 1°) Confirmo que o paciente está em PCR com a aplicação da tríade 2°) Chamo ajuda, peço o desfibrilador e inicio massagem LEMBRE-SE: tudo isso em menos de 10 segundos e tirando esses 10 segundos de avaliação ou tem pá ou mão no tórax do paciente. 3°) Durante os primeiros 2 minutos, proceder via aérea invasiva e fazer acesso venoso periférico enquanto alguém está massageando ➔ acesso venoso profundo NÃO é acesso de emergência 4°) Dois minutos depois chegou o desfibrilador vou avaliar o ritmo, coloco a pá e olho para a tela 5°) Coloquei a pá e aí me pergunto: APRESENTA AESP/ ASSISTOLIA? Se for uma AESP/ASSISTOLIA não adianta desfibrilar, pois são ritmos NÃO CHOCÁVEIS 6°) Já que são ritmos não chocáveis reinicio a massagem por mais 2min e administro 1mg adrenalina, lavo com 20ml de soro e elevo o membro por 10 segundos Obs: logo no ínicio em relação a AESP/Assistolia temos que lembrar dos Hs e os Ts - TEM QUE SER O MAIS RAPIDAMENTE POSSÍVEL, SE EU CONSEGUIR FAZER ISSO NO PRIMEIRO CICLO EU JÁ POSSO FAZER ➔ Já posso fazer no início, pois o mais importante no protocolo de AESP/Assistolia é verificar os HS e os Ts ➔ assim que verifiquei AESP/Assistolia já tenho que ver os HS e os Ts para eu tentar corrigir, se não o meu paciente não vai voltar IEZA MARTINS 7°) Vou continuar massageando enquanto verifico os Hs e os Ts, depois de 2 minutos depois coloco a pá e verifico o ritmo (no máximo 10 segundos para fazer isso) 8°) Se ainda continua em AESP/Assistolia reinicio massagem e não posso fazer adrenalina outra vez porque ainda não deu 4 minutos 9°) Massagear por mais 2 min de RCP e reavaliar o ritmo 10°) Se ainda continua em AESP/Assistolia, reiniciar RCP e adm 1 mg de adrenalina IV em bolus a cada 3-5 min (na prática fazem a cada 4 min) + 20ml de soro em bolus + elevar membro por 10 segundos 11°) repito esses procedimentos continuamente verificando os Hs e os Ts até eu verificar que não tem mais nada que possa ser feito AESP/Assistolia só usamos uma droga = ADRENALINA CICLO SIM, CICLO NÃO Obs: faço a drenalina pois quero o efeito vasoconstritor dela e lembre-se quando o paciente voltar ele vai voltar com FC mais alta pois adrenalina faz isso POSSÍVEIS CAUSAS REVERSÍVEIS DOS PACIENTES QUE TÊM PCR POR AESP/ASSISTOLIA ➔ Em muitos casos de AESP/ASSISTOLIA consigo reverter corrigindo alguma causa ➢ Hipoxemia ★ saturação baixa ★ conduta: ventilar!!! * 1 ventilação a cada 6 segundos * ★ se você sabe que parou por hipóxia quando ventilar rapidinho esse paciente vai voltar IEZA MARTINS ➢ Hipovolemia ★ pode ocorrer em pacientes vítima de trauma, extremamente desidratado ★ se isso ocorreu e ele parou significa que está batendo “seco”, não gerou pressão e teve então uma parada cardíaca e é necessário fazer volume para esse paciente (até 30ml/kg) ➢ Hipotermia ★ é importante aquecer esse paciente ➢ Hipercalemia (k ↑ ) ★ potássio é um dos maiores culpados quando o paciente sobre uma parada ★ potássio normal é 3,5 a 5,5 ★ onde P apiculada sugere hipercalemia e às vezes ela ultrapassa a onde R, além disso pode apresentar ainda uma onde U. ★ Pacientes com hipercalemia severa a primeira coisa que devemos fazer é tamponar com cálcio, então administrar bicarbonato de cálcio ou cloreto de cálcio (quando adm esse cálcio eu protejo o miocárdio) ➢ Hipocalemia (k ↓) ★ Para saber se parou por hipo ou hipercalemia - TEM QUE DOSAR ★ Se o K estiver menor que 3,5-5,5 é necessário infundir potássio nesse paciente ➢ Hidrogênio (acidose) ★ pode ser respiratória, por conta do PCO2 alto, quando metabólica por conta do bicarbonato (NAHCO3) baixo ★ Repare se o pH está muito diminuído, principalmente abaixo de 7 com certeza isso parou o paciente ★ dosar bicarbonato e PCO2 ● Tensão no tórax (pneumotórax hipertensivo) ❖ quando por algum motivo o ar extravasa do pulmão e entra para a caixa torácica e esse ar começa a espremer o pulmão ❖ o paciente só para quando o pneumotórax é tão grande que ele começa a comprimir os vasos centrais e o coração e então não consegue bombear sangue IEZA MARTINS ❖ na prática fazer a descompressão pego um jelco e enfio no 2° EIC, ainda teremos um pneumotórax, só que agora não é mais hipertensivo e aí o paciente vai voltar ❖ no ACLS de 2020 o ponto de descompressão passou a ser no 5° EIC, mas o professor disse que pode fazer no 2° EIC mesmo, mas… NA PROVA MARCAR 5° EIC ● Tamponamento cardíaco ❖ Por algum motivo encheu (de sangue, de líquido e etc..) o espaço entre a musculatura do coração e o pericárdio ❖ quando a quantidade de líquido nesse espaço está muito grande o coração não tem força para contrair ❖ achar apêndice xifoide, medir 1 cm para o lado, mirar para ponta da escápula e progredir a agulha aspirando o êmbolo, se for trauma vai vir sangue ● Trombose coronariana (IAM) ❖ nada mais é do infarto ❖ fazer trombolítico porque provavelmente acabou de fechar a coronária ● Tromboembolismo pulmonar ❖ massagem cardíaca e fazer trombolítico ● Toxinas ❖ algumas toxinas tem antídoto (ex: opioides, benzodiazepínico) e podem ser aplicados durante a massagem ATÉ QUANDO MASSAGEAR O PACIENTE? ● Massagear por um tempo de aproximadamente 40 min a 1 hora e meia IEZA MARTINS ● se demorar pra chegar o desfibrilador é mais difícil de reverter o quadro ● se antes do PCR o paciente já estava grave não tem muito o que fazer CUIDADOS PÓS PCR ● Se o paciente sofre uma PCR, quando ele voltar vai voltar com alguem déficit em alguma coisa, como má perfusão de coração, cérebro, rim… ● Quando o paciente volta e está vivo a primeira coisa que somos obrigados a fazer é ver se o paciente está mal vivo ou bem vivo ➔ checar os sinais vitais: PA, FC, O2, perfusão, cianose, checar vias aéreas ➔ se pressão estiver baixa fazer volume ➔ se saturação baixa coloca no respirador ● corrigir distúrbios que eventualmente aparecem ● Otimizara função cardiopulmonar e a perfusão de órgãos vitais: avaliar sinais vitais, checar via aérea, garantir acesso venoso, manter estabilidade hemodinâmica e evitar hipotensão; ● Internação em UTI: monitorização contínua, correção de distúrbios hidroeletrolíticos e ácido-base, evitar hiperóxia, etc; ● Identificar Síndromes Coronarianas Agudas (SCA); ➔ assim que o paciente voltar pede um eletro, ou melhor pede para seriar o eletro, pois um eletro só não adianta pra gente ● Controlar a temperatura (tem que ficar entre 32-36°C) e glicemia; ● Prever, tratar e prevenir disfunção de múltiplos órgãos. ➔ avalia peristalse por exemplo, pois se ausente tem sofrimento de alça intestinal ● Vigilância intensiva: risco de nova PCR, principalmente nas primeiras horas. ATENÇÃO A UMA OBSERVAÇÃO IMPORTANTE!!! IEZA MARTINS Protocolo CA GA DA ➔ CA (CABO) - verificar se nenhuma eletrodo está fora do lugar, pode-se fazer estímulo vigoroso no paciente e ver se movimenta o traçado ➔ GA (GANHO) - aumentar traçado ➔ DA (DERIVAÇÃO) - trocar derivação