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Resumo Fisioterapia Pediatra NP2 Embriogênese *Objetivo: 1. Abranger o conhecimento a respeito do desenvolvimento embrionário 2. Diferenciação do tubo neural->dentro dele está a medula 3.Desenvolvimento do sistema nervoso *Neurulação: 1. Organogênese: processo de desenvolvimento embrionário – formação dos folhetos embrionários – origem dos órgãos 2. Neurula: desenvolvimento do sistema nervoso. Ocorre a formação da notocorda e do tubo neural Notocorda: estimula o fechamento do tubo neural. Ácido fólico da mãe em falta pode causar o não fechamento do tubo neural, causando disfunções, predominantemente a mielomeningocele. A falta de ácido fólico irá estimular a notocorda ao não fechamento do tubo neural, o que é necessário que feche. *Gastrulação – Folhetos Embrionários: Antes da formação do tubo neural, o embrião é um disco plano. Esse disco plano existem três camadas: 1. Endoderma: dá origem aos sistemas viscerais, digestivo e respiratório. 2. Mesoderma: dá origem ao esqueleto e aos músculos, e os sistemas circulatório e urogenital. 3.Ectoderma: dá origem aos sistemas nervoso e pele Em torno do 16ºdia pós fecundação, temos a formação da placa neural, a partir do ectoderma e sob influência da notocorda. A notocorda tem origem no mesoderma. O desenvolvimento é crânio caudal. A placa neural, com a proliferação das células, se transforma em Sulco neural, a notocorda, que estimulou suficiente as células, também irá estimular a placa neural a continuar seus processos. Células da margem ao sulco neural desprendem-se para formar a crista neural. O sulco neural se transforma em tubo neural, que então separa-se do ectoderma, onde a fusão do tubo neural começa na região cervical e estende-se em sentido cranial e caudal. Em torno do 25º dia, o fechamento do tubo neural está completo. Após o fechamento do tubo neural temos a formação das vesículas. Resumindo, ocorre a formação da placa no ectoderma, depois a formação do sulco onde se desprende do ectoderma, a partir das células da margem se forma a crista, e então se forma o tubo neural que ocorrerá o fechamento do mesmo pela notocorda que esteve presente estimulando em todas as etapas desde a formação da placa até o fechamento. Caso não ocorra o fechamento do tubo neural, podemos encontrar casos extremos de malformação. Quanto mais alto é o problema, mais grave é. A complexa forma do cérebro é determinada durante a embriogênese. Cérebro são as estruturas: Telencéfalo e Diencéfalo. As vesículas serão preenchidas conforme o desenvolvimento *Encéfalo primitivo: 1. Prosencéfalo: • Telencéfalo Cérebro • Diencéfalo Ponte 2. Mesencéfalo Metencéfalo 3. Rombencéfalo Cerebelo Mielencéfalo Bulbo *Medula primitiva No inicio da formação não tem sulcos e giros. Em torno do sétimo mês, por causa do rápido crescimento dos hemisférios, os sulcos e giros são reconhecidos. Neuroanatomia funcional: *Sistema Piramidal: Informações do córtex cerebral para a medula espinhal Todo movimento voluntário sai do córtex pelas vias eferentes 1. Vias motoras eferentes: movimento voluntário • Trato córtico espinhal anterior: 10 a 20% das fibras, só MMSS • Trato córtico espinhal lateral: mais fibras, mais vias. Movimento MMSS e MMII • Trato córtico nuclear: responsável pelos movimentos da face, nervos cranianos, pescoço Tratos são vias eferentes Córtico espinhal ->do córtex para medula 2. Trajeto Vias piramidais: Após saírem do córtex cerebral nas áreas 4 e 6, descem pela coroa radiada, vai para capsula interna, ocupam a base do pedúnculo cerebral, a base da ponte e as pirâmides na base do bulbo onde o trato córtico espinhal lateral cruza. Resumindo, Para gerar movimento precisa do sistema nervoso: Sistema piramidal -> movimento voluntário (movimentos automáticos fazem parte do voluntário pois você pode controla-los, exemplo: piscar os olhos) Vias extra piramidais -> movimentos involuntários, exemplo: coração bombear Reflexos não são voluntários Mecanismo Alfa e Gama *Inibição reciproca: Gama: Primeiro neurotransmissor excitatório. Fuso que libera as vias Ia e II que ativam o alfa fásico e alfa tônico. (ativa agonista) OTG: libera vias Ib que libera a via alfa inibitório (inibe antagonista) Fuso: é ativado no alongamento ou estiramento e a resposta protetora é contração. OTG: é ativado pela contração e responde com relaxamento. Vias aferentes(sensitivas): Ia, Ib e II Vias eferentes(motoras): Gama, alfa fásico, alfa tônico e alfa inibitório Arco reflexo: comunicação de neurotransmissores aferentes e eferentes (para ter contração muscular eu preciso que haja). O antagonista permite a ação do agonista. O trato ativa o gama que chegou no fuso, que libera duas vias que liberam o alfa fásico e o alfa tônico e eles contraem as fibras musculares. Gama estimula o fuso, o gama é um neurotransmissor que foi estimulado pelo trato córtico espinhal lateral e anterior. O fuso libera vias IA e II (aferentes) que voltam para medula. Faz sinapse com interneurônio Distúrbios do fechamento do tubo neural *Anencefalia: Ausência total ou parcial do cérebro e da calota craniana. Perde a capacidade do sistema somático, não existe interpretação de informação, não existe função cerebral. Não há atividade eletroencefálica e é incompatível com a vida. Etiologia: Idiopática, hipótese é de que pode ser fator genético, nutricional, ambiental, infecções, drogas. Diagnóstico: ultrassonografia Prognóstico: 75% vão a óbito intra útero Os nascimentos vivos vão a óbito nas primeiras 24h. *Merocrania: Defeito na formação da caixa craniana e parte do cérebro é coberto com uma membrana cerebrovasculosa. Resumindo, parte do cérebro cresce, enquanto na anencefalia não cresce nada. É um cérebro desorganizado, não se forma lobos *Encefalocele: Herniação de uma ou mais estruturas através de um defeito ósseo. Essas estruturas podem ser cérebro, meninges. É uma parte do cérebro. Tipos de Encefalocele: Frontal (lobo frontal) Naso – etmoidal (nariz) Parietal (lobo parietal) Occipital (lobo occipital) Diagnóstico: ultrassonografia Prognóstico: Depende da área e extensão da lesão. Será necessário um procedimento cirúrgico. Tratamento fisioterapêutico (desenvolve as conexões, mas não as áreas acometidas/ neuroplasticidade) Espinha Bífida: Introdução: O sistema nervoso se desenvolve a partir de uma parte do ectoderma embrionário chamada placa neural. No embrião normal, o fechamento do tubo neural começa na região cervical e prossegue cranialmente e caudalmente. Desenvolve primeiro a cervical. O fechamento geralmente se completa por volta do 25° dia. Decorar esses dias, é importante saber quando ocorre. Na espinha bífida ocorre uma falha no fechamento do tubo neural e nos arcos vertebrais posteriores que estão sobre ele. Existe uma relação entre classe social e a incidência de EB, quanto mais baixa a classe social maior a incidência, pois está relacionada a nutrição. -Etiologia: Condições ambientais, tais como hipertermia nas primeiras semanas de gestação; Fatores alimentares como deficiência nutricionais, tais como de ácido fólico e vitamina A; Fatores ambientais combinados com predisposição genética, podem desencadear o desenvolvimento da EB, embora não existam evidências definitivas para isso. • A extensão da falha pode resultar em um dos dois tipos de espinha bífida: oculta: não formação óssea cística -Espinha Bífida Oculta: falha na formação óssea de um ou mais arcos vertebrais, comum na área lombossacral, -Espinha Bífida Cística: o tubo neural e os arcos vertebrais que estão sobre ele não se fecham apropriadamente, dividida em: Meningocele: cisto de meninges e liquido cérebro-espinhal Mielomeningocele: cisto de meninges, liquido cérebro- espinhal e medula; • Meningocele: É a forma mais leve e rara deespinha bífida cística. Ocorre protusão das meninges e líquido cérebro-espinhal somente para dentro da bolsa cística. A medula espinal permanece dentro do canal vertebral. Não compromete nervo espinhal. • Mielomeningocele: É a forma mais comum e grave de espinha bífida cística. Tanto a medula espinal quanto as meninges ficam contidas na bolsa cística. O crescimento anormal da medula e dos elementos neurais tornam a transmissão normal dos impulsos nervosos impossíveis. O resultado é um comprometimento sensorial e motor no nível da lesão e abaixo dele. Quanto mais em cima for na coluna, pior o prognóstico Paciente hipotônico e ausência dos movimentos abaixo da lesão. Pode ser dividida em Aberta: raízes nervosas e medula espinal podem ficar expostas Fechada: coberta com uma combinação de pele e membranas Aberta: Fechada: P.P.P. Explicar quais as divisões da espinha bífida cística. R: Meningocele que é um cisto formado por meninges e liquido cérebro-espinhal, sem medula. E Mielomeningocele que é um cisto formado por meninges, liquido cérebro-espinhal e medula que pode se dividir entre aberta e fechada. Espinha Bífida Oculta: não tem formação óssea dos arcos vertebrais Cística: o tubo neural e os arcos vertebrais que estão sobre ele não se fecham apropriadamente Meningocele: cisto formado por meninges e liquido cérebro-espinhal, sem medula Mielomeningocele: cisto formado por meninges, liquido cérebro-espinhal e medula Aberta Fechada Diagnóstico: Ultrassonografia em torno do primeiro trimestre (11 a 14 semanas) Também pode-se coletar líquido amniótico, onde a presença de níveis significativos de alfa- fetoproteína (AFP) no líquido amniótico. Essa análise é fidedigna em 80% dos casos. Intervenção Cirúrgica: Antes do parto (intraútero) mas geralmente após o nascimento até 24 horas para evitar infecções e preservar a função nervosa. Tem incidência maior de espinha bífida cística nas regiões de toracolombar e lombo-sacral. Se for em lombo-sacral, o acometimento é menor pois pega maior parte de nervos periféricos do que a própria medula mesmo, é uma criança com prognóstico melhor. Já uma criança com acometimento em toracolombar, terá prognóstico de mais difícil. *Manifestações Clinicas: Perda das funções sensitivas e motoras nos membros inferiores, que podem ser de dois tipos ao nascimento • Perda completa de função abaixo do nível da lesão que resulta em paralisia flácida, perda de sensibilidade e ausência de reflexos. Contraturas (por flacidez) em flexão de quadril e joelho e flexão plantar do tornozelo (Pé caído). • Perda parcial, acomete sensibilidade e motricidade, mas não completa, vê esboço de contração, paciente diz que sentiu alguma coisa, mas não sabe descrever. Bexiga e Intestino Neurogênico: nível de curiosidade, vai ser afetado a bexiga flácido e o intestino e paciente não saber quando está na hora de usar o banheiro. • Problemas Ortopédicos: deformidades articulares pé equino luxação de quadril escolioses • Ulceras por Pressão *Patologias Associadas: -Hidrocefalia Aumento anormal do perímetro cefálico e da pressão intracraniana; Pode estar presente ao nascimento, mas mais frequentemente surge após o fechamento da mielomeningocele; Se desenvolve em 80 a 90% das crianças com mielomeningocele Mal Formação de Arnold Chiari: É a principal causa de hidrocefalia: Herniação das amigdalas, vérmis cerebelar, parte do IV ventrículo e porção inferior da medula oblonga para dentro do canal vertebral. Pode ser assintomática ou sintomática – estrabismo, respiração ruidosa, crise de apnéia e alterações funcionais dos MMSS. -Seringomielia: Acúmulo de líquido céfalo-raquiano em cavitações dentro da medula. Pode ser secundária a mal funcionamento do sistema valvular ou a malformação de Arnold-Chiari Áreas que estão mais claras na medula são áreas que tem esse acumulo de liquido, a medula deveria estar totalmente escura. A criança com mielomeningocele pode ter hidrocefalia, mal formação de Arnold chiari e seringomielia. *Fisioterapia: Estágio 1: antes do fechamento da mielomeningocele • Objetivo principal: evitar deformidades e manter a ADM • Mobilização e posicionamento em DV ou DL para prevenir contraturas e deformidades • Se o bebê tiver pé equino deve-se iniciar alongamento • Deve – se ter cuidado para evitar contaminação da bolsa aberta. Estágio 2: após cirurgia – recém-nascido até bebê pequeno • Objetivo principal é evitar contraturas, manter ADM e ganhar controle de cabeça. • Posicionar o bebê em DV para estimular a extensão de cabeça e apoio dos antebraços • Em DL permite que as mãos venham à linha média e previne retrações escapulares • Proporcionar experiência sensorial normal oferecendo ao bebê brinquedos de várias cores, texturas e formatos • Oferecer estímulos sonoros e visuais para estimular o acompanhamento visual e auditivo Estágio 3 – bebê pequeno até fase pré-deambulatória • Prevenir contraturas e manter ADM • Estimular o equilíbrio na posição sentada • Estimular atividades motoras finas • Estimular coordenação olho-mão • Descarregar peso em MMSS e MMII na posição de gato • Estimular engatinhar • Descarregar peso em MMII na posição ajoelhado e em ortostatismo Estágio 4: fase deambulatória • Observar a necessidade de órteses e auxiliares de marcha para possibilitar a marcha independente • Promover transferência de peso em MMII; • Treinar marcha Deficiências Congênitas *Fêmur: Tipo A: Coxa vara, representado pela letra A Tipo B: não se desenvolve o colo do fêmur e o grande trocânter, letra B. Tipo C: o acetábulo é displásico e não existe colo, cabeça ou trocanteres no fêmur proximal, letra C. Tipo D: não existe acetábulo, colo, cabeça ou trocânter do fêmur proximal, letra D. Tratamento: órtese e prótese *Artrogripose múltipla congênita: É uma síndrome de contraturas múltiplas das articulações dos membros superiores e inferiores. Tais contraturas estão presentes ao nascimento -Etiologia: Deformidades artrogripósicas associadas à inflamação das meninges e em alguns casos cortes da medula. Patologia na célula da coluna anterior, nervo periférico, junção neuromuscular, músculo ou articulações e cápsula articular. Diminuição dos números de células na medula espinal da região cervical e lombar. Afecções metabólicas podem provocar alteração na coluna anterior da medula. -Sinais Clínicos: • Rigidez de várias articulações, sempre pelos músculos tensos e pelas retrações capsulares. • Luxação das articulações, principalmente no joelho, por conta da rigidez em extensão máxima e flexão. • Hiporreflexia • Hipotônia ? • Fraqueza muscular • Diminuição da ADM • Hipotrofia • Contraturas no MMSS (rotação interna do antebraço mais flexão dos dedos) -Tratamento Cirúrgico: • Osteotomia subcondral • Tenotomia • Artrodese -Objetivos: • Ganhar ADM • Ganhar grau de FM • Estimular as atividades Funcionais • Estimular equilíbrio e propriocepção • Reeducar a marcha. • Orientar familiares *Hemimelia Fibular e Tibial: Hemimelia Fibular é uma malformação congênita que se caracteriza pela ausência parcial ou completa da Fíbula. • Alteração genética associada, sem histórico familiar. • Se toda ou parte do osso estiver faltando em uma perna, causará discrepância. • O joelho e a perna da criança podem dobrar para dentro. • O pé pode não ter todos os cinco dedos. • A articulação do quadril pode ser muito rasa. • Alguns dos ligamentos (faixas de tecido fortes e flexíveis) que mantêm o joelho unido pode estar fraco ou ausente. -Classificação: • (1A) Hipoplasia proximal leve com encaixe de tornozelo intacto • (1B) 30-50% da ausência de fíbula proximal com encaixe de tornozelo displásico ou ausente. • (2) Ausência completa da fíbulaHemimelia tibial é definida como uma alteração congênita na qual ocorre o hipodesenvolvimento ou ausência total da tíbia. • Pode haver instabilidade ligamentar no joelho e uma aparência de pé torto. • Em casos graves, não há patela e o músculo da coxa que se conecta a ela está ausente ou deficiente -Classificação: • Jones Tipo 1A - A tíbia está completamente ausente. • Jones Tipo 1B - A tíbia está inicialmente ausente, mas na verdade tem uma extremidade superior cartilaginosa que pode se transformar em uma tíbia superior com o tempo, conforme a criança cresce. • Jones Tipo 2 - A tíbia está presente na extremidade superior, mas ausente na extremidade inferior. • Jones Tipo 3 - A tíbia está presente na extremidade inferior, mas ausente na extremidade superior (muito raro). • Jones Tipo 4 - A tíbia e a fíbula estão presentes, mas divergem no tornozelo, tornando-se a chamada “diástase congênita do tornozelo”. -Tratamento: • Tratamento varia de acordo com o grau, podendo ser desde uma desarticulação para utilização de prótese, procedimentos de alongamento e osteotomia. • Tratamento fisioterapêutico *Osteogênese imperfeita: Distúrbio hereditário do tecido conjuntivo, afeta os tecidos que contêm colágeno. ↓ generalizada da massa óssea (osteopenia) ossos frágeis e manifestações clínicas variadas, como: - Esclera azul, - Anormalidades dentárias (Dentinogenesis Imperfecta), - Perda progressiva da audição. -Classificação: Tipo I: forma + leve e + comum. Desordem autossômica dominante. - fragilidade óssea (osteopenia) s/ deformidades significativas, raras fraturas no período neonatal, ↑ de fraturas na infância, ↓ puberdade e ↑ menopausa e após a 6a déc. nos homens. - estatura normal ou com leve diminuição, - esclera azul, - surdez, - cifoescoliose, - hipermobilidade nas pequenas articulações. É subdividida como IA, se os dentes são normais, ou IB, se há Dentinogenesis Imperfecta (DI). Tipo II: forma + severa, letal intra-útero ou logo após o nascimento. Os bebês apresentam fraturas pré-natais, membros pouco desenvolvidos e curvos e extrema fragilidade óssea, tb tem sido associada a alterações neuropatológicas. Tipo III: forma severa não letal. Cç c/ 6 anos, severa osteoporose de MMII - Fraturas ao nascimento, - Deformidade progressiva severa nos membros, - Cifoescoliose. - Escleras azuladas tende a ↓ c/ a idade. - Perda auditiva pode não estar presente, mas pode ocorrer, pois há severa osteopenia das cadeias ossiculares. Dentinogenesis Imperfecta é observada especialmente na primeira dentição. Tipo IV: moderada// severa e apresenta características similares à tipo I, é subdividida em A (dentes normais), ou B, (Dentinogenesis Imperfecta). Cç c/ 2 anos, MMII curvados, não caminha. - Fraturas pós-natal. De modo geral, os pacientes têm menos osteopenia e fraturas q/ os outros tipos. - Deformidade óssea leve, moderada ou ausente, - Perda auditiva, - Esclera azul ausente na maioria dos casos, - Curvatura de MMII, - Menor estatura em adultos. As deformidades ósseas implicam em limitações na locomoção, hipermobilidade articular e + rara// compressão vertebral e craniana. -Diagnóstico: Ultrassonografia e estudos radiográficos pré-natais (c/ 17 sems de gestação). Feito c/ base em critérios clínicos. Presença de fraturas, esclera azul, Dentinogenesis Imperfecta ou história familiar de doença. Revela ↓ da densidade óssea (densitometria óssea). -Prognóstico: Varia conforme o nº e a severidade dos sintomas. Apesar das numerosas fraturas, atividade restrita e baixa estatura, muitos podem ter vida produtiva e feliz. OI-III têm ↓ na expectativa de vida. A maioria das mortes ocorre antes dos 10 anos. A maioria dos pctes com OI-II apresentam morte pré ou perinatal, sendo raro o relato de pctes q/ sobrevivem por + tempo. -Tratamento: Pctes c/ desordens leves podem necessitar pouco tto após a puberdade, quando as fraturas ↓. As mulheres requerem atenção durante a gestação e após a menopausa. As crianças + severa// afetadas necessitam programas de fisioterapia, manejo cirúrgico das fraturas e deformidades. O parto deve ser realizado em condições menos traumáticas possíveis. O bebê deve ser manejado c/ precaução, tendo-se o cuidado de fazê-lo mudar frequentemente de posição p/ evitar deformidade da cabeça e problemas pulmonares. Pctes devem manter o peso ideal (↑ peso ↑ do risco de fraturas). -Fisioterapia: - Estimular o desenvolvimento motor e cognitivo; - Estimular a movimentação ativa reduzindo o grau de inatividade e melhorar as condições músculo-esqueléticas; - Prevenir complicações pulmonares e melhorar a endurance através do condicionamento cardiorrespiratório; - Prevenir posturas inadequadas e deformidades através da adequação postural; - Indicar suportes para a marcha; - Orientar familiares e ambiente escolar; - Socializar. A falta de intervenção c/ atividades físicas contribui ainda + p o atraso no desenvolvi//, p/ ↑ da dependência física, osteoporose = > fragilidade óssea e deformidades. Reflexos Primitivos: Relacionados com a sobrevivência *Desenvolvimento motor normal: importante saber P.P.P Controle de cervical de 3 a 4 meses Rolar para lateral de 4 a 5 meses Rolar para ventral em 6 meses Sentar com apoio em 6 meses Sentar sem apoio em 8 meses Arrastar de 6 a 8 meses Engatinhar de 8 a 9 meses Puxa para ficar em pé de 9 a 11 meses Anda com apoio de 10 a 11 meses / Anda sem apoio de 12 a 15 meses • O recém-nascido tem que competir com: Gravidade Espaço Estimulo sensorial *Reflexos e Reações: O bebê está sob a dominância dos núcleos subcorticais, os quais maturam antes do córtex. Com a maturação crescente do córtex, são inibidos os padrões comportamentais primários, realizando então a evolução em direção craniocaudal. A: Maturação Ascendente que ocorre ainda no período gestacional (24 a 34 sem) B: Maturação Descendente que ocorre ainda intraútero até pós nascimento (32 sem até 2 anos) Sistema Extrapiramidal dá estímulos para maturação do sistema piramidal. Sabe-se que ocorreu a maturação completa saudável quando a criança está andando sozinha com 12 a 15 meses de idade. Sistema Piramidal: movimento voluntário Sistema Extrapiramidal: movimento involuntário* Não confundir movimento involuntário com automático, automático está dentro de voluntário. -Sistema Extrapiramidal: é quem comanda a criança. Vai gerar um movimento involuntário com a maturação do corpo e a mielinização, esse movimento passa a ser voluntário. • Movimentos involuntários • Interações com o córtex pré-frontal (Importante) • Modulações (lapidações do movimento) ocorrem através do tálamo, dos núcleos da base e do tronco encefálico. P.P.P. Quando essa comunicação do sistema extrapiramidal com o piramidal com interações com o córtex pré frontal não ocorrer de forma eficiente, a maturação é afetada, a lapidação do movimento é afetada, um exemplo dessa comunicação falha é a doença de Parkinson que afeta o sistema extrapiramidal nessa comunicação. Comunicação: Rubro-espinal: Estímulo que se comunica com as fibras do cerebelo, consequentemente participa do controle ativo do movimento, aumentando o tônus e flexão dos músculos contralaterais. Retículo-espinal: Estímulo nos neurônios motores (motoneurônio) que inervam o tronco e os músculos proximais. Está envolvido principalmente em locomoção e no controle postural. Vestíbulo-espinal: responsável por sentir variações na postura. Músculos flexores e extensores. Tecto-espinal: parte dos reflexos para a movimentação da cabeça aos estímulos visuais. PPP. Oq é reação automática? R: É qnd é colocado em decúbito ventral e a criança vira a cabeça para liberar as vias aéreas. Reflexo X Reações Reflexo primitivo tem que sumir todos, já as reaçõessão a parte maturada de alguns reflexos, as reações vão se permanecer conosco para toda vida. Se não desaparecer o reflexo, tem alguma patologia aí. *Reação automática: não some, deitado de bruços e vira o pescoço para o lado ou ergue para não obstruir as vias aéreas • Posição ventral. • Cabeça roda para um lado. • Vias respiratória • Primeira extensão *Reflexo de Sucção e Busca-voracidade: • Mamando *Reflexo Magnético: Posição dorsal, quadris e joelhos fletidos, comprimir a sola do pé com o polegar e retira lentamente. Irá acompanhar o movimento. Permanece de 0 a 3 meses Dica: é magnético porque a perna da criança acompanha o movimento, como se fosse um magnetismo. *Reflexo\Reação de Marcha: Criança verticalmente, levemente anteriorizar o corpo e coloca a planta do pé no chão. Presente de 0 a 3 meses. Some depois de 3 meses mas “reaparece” quando está aprendendo a andar, tem autores que dizem ser uma reação e outros não. Dica: marcha *Reflexo Glabela: O examinador comprimi a glabela da criança, fecham-se os olhos. Permanece até os 3 meses. Dica: entre os olhos *Placing-reaction: Segura a criança na axila, em uma escada ou com caixas em formato de escada, encosta os dedos nos degraus. Estimula o dorso do pé e apresenta resposta de subida. Presente de 1 a 3 meses. Utiliza Dica: escada *Reflexo\Reação de Galant: Decúbito ventral, friccionar os paraverterbrais, concavidade do lado estimulado. A pelve é puxada para cima e a perna e braços do mesmo lado estendem-se enquanto que as extremidades do lado oposto fletem. Permanece até o 3 mês e depois vira reação que ainda existe em nós. Dica: empina *Reflexo Tônico Cervical Assimétrico (RTCA): controle de cervical Examinador vira a cabeça para o lado esquerdo, o braço e perna esquerda fica em extensão e o braço e perna direito flexiona. • Estimulação proprioceptiva dos músculos do pescoço; • Desaparece aos 04 meses; • A persistência interfere: - No controle da cabeça; - No uso bimanual; - O rolar; - O engatinhar; - O acompanhamento visual; - Alimentação. *Reflexo Tônico Cervical Simétrico (RTCS): Controle de cervical, cabeça e braço flexiona, perna extende. Qnd estica a cabeça e o braço tb estica, a perna flexiona. • Comum em lesões cerebrais; • Possui uma resposta flexora e extensora; • Presente de 2 à 4/6 meses; • A persistência acarreta: - Engatinhar homólogo ou em dorsiflexão dos pés; - Capacidade de apoiar-se nos MMSS em DV; - Engatinhar reciproco; - Equilíbrio em sedestação ao olhar para os lados. *Reflexo Tônico Labiríntico (RTL): • É encontrado em crianças sem alteração no SNC. • É evocado pelas mudanças na posição do pescoço. • Presente de 1 mês ao 6 mês. • Posição de sustentação. • Diagnóstico de encefalopatia. • Nesta posição a criança não consegue elevar-se da posição dorsal pela dificuldade em manter o controle da cabeça. Como o quadril não pode ser fletido é impossível sentar-se sozinho com equilíbrio. Este reflexo em supino é considerado patológico. P.P.P Diferença do RTCS e RTL. R: No RTCS tem alteração no SNC a cabeça flexionou, o braço flexionou e a perna extendeu. Cabeça extendeu, braço estendeu e perna flexionou. No RTL não tem alteração no SNC • O reflexo interfere: - Na capacidade de iniciar o movimento de rolar; - Na capacidade de apoiar os cotovelos com o quadril fletido; - Interfere no equilíbrio nas posturas sentada e em pé; - Atingir a posição sentada a partir de supino. *Reação Postural Cervical: começa a virar a cabeça para o lado *Reflexo de Preensão Palmar: 4 meses Desaparece com 3 meses Tocar na superfície interna da mão, cotovelo fletidos e os dedos tende a fechar. *Reflexo de preensão plantar: De 0 a 12 meses - Ao tocar a planta do pé abaixo do hálux, assumem os demais artelhos a posição em garra. Quando o toque cessa estendem-se os artelhos. Ajuda no Ortostatismo. *Reflexão de Propulsão: • Posição ventral. • Comprimi a planta do pé da criança. • Permanece de 0 a 5 meses. Estimula o engatinhar *Reflexo de Moro: de susto, finge que vai cair • Estimulo de susto na criança. • Os braços estendem para cima e os dedos fica em forma de leque. • Permanece até o 6 mês. • A persistência acarreta: - Déficit de concentração, equilíbrio e controle de tronco. Não senta *Reação de Landau: • Criança horizontalmente. • Resposta de extensão craniocaudal. • Posição no espaço. • A partir do 4/5 mês até o 12 mês. *Reação de Anfibio: aperta na pelve, ocorre triplice flexão de MMII • Em Decúbito ventral elevar a pelve do solo de avaliação. • A manobra leva a flexão e abdução do MI. • Pode aparecer desde RN, é evidenciada ao 6 mês de vida e permanece até hoje. *Reflexo de Pára-quedista: se torna reação depois • Segurar pelo tronco e baixar em direção ao solo. 5 meses • Responde com extensão dos braços e mãos; Antecede os reflexos/reação de proteção: • Resposta anterior - 6o mês • Resposta lateral - 8o mês • Resposta posterior - 10o mês Se ela não tem resposta anterior, ela não vai ter lateral e nem posterior, não adianta testar. *Interpretação conjunto dos reflexos e reações: • Reações posturais e de equilíbrio; • Modificação dos movimentos sinergísticos; • Edificação do tônus muscular (Gravidade). *Reações de equilíbrio: • Reações automáticas, inconsciente dos movimentos. -Tônus muscular: • Regulação através do sistema vestibular; • Olhos e ouvidos *Desenvolvimento Patológico: - Permanência de reflexos; - Alteração do perímetro encefálico; - Atraso no desenvolvimento motor normal, ou regressão no desenvolvimento. *Atraso no Desenvolvimento Motor: - Pode estar acompanhada de déficit cognitivo; - Etiologias: Genéticas. Desnutrição, infecção, trauma, asfixia, TCE Cronologia dos Reflexos e Reações: *Até o fim do primeiro trimestre: Reflexo Magnético Reflexo de Marcha Reflexo Glabela Placing-Reaction Reflexo de Galant Reação Postural Cervical *Até o quarto mês: RTCA Reflexo de Pressão Palmar *Até o quinto mês: Reflexo de Propulsão Reflexo de Paraquedista (se torna reação) *Até o sexto mês: RTCS RTL Reflexo de Moro Reação de Anfíbio (permanece até hoje) Reação de Paraquedista (ganha resposta anterior) *Oitavo mês: Reação de Paraquedista (ganha resposta lateral) *Décimo mês: Reação de Paraquedista (ganha resposta posterior) *Até o décimo segundo mês: Reflexo de preensão plantar Reação de Landau Desenvolvimento Motor Normal Uma criança que tem interação com o terapeuta, é uma criança com prognóstico melhor pois tem mais estímulos aferentes. P.P.P. O que é função. R: Função é o ganho de habilidades e aquisições, quando não está sendo funcional quer dizer que está desenvolvendo, mas não está tendo novas habilidades e aquisições. *Desenvolvimento funcional (psicomotor): quando se quer deixar uma pessoa mais funcional, quer deixá-la mais independente e livre, sem precisar dos outros para realizar as atividades, ex: tomar banho, se vestir. *Motricidade: refinação dos movimentos, a criança faz movimentos grosseiros e depois vai aprendendo a refinar isso. *Aspectos do desenvolvimento psicomotor: Esquema corporal (formação do eu): Consciência do próprio corpo e das possibilidades de se expressar Lateralidade: Os membros não reagem da mesma forma: Ex: escrever c/ a mão D ou c/ E. Orientação espacial: Localizar-se no espaço e situar as coisas umas em relação às outras. Orientação temporal: Situar-se no tempo Desenho e grafismo: Expressar-se no papel *Desenvolvimento motor: O desenvolvimento motor revela-se por aquisições e aprimoramento de habilidades motoras. -Categorias de movimentos: Estabilizadores: Equilíbrio e postura (girar, virar, empurrar e puxar), músculosposturais. Locomotor: Correr, pular, ficar de um pé só, MMII. Manipulativos • Grosseiros: força • Refinados: costurar, cortar, digitar *Desenvolvimento sequencial do movimento: -Plano Sagital: Movimentos de flexão e extensão em Decúbito Dorsal e Decúbito Ventral -Plano Frontal: Movimentos de látero-laterais. Ex: transferências de peso -Plano Transversal: Movimentos rotacionais *Teorias do desenvolvimento motor -Padrões de Crescimento e Desenvolvimento: Crescimento de cefalocaudal, de proximal para distal. Geral p/ específico ou simples p/ complexo. Ex. 1º Controle grosseiro dos membros; Chora para se comunicar. Progressão Céfalocaudal: Se dá na cabeça, seguindo para o tronco e acabando nos membros inferiores, geralmente 15 meses para uma mobilidade independente. Progressão próximo-distal: Aperfeiçoamento da coordenação motora Progressão de ação concentrada para específica: Refinamento dos movimentos, já que conhece as características do objeto FASES DO DESENVOLVIMENTO Recém-nascido: postura fletida (padrão flexor pela posição fetal intraútero); DD – vira a cabeça (ativando o RTCA), chuta reciprocamente (assimetria e chute alternado), RTCA positivo; DV – flexão dos membros (padrão flexor) e liberação das vias aéreas (pelo reflexo de sobrevivência); ao ser puxada para sentar, não tem controle da cabeça e a coluna vertebral é curvada, por não ter o tônus necessário para manter a coluna reta e não ter ganho o controle da cervical; de pé é capaz de suportar o peso dos membros inferiores devido ao reflexo da marcha De 2 a 3 meses: DD – estende os membros inferiores, RTCA continua presente e deve desaparecer aos 3 ou 4 meses, assim que desaparecer a criança terá ganhado o controle completo da cervical; DV – peso na região de quadril, não eleva a cabeça e o tórax a mais de 90º e rola de DL para DD; ao puxada para sentar a cabeça acompanha o tronco; sentado a coluna fica curvada e a cabeça ereta por apenas algum tempo, pois o tronco ainda não está totalmente desenvolvido; de pé ela mantém os membros inferiores em flexão e perdeu a capacidade de suportar o peso, pois não tem mais o reflexo da marcha De 4 a 5 meses: DD – reconhece os joelhos e os pés e rola de DD para DL; tem-se o alinhamento céfalo-corporal, não se perde no campo de visão e é capaz de acompanhar quando sai de seu campo de visão; DV – cabeça a 90º e alcança brinquedos com força de braço e preensão palmar voluntária; ao puxada para sentar ela flexiona o pescoço para ajudar, se apoiada consegue manter-se (próprio apoio com as mãos); reação de proteção para frente (ainda é o reflexo de paraquedas); capacidade de apoio do peso nos membros inferiores com a base alargada, quadril e joelho flexionados e a criança precisa de apoio ou suporte de sustentação para se manter nessa posição De 6 a 7 meses: DV – reconhece as mãos e vira para pegar objetos, e os coloca na boca (fase oral – até 3 anos de idade), rola de DL para DV; de DV para gato ela arrasta um pouco para trás (por não conseguir ficar firmada nessa posição por ainda não ter força de braço quadril e joelho), move joelho pra frente sem dissociação (um lado depois o outro), reação de proteção para os lados; sentada consegue se apoiar e consegue fazer o apoio bimanual (pegar um brinquedo em cada mão); de pé estende mais os quadris e diminui a base De 8 a 9 meses: raramente a criança vai querer ficar de DD, ela pivoteia de lado e barriga para baixo muito rápido para sair dessa posição; consegue ir de DV para sentada e adquire reação de proteção para trás; as curvaturas da coluna começam a aparecer nessa fase que a reação de proteção para trás aparece; observa os pés e descobre os genitais; engatinha com eficiência e com apoio (anterior), sai de 4 apoios para ficar em pé; de pé caminha (lateralmente) apoiando-se e permanece por alguns minutos com base alargada e RE de quadril De 10 a 11 meses: assume a posição de pé a partir do agachado e começa a dar os primeiros passos com os membros superiores elevados (levanta os braços), base alargada e RE de membros inferiores e inclinação anterior (para deslocar a ação da gravidade e o centro de equilíbrio) De 12 a 15 meses: o processo de maturação do sistema nervoso se dá quando a criança começa a andar (fase deambulatória); depois de andar começa o desenvolvimento das habilidades motoras; ela mantém o orstatismo por mais tempo e possui maior equilíbrio; com 12 meses ela já pode estar andando, porém pode levar até 15 meses e ser considerado normal; depois de adquirir a marcha, ela sobe em móveis, permanece agachada, inicia habilidades finas para tirar e colocar objeto, a estabilidade de ficar em pé melhora e pode se locomover enquanto brinca e a base diminui pelo maior equilíbrio De 2 a 3 anos: controle dos esfíncteres (sistema urinário) completo, até o noturno; coordenação para bater palma e no geral (com as atividades do dia a dia e higiene); bom equilíbrio; realiza alguns saltos (primeiro com os pés juntos); alterna os pés subindo escada e salta com os pés juntos Maturação é até adquirir marcha (capacidades básicas que as crianças precisam adquirir), depois inicia as habilidades motoras (equilíbrio, correr, pular) – associar a idade com suas aquisições Prematuridade – todo recém-nascido com menos de 37 semanas completas de gestação; o grau da prematuridade é definido pela idade gestacional e o peso ao nascimento; o prazo intraútero normal é de 38 a 42 semanas para completar o desenvolvimento e crescimento do bebê Etiologia – parto prematuro anterior; estar grávida de mais de um bebê; problemas com o útero ou colo (deslocamento, posicionamento do útero); problemas com a placenta (deslocamento); problemas crônicos de saúde na mãe, como pressão arterial elevada, eclâmpsia, diabetes e distúrbios de coagulação; determinadas infecções durante a gravidez; tabagismo, uso de álcool ou uso de drogas ilegais durante a gravidez; doença periodontal (doenças relacionadas a gengiva e os dentes têm grandes chances de ir para a corrente sanguínea e chegar até o bebê) Idade corrigida – para colocar a criança que nasceu prematura dentro da fase de desenvolvimento dela; é dado pela idade cronológica – (40 semanas – idade gestacional); considerar o que é normal no desenvolvimento pela idade corrigida Exemplo – a criança tem cinco meses (20 semanas) e nasceu com 35 semanas, então: idade corrigida = 20 - (40 – 35) = 20 – 5 = 15 semanas = 3 meses e 3 semanas Principais infecções materno fetais: infecção urinária; doença periodontal; vaginose bacteriana; rubéola; toxoplasmose; citomegalovírus; hepatite B; aids; candidíase; sífilis; herpes genital e catapora; zika Características do prematuro: baixo peso (menos de 2kgs); pele fina, brilhante e rosada (por ter muita circulação e pouca maturação do tecido epitelial); veias visíveis (pela pele fina); pouca gordura sob a pele (pele mais lisa com poucas dobras); pouco cabelo; orelhas finas e mole (pela cartilagem não ter sido totalmente desenvolvida); cabeça desproporcionalmente maior que o corpo (por conta do sistema nervoso); musculatura fraca e pouca atividade corporal (pouco tônus basal); poucos reflexos de sucção e deglutição (não apresenta os reflexos que as crianças normalmente já nascem com) Avaliação do desenvolvimento psicomotor: a criança é um ser em desenvolvimento, está a todo momento aprendendo as coisas; passa de uma etapa para a outra nas evoluções neurológicas e comportamentais; exame neurológico tem que ser adequado para cada momento evolutivo, dentro de cada fase; a avaliação do desenvolvimento é o conhecimento de cada etapa Crescimento x Desenvolvimento: observa-se os dois; se não desenvolve, compromete o crescimento Avaliação neurológica: atitude no meio externo (interação com objetos e pessoas – comportamental); tônus (aumentado, normal ou diminuído – interfere diretamente no desenvolvimento neuropsicomotor);reflexos primitivos (se não adquiriu ou se persiste – atraso no desenvolvimento; o reflexo quando desaparece leva à maturação motora); equilíbrio estático e dinâmico (avaliar dependendo da fase); coordenação apendicular dos membros; funções cerebrais superiores (interação, cognição, controle motor) Sinais de atraso no desenvolvimento: persistência dos reflexos primitivos (ou não aparecimento); não aquisição ou regressão (quando adquire, porém perde) dos marcos do desenvolvimento; atraso da linguagem (pode estar relacionado com o sistema nervoso); alteração do perímetro cefálico (tanto pra menos quanto para mais); alteração do tônus muscular (movimento não acontece normalmente); crises convulsivas/epilepsia (cada crise convulsiva lesiona o cérebro) Etiologia dos atrasos do desenvolvimento: fatores genéticas (alteração cromossômicas e malformações); pré natal (desnutrição, infecção e traumas); perinatal (asfixia e traumas); pós natal (traumatismo cranioencefálico, hipoxemia, prematuridade) *Encefalopatia Crônica Não Progressiva – Paralisia Cerebral: não progressiva no cérebro imaturo, causa limitações nas atividades, ocorre no período fetal ou inicio da infância. -Etiologias: agenesia, lesão encefálica (hipóxia), infecção, traumáticas • Pré natal (30% dos casos): Doenças maternas, metabólicas, tóxicas, anomalias placentárias, infecções, eclâmpsia, hemorragias com ameaça de aborto; • Perinatal (60% dos casos): Traumáticas (cordão umbilical, hipertonia uterina), hemorragias, prematuridade, icterícia grave, leucomálacia periventricular; • Pós natal (10% dos casos): Infecções, TCE ou AVE, hematoma subdural, meningoencefalites bacterianas; Os distúrbios motores são acompanhados de distúrbio de movimento, sensoriais, cognitivos, perceptuais, comportamentais. -Fisiopatologia: • Redução da excitabilidade cortical mesmo em lesões unilaterais; • Redução de respostas motoras por vias descendentes; • Comprometimento de transmissão por vias talâmicas (sensoriais para o córtex); • Redução de células gliais; • Perda axonal e neuronal nas substâncias branca e cinzenta; • Danos na germinação axonal; • Apoptose e perdas comparáveis em estruturas subcorticais. -PC Espástica: mais comum Lesão piramidal que acomete a área do córtex e compromete as áreas 4 e 6 de Brodmann, onde a área 4 é a área motora primária e a área 6 é a área motora suplementar. PPP Onde ocorre a lesão da PC Espástica. Se responder que é piramidal, está certo, mas é mais completo escrever como está acima. -Sintomas: hiperreflexia, clônus, sinal de babinski positivo (testar reflexo da preensão plantar, se invés de flexionar, o pé estender é positivo), fraqueza muscular. -PC Discinética: Lesão extrapiramidal que acomete a área do córtex sensorial e compromete as áreas 1, 2 e 3 de Brodmann, movimentos involuntários, incontrolados, recorrentes e estereotipados. Reflexos primitivos persistentes. Tônus flutua. Frequentemente afeta a fala Subgrupos: • Distônico: tônus flutua mais para hipertonia, movimentos involuntários, movimentos transitórios e mantidos. Antagonista contrai antes do agonista durante a tentativa de movimento voluntário • Coreoatetoide: tônus flutua mais para hipotonia, tem hipercinesia -PC Atáxica: Cerebelo que está com lesão, perda da coordenação ordenada, tremor lento e intencional, hipotonia, tronco e marcha atáxica com distúrbio de equilíbrio e dismetria -PC Mista: Pode envolver espasticidade, ataxia e discinesia, classifica de acordo com a predominante. *Topografia Clinica: mais comuns • Tetraparesia espástica: acometimento dos MMSS e dos MMII, mas acomete um pouco mais MMSS, não tem prognóstico de marcha nesse estágio, mas pode evoluir para uma Diparesia e ter prognóstico de marcha caso venha a evoluir • Diplegia espástica: acometimento maior em MMII, pouquíssimo acometimento em MMSS, tem prognóstico de marcha por exemplo com muleta canadense. Diparesia: Comprometimento dos MMSS em um grau inferior em relação a MMII Quadriparesia: Comprometimento igual dos MMSS e dos MMII Hemiparesia: Comprometimento de um hemicorpo -Tratamento: *Microcefalia: Má formação congênita, desenvolvimento do encéfalo de forma inadequada, perímetro cefálico menor. -Complicações: convulsões, atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, deficiência intelectual, problemas motores e de equilíbrio, dificuldades de se alimentar, distúrbios sensoriais. -Fisioterapia: Tronco: Cervical: *Hidrocefalia: aumento da quantidade e pressão do liquor, levando a uma dilatação dos ventrículos e compressão do tecido nervoso, o liquor é formado pelo plexo corióide que fica nos ventrículos laterais (I e II ventrículo) -Tipos: • Comunicantes: aumento da produção ou deficiência na absorção do liquor • Não comunicantes: mais frequentes, é a obstrução no trajeto do liquor (tem que saber o trajeto) Trajeto que o liquor percorre: Entre os ventrículos existem os forames, só tem que saber o nome dos forames que fica mais fácil. Inicia no 1 e 2º ventrículos, passa pelo forame intraventricular, chega no 3º ventrículo, passa pelo forame/aqueduto cerebral, chega no 4º ventrículo onde parte do liquido vai para a medula (essa parte não nos importa) e outra parte volta para o cérebro através das aberturas/forames laterais, iniciando nos ventrículos laterais que são o 1 e 2º ventrículo de novo. -Sintomas: Reação pupilar lenta, ausência do olhar para cima, comprometimento do olhar lateral, paralisia ou espasmo da conversão, nistagmo. *Meningite: processo inflamatório das meninges e do espaço subaracnóideo. -Etiologia: Bactérias, vírus, fungos e parasitas • Enterovírus não-pólio (tais como os vírus Coxsackie, e Echovírus) • Virus do grupo Herpes (incluindo o herpes simples, o vírus da varicela zoster, Epstein-Barr, e Citomegalovírus) • Arbovírus (tais como dengue, zika, chykungunya, febre amarela, e o vírus da febre do Nilo Ocidental) • Vírus do Sarampo • Vírus da Caxumba • Adenovírus Meningite bacteriana: • Neisseria meningitidis (Meningococo) • Streptococcus pneumoniae (Pneumococo) • Haemophilus influenzae • Mycobacterium tuberculosis (Tuberculose) -Patogênese: Ocorre a Colonização -> Invasão Local -> Bacteremia -> Invasão das Meninges -> Multiplicação de Bactérias -Sintomas: Febre, recusa alimentação, choro, irritado, retração pescoço, fácies (fontanela), letargia (dificuldade de acordar), erupção (cutânea). Tríade: Febre, alteração do estado mental e rigidez de nuca presentes em 44% a 66% dos casos de MBA. Cefaléia + Tríade -Prevenção: vacinas na criança *Distrofias Musculares: Como saber diferenciar, olhar a idade que apresentou 1.Duchenne: Fraqueza muscular global e hipotonia, criança cai muito no chão (quedas frequentes), fibras musculares é substituída por tecido fibroso e adiposo, ligada ao cromossomo X, manifesta em pacientes do sexo masculino antes dos 4 anos de vida, tendo as mulheres como portadoras. Segunda doença genética mais comum em seres humanos. • Tem marcha desajeitada e quedas frequentes • Dificuldade de subir e descer escada • Dificuldade de levantar do chão (vai levantar se apoiando, como imagem) • Apresenta marcha anserina (barriga para frente e anda na ponta dos pés) • Fraqueza muscular MMII -Fisiopatologia: promove necrose das fibras musculares e depois transforma em tecido fibroso. Mutação no cromossomo X, no gene xp21, a qual codifica a proteína distrofina que está diminuída, permitindo o influxo de cálcio intracelular -Tratamento: Corticoterapia e equipe multidisciplinar -Prognóstico:Problemas respiratórios são os principais incapacitantes na progressão da doença. Se torna cadeirante em torno de 12 anos de idade. Óbito na segunda ou terceira década de vida -Problemas associados: Retrações fibrotendíneas, contraturas musculares, encurtamentos tendão do calcâneo (pé equino com inversão), encurtamentos nos músculos flexores do quadril, escoliose 2.Becker: Assemelha-se a de Duchenne, só que aparecem entre os 5 e os 15 anos de idade, homens são capazes de reproduzir a doença e poderão transmitir para todas as suas filhas que serão portadoras, inicia em um período mais tardio e sua evolução é mais lenta. A distrofina (proteína) é produzida, mas como a estrutura da proteína está alterada, ela não funciona adequadamente e sua quantidade é insuficiente. -Sinais e sintomas: Dificuldade gradual para caminhar e subir escadas, quedas frequentes sem razão aparente, perda de massa muscular, enfraquecimento dos músculos do pescoço e braços, cansço excessivo, perda de equilíbrio e coordenação. Afeta principalmente as cinturas, afeta região escapular (ombros e braços), cíngulo pélvico. -Prognóstico: Óbito até quarta ou quinta década de vida. *Fisioterapia para ambas: Contraindicação absoluta: usar carga/peso, não explorar a contração excêntrica por risco de fraturas Fisio motora: exercícios de baixo impacto e sem resistência. Objetivos: Melhorar a força muscular; Prevenir encurtamentos, atrofias musculares e deformidades ósseas; Melhorar ou manter o condicionamento cardiorrespiratório; Melhorar o equilíbrio; Melhorar a coordenação; Preservar a marcha; *Amiotrofia Espinal Infantil (AEI)/ Amiotrofia Muscular Espinhal (AME): Doença degenerativa dos motoneurônios da coluna anterior da medula espinhal, autossômica recessiva relacionada ao cromossomo 5q11.2 que é responsável pela sobrevivência do neurônio motor -Classificações: • AEI tipo I (grave): sintomas antes dos 6 meses, compromete toda musculatura (atrofia neurogênica), MMII mais afetados comparado com MMSS, proximal mais afetado do que distal, contraturas musculares instalam-se rapidamente, óbito nos primeiros 18 meses por infecções respiratórias • AEI tipo II (intermediária): hipotonia nos músculos de MMII entre 6 e 12 meses, conserva a habilidade de sentar (no controle motor 6 meses está sentando), mas não chega a deambular, progressão é lenta e tem déficit moderado nos MMSS, pode ocorrer atrofia e fasciculações da língua (cortes), contraturas musculares • AEI tipo III (benigna): acometimento lento da musculatura proximal, desenvolve marcha miopática, afeta músculos proximais, depois cíngulo pélvico e depois cíngulo escapular • AEI tipo IV adulta (não nos interessa nessa matéria): inicia na fase adulta depois dos 21 anos e é muito rara, semelhante ao tipo III -Sintomas: Fraqueza, diminuição da ADM ativa e passiva, perda da deambulação, diminuição das habilidades motoras, disfunção pulmonar, escoliose -Objetivos de Tratamento: Manter a ADM; Prevenir deformidade; Prolongar a capacidade funcional; Facilitar o desenvolvimento e a assistência do apoio da família; Orientação familiar *Síndrome de Down: Cromossomo 21 que apresenta três ao invés de dois. A incidência aumenta conforme idade materna aumenta também -Tríade: Fenótipo(aparência), Hipotonia, Comprometimento intelectual (não confundir com cognitivo) -Genética: • Trissomia pura (mais comum): Não disjunção do par de cromossomos 21 durante a gametogênese (meiose) de um dos genitores, resultando num óvulo ou espermatozoide com 24 cromossomos, devido à dissomia (dois cromossomos) do cromossomo 21. • Translocação cromossômica: Em 3 a 4% dos casos, o cromossomo 21 extra está ligado a outro cromossomo. O cariótipo, neste caso, apresenta 46 cromossomos e a translocação é representada como t (14;21) ou t (14q21q). A letra q refere-se ao braço longo dos cromossomos envolvidos. • Mosaicismo: Estes apresentam dois tipos de células, um com número normal de cromossomos (46) e outro com 47 cromossomos. Não tem relação com a idade materna PPP: HIPOTONIA: RETARDO DA MIELINIZAÇÃO, REDUÇÃO DA ACETILCOLINA E COMPROMETIMENTO DA RAMIFICAÇÃO DENTRÍTICA -Características: Face arredondada e achatada, occipital achatado, diminuição do perímetro cefálico ou encurtamento do diâmetro ântero-posterior, pode ter retardo no fechamento das fontanelas (moleira). Atraso mental, hipotonia muscular, baixa estatura, prega nucal, anomalia cardíaca, perfil achatado. Orelhas pequenas, olhos com fendas palpebrais obliquas, língua grande protusa e sulcada, encurvamento dos quintos dígitos, aumento da distancia entre o polegar e indicador do pé, prega única nas palmas (uma linha na mão). • Comprometimento cardiovascular em 40% dos casos (comunicação interventriculares, defeitos do canal atrioventricular) • Comprometimento auditivo e visual em 40 a 60% dos casos. • Comprometimento musculo-esquelético: subluxação ou luxação atlanto-axial, frouxidão ligamentar, pé plano, metatarso varo, escoliose, subluxação ou luxação patelar e de quadril. • Cognitivo: Cérebro e perímetro cefálico reduzido, morfologia sináptica anormal (espinais sinápticas), defeito de migração dos neurônios menores, atraso da mielinização. • Neurológico: hipotonia, atraso motor, atraso cognitivo, alterações celulares em região de hipocampo, redução no tamanho do cerebelo -Objetivos de tratamento: Estimular tônus; Adequar atividades funcionais; Estimular equilíbrio; Estimular e/ou reeducação da marcha; Orientações familiar e domiciliar. -Condutas: Co-contração articular e postural; Descarga de peso; Treino de Equilíbrio; Treino de Propriocepção; Trocas posturais (rolar, sentar, ajoelhado, gato e ortostatismo); Orientar sobre a importância da socialização; *Disfunções Musculoesqueléticas: *Displasia Congênita do Quadril: Perda do contato da cab. femoral c/ o acetábulo (luxação ou subluxação). Ocorre antes ou depois do nascimento. Se não diagnosticada ou tratada defeito físico persiste. Marcha Trendelemburg -Etiologia: 1. Genético: flacidez ligamentar; 2. Hormonal: liberação do hormônio relaxina em resposta à presença de estrógenos e progesterona na circulação fetal; 3. Mecânico: posicionamento intra-uterino e nascimento de nádegas. No recém-nascido até 2m, 2 manobras podem confirmar o diagnóstico: ● Manobra de Barlow - determinar se há instabilidade de quadril, consiste em provocar ativa// o desloca// femoral unilateral (RI) o "click" acontece. ● Manobra de Ortolani - click sentido pelo examinador qdo se faz a abdução e RE do quadril c/ flexão de joelho e quadril (encaixe da cab. femoral c/ o acetábulo). -Tratamento: geralmente é conservador. O suspensório de Pavilik pode ser utilizado por até 6 semanas. -Tratamento Fisioterapêutico: ● Durante a utilização do gesso - isometria da musculatura dos MMII, e trabalhar o tronco (flexão, extensão e lateralizações). ● Após a retirada do gesso - mobilização ativa + exercícios de reforço e reeducação da marcha. ● Hidroterapia - exercícios de apoio de peso (marcha, saltos), e fortalecimento de MMII. O treinamento da marcha pode ser iniciado assim q/ a criança conseguir ficar de pé c/ os MMII em alinhamento. *Osteonecrose idiopática da cabeça do fêmur/Legg-Calvé-Perthes: Doença autolimitante do quadril, c/ necrose isquêmica ou avascular da cab. femoral -> fratura subcondral, revascularização e a remodelação do osso necrótico durante o desenvolvimento. Ocorre necrose óssea c/ proliferação de tecido neoformado substituindo osso morto por osso novo e imaturo. Processo inflamatório, c/ edema articular, distensão capsular = dor. -Etilogia: não há uma teoria única, provavelmente genético, mas não conseguiu se estabelecer um padrão de hereditariedade comprovável -Sintomas: dor no quadril irradiada p/ a reg. ântero-medial do joelho ipsilateral, claudicação e ↓ ADM quadril (RI e abdução) e, posteriormente, dosmovimentos de joelho. -Prognóstico: a idade influencia (qto + velho, pior prognóstico); porém, nem sempre um pcte c/ pouca idade obtém bom resultado. O sexo feminino tem pior prognóstico. Qto menor o envolvimento da cab. femoral e o peso corpóreo, melhor é o prognóstico. -Tratamento fisioterapêutico: funcionalidade dos MMII e ADM: Através de: - Alongamento muscular; - Exercícios isométricos p/ quadríceps, glúteos, abdutores e adutores de quadril; - Exercícios ativo-assistido, ativo e ativo-resistido, c/ ênfase na extensão, abdução e RI; - Facilitação neuromuscular proprioceptiva; - Exercícios de fortalecimento (CCA e CCF); - Hidroterapia; - O treino proprioceptivo iniciado após a liberação da marcha c/ descarga total de peso. - Programa domiciliar diário, constituído de exercícios p/ ↑ força e controle sobre a musculatura do quadril. *Pé Torto Congênito: Deformidade congênita mais importante devido sua frequência. Deformidade pode ser isolada ou associada a outras patologias do recém-nascido. É denominada também como pé equinovaro supinado. -Etiologia: Mecanismo fisiopatológico é idiopático. As hipóteses comumente não englobam todas as modificações anatômicas dos ossos e articulações. Teorias dos fatores intrínsecos (alteração neurológica, histológicas musculares, defeito embrionário, anomalias nas inserções tendinosas) e dos fatores extrínsecos (aumento da pressão intrauterina, postural). -Sintomas: Equinismo de retropé; Varismo acentuado de calcâneo; Varismo e supinação de antepé; Cavo plantar acentuado. -Tratamento Médico Conservador: Manipulação das deformidades e sua manutenção através de imobilização do tipo bota gessada. Imobilização com elásticos adesivos. Imobilização gessada com prolongamento até a região de coxa (método Ponseti). -Tratamento Fisioterapêutico: • Objetivos: Mobilizar articulações de tornozelo e pé (respeitando as restrições de movimentos que favorecem a deformidade); Reduzir encurtamentos e evitar progressão de deformidades; Estimular contração muscular; Treinar funcionalidade; Estimular propriocepção e equilíbrio; Treinar ortostatismo; Estimular marcha; Orientações domiciliares; *Coxa Vara e Valga Congênita: padrão normal do ângulo entre o colo e a diáfise femoral é 120 a 140º Vara: 90º ou menos; Valga: acima de 140º -Tratamento Fisioterapêutico: • Reduzir algia; • Evitar encurtamentos e deformidades; • Fortalecer a musculatura; • Adequar marcha e postura; • Orientações domiciliares;